Capítulo III



Capítulo três


 


O carro
deslizava calmamente pela avenida vazia, uma música nostálgica saindo pelo rádio
(To be alone with you - Sufjan Steves) e Kirsten simplesmente apoiava a cabeça
contra o vidro frio da janela; Harry dirigia, rodando ocasionalmente o volante
conforme as curvas que eles fizessem. Não havia nada mais sobre o que falar;
eles já haviam contado praticamente toda a vida trágica um do outro. Agora,
Harry estacionava o carro na garagem da casa.


Parou,
tamborilou levemente os dedos no volante e depois, precipitou-se para fora,
acompanhado de Kirsten, que parecia cansada porém ansiosa.


- Olha...
é aqui que você vai morar...


- Tudo bem
- disse ela, sorrindo. - ah... onde é o quarto?


- Ah... tem
um logo ali na direta - ele apontou. -, eu durmo no sofá... já pode ir...


- Ah...
Harry? - ela começou, antes que ele se despedisse.


- Sim?


-
Obrigada...


- Não foi
nada...


- Não...
obrigada... mesmo - disse ela, encaminhando-se para ele. Sorriu, constrangida e
então, recomeçou. -, você foi tão perfeito e incrível comigo... eu te
agradeço muito por tudo que fez por mim...


Uma música
lenta soava agora, o que fazia com que as respirações deles alterassem (Eve,
the apple of my eye - Bell X1); Harry sentiu que ela chegava agora mais próxima
de si, as pálpebras um do outro quase se tocando.


Kirsten
levantou um dedo fino e passou-o nos lábios dele, com suavidade; depois,
encarando-o com uma sedução nos olhos, fechou-os lentamente e inclinou-se para
frente.


Os lábios
tocaram-se e depois, as línguas começaram uma luta prazerosa; Harry começara
já a explorar toda a boca da garota, ao mesmo tempo em que uma mão corria pela
barriga dela, acariciando-a com carinho.


Ele já
podia sentir uma ereção chegando-lhe no baixo ventre, o que dava-lhe uma certa
ansiedade.


- Eu sei
que é rápido para dizer - sussurrou Kirsten, com a voz baixinha. -, mas...você
é muito especial para mim...


- Foi nosso
primeiro encontro - disse Harry, enquanto a beijava.


- Mas eu
percebi - disse ela, sorrindo e beijando-o de volta. -, você é perfeito... sério...
eu te amo...


- Ha - ele
riu e então fez com que ela cedesse, caindo no sofá. Seus lábios agora
comprimiam-se com ferocidade e ele percorria todo o seu corpo com as mãos.


Harry
despiu-se da camisa, desabotoando-a com selvageria e, depois, abaixou-se
novamente para ela, beijando-a; lentamente, foi tirando a camiseta dela, até
deixar um par de seios alvos e protegidos por uma fina camada de tecido.


Kirsten
arfou sob seus beijos quentes e ele começou a explorar aquela região,
lambendo-lhe com suavidamente o mamilo direito; passando para o esquerdo. Ela
começou a gemer, o bico do seio rígido sob o contato contínuo da língua
dele.


Harry
retirou o sutiã dela e depois, dirigiu suas mãos trêmulas para a calça jeans
e depois a calcinha. Revelou-se um sexo com poucos pêlos pubianos, que eram
ralos e negros.


Ele começou
a explorar com a língua o sexo da garota, fazendo com que ela se contorcesse
prazerosamente sob seus toques na região mais sensível de seu corpo; ele
lambeu o clítoris com suavidade, depois indo para toda a extensão da vagina...
Kirsten agora gemia baixinho, se contorcendo à cada toque dele.


E então,
quando sentiu que o gozo dela já salpicava em sua língua, ele terminou de
despir-se e foi para cima dela, penetrando-a calmamente. Começou o movimento de
vai-e-vem até que já estava dando ferozes estancadas dentro dela.


Gemidos;
corações acelerados; mais gemidos baixos; sussurros de amor; e então os dois
tremeram levemente quando em um jorro de líquido branco, ele inundou-a em puro
êxtase.


- Foi
perfeito - sussurrou ela, calmamente. -, muito obrigada.


- É melhor
irmos dormir - disse Harry, com um sorriso malicioso mas ao mesmo tempo
constrangido. -, sério...


 


*-*


 


- Lindsay?
- Rony segurou o auscultador entre os dedos brancos, tremendo dos pés à cabeça,
a raiva espumando dentro de si. - Onde diabos você está?


- No
trabalho - disse calmamente a voz do outro lado.


- Com quem?


- Minha
secretaria, ué - disse ela, sem alterar o tom de voz tranqüilo.


- E ela está
gemendo? - perguntou Rony, com raiva.


- Ah... é
porque... ela cortou o dedo - respondeu Lindsay, a voz vacilando levemente. -, e
está aqui reclamando... ah... não se preocupe que eu já estou indo, amor...


- Lindsay?
- chamou Rony, antes que ela desligasse.


- Sim, meu
anjo?


- Você está
bêbada?


Um momento
ou dois de silêncio se seguiram e então a voz do outro lado respondeu
sobriamente.


- Claro que
não... já estou indo.


E então
ela desligou o telefone; Rony pousou o auscultador no aparelho e então,
apoiando o rosto na palma da mão, abriu a carteira de couro, vagamente. Havia
uma foto em preto e branco em que ele e uma moça de cabelos loiros e longos
davam tchauzinhos estusiasticamente, embora ele percebesse que o seu eu na foto
estava forçando claramente o sorriso. Lembrava-se perfeitamente daquele dia; um
casamento fúnebre, com poucas pessoas. A sra. Weasley comparecera trajando um
longo vestido preto de segunda mão, enxugando ocasionalmente as lágrimas da
falta da filha mais jovem.


E então,
no toque para o altar, quase todos da família choravam esganiçando-se no banco
enquanto Rony pesava em cada sílaba Aceito.


Virou a
carteira e caiu uma foto de dentro. Era dos tempos de Hogwarts. Ele e Hermione;
no sétimo ano, que eles haviam começado a namorar. Na foto, eles estavam
sentados na poltrona da sala comunal, abraçados enquanto o fogo da lareira
bruxuleava, iluminando-os de uma luz dourada brilhante.


Naquela
foto, ele podia perceber que o seu eu estava muito mais animado que na anterior,
enquanto segurava em seus braços a sua amada... mas então, no final daquele
ano, ele decidiu que não queria mais sofrer, fugindo de todos... até que
encontrou Lindsay. Era um casamento verdadeiramente falso e ele tinha quase
certeza que ela traía-o com alguém.


Mas pouco
se importava.


Pestanejando
várias vezes, fitou novamente a foto sua e de Hermione e sentiu uma imensa
vontade de ligar para a garota, a fim de conversarem novamente. As mãos
tremeram, como se estivessem em um magnésio para o auscultador. Não agüentou.


Começou a
tocar rapidamente nos botões. 67389...


- Nove...
oito oito...



- Alô?


- Oi,
Hermione?


- Sim?


- Aqui é
Rony Weasley - Rony tremeu. -, tudo bem com você?


- Rony? -
repetiu a garota, do outro lado da linha. - Rony? Ah... - Ele pôde ouvir o
choro contínuo e então, ela fungou na manga do casaco e continuou: - eu achei
que você nunca mais ia falar comigo... ah, Rony...


- Nós
precisamos nos ver - ele sussurrou, sentindo o coração acelerar.


- Sim... nós
precisamos... Harry veio aqui ontem, sabia? Ah... mas aí ele foi embora...


- Harry? -
repetiu Rony, estupefato. - E como ele está depois... depois de tudo que
aconteceu?


- Como eu
imaginava que estivesse, não? - respondeu Hermione, balançando negativamente a
cabeça. - Mas nem está tão ruim... procurando um emprego... está
desempregado... eu também estou, aliás.


- Eu estou
trabalhando no ministério - disse Rony, vagamente. -, papai conseguiu arranjar
um emprego para mim lá.


- Sorte...


- Eh -
suspirou ele. -, bem... depois de muito tempo sem emprego, eu precisava
sustentar a família. Embora... Lindsay sustente muito bem...


- Vocês...
têm filhos?


- Não -
respondeu Rony, calmamente. -, não mesmo... acho que não conseguiríamos
manter o casamento com filhos.


- Por que não?


- O
casamento é uma farsa... ah, Hermione - Rony chilreou, triste. -, nós
precisamos nos ver... hoje à tarde eu vou aí... vou só esperar Lindsay chegar
do trabalho...


- Chegar do
trabalho? - repetiu Hermione, incrédula.


- Sim, sim
- disse Rony. -, ela dormiu no escritório com... com a secretária dela,
acredito.


- Ahh -
Hermione pareceu compreender tudo na hora. -, tudo bem então. Vou te esperar
ansiosa.


- Tchau,
Hermione.


- Tchau,
Ron...


- Ah...
Hermione?


- Sim?


- Eu te
amo...


Hermione
tremeu o corpo inteiro e então, sussurrou algo no fone, segurando entre os
dedos tremendo e pousou-o no aparelho de telefone; ainda sentia o efeito dos remédios
que tomara, mas nada que um banho não curasse; encaminhou-se para o banheiro,
jogando-se no chuveiro. Água quente, água gelada, água quente, água gelada,
água quente, água gelada. Três vezes como ela vira o pai fazer uma vez,
quando chegara em casa de porre.


E então,
quando era quase três horas da tarde, ela arrumou animadamente a mesa na sala
de estar, ansiando pela chegada de Rony.


 


N/A: Nya...
hoje eu escrevi o capítulo 4... bem... acho que vou desistir dessa fic...
ninguém comenta mesmo u_u se alguma alma piedosa comentar, eu continuo... e
aí, serão várias emoções que eu já estou aqui arquitetando na minha
cabeça e que fiquei escrevendo na aula de português hoje XDD hauahauahu...
essa fic eh a que tá demorando mais pra ganhar pessoas lendo =/ estranho...



 



Só pra falar que... eu sei que fica estranhão o texto, mas eh que eu uso o frontpage pra editar o HTML e aí fica assim... desculpa u.u

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