Caybolatikyves



A imagem da ida de Ivana jamais saiu da cabeça de Harry até os últimos dias de aula. Como sempre, ele passou o natal na escola, e alguns dias depois da expulsão de Ivana, finalmente chegou à nova professora de Defesa Contra Artes das Trevas, Bell Ciclewood, aparência velha, cabelos turquesa, olhos negros e pele pálida, que Snape aparentava odiar tanto quanto odeia Harry, mas mesmo com ela, as aulas na AD continuavam com muita freqüência, já que os alunos insistiam muito com Harry, e as aulas eram apenas assuntos de sétimo ano. Naqueles dias em que Ivana havia ido, Snape parecia também muito contente com a vida, ao contrário de Harry, que ás vezes, precisava imaginar que ela estava de férias e logo ia voltar para Hogwarts atormentado Snape, abraçando todos da Lufa-Lufa e o elogiando no Quadribol nas aulas de Poções. Ele também se lembrava muito da música que ouviu na hora em que Tiago foi jogar no Festival de Quadribol, e ele viu que cada frase tinha a ver com ele... Venha, me note, ele queria dizer a Ivana, e pegue minha mão, para sentir a presença dela , Porque sou estranha?, por que apenas ele era daquele jeito? Porque continuar com o tormento?, Por que as dores na cicatriz, Snape, Draco e as outras pessoas não o deixavam em paz? E toda vez que tento voar, caio sem minha vassoura, sem minhas asas, ele estava indo mal em vôo ultimamente. Por que não o davam asas logo? Aquela vassoura era pesada! Eu me sinto tão pequena, Harry se via sendo rebaixado por todos, até por Hermione, pelas notas, já que seu prazer por estudos havia sumido. Eu acho que preciso ajuda, por favor, ele achava que talvez uma ajuda caísse bem no meio de tudo aquilo, E toda vez que te vejo em meus sonhos, eu vejo aquele rosto, está me assombrando, Harry ainda não parou de sonhar com a morte de Cedrico, Eu faço de conta e que você está aqui. É a única forma que eu vejo, ele não podia mais ver Ivana, O que eu fiz? , Harry tentou livrá-la daquilo, mas não deu certo, e ele também não teve culpa se Tiago e Gina duelaram. Que culpa ele teve? Eu devo ter feito chover, em um certo dia, Harry fez uma Poção de Vida, para reviver plantas mortas, errada, e serenou por dez dias inteiros (“quinze pontos a menos para a Grifinória!”). Por favor, não o perdoe, e quem era? Se fosse Snape, Draco, Voldemort ou Duda, qualquer coisa seria não! Minha fraqueza causou alegria dele, Snape não parecia feliz com uma coisa só. De noite eu rezo que em breve dele o rosto irá sumir, Harry já havia feito aquilo para ver se não sonhava mais com Cedrico, e nada, mas ás vezes, ao invés de sonhar com ele, Harry via o rosto de Ivana, claro e belo de olhos brilhantes e jeito infantil.

Até aqueles dias, ainda perguntavam a Gina e Tiago por que duelavam, mas eles não sabiam responder. Na realidade, nem sabiam que aquela noite havia existido, mas o que chamou mais atenção de Harry, foi no jornal Profeta Diário escrito A GRANDE PEÇA DOS MILÊNIOS:



Caybolatykives, é o nome verdadeiro da apresentação. Acontecerá dentro de dez dias em Hogsmeade, abordando o grande fato histórico do maior feitiço já lançado na história da magia, o feitiço Caybolatykives, que inverteu as cores em todo o mundo, e foi lançado por uma menina de onze anos, que até hoje é um mistério para todos.

No elenco tem Sheasdreem McLoac, Everty Laik e Micela Katherynm, e os atores e atrizes mirins, Julia Vetra, Feug Myorogreg, Blina Ekssiças, Ivana Satherky II, Vera McLizzes, Terco Johnts e Karollippe Tosbâys.



Harry leu cinco vezes o parágrafo. Ela ia participar. De repente, um interesse extremamente grande na peça surgiu nele e ele continuou a ler:



A peça musical de Jey-Lorck Makallin, fala de uma pequena bruxa indígena chamada Lisa, representada por Karollippe Tosbâys, e é rejeitada pelos outros pela sua cor e também é muitos acham que ela é uma clandestina pelo fato de sua varinha ser vermelho sangue, mas ela acaba entrando em uma escola bruxa depois de pintar sua varinha e descobrir um feitiço de mudança de pele e se torna branca, e na escola, conhece Mikaelis, representada por Ivana Satherky, que não tem vergonha de esconder sua varinha vermelha e as duas acabam descobrindo muitos segredos uma sobre a outra e sobre o feitiço Caybolatykives. Simplesmente Irresistível. Imperdível. Inesquecível.



Harry mal pode esperar pela peça. Rony se queixava que a peça ia ser muito chata e infantil e Hermione dizia que ia ser educativa, já que era um clássico do mundo bruxo.

Quando chegou o dia, se via um cartaz com o nome da peça e uma menina de cabelo e olho castanho claro e outra ao lado dela de cabelos negros e olhos muito verdes com varinhas vermelhas encostadas uma na outra. As duas usavam vestidos curtos e meios rasgados no fim, o da garota de cabelos castanhos era vermelho e suas sapatilhas era azul-turquesa e o da outra era um vestido lilás e a sapatilha era azul-petróleo. A de vestido lilás também estava usando uma sombra azul-claro nos olhos e usava brincos amarelos, já a de vestido vermelho não tinha nada daquilo. As duas tinham asas de fada e olhavam para baixo no nome CAYBOLATYKIVES, movimentando, olhando do nome a uma para a outra.

Ao chegar, Harry e Rony já estavam dormindo em suas cadeiras, já que Harry não conseguia dormir, pensado em Ivana, e em compensação, atormentava Rony. Quando acordaram, eles estavam na hora em que Mikaelis e Lisa estão sozinhas na floresta e Ivana grita representando o seu personagem.

– O céu está azul-escuro, as árvores sumiram! A grama se uniu e formou um chão só! Liso, belo e brilhante! É assim que devia ser! Todos se unindo, formando um só ser!

– Mas como? – indagava Karollippe Tosbâys, também representando, vestida do mesmo jeito que a personagem no cartaz. – Como podemos nos unir? Sou apenas uma índia bruxa, renegada por seu povo, e você uma nobre feiticeira como todas as outras, estudando bem, mas apenas com um defeito... Tua varinha és avermelhada como a minha...

– Você sabe que não devias ser assim! – disse Ivana indo a Karollippe – Estamos em pleno século XII, e sei que nos iremos convencer todas as raças a serem uma só! Tanto os índios com brancos e quanto bruxos com trouxas!

– Serias possível? – falou a atriz com uma feição meio esperançosa e com seus olhos verdes brilhando. – Todos nos unirem? Impossível... Nesse tanto tempo, ninguém além de ti, eu vi com afeição a minha pessoa...

– Mas eu sim! – disse Ivana parando de andar. – Olhei mil pretendentes loucos para ter uma chance de ti olhar, vi serenatas a ti, pessoas que sabiam da sua verdadeira cor de pele, e mesmo assim não se deixavam desistir. A mais bela... foi do garoto cantando de olhar cheio de brilho... Índia, seus cabelos nos ombros caídos, negros como a noite que não tem luar...

– Seus lábios de rosa, para mim, sorrindo, e a doce meiguice desse seu olhar – continuou Karollippe se aproximando e encostando sua varinha na de Ivana.



Índia da pele morena,

Sua boca pequena eu quero beijar.

Índia, sangue tupi, tem o cheiro da flor.

Vem, eu quero lhe dar,

Todo o meu grande amor

Quando eu for embora para bem distante,

E chegar a hora de dizer-lhe adeus,

Fique nos meus braços só mais um instante

Deixa os meus lábios se unirem aos seus

Índia, eu levarei saudade,

Da felicidade que você me deu,

Índia, a sua imagem sempre comigo vai...



–... E assim era a música... – disse Ivana ainda representando. – Agora que noto que ainda não tirei as asas que usamos para fazer a peça Bela. Nela, também demonstrara que tu sabes cantar bem, não é, índia?

– Sim... – disse ela, parecendo ter uma feição muito calma e de pouco cansaço no rosto, e dizendo com suavidade: – Caybolatykives...

E naquela hora, as cores se inverteram. O verde-esmeralda ficou rosa-choque. O azul turquesa virou vermelho, o preto, branco, o azul escuro, amarelo claro, e assim por diante, mas o inesperado aconteceu, quando repentinamente, Karollipe gritou:

– INVERTUS LUMUS!

E todas as luzes se apagaram, ficou um enorme silencio, e a ultima coisa que se ouvia, era Micela Katherynm gritando “isso não estava no texto!”.

Harry chamava por Rony e Hermione, mas nada. Andava, mas parecia que as cadeiras, e tudo tinham sumido. Ele só ouvia um sinal de vida no meio daquele breu, ao escutar uma voz de menina gritando “lumus!”, e quando ele olhou – era Karollippe.

– Deixe tudo como estava! – ordenou, Harry á menina com coragem e olhando para o rosto dela, esse que era a única coisa que a varinha iluminava. – Anda logo!

– Acha que manda em mim, não é, Potter? – dizia Karollippe se aproximando e piscando os olhos, esses que mudaram de cor muito rapidamente, de um verde-esmeralda, a um tom amendoado, excepcionalmente verde – os olhos de Harry. – Vê meus olhos de verdade? São seus olhos. Os de sua mãe. Seus olhos... revelam muita coisa...

– Meus olhos? – repetia Harry sem entender.

– Isso – dizia a menina em um tom falsamente sereno. – Seus olhos, esses que são uma coisa que a pessoa que tem os laços de sangue mais próximos aos seus lhe deixou, esse que é uma coisa que lhe deixa usar uma varinha... – e ela pegou a varinha dela, baixou a cabeça e por puro extinto, Harry pegou a dele também. – esta coisa especial, já que é feita da pena de uma fênix... que só tem, no mundo inteiro... em cinco varinhas... muito fortes... as varinhas mais poderosas do mundo... pertencentes... as pessoas mais poderosas... do mundo bruxo... – e ela levantou a cabeça,e assim, apareceram, Rony, Hemione, Snape, Draco, Ivana e Tiago. – A sua varinha, a de Lord Voldemort – Rony tremeu, e todos ignoraram – a da primeira Ivana Satherky, a de seu filho, que ainda irá nascer... e a de Lurdes Voldemort, como você viu na Penseira, mas um detalhe: não é filha dele. O Lord das Trevas não tem filhos. Aquela informação falsa foi um erro no feitiço eu coloquei na Penseira. Na verdade, eu queria que você pensasse que seus pais estavam vivos, para te atrair para esta cilada, mas não importante. Você já está nela.

– Ora, se manca! – disse Draco rindo. – O Potter pode ser um sangue-ruim fraco, mas aposto que uma criança como você não consegue nem destruir nada!

– Quer apostar? – indagou a menina com uma feição de nojo. – CRUCIO!

E Draco caiu no chão berrou o mais alto que podia. Harry sabia muito bem como era a dor, já que havia sofrido por isso, e chagou até a sentir pena de inimigo.

– Pare com isso! – disse Snape.

– Ah, ah, como sabe meu nome, senhor? – indagou a menina com um ar de superior. – Quem é você, aliás? Quem vai mandar em mim é que não é. Nessa vida amargurada, você nunca foi algo para ficar mandando em mim.

Snape parecia ter sido atingido em seu ponto mais fraco quando ela falou aquela frase. Ele estava meio pálido, mas não de medo. Parecia ter algo entalado no meio de sua garganta, algo forte, que lhe não lhe dava forças para falar, e isso se notava só olhando para a sua face.

– O que foi? – indagou a garota com um ar ignorante. – Tenho algo no rosto, por acaso? Alguma coisa anormal para que você me olhe desse jeito?

– Bem, não – disse Snape em um tom seco e rápido.

– Ora, então me deixe falar! – disse ela em um tom com raiva. Harry não conseguia acreditar como uma criança daquelas podia si achar tão superior. – Bem... – e ela pôs as mãos nos cabelos e passou por ele todo, e assim, ele cobriu seu rosto. Naquela hora, seu cabelo ficou muito oleoso. Depois, ela pegou em seus ombros e viu-se que eles criaram mangas, e então, ela jogou os cabelos para trás e apareceu seu rosto bem mais pálido. Harry jamais tinha visto alguém tão parecido com Snape. – Essa é minha verdadeira forma. Minha forma como Pandora Castell, ou para alguns – e ela lançou seu olhar para Harry – Lurdes Voldemort.




Será que Harry conseguirá lutar contra a filha do maior de todos os assassinos?


Será que essa menina é tão forte assim?


Descubra lendo o próximo capitulo e...


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