Coragem de verdade



– Você está bem? – indagou Rony ao amigo.

Quando Harry se viu os lençóis brancos e tudo mais, logo perguntou sem paciência:

– Deixa que eu adivinhe: estou no St. Mungus e vocês têm mais uma novidade sobre a Ivana com Snape?

– Bem... – disse Hermione. – As respostas certas seriam mais ou menos e sim. Você está na enfermaria da escola e Ivana tomou uma poção polissuco para poder assistir o jogo de Quadribol. Estava ao lado de Snape e estava parecendo com Lídia VeraQuins. Dizem que Ivana foi resistente, já que foi preciso de muito Veritasserum para fazê-la confessar como Lídia estava lá e no fim do jogo quem estava era ela. Ela está à beira de uma expulsão, mas mesmo assim, ela não deixa de dizer A Snape que a mãe dele havia dito que acha você super parecido com o pai, e se tivesse chance, ficava com você.

– O que? – indagou Harry com os olhos arregalados.

– E também falam que ela entrega seus trabalhos apenas em pergaminhos perfumados e coloridos e também – continuou Rony rindo – que ela chama Snape de Gilderoy Querido.

Após ouvir muito assunto, Harry saiu da enfermaria e foi para a sala de aula e os alunos receberam uma tarefa que jamais haviam visto – eles teriam de ver o comportamento dos alunos do primeiro ano. Falavam que o objetivo era ver como eram os pequenos, para que eles fossem mais sábios em suas escolhas sobre família quando terminassem Hogwarts, coisa que já estava bem perto, e como se imaginava, a sala de aula de Lufa-Lufa jamais estava tão cheia. O dia havia sido hilário. Em uma hora, Ivana tinha dado um abraço em Snape. Revoltado, ele apenas rugiu, mas não viu ela sussurrar “bienuerrttez” e apontado à varinha para ele. Resultado: ele ficou com um raio no meio da testa e com vários alunos rindo dele até a marca sumir. Depois, ela se jogava no chão e dizia que não podia levantar, e quando ele chegava perto, ela pedia uma massagem (“nem pense nisso, Srta!”). Muitos notaram que ela, freqüentemente, desmaiava e vomitava no caldeirão do professor, mas a parte em que eles mais gostavam, era quando ela ficava olhando muito para as pernas dele e quando Snape perguntou o porquê, ela falava “não professor, não estou observando suas pernas, é que eu sou vesga. Na verdade, estou olhando para outro lugar...”, e para finalizar, no fim da aula, ela correu para Snape, cheirou-o e fingiu que estava doidona.

Logo no inicio da noite, Rony e Harry ainda liam suas anotações.

– Eu com certeza nunca vou ter filhos – disse Rony a Harry. – Bem, pelo menos não filhos como essa menina. Só espero que quando nos formos visitar uns trouxas no ano que vem, que eles não sejam tão... estranhos. Harry?

Novamente ele não ouvia. Estava lendo um papel sobre a festa do aniversario de cem milhões anos de Hogwarts.

– Ah... – dizia Rony. – Mamãe e papai irão representar seus pais, não se preocupe. Eles te vêem como filho e você sabe disso, não é, Harry?

Ele olhou para o amigo e tentou dar um sorriso. Era para vir com os pais nesse dia, e Harry já se imaginava sentado com Neville Longbotton e vendo seu pior inimigo, Draco Malfoy, junto aos seus pais e rindo de sua solidão.

Chegou à madrugada, e Harry foi andar pela escola com a capa da invisibilidade. Ele realmente não tinha o que fazer, mas em uma hora, ele encontrou Ivana com seu pijama púrpura, fazendo muito barulho na masmorra. Quando Snape chegou com seu camisão de dormir para ver o que era, ela gritou:

– Meu Deus! Sou sonâmbula!

– Ivana Lee Satherky II, mais uma vez me atormentando e será expulsa – falou Snape seriamente. – Eu só não te dedurei por que não tinha provas, mas um bom feitiço alto-gravante te leva para fora de Hogwarts rapidinho, entendeu? – disse ele, e bufando de raiva, fechou a porta com força e voltou a dormir.

Harry ficou espantado. Ivana Lee Satherky II. Ela era filha da Ivana que olhou na Penseira. Ela também estava sendo perseguida por Voldemort...

BUM! Ouviu-se um estrondo que fez Harry e Ivana apontarem para trás. Os dois andavam com passos macios e pequenos, com suas varinhas em suas frentes. Quando eles olharam, uma coisa inimaginável – Gina Weasley, uma menina de cabelos ruivos e no rosto, sardas, que irmã mais nova de Rony, duelando violentamente com Tiago.

– RICTUSEMPRA! – berrou ela.

– ACCIO POÇÃO DESEPELADORISS!

Tiago pegou no estomago como se tivesse levado um soco, mas depois, uma poção verde-mar veio a sua mão e ele jogou no rosto de Gina, que rapidamente soltou um grande berro. Metade da pele de seu rosto havia sumido.

– EXPELLIARMIUS! – urrou Gina fortemente.

– JOYCÉNEES!

E um raio vermelho saiu da varinha de Gina e um de cor de cimento saiu da de Tiago. Harry lembrara-se muito bem de um duelo que ele teve com Voldemort, onde havia os raios estava encostado do mesmo jeito um no outro, mas daquela vez, não havia nada no meio dos dois raios.

Os dois pareciam fazer muita força para resistirem, e foi então que o raio de Tiago começou a alcançar Gina, e Ivana berrou:

– FINITE INCANTEM!

E o raio de Tiago se acabou quando estava a um centímetro do peito de Gina.

– ACCIO POÇÃO CURRRRY-OZ!

E depois de seu grito, uma poção dourada veio até a mão de Ivana e ela jogou no rosto de Gina, que voltou ao normal no mesmo instante.

– DIVINITITA! – berrou Ivana, fazendo Tiago cair de joelhos no chão.

– Srta Satherky! – disse uma voz seria.

Todos olharam – era a profa Minerva.

– Ora, você em um duelo a três da manhã! – disse ela muito seria – que vergonha! Eu e Dumbledore devíamos ter escutado Severo! Eu presenciei muito bem você pondo fogo nele de propósito e tentei acreditar que não foi você, mas jamais devia ter me enganado daquele jeito...! – e profa Minerva caiu, tirando assim a capa da invisibilidade de Harry – Potter? Então você também estava metido nisso?

– Ele não estava! – disse Ivana se aproximando.

– Então como explica isso? – indagou profa Minerva.

– Eu vim aqui, como sempre, atormentar o senhor Snape, e encontrei Tiago andando e procurando uma coruja que havia levado a varinha dele, juntamente a Gina e Harry, que como eu sei que tem muita afeição a ele, não podiam deixar uma coisa tão valiosa ir para longe do dono. Eles me perguntaram o que eu estava fazendo, e eu falei a verdade, e Gina disse que ia falar ao irmão dela, que é monitor, já que isso é muito errado, para que eu não fosse dedurada, eu peguei uma Poção Despeladora que eu roubei do prof Snape e joguei-lhe bem no rosto. Harry tentou ajudá-la, mas eu o estuporei, e para garantir que ficaria completamente segura, joguei vários ataques contra Tiago, e ele escapou de alguns, mas como não podia fugir de todos, ele me lançou alguns feitiços também, mas os meus eram bem mais fortes, já que eu sempre vou a biblioteca pesquisar uns feitiços, para casos como esse. Quando eu fui finalmente enfraquecê-lo, para estuporá-lo e apagar suas memórias, Harry acordou, e a senhora apareceu.

Minerva, que parecia bem impressionada com aquilo, disse então:

– Bem, isso é muito sério, Srta Satherky. Por isso, só posso te dizer uma coisa: está terminantemente expulsa da Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts!

– OK, então – disse Ivana dando um longo suspiro.

– Espera! – disse Harry rapidamente. – Ela não fez isso...!

– Não é preciso você mentir por mim. Eu já sabia que não combinava com essa escola e também, acho que a Lufa-Lufa fica bem melhor sem mim.

E no outro dia, na festa de Hogwarts, todos se divertiam muito. Harry preferiu ficar só. Os Weasley estavam muito ocupados com Gina. E o estranho é que nem Neville ficou sozinho. Havia a avó dele, mas apesar de tudo, o pior, foi presenciar Ivana com suas malas indo embora de Hogwarts, sofrendo com os risos de sonserinos e lufanistas, com os olhos vermelhos de tanto chorar em voz baixa.




Lufanistas rindo de uma companheira? Ela era uma mala mesmo...


Do que será de Harry sem ela?


Descubra lendo o próximo capitulo e...


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