O Julgamento



Cartas Para Ninguém

Capitulo 12

O Julgamento


-Porquê?
-Não imaginas quem é nós apanhamos, foi directinho para Azkaban.
-Quem?
-O Malfoy.

A ruiva engasgou-se deixando cair o livro que segurava para o chão.

-Como assim o Malfoy? O Malfoy pai, certo?
-Não Gin, o Malfoy filho, o Draco Malfoy.

Preso? Directinho para Azkaban? Não, não podia ser. O Draco, o seu Draco não poderia estar preso.

-Prenderam-no porquê? – Perguntou com a calma que lhe restava.
-Ora Gin, não é como se tu não soubesses. Ele é filho do braço direito de Voldemort!
-E daí?
-Gin, e daí que ele é um devorador da morte, tal e qual o pai.
-Não, não é.
-Como assim Gin? Toda a gente sabe que o Malfoy estava destinado a ser devorador da morte e pertencer ao círculo restrito de Voldemort!
-E depois? Que indícios é que têm que provem que ele é realmente um seguidor de Voldemort?
-Gin eu não sei porquê tanto alarido, afinal é só o Malfoy.
-Não é ‘só o Malfoy’ como tu dizes Ron! E se ele não for um devorador da morte? Achas justo ele ir directo para Azkaban sem ter pelo menos um julgamento.
-Continuo a frisar que ele é só o Malfoy, mas de qualquer maneira se é um julgamento justo que faz diferença, não seja por isso, vai haver um julgamento justo sim. Não que eu concorde muito com isso, mas parece que não és a única a pensar assim.

A ruiva suspirou de alívio, pelo menos ainda havia uma hipótese. Por mais que Draco a tivesse feito sofrer ela queria o bem dele, e certamente o bem dele não seria numa das celas de Azkaban. E além do mais ela não acreditava muito na hipótese de ele ser um devorador da morte.

-E quando vai ser o julgamento?
-Num dia a decidir pelo ministério.
-E onde é que ele vai ficar até então?
-Numa área restrita do ministério. Mas porquê o súbito interesse?
-Nada de especial – Disse esforçando-se ao máximo para não ser evidente – Sabes que odeio injustiças.

Levantou-se do sofá e apanhou o livro. Começou a caminhar até às escadas quando Ron a chamou.

-Gin, onde vais?
-Vou até ao meu quarto, já volto.

O ruivo assentiu e ela continuou a subir as escadas. Entrou no seu quarto e trancando a porta deitou-se na cama. Deixou que as lágrimas escorressem livremente pela sua face e nem se deu ao trabalho de as limpar.


“Now I'm sittin' here
Thinkin' 'bout you
And the days we used to share
It's drivin' me crazy
I don't know what to do
I'm just wonderin' if you still care
I don't wanna let you know
That it's killin' me
I know you got another life you gotta concentrate baby
Come back...to me
Can you...feel me (Callin')
Hear me...callin' (For you)
For you...'

Miss you – Aaliyah”


Ouviu uma batida na porta e sentou-se imediatamente limpando as lágrimas com as costas das mãos.

-Gin, posso entrar? – A voz de Hermione fez-se ouvir do outro lado da porta.
-Só um segundo – Pegou na varinha e abriu a porta – Já podes.

A morena entrou e caminhou até à cama, sentando-se ao lado de Ginny.

-O que foi Gin? O que se passa?
-Nada.
-Então porquê os olhos vermelhos e as marcas das lágrimas?

A ruiva não respondeu apenas baixou o olhar encarando os próprios joelhos.

-É ele, não é?
-Ele quem? O quê?
-O Malfoy O teu irmão contou-me como ficaste depois de saberes que ele tinha sido preso É ele, não é? – Perguntou olhando para o anel na mão da ruiva.

Ginevra ainda não tinha tido coragem de retirar o anel do dedo, significava de mais para ela o poder fazer.

-Porquê Gin? Porquê ele?

A rapariga não respondeu, não tinha resposta para a pergunta. Nem ela mesmo sabia o porque de ser ele e não outro qualquer, era algo simplesmente inexplicável.

-Gin o que aconteceu? O que é que ele te fez?
-Ele não fez nada e eu não quero falar mais sobre isso.
-Já sabes, qualquer coisa é só pedir.
-Eu tenho um favor para te pedir.
-Se estiver ao meu alcance….
-Eu quero que me digas quando vai ser o julgamento dele.
-Provavelmente vai sair no ‘Profeta Diário’. Ainda não se decidiram lá no Ministério. Posso fazer mais alguma coisa por ti?
-Por acaso há mais uma coisa que podes fazer…. Por favor Mione, arranja uma forma de eu poder ir ao julgamento.
-Gin eu acho que não vai ser possível, para além dos inquisidores e outros membros do Wizengamot muito poucas pessoas têm acesso aos julgamentos.
-Mas será que não podem abrir uma excepção, desta vez?
-Eu duvido Gin e além do mais o Ron não ia permitir.
-Mas Mione eu tenho de vê-lo. Eu preciso vê-lo!
-Eu não sei Gin…. Eu vou tentar mas não prometo nada.
-Brigado Mione – Disse abraçando a amiga - E por favor não digas nada ao Ron ou ao Harry.
-Ok…. Tá prometido…. Agora vamos descer.

A ruiva assentiu e desceu as escadas atrás de Hermione.

.. . .. . .

Estava sentada à mesa, a tomar o pequeno-almoço quando uma coruja pousou à sua frente, a coruja que trazia o ‘Profeta Diário’. A ruiva retirou o jornal e colocando o dinheiro na pequena bolsa presa à pata do animal. Logo na primeira página do jornal uma enorme manchete anunciava o julgamento dos devoradores da morte capturados para o dia seguinte. Tinha uma enorme declaração do ministro da magia que a ruiva fez questão de não ler e procurou pela lista dos acusados, certamente deveria dizer algo sobre isso. E não havia como enganar o nome de Draco era um dos primeiros.
Ficou vários minutos a olhar para o jornal sem ter qualquer reacção. Os seus pensamentos foram interrompidos por uma pequena coruja que pousou ao seu lado. Ela retirou o pergaminho que a coruja trouxera e leu-o.

“Ginny arranjei uma maneira de ires ao julgamento. Não te preocupes está tudo arranjado.

Passo por aí amanhã

Beijos

Mione”

Ela suspirou, pelo menos teria a hipótese de ver Draco outra vez.

Ouviu alguém a aparatar na sala e caminhou até lá, encontrando Ron.
-Aqui a esta hora? – Olhou para o irmão e ele parecia triste – O que foi Ron? O que aconteceu?
-Dumbledore….
-O que é que aconteceu?
-Hoje a McGonagall foi até ao escritório dele em Hogwarts…. Ele estava sentado na sua cadeira, como de costume, com os olhos fechados… A McGonagall achou que ele talvez tivesse a meditar, como sempre faz. Chamou-o várias vezes mas ele simplesmente não respondeu…
-Isso quer dizer que ele…? Não, não pode ser!
-Eu acho que ele passou de mais… Ninguém sabia a real idade dele, não é mesmo? Eu acho que ele tinha de mais na cabeça … E agora que fez o que teve de fazer ele simplesmente partiu…..
-Mas tens a certeza?
-Absoluta Gin… Absoluta….

- - - - -

-Tens a certeza que é isto que queres fazer?
-Nunca tive tanta certeza.
-E isto não te vai deixar pior? Gin eu não te quero ver magoada….
-Não te preocupes Mione, eu só o quero ver….
-Tudo bem então. Vamos?
-Vamos.

Foram interrompidas pela Sra. Weasley.

-Vão onde meninas?
-Ao hospital – Respondeu a ruiva prontamente – Eu vou ver a Mara e pedi à Mione para que viesse comigo.
-Não cheguem tarde para o jantar.

Elas assentiram e aparataram-se no ministério. Ginny teve de passar pelo controlo de varinhas e depois disso encaminharam-se para uma espécie de elevador que as levaria ao local do julgamento.
Hermione carregou no botão correspondente ao número nove e encostou-se à parede, ao lado da ruiva

-É aqui – Anunciou a morena quando o elevador parou ao mesmo tempo que a voz impessoal feminina se fazia ouvir no elevador.

-Departamento de Mistérios.

Haviam um corredor com as paredes despidas, sem portas ou janelas a não ser por uma porta negra ao fundo do corredor.

Ginny lembrava-se daquele local, Fora ali que o seu pai tinha sido atacado no seu quarto ano e que depois se envolveu numa aventura muitíssimo perigosa com Harry, Ron, Hermione, Luna e Neville.

Viraram à esquerda descendo um lanço de escadas. Percorreram um longo corredor iluminado fracamente por tochas presas à parede, passando por enormes portas de madeira pesada com ferrolhos e fechaduras de ferro.

-Qual é a sala?
-Sala de Tribunal número dez. É aqui – Disse parando à frente de uma porta com uma fechadura de enorme.

Hermione abriu a porta com um feitiço e entrou na sala seguida da ruiva. Havia muitas pessoas sentadas nas bancadas mas a morena não se deixou intimidar, caminhou decididamente até uma das bancadas mais altas e sentou-se seguida da ruiva.

-Deve começar daqui a pouco, muitos dos inquisidores já estão cá.

A ruiva apensa acenou e olhou expectante para a sala. Era uma sala enorme e fracamente iluminada. Não haviam janelas e a porta por onde entrara era a única. Tochas, presas na parede por suportes, produziam sombras assustadoras e o reflexo nas correntes que pendiam dos braços da cadeira no centro do espaço era simplesmente sinistro. As bancadas estavam dispostas em vários níveis proporcionando aos seus ocupantes uma vista privilegiada da cadeira no centro da sala.

Os feiticeiros iam entrando na sala, preenchendo os lugares nas bancadas. Rapidamente a maioria dos lugares estavam ocupados e podia sentir-se a expectativa no ar.

Então a porta abriu-se e fez-se sentir um frio na sala. Dois Dementors tinham acabado de entrar, ladeando um dos prisioneiros.

A ruiva tremer ao ouvir Hermione falar.

-Vai começar… - Murmurou ao ouvido da ruiva.

O homem a ser julgado era desconhecido para Ginevra, ela nunca o tinha visto antes. O presidente do Wizengamot começou a falar mas a ruiva não prestou qualquer atenção, estava ali por causa de Draco e só Draco lhe importava.

Começava a perder a esperança, de todas as pessoas que passaram por aquela cadeira todas elas, sem excepção, tinham sido acusadas culpadas e condenadas à vida em Azkaban.
Outro dos acusados entrou na masmorra e Ginny sentiu um frio da barriga que desta vez não fora causado pelos Dementors. Sentado na cadeira no meio da sala estava Draco Malfoy. A ruiva levou a mão aos lábios para suprimir um grito de surpresa. Ele estava tão diferente. Os seus cabelos longos e loiros estavam sem brilho. Longas olheiras ocupavam o espaço por debaixo dos olhos dele, olhos que estavam sem brilho, sem vida, apensa cinzentos. Ele estava completamente acabado, tinha aspecto de não comer como deve ser à dias.

-Draco Malfoy, foste trazido aqui hoje, diante do Concelho da Lei da Magia para responder as acusações relacionadas com as actividades dos devoradores da morte e as acusações de seres um deles. Há alguma coisa que gostaria de dizer perante o Concelho antes de proceder-mos ao questionário.

-Não – Respondeu simplesmente.

Ginevra estranhou ouvir a voz dele tão sem sentimento. Normalmente tinha sempre algum tom invulgar quer fosse de ironia ou sarcasmo, como se lembrava dos tempos da escola, ou carinhoso e preocupado como ele usava quando estavam juntos.

Uma mulher ergueu-se ao lado de Ginny com um longo pergaminho na mão. Ao olhar para a mulher que se erguera os olhos de Draco encontraram-se com os de Ginny e brilharam duma forma que ruiva reconheceu.


“Ficaram assim por alguns segundos, que pareceram a eternidade, ela deitada, com as costas apoiadas no chão frio e ele em cima dela, os corpos totalmente colados e os rostos bastante próximos.

“Próximos de mais…” – Pensou a ruiva.

Ele olhava para ela duma maneira diferente, os olhos cinza brilhavam duma forma que ela nunca tinha visto antes. Os cabelos dele caíam para os olhos e para a face dela, tocando-a levemente.”


Era dali que ela se lembrava daquele olhar, do dia em que estavam no jardim do hospital. Até agora ela não sabia o que significava aquele brilho mas de certeza que só podia ser coisa boa.

-Draco Malfoy, admite ter sido um fiel seguidor de Voldemort ou ter praticado qualquer tipo de magia que possa ser considerada magia negra?
-Não sei – respondeu no mesmo tom anterior, sem qualquer tipo de emoção.
-Como assim não sabe? Responda sim ou não.
-Eu não posso responder nem positiva nem negativamente porque eu simplesmente não sei a resposta.

Ouviu-se um burburinho nas bancadas e um olhar de incredulidade sobre o loiro.

-Creio que o não está a entender o que se passa aqui. Só existem duas hipóteses neste tribunal ou responde que sim ou que não. Fui clara?
-Como cristal. Porem continuo a não poder responder à sua pergunta.

Ouviram-se várias exclamações na plateia. Os membros do Wizengamot estavam espantados com a ousadia do loiro.

-Eu proponho o uso de Veritaserum – Disse um homem do outro lado da sala.

Quase todos os feiticeiros presentes acenaram em concordância.

-Pois assim será – Disse a mulher.

Minutos depois um homem entrou na masmorra trazendo consigo um pequeno frasco com um líquido transparente. Ele caminhou até Draco e deitou três gotas na boca do loiro, que não fez questão de se debater.

-Retomando. Diga-me o seu nome – Pediu a mulher, fazendo o teste à poção da verdade.
-Draco Alexander Malfoy.
-Agora diga-me, teve algum tipo de envolvimento com Voldemort ou qualquer tipo de magia negra?
-Não sei.

As exclamações de incredulidade da plateia fizeram-se ouvir. Nunca ninguém conseguira resistir à poção Veritaserum, era forte de mais para poder ser combatida.

-Explique-se.
-Eu não sei porque não me lembro.

A ruiva, bem como muitos membros da plateia, arregalou os olhos.

Mas ele não tinha recuperado a memória? Ela não estava a entender. Ele disse que se lembrava, as atitudes dele mostravam que ele se lembrava, então ela não estava a perceber o que se passava.


“-Talvez me lembre, sim....
-E?
-E?
-De que te lembras?
-Do suficiente...”


Agora que pensava nisso, Draco nunca tinha dito que se recordava de tudo. Olhou atentamente para o loiro à espera da próxima pergunta.

-Como assim não se lembra?
-Tortura excessiva fez com que eu perdesse a memória – Perecia que estava um pouco irritado por revelar aquela informação mas não podia fazer nada para lutar contra a poção da verdade.
-Perda de memória? – A mulher estava confusa, como todos os outros na sala.
-Exacto.
-Mas tem algumas memórias, estou certa?
-Sim.
-Explicite-as.
-Memórias de infância, adolescência e algumas outras da guerra.
-Antes ou depois da tal tortura excessiva?
-Antes, durante e depois.
-As torturas foram executadas por quem?
-Não faço ideia.

A mulher inclinou-se um pouco, o suficiente para falar a um dos homens, que se encontrava a seu lado.

-Assim não vamos a lado nenhum.
-Faz outro tipo de abordagem.

A mulher assentiu e ergueu-se de novo, encarando o loiro.

-Eu Proponho o teste do Pensatório – Disse a mulher, em alto e bom som.

Muitos dos feiticeiros acenaram em concordância mas muitos outros mantinham-se renitentes.

-Esse método é muito antigo, já não se usa a anos! – Disse uma mulher de idade sentada na bancada À frente da de Ginny.
-Mas é o único método plausível neste caso – rebateu a mulher ao lado da ruiva – E se alguém não concorda eu proponho que arranje uma maneira melhor.

A sala encheu-se de burburinhos mas ninguém voltou a falar alto.

Alguns minutos depois o mesmo homem que trouxera o Veritaserum entrava de novo na sala carregando uma espécie de bacia.

Ginny já tinha ouvido falar daquele tipo de artefactos, serviam para extrair os pensamentos da mente das pessoas, afim de os poder analisar melhor.

O homem que trouxera o Pensatório, com a ajuda de outros dois homens retirou as memórias de Draco, colocando a ponta dos fios loiros na bacia.

Saíram da sala deixando todos os que ocupavam a sala em grande expectativa. Durante todo o tempo que os homens estiveram ausentes Ginevra fixou o loiro na esperança de ele a encarar, mas isso não voltou a acontecer, parecia que ele estava deliberadamente a evitar o contacto visual com ela.

Os homens voltaram cerca de um quarto de hora depois, um deles carregando a bacia, que com a ajuda de outro devolvia agora as memórias a Draco, e o que trouxera o Veritaserum caminhava agora, subindo as escadas que levavam à bancada onde a ruiva estava sentada, com um pergaminho na mão. Ele entregou o pergaminho À mulher que tinha feito o inquérito a Draco e desceu as escadas novamente. A mulher leu o pergaminho num ápice e esperou que os homens devolvessem todas as memórias a Draco para poder prosseguir.

-Depois de uma análise às memórias de Draco Malfoy, feitas por profissionais qualificados, chegou-se a uma conclusão relevante. O acusado atacou um dos homens que fazia parte do esquadrão de aurores em missão no dia 1 de Novembro do ano passado com um feitiço de origem duvidosa, auror esse Neville Longbottom. – Fez uma pausa de alguns segundos retomando logo de seguida – Agregado ao facto de Draco Malfoy ter estado desaparecido de Londres por cinco meses, meses esses correspondentes aos cinco primeiros meses de guerra eu proponho uma votação.

Os feiticeiros acenaram em concordância e Ginevra sentiu um peso no estômago, agora tudo se decidiria.

-Draco Alexander Malfoy, tem alguma coisa a acrescentar antes de ser proclamado o veredicto?

Ele abanou a cabeça levemente e fixou a ruiva.

-Gin eu…. – Pareceu hesitar um pouco.

A confusão era evidente nos seus olhos. Ele piscou várias vezes antes de erguer outra vez o olhar, desta vez direccionado à mulher ao lado da ruiva.

- Não, eu não tenho nada a dizer.

-Assim sendo acho que devemos proceder à votação. Por favor, os membros do júri do Wizengamot que forem a favor da condenação de Draco Alexander Malfoy levantem o braço.

Ginny fechou os olhos, não queria saber qual seria a decisão do júri.

-Muito bem – A voz da mulher a seu lado nunca soou não assustadora – Eu declaro Draco Alexander Malfoy culpado. Será condenado a Azkaban por tempo indefinido.


- - - - - Fim do 12º Capitulo - - - - -


N/A: Pois é…. Foi mau da minha parte acabar o capítulo desta forma? Não foi? È eu acho que foi particularmente mau da minha parte, mas super divertido também…. Mas o que é que acharam? Foi muito mau prender o Draco? OU acham que ele merecia mesmo? …. Este capitulo foi um pouquinho maior do que o habitual, nada de extraordinário, mas digamos que me empolguei…. De qualquer maneira queria saber o que acharam, foi bom? Mau? OU nem uma coisa nem outra?

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