Descobertas



Não demorou muito, a carta de Draco chegou até a mansão Malfoy. A coruja pousada na janela da sala despertou a curiosidade de Lúcio, que pegou a carta.
-Ora, mas se não é o meu garoto... Será que ele já conseguiu começar a agir?
Abriu o envelope e começou a ler.
"Mãe,
Lembra daquele sonho que tive, em que eu e a Granger nos apaixonamos? Ele se tornou real! Estamos felizes juntos e a levarei aí amanhã, para que a conheça.
D.M."
-Como é?! Narcisa!!
-Lúcio! O que foi?
-Você sabia disso?
-Do quê? O que é isso?
-Uma carta do Draco. Contando que namora aquela... Sangue-ruim, amiga do Potter, e que vai trazê-la aqui, amanhã.
-Ele criou coragem para pedí-la em namoro? Merlin, nosso filho cresceu!
-Você apoia isso? Como pode?
-Claro. Draco merece ser feliz.
Lúcio saiu dali.
Em Hogwarts...
Draco estava deitado, tentando dormir, mas algo não o permitia. Ele não parava de pensar na carta. Será que já chegara até Narcisa? Se caísse em mãos erradas, não se fazia ideia, ou melhor, ele até sabia o que aconteceria, mas não gostava de imaginar acontecendo.
Ele adormeceu.
No dia seguinte, uma coruja parou na janela do quarto dele com um envelope vermelho. Ele deu um grito tão alto que assustou Hermione.
-Draco! O que é isso?
-Eu sabia, eu sabia! Não vou abrir... Mas se eu não abrir... Merlin, e agora, Mione??
-Abre. Estou aqui com você.
Ele abriu. Dali, saiu a voz de Lúcio.
"Como você ousa?!"
O berrador se dissolveu.
-Pelas barbas de Merlin, eu senti que algo horrivel ia acontecer...
-Draco, você pode achar loucura o que vou dizer, mas... Quero me tornar uma comensal.
-Quê?? Realmente, é loucura. Ouviu o que disse?
-Sim. Eu ouvi. E estou falando sério.
-Tudo bem.
-Troca de roupa e vamos tomar café. Vou descendo.
-Tá.
Ela chegou no salão principal e se sentou ao lado de Crabbe, conhecido por ser um dos guarda-costas de Draco.
-O que você faz aqui, Granger? Está na mesa errada.
-Ué, eu troquei de casa. Ah, Draco, vem cá!
Enquanto isso, na mesa da Grifinória...
-Harry, você sabe onde a Hermione está? Desde ontem eu não a vejo, e preciso falar com ela.-disse Nigel.
-Boa pergunta, Nigel.
-Aquela ao lado do Draco na mesa da Sonserina, serve?-perguntou Dino.
-Quê?-gritou Rony.
-Ali, Rony.
Rony quase caiu de costas. Se levantou e foi falar com ela.
-Ih, o Weasley vem aí.
-Quê?
-O que tá acontecendo aqui?
-Para de gritar, Rony. Depois a gente conversa, vou pegar a mochila.
Ela levantou dali. O ruivo disse a Draco:
-Escuta aqui Malfoy... Fica longe dela, tá?
-Há! É piada, né? Escuta, Weasley, vou te dizer só três coisas. 1°. Somos monitores-chefes, nos vemos a todo momento, pois temos um espaço exclusivo para nós dois, então, não posso ficar longe dela. 2°. Eu não pedi ela para mudar, ela que quis, fiquei tão assustado quanto você, quando vi. Mas até que caiu bem para ela.
-O que...
-E por último, mas não menos importante. Estamos namorando.
Rony ficou mais vermelho que os próprios cabelos e teria matado Draco, se Harry não o tivesse segurado.
-Ora, Weasley... As aulas mal começaram e já vou ter que tirar uns cinco pontos da Grifinória.
-Rony, vem cá. Senta, acalma, agora já tá feito, não dá pra voltar atrás.-disse Harry.
-Obrigado, Potter. Com licença.
Draco saiu dali e foi até a sala precisa. Tinha que começar a agir, e rápido.

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