Revelações



Draco contou à Hermione que Harry os estava espionando.
-Como é? Mas... Ah, a capa da invisibilidade... É... Agora ele sabe que estamos namorando. Mas ainda não sabe do principal.
-Como assim? Principal?
-Vou te mostrar.
Ele levantou a manga esquerda da blusa para deixar visivel a marca negra.
-Draco!
-É, eu sei. Infelizmente não posso voltar atrás.
-Infelizmente. Mas...
-O que foi? Em que você tá pensando?
-Primeiro me responde, o que é que Você sabe quem te pediu para fazer?
-Não sei se eu deveria... Tudo bem. Você vai descobrir uma hora ou outra mesmo... Ele quer Dumbledore morto.
-QUÊ?!
-Shhh... Calma! É, eu sei que é loucura, e que eu talvez não consiga... Mas eu tenho que fazer isso, ou quem morre, sou eu.
-Fica calmo. Eu vou te ajudar.
-Você... Como?
Ela não respondeu. Saiu dali e foi falar com Dumbledore. Snape estava ali.
-Com licença, diretor. Olá, prof. Snape.
-Ah, srtª Granger, a que devo a honra desta visita incomum?
-Estou com um problema. Não sei o porquê, mas não estou me sentindo bem lá na Grifinória. Não é mais a mesma coisa de seis anos atrás. Se for possível, gostaria de colocar novamente o chapéu seletor e ver para onde ele me leva.
Snape quase derrubou o copo de cerveja amanteigada na mesa do.diretor ao ouvir aquilo.
-Puxa... Em todos esses anos como diretor, nunca ouvi algo do tipo. Tudo bem, srtª Granger. Sente-se aqui.
Ela sentou na cadeira que lhe foi indicada e Dumbledore colocou o chapéu seletor em sua cabeça.
-Mudanças de personalidade são comuns nesta fase da vida. Hermione Granger, sua mente não é mais a mesma de seis anos atrás, e por isso eu agora lhe digo: Sonserina!
Snape quase desmaiou. Dumbledore disse:
-Então, srtª Granger, agora não mais Grifinória. Suas novas vestes.
Ele deu um asceno com a varinha e o vermelho e dourado das vestes da Grifinória deu lugar ao verde e prata da Sonserina.
-Muito obrigada, diretor. Tenho que ir, fazer mais uma coisa.
-Srtª.    Granger, espere. Preciso falar com a senhorita.
-Tudo bem, prof. Snape.
-Alvo, depois continuamos.
Snape saiu dali com Hermione.
-O que está fazendo?
-Escute, professor. Estou namorando Draco, já sei que ele é um comensal e estou disposta a ajudá-lo.
-A senhorita e Draco, juntos??
-Sim. Agora, com licença.
Ela saiu dali e foi para o salão. Draco olhou para ela.
-O quê? Estou sonhando... Não estou?
-Não está, Draco. Eu coloquei o chapéu seletor de novo, não me sentia mais uma Grifinória... E assim vai ser mais fácil de te ajudar.
-Nossa... Apesar de achar loucura isso, eu também te agradeço.
-O que você tá fazendo?
-Escrevendo uma carta pra mamãe, contando que estamos juntos.
-Pelas barbas de Merlin!! Draco...
-Calma, a mamãe é tranquila, sabe, ela não é uma comensal, apesar de ser obrigada a participar das reuniões lá em casa, odeio isso... Vou te levar lá, amanhã de tarde não temos aula.
-Tá bem então... Vou dormir, você vem?
-Não ainda. Vou só enviar a carta e já vou.
-Tá. Boa noite, Draco.
-Boa noite, Mione.
Draco tirou a coruja da gaiola e colocou o envelope no bico dela para levar até a mansão Malfoy.

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