Assumindo o que realmente sent



O beijo não durou muito. Draco ajudou-a a se levantar e depois ficou se lamentando pelo ocorrido, andando em circulos.
-Granger, eu... Me desculpa por isso, eu... Não sei o que deu em mim... Eu... Eu...
-Malfoy, acalme-se. Obrigada por me ajudar. E... Não precisa ficar assim. Tá que foi estranho, pois nós nunca nos demos bem, mas... Podemos tentar ser amigos, o que me diz?
-Você tá falando serio?
-Sim, Draco. Vamos ter que aprender a conviver juntos, então porque não tentar desde agora?
-Puxa... Você nunca me chamou pelo primeiro nome...
-Eu concordo com você, temos que começar desde já.
-Claro, Gra... Hermione. Vai ser dificil, no começo, mas a gente acostuma, né?
-Sabe, Draco, até agora, só conhecia o seu lado chato, irritante, arrogante, mas tenho que adimitir, você é legal. Tem um grande coração e um futuro incrivel pela frente.
-Acha mesmo?
-Sim.
-Puxa, Hermione... Nunca ninguém falou assim comigo. E já que estamos fazendo revelações, eu tenho que falar... Eu te amo, desde o primeiro momento em que te vi, há seis anos.
-Quê?
-É sério. Mas a minha ignorância nunca me deixou ser real, sabe... Meu pai sempre me ensinou que nós, sangues-puros, temos que fugir dos...
-Sangues-ruins, eu sei.
-Não era isso que eu ia dizer. E não quero te ouvir repetindo isso, nem de brincadeira.
-Por Merlin, qual a magia desse vagão? Porque se fosse em outro, estaríamos brigando.
-Com certeza. Sabe, Hermione, certa noite eu sonhei que nós dois... Virávamos namorados. Estranho, não?
-O quê? Muito.
-Um sonho que nunca vai se tornar realidade... É impossível.
-Você acha?
-O que quer dizer?
-Você está disposto a lutar contra tudo e todos? Se estiver, podemos tentar, começamos escondido, se der certo, a gente conta pra todo mundo. Topa?
-Uau... Não esperava isso, ainda mais de você, que sempre me odiou...
 -As pessoas mudam.
-É. Eu topo. Mas espera.
Ele foi até o vaso de flores da mesa e pegou uma rosa branca. De joelhos, ali diante dela, ele disse, entregando a rosa:
-Hermione Granger, aceita ser minha namorada?
-Draco Malfoy, eu aceito.
Ele se levantou e eles se beijaram, mais uma vez, mas agora foi um beijo de amor verdadeiro.
-Temos um salão comunal só para nós... Como é bom ser monitor-chefe!
-Já estamos chegando. Tenho que ir ajudar os novatos, nos vemos na escola.
Ela saiu dali, Draco atacou Harry, que os espionava escondido quando o expresso parou. Ele paralisou o inimigo e saiu dali. 
Hermione estava na escada principal com os alunos novatos.
-Ah, aí está você. Por quê demorou?
-Eu adormeci, por pouco não volto a Londres... Onde está a Minerva?
-Já estou aqui, sr. Malfoy. Podem ir ao salão comunal de vocês antes do jantar, suas coisas já foram levadas para lá.
-Obrigada, professora.
-Vamos, Hermione, preciso mesmo falar com você.
Os dois foram até o segundo andar.
-Uau! É incrível!
-E é só nosso.-disse ele, dando um beijo nela.
-É... Draco... Você tá esquisito desde que chegou aqui. O que aconteceu?
-Tudo bem, vou te contar.

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