despedida...




Cap. 32
¾ Olha isso, Draco! – disse Gina abrindo o profeta diário do dia 31 de Março. Onde estava a manchete:
¾ Comensais fogem de Askaban jurando vingança a Lúcio Malfoy. – repetiu Draco. – é por isso que ele fugiu... fuga, vingança, morte
¾ Das duas uma, ou alguém avisou para ele antes, ou os próprios comensais mandaram isso para assusta-lo.
¾ É... mais deixa para lá, o máximo que vai acontecer é: vários jornalistas, pedindo uma declaração, e a foto de nós dois estampada na primeira pagina de todos os jornais que a Skeeter conseguir colocar a mão!
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Devo agradecer, devo mesmo, por tudo que fizeram por min, por meus dias, pelo meu filho, por terem me apoiado, por Gina, porque pensou em min, por Draco, porque realizou meu sonho. A minha irmã, e a Jacques que tornaram ele verdade.
Quero dizer que esses foram anos muitos difíceis, primeiro, um casamento forçado, que se provou muito melhor do que eu poderia achar, encontrando um marido, que entendia o que eu sentia e sentia o mesmo. Amigos, sempre e nada más, até o dia de minha morte, e além.
A Jean, te digo, te amo, sempre amei, e amarei, nunca me arrependi de nada, nunca, e teria feito tudo igual se pudesse voltar. Me lembro como se fosse hoje de cada instante de cada momento ao seu lado, dias eternamente felizes, de um tempo onde nada importava para min, a não ser o doce sabor da vida, sem preocupações, ou problemas, sem futuro, nem passado, apenas presente.
A minha irmã, agradeço, por ter falado a verdade para meu filho, e não mantido uma mentira devassa. Que acabaria me destruindo e complicando muitas coisas. Obrigada, porque sempre me apoiou, acima de tudo, seja feliz por min, sempre! Faça tudo, e de tudo um pouco.
Ao mundo, digo que fiz minha parte, minha missão, e não me acho coitada, pois arrisquei, e sou orgulhosa de min mesma, por ter arriscado, era para acontecer, eu sei, sempre soube, não culpo ninguém.
A Gina por ter sido minha amiga, por ter me dado esperanças, quando tinha muito poucas e compartilhado seus medos. E por ter se dedicado tanto a cuidar de min. E pela atenção, mesmo enfrentando muitos problemas.
A Locke, por tudo, e pela confiança! Por um dia olhar mais do que todos olhavam, vendo a garota assustada que era, e que acho que ainda sou.
Obrigado por sempre estarem comigo, tornando tudo mais colorido. Por não terem deixado eu desanimar.
E finalmente... queria escrever mais, fazer frases belas para desabafar, mas, eu não tenho coragem, por que seria admitir que é o fim...
Então, para todos, um “nos vemos por ai!”
Selene...

¾ Vamos Selene! – disse Marini.
¾ Já estou indo, sua apressada!
Selene fechou a carta selou ela, e guardou. Desceu as escadas, com cuidado, e foi ao encontro de sua irmã, junto com seu filho.
¾ Mãe! – disse ele ao ver ela.
¾ Aonde vamos hoje Marco?
¾ Ao zoológico.
¾ Lógico! – disse Marini.
¾ Há, há, só você heim! – disse para a irmã!
Os três atravessaram os portões do hospital especializado, onde Selene vivia, com pessoas iguais a ela doentes. E onde pressentia que iria passar seus últimos dias, que tinham se mostrado maravilhosos.
Conhecera seu filho a 2 semanas, agora estava melhor, sobrevivendo, sempre com visitas, conhecera os filhos de Draco... O que a fazia viva era isso, e ela se sentia grata, por que no final das contas, era feliz!
Selene morreu 12 dias depois de escrever a carta. No enterro, todos estavam tristes, o filho de Selene, Marco, estava chorando, tão jovem, poucos dias com a mãe, e perdeu ela... Gina e Draco vieram juntos, a final todos os que estavam lá, já sabiam sobre os dois, seus filhos não foram, acharam um ambiente muito pesado para ele.
¾ Leiam Isso por favor! – disse Marini.
¾ Eles leram a carta, sem pronunciar uma palavra, mais Gina chorava, naquele enterro, conheceram Jean, igual a foto, que chorava muito. Ele também a amava, era um triste fim para uma bonita história.
Foi rápido, em um caixão branco, coberto de rosas vermelhas, que foram jogadas pelos presentes.
Foi uma cerimônia triste, rápida, mais não simples.
Ela era amada, e agora entrava em uma nova aventura. E o tempo a homenageara não fazia um tempo triste e frio, e sim, um sol forte, ainda estava frio, mas o sol brilhava. Brilhava e iluminava...
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