Apenas uma conversa?



Cap. 30
¾ Isso foi muito estranho, ele não seu pistas mais deixou óbvio, que estava escondendo muito.
¾ Vou coordenar uma investigação, vou ver bruxos que saíram do país e foram para o Brasil, vou ver que consigo com casamentos, e com o sobrenome da família dela. Mas não tenho data prevista então, eu te aviso quando estiver com tudo pronto!
¾ Ótimo, enquanto isso, eu vou ver com que me ocupo!
¾ Quando pretende voltar para casa?
¾ Vou ficar no máximo, 3 semanas, se esse assunto não estiver terminado, até lá, eu volto para a Inglaterra!
¾ 3 semanas deve ser tempo o suficiente!
¾ Eu espero que seja!
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Gina segurava a carta com força, não queria estar passando por isso. Releu de novo a carta, a carta que a despedia do trabalho de médica especializada particular, e tinha certeza que Selene ia ficar sem cuidados, até Draco chegar, e pensou em seus filhos, lá com Lúcio. Pegou um pergaminho e escreveu para Draco, sabendo que a carta demoraria para chegar, mas era sua único meio.
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¾ Está tudo aqui! – disse o Advogado, 28 horas depois da última conversa.
¾ Impressionante, rápido e eficiente! – disse Draco ao dar uma olhada no material.
¾ Só faço o que sou bem pago para fazer! – disse ele com verdadeira modéstia, porque se esforçava muito para estar a altura do salário e do trabalho que lhe eram direcionados.
Draco se sentou para ler, o material.
¾ Certo, eles fugiram para o Brasil e se casaram lá. Voltaram depois de dois meses...?
¾ Exatamente, eles voltaram, e acredito que um numero muito reduzido de pessoas saiba disso, a família dela deve achar que ainda estão no Brasil!
¾ Logo depois de chagarem registraram uma criança, um menino, como filho deles...? Isso é verdade? – e ele fez que sim com a cabeça. – Pela idade dos da criança, seria impossível, ser filho deles, pela idade dela ela teria que ter engravidado na escola. Então a criança não foi adotada, está sendo criada pela irmã da Selene!
¾ Exatamente, todos os índicos, apontam que esse é o filho da Selene, a idade, o tipo físico...
¾ Estão com o sobrenome do marido dela não é?
¾ Sim!
¾ Certo, marque um encontro no nome de Draco Malfoy, para tratar de assuntos importantes.
¾ Sim, senhor, aonde?
¾ Em algum lugar discreto, onde possamos conversar sem ser incomodados.
¾ Para quando?
¾ Hoje a noite!
¾ Certo!
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Dessa vez estava sendo ao contrário, ele já estava lá, bebendo um drinque típico, e eles não chegavam. Não que estivesse ansioso, pois nunca ficava, mas sua paciência costumava ser muito curta.
¾ O senhor deve ser o senhor Malfoy não? – disse um voz de mulher atrás de si, e se virou para ver uma cópia de Selene, mais com os olhos bem mais claros, eram de um azul piscina.
¾ Sim, Sra. Leon. Sr. Leon! – disse Apertando a mão do outro homem, loiro, como ele, mais em um tom mais escuro, e olhos bem mais bem mais escuros.
Os dois se sentaram, ficaram de frente para ele, a expressão dele, era de preocupação e cautela, a dela, era de mistério, e um pouco de ódio, o cara que tinha casado com sua irmã mais velha, e acabado com a vida dela.
¾ Peço que fale sem rodeios o que quer! –disse ela.
¾ Claro. Primeiro quero falar que ela está em... em fase terminal de uma doença!
¾ O que? – disse ela se levantando – o que? como você deixou que isso aconteces-se, você não é marido dela?
¾ Sente-se! – disse seu marido, num tom baixo, tentando aclama-la.
¾ Eu sou marido dela sim, e fiz tudo par que ela melhoras-se, mais a onça realmente era de chances muito pequenas de cura.
¾ E... vocês tem filhos?
¾ Não, ela ficou doente muito cedo.
¾ Você deve estar gostando não, é, vai se livrar dela.
¾ Marini! – disse seu marido.
¾ Não a amo, ela também não me ama, mais é minha amiga!
¾ E eu acredito.
¾ Eu compreendo sua raiva, mais a culpa não é minha, nem sua, eu também casei forçado e me arrependi muito!
¾ Ela me disse que ele ameaçou destruir a família da sua namorada!
¾ È, ele fez isso, e naquela época, eu não tinha armas para lutar.
¾ Sem querer ser muito intrometido, mais por favor senhor Malfoy, fale-nos porque nos procura, porque acho que não é só para nos dar notícias resumidas.
¾ Não! Vim, aqui, para falar do filho dela!
¾ O que? – disse ela levantando de novo.
¾ Acalme-se!
¾ Jacques, como ele pode...
¾ Eu sei, e não adianta negar!
¾ O que você quer em relação a ele?
¾ Está com vocês não é? Ele sabe que não é a mãe dele.
¾ Sabe, ele sabe, não iria fazer isso com minha irmã, ele sabe que sou só a tia dele.
¾ Ótimo, isso facilita as coisas.
¾ Como? – perguntou dessa vês Jacques.
¾ Quero que vocês levem ele para a Inglaterra, conhecer a mãe dele!
¾ Como vamos saber que é isso mesmo, como vamos saber se suas intenções, são outras. – disse ela.
¾ Ora, vocês vão com ele, se certificar que isso não é apenas um disfarce.
¾ Porque...? – Draco tinha que ser convincente, e sabia que se não acalmasse a irmã dela, tudo iria por água abaixo, e sabia como Selene estava se sentindo, e pior, ela já sabia, durante cinco anos...
¾ Sim, queremos um bom motivo para confiar no senhor!
¾ Porque eu sei o que ela está sentindo!
¾ Como senhor?
¾ Eu descobri, a pouco tempo, que também tenho filhos, e no meu caso, são gêmeos, um pouco mais novos que ele, mais também crianças...
¾ Como senhor?
¾ Exatamente isso que a senhora ouviu, eu sei o que ela está se sentindo por isso peço, mais uma vez que levem ele para a Inglaterra, fiquem aonde quiserem que eu pago, e que se encontrem com ela, é claro que na surdina que eu não quero ver isso estampado nas primeiras páginas dos jornais de fofocas, e até de alguns mais sérios.
¾ Temos que conversar!
¾ Podem dar a resposta amanhã?
¾ Sim, senhor, e se nos permite, gostaríamos de nos retirar! – disse ele.
¾ A vontade!
“Ótimo”, pensou Malfoy algum tempo depois no hotel, “Menos um problema, e para você Selene, eu espero que aproveite, tanto quanto eu prometo aproveitar meus filhos!”
Uma hora depois chegou a carta, uma carta de Gina, que pedia socorro, seus filhos estavam na mansão Malfoy, e ela proibida pela lei de ficar com eles, a não ser em dias estipulados e por tempo contado, e que com certeza, Selene estava sem cuidados médicos. Uma vez que estava nas mãos de Lúcio.
“Como ele se atreveu...! “
Mandou uma carta para seu advogado, mudando os planos.
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