Cinco anos depois



Cap. Cinco anos depois!

O sol não estava tão forte naquela tarde, mas mesmo assim, reluzia o cabelo ruivo de uma mulher que andava pela calçada, esse mesmo sol também refletia nos olhos verde-água, bem claros que ela tinha. Ela olhou o relógio, tranqüila, já eram quatro horas da tarde, e continuou descendo a rua, até parar na frente de um prédio, que parecia ser velho.

Disse um “Boa Noite”, para o porteiro, e outro para o servente que limpava o chão. Pegou o elevador, e subiu para o terceiro andar.

Parou na frente de um apartamento, já no terceiro andar, parou em frente a uma das portas que dava acesso ao interior, abriu a bolsa, procurou a chave, abriu a porta, estava no hall de casa, entrou na sala, e jogou sua bolsa e suas pastas na mesa, enquanto tirava o sapato e se jogava no sofá, pegou o controle, e começou a ver um aparelho trouxa, chamado televisão, que usava par distrair as idéias.

Ficou pensando por um tempo, foi até a geladeira, leu o aviso da empregada, e voltou a se sentar, pensando na sua própria vida.

Há cinco anos, fora deixada pelo homem que ela julgava que a amasse... Draco Malfoy... Cinco anos, o que teria sido da vida dele... ora, casado ele estava, tinha saído no Profeta Diário, mas não conseguiu uma grande manchete,muito menos a primeira página!... como ele estava agora... de qualquer modo, isso não interessava a ela!

Ela despertou de seus pensamentos, com a porta se abrindo, e por ela, entrou sua empregada e babá, Clarie, ela era alta, um pouco gorda, e morena de olhos castanhos. Assim que ela abriu a porta, duas crianças passaram por ela, ela deveriam ter uns quatro anos cada, e pela semelhança, deveriam ser gêmeos, ambos eram loiros de olhos cinza-azulados, era um casal, e os dois, saíram correndo para ela, e sentaram no colo dela, competindo quem ficava com mais espaço.

¾ A senhora chegou cedo! – disse Clarie

¾ As coisas estão calmas, no hospital!

¾ Eu levei as crianças para passear em um parque aqui perto, para não ficarem em casa direto...

¾ Não, sem problemas Clarie. Aliais, você já pode ir embora.

¾ Sim senhora! – disse ela se virando e indo em direção ao quartinho de empregada para pegar suas coisas e sair, depois voltou, se despediu das crianças e foi embora:

¾ Porque você voltou mais cedo mamãe? – perguntou a garotinha Alice.

¾ Eu já disse, porque as coisas estão calmas no hospital!

¾ E o que a gente vai fazer? Podemos sair? – perguntou o garoto, Chistopher, como o nome do meio do pai.

¾ Tudo bem crianças, onde vocês querem ir? – perguntou ela.

¾ Tomar sorvete! – responderam os dois juntos.

¾ Só depois de jantar! – disse ela.

¾ Podemos ir no circo! – disse Alice.

¾ Circo, é uma boa idéia, todos de acordo? – perguntou ela, e os dois levantaram as mãos.

¾ Então, vamos... – e ambos deram vivas...- mas antes, os dois vão se arrumar!

E os dois saíram correndo par o quarto que dividiam, e escolheram uma roupa.

Ela arrumou eles, e depois desceu na garagem par pegar o carro.

¾ De carro, mãe?- falou ou Cris, como era chamado.

¾ Sim, de carro! – disse ela.

¾ Porque a gente anda como trouxas? – perguntou ele.

¾ Porque sim, agora entra e senta! – disse ela abrindo a porta traseira do carro par eles, ela fechou, deu a volta e entrou no carro.

¾ E coloquem o sinto! – disse ela.

Eles foram em direção ao circo. E logo chegaram, eles tiraram fotos com os animais, riram dos palhaços, ela comprou doces, mas flou que eles só comeriam depois do jantar. Ela era uma boa mãe, sem esquecer o fato que era mãe solteira, e de gêmeos, mas era boa mãe, adorava seus filhos, que lembravam muito o pai, o que sempre trazia lembranças para ela, boas ou ruins, sempre trazia.

Ao vinte e três anos, quase vinte e quatro, ela já era vice diretora do hospital bruxo de Paris o Sant Anna. Guinevere Weasley, tinha amadurecido muito, nesses anos, cuidando sozinha de seus filhos, e vendo pessoas morrendo no hospital, não era mais a menininha que tinha sido deixada por Draco Malfoy, há cinco anos atrás.

Quando chegaram em casa, já eram sete horas, Guinevere fez um jantar rapidinho, com ajuda de sua varinha, e depois do jantar deixou eles comerem alguns doces. Depois eles colocaram o pijama e ela deixou eles verem televisão e lerem um pouco. Depois, colocou eles na cama:

¾ Que histórias vocês querem que eu leia? – perguntou ela.

Alice levantou pegou um livro e na hora de voltar, foi para cama do seu irmão.

¾ Branca de Neve? – e ambos concordaram com a cabeça.

¾ Tudo bem... – ela começou a contar a história, e depois que terminou, cobriu eles e saiu do quarto, deixando a luz acesa.

Riu consigo mesma, pensando em Alice, que sempre pulava para a cama do irmão, e até que o Cris, era um bom irmão mais velho, mesmo que fosse por um minuto! Foi par seu quarto, tirou sua roupa, e colocou uma camisola, deitou em sua cama de casal.

E ficou remoendo suas lembranças.

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