As lembranças de uma Noiva



Engraçado... A manhã passada parecia que as garotas de Hogwarts me odiavam, todas me olhavam feio, mas claro não tinham coragem de vim me enfrentar u.u
O café-da-manhã foi tão tranquilo como sempre Rosa discutia com Ed sobre os deveres de poções, Tonks brincava com a varinha e chamava a atenção de Eleanora que aplaudia sempre quando algo dava errado, não tinha contado ainda sobre Clara para Tonks talvez fosse melhor nem contar... Mas ai ela ficaria ainda se iludindo por Remo?? Penso nisso depois, melhor. Quando saímos do Salão Principal Sirius, Remo e Pedro nós acompanharam até a Sala de Defesa Contra as Artes das Trevas que seriam Lufa-lufa e Grifinória, mas quando entramos estavam a Corvinal e a Sonserina, tinha um altar na forma de um retângulo um pouco estreito onde vários alunos estavam em volta.

-Aulas de duelos de varinhas – Sirius sussurrou pra mim, que foi difícil entender por estar muito barulho.

-Eu sei, mas por que? – disse, ele levando os ombros e logo fomos interrompidos por James chegando todo animado por ter aulas de duelos.

A professora McGonagall, chegou de um lado do altar e o professor SlugHorn do outro.

-Silêncio! – a professora McGonagall ordeno, mas poucos se calaram – SILÊNCIO! – ela gritou e ai sim todos ficaram quietos – Agora os estudantes de Hogwarts terão também aula de duelo de varinha e...

Um garoto soserino levantou a mão interrompendo a professora McGongall. -Que foi Sr.Crouch? – ela disse ríspida.

-Para que teremos essas... Aulas? – ele perguntou.

-Se o Sr. Não tivesse me interrompido não iria precisar me perguntar – a professora olhou lhe lançando um olhar de censura – Teremos aulas de duelos por causa que recentemente estamos tendo vários de ataque de Comensais da Morte – todos ao ouvirem o “Comensais da Morte” estremeceram e cochichavam assustados, Sirius abaixou a cabeça e eu segurei sua mão que ao perceber meu ato deu um sorriso triste, mas muitos alunos da Sonserina não, alguns disfarçaram sorriso – Ordem!

-Hogwarts é um dos lugares mais seguro que conheço! – o professor SlugHorn disse tentando acalmar os alunos.

-Horácio tem razão, estão seguros em Hogwarts, mas mesmo assim temos que ensinar a vocês a se proteger e defender de qualquer mal... – a professora falava cada vez mais séria quando chegava ao fim das palavras – Mas também os duelos servem para todos terem estratégias mágicas bem elaboradas e adquirir habilidades para quem não tem , lembrando que tem regras – a professora McGonagall olhou pra James e Sirius que deram uma risadinha silenciosa – Maldições nem pensar! Feitiços com consequências muito graves também não! E rivais entre casas comportassem ou serão retirados 50 pontos da casa de cada um! Eu e o professor Horácio iremos demonstrar como se faz.

Os dois andaram até o meio, levantaram suas varinhas e abaixaram se cumprimentando, viram as costas e andaram cinco passos e viraram apontando a varinha um pro outro.

-Estupefaça! – grito o professor SlugHorn.

-Protego! – o feitiço não conseguiu nem chegar perto da professora McGonagall que já foi barrado por sua proteção eles abaixaram as varinhas – Bom escolheremos alguns alunos para nos representar e duelarem, lembrando também que duelos podem garantir pontos a sua casa – novamente ela olhou para James e Sirius que piscaram para ela – Bom... Hum... Sirius Black poderia vim?

Sirius olhou orgulhosa para mim e sorriu, ele subiu e ficou ao lado da professora McGonagall, como sempre garotas gritavam e assobiavam, mas Sirius olhava apenas para uma garota eu *-*

-Como você não se incomoda com todas essas garotas? – Rosa perguntou indignada.

-Quando você é namorada do garoto mais galinha de Hogwarts uma das primeiras coisas que você tem que aprender é não ter ciúmes!

-Bom... Vamos fazer um duelo justo.... Régulo Black por favor? – o professor SlugHorn disse.

Todos os alunos ficaram pasmos ao ouvir quem duelaria com Sirius isso sim seria um duelo, Sirius olhou para mim um pouco desconfortável e se virou para encarar o irmão. Régulo tinha os cabelos negros iguais os de Sirius mas um pouco mais curto, seus olhos eram azuis e pode-se dizer que um é a cara do outro apenas Régulo era mais novo.

-Então – a professora colocou a mão no ombro de Sirius – podem começar.

E os dois professores saíram. Sirius e Régulo foram até o meio e fizeram os mesmos movimentos que a professora McGonagall e o professor SlugHorn, andaram os cinco passos e viraram.

-Você sabe que sempre fui eu o preferido da papai e da mamãe – Régulo disse provocando Sirius.

-Você é o preferido porque faz coisas estupidas – Sirius revidou.

-Diffindo! – Régulo gritou.

-Protego! – o feitiço de Régulo quebrou-se no ar - É só isso que sabe fazer... Maninho?!

-Estupore! – gritou Régulo com raiva, mas Sirius desviou do relâmpago verde – Quero pegar leve com você... Irmão, mas pelo jeito vai ser difícil... Cruci...

Ao ouvir aquilo coloquei a mão na boca e fiz menção de subir, mas James me segurou, na verdade todos se assustaram com o feitiço que Régulo iria mandar.

-Estupefaça! – Sirius foi mais rápido e impediu Régulo terminar de falar, que foi jogado desmaiado para trás por relâmpagos vermelhos.A professora McGonagall subiu rapidamente e perguntou se Sirius estavam bem e lhe deu parabéns por ter agido daquela maneira ao perceber que seria torturado, ainda mais ela deu 50 pontos a Grifinória e tirou 50 da Sonserina e prometeu que Régulo seria punido.

-Você tá bem?! – perguntei a Sirius quando ele parou do meu lado.

-Estou... – ele disse tristonho e James logo veio tentar o animar.

-Bom próximo né Minerva? – o professor SlugHorn disse sem jeito.

-Sim Horácio pode escolher – ela disse. O professor olhou para os alunos e quando me viu sorriu. -Anna Paixão poderia? – ele disse animado.

Tonks, James, Remo, Rosa, Sirius, Ed, Clara e Eleanora comemorarão e alguns lufanos também apenas corvinos ficaram quietos e os sonserinos que debochavam, subi e fiquei do lado do SlugHorn eu estava nervosa, completamente nervosa.

-Severo Snape pode vim? – A professora escolhendo um sonserino?! Uou eles querem que rivais duelem mesmo! Snape subiu e olhou para mim com um ar de superior.

-Boa sorte garota! – ele sussurrou para mim – Podemos começar!

Eles saíram e deixaram apenas eu e Snape, andamos até o meio levantamos a varinha, nos cumprimentamos e andamos os cinco passos, viramos. -

Preparada para perder Paixão? – ele perguntou desafiador.

-Preparado para tomar um banho rasonho? – retruquei elegantemente.

-Everte Statium! – Snape gritou e os relâmpagos vermelho voaram em minha direção, mas eu desviei, tirando gritinhos.

-Vai rasonho tenta de novo! – abri os braços e fiquei parada com a varinha na minha mão.

-Petrificus Totallus! – ele gritou de novo e desviei para o outro lado.

-Assim não dá ranhoso, mais forte! – disse animada, ele me olhava com ódio mortal – Vamos lá vai, minha vez! Aquamenti! – da ponta da minha varinha saiu um jato forte de água que molhou Snape por completo principalmente os cabelos, grifinos e lufanos soltaram gritos de comemoração.

-Quer mais forte Paixão? Okay, Legilemência!

Ambos caímos no chão, memórias minhas passavam na minha cabeça, as Acromântulas, a Sra.Black, o acampamento eu e Sirius, a carta do St.Mungus, meus pais e Alfredo me colocando para dormir, G.I.B com Clara, estudando com minhas amigas, quando eu era pequena brincando com Alfredo, minha primeira vez com Sirius, as marotagens com os marotos, meu primeiro beijo com Sirius, a gente na torre de astronomia... Mas algo estranho aconteceu apareceram imagens que não eram minhas memórias e sim as de Snape! Vi um homem e uma mulher brigando e o homem batendo na mulher, vi uma garotinha ruiva deitada na grama do lado de um garotinho de cabelos negros sebosos, vi ele de ponta cabeça e James tirando sua calça e vi mais coisas que James e Sirius fizeram com Snape que eu me senti mal, mas agora foi memórias estranhas minha visão ficou escura havia gritos, choros e clarões de feitiços, outra memória uma noiva chorando, um noivo sendo levado, fotos sendo rasgadas, sonhos perdidos, pessoas com o rosto embaçado desaparecendo no ar foi quando reconheci uma pessoas... Sirius?!
-Não,não!!! – gritei desesperadamente , foi quando vi a professora McGonagall me balançando e muitas outras pessoas na minha volta.

-Srta.Paixão, Sra.Paixão!! – a professora Minerva gritava, mas se acalmou ao ver que acordei. Levantei com ajuda dela, vi as meninas e os marotos em minha volta e muitos alunos olhando para mim e dando risadas, Snape também estava caído e me olhava assustado.

-Minha garota está bem? – o professor SlugHorn veio correndo ao ver que eu tinha acordado. -Anna fala comigo?! – Sirius gritou para mim me fazendo derrubar algumas lágrimas.

-Anna??!! – Rosa gritava.

-Gente calma! – Tonks também gritou.

-Snape lançou um feitiço que entra na mente da pessoa e pelo jeito deu errado pros dois – Remo disse e olhou para Snape que estava paralisado como eu.

-Anna o que aconteceu?? O que você viu?? – James perguntou preocupado. Lembrei de um dos rostos que eu via desaparecendo e agora foi ficando mais claro de quem era os rosto... James não pode ser!!

Lily veio correndo e me abraçou.

-Meu Merlin! Meu Merlin! O que aconteceu?! – Lily também... Não!!!

-A Sra.Paixão tem que ir para a enfermaria junto com o Sr.Snape! – disse a professora McGonagall – Viu é isso que dá não saber usar os feitiços e querer lança-los para prejudicar o rival!

-Não!Não pode ser! – sussurrei.

-O que não pode ser Anna?! – Sirius e Rosa falaram ao mesmo tempo.

-Não!!! – coloquei a mão no rosto e olhei pros alunos que olhavam assustados pra mim e vi Amos que olhava pra mim com pena e medo. Aquele lugar me lembrada das memórias ruins que eu não sabia de quem era eu me sentia triste pelas memórias que eu via da noiva, raivosa pelas memórias de Snape e confusa pelas minhas memórias. Olhei para os olhos de Sirius e sai correndo, empurrando aqueles do meu caminho. Corri pelos corredores.

-Oh Sra.Paixão tudo bem? – o fantasma da Lufa-lufa Frei Gorducho passou por mim, mas passei correndo por ele e o ignorei.

Passei pela ponte e fui correndo para uma árvore em frente ao Lago Negro, sentei e cobri meu rosto com a mão.

-Não, não pode ser! Meus amigos...

-Anna?! – Rosa vinha correndo em minha direção e eu cobri novamente meu rosto – O que aconteceu? O que você viu? – ela se sentou ao meu lado e me abraçou.

-Rosa eu... Vi minhas lembranças... Vi também as de Severo e...

-E... – ela disse.

-Meu Merlin! O que eu vi?! – disse assustada.

-O que você viu?! – ela perguntou preocupada.

-Memórias de uma noiva... Não sei quem é não consegui ver seu rosto pois estava coberto por suas mãos, ela chorava... Seu noivo foi levado... Seus amigos... Morreram, meus amigos morreram! – eu disse lentamente por entre lágrimas.

-Seus amigos...? – Rosa perguntou receosa.

Olhei para Rosa minha amiga desde sempre,sua mãe trabalha com a minha no St.Mungus então desde sempre fomos amigas, lembro de quando entramos em Hogwarts ficamos tão felizes por ficarmos na mesma casa, lembro de tantas vezes que disse que odiava Sirius pra ela, me lembro dela me dando broncas e conselhos, lembro dela sendo sempre uma irmã mais velha pra mim, lembro de ter visto seu rosto nas lembranças da noiva...

-Não pergunta mais nada, pelo amor de Merlin! Não quero mais lembrar das lembranças dela!! – disse a abraçando.

-Tudo bem... Você tem que ir pra enfermaria, Snape está lá... – ela disse passando as mãos pelo meu cabelo.

-Eu... Não quero! Por-por favor... – disse assustada.

-Pro seu bem, vamos! – Rosa me levantou e fui abraçada com ela, ela tinha o poder de me converse de tudo. Fomos e ela me deixou na porta da enfermaria.

-Rosa... Eu te amo – a abracei apertado e chorando.

-Eu também Anna... Não vou contar pra ninguém o que você viu... Não vou contar que você me viu... Morrer...

-Me abraça forte... E me diz mais uma vez... Que já estamos distantes de tudo... – disse entre soluços.

-Vai lá – ela disse carinhosamente sorrindo e saiu.

Fiquei algumas horas imóvel na enfermaria tomando poção para me acalmar eu e Snape.

-O que... Você... Viu? – ele perguntou.

-Suas lembranças... E você? – eu falava mais calma.

-As... Suas... E de uma... Noiva... – ele respondeu.

-Eu também... Vi as lembranças da Noiva... – disse lentamente.

-Você sabe... Você viu... Os amigos dela...
 
-Eu vi... Sim - as lembranças da noiva foram para minha cabeça de novo.

-Ela... Parecia... Você!



.....................................................................................................................


Meus amigos são os melhores amigos do mundo! Não me perguntara nada sobre o que tinha visto muito menos Sirius, ficamos um do lado do outro nas aulas. No jantar foi quieto, mas confortante Ed ficou conosco e os marotos também! Zuaram pra caramba na mesa da Lufa-lufa!
No Salão Comunal fiquei deitada no colo de Rosa que mexia no meu cabelo, Tonks ficou sentada no chão fazendo seus deveres atrasados para o próximo dia e Eleanora lia revistas de moda, eu fiquei com sono então fechei os olhos não dormi propriamente, mas fingi que dormi.

-Ela dormiu? – Tonks perguntou.

-Acho que sim – Rosa respondeu.

-Rosa o que ela falou pra você? – Eleanora perguntou preocupada.

-Lembranças... – ela respondeu passando a mão no meu rosto – Lembranças que ela nunca mais quer lembrar.

-Meu Merlin... – Tonks disse tristonha.

-A única coisa que posso dizer é que as lembranças que ela viu mexeram com ela, mexeram muito – Rosa disse.

-Ah Anna... – Eleanora falou.

– Lembro da nossa aula de adivinhação e quando li a sua xicara não falava muito bem do seu futuro...

-É... ela tá cansada melhor acordamos ela e leva-la para o dormitório – Rosa disse.

-Concordo – Tonks disse.

-Anna... – Rosa passou a mão nas minhas bochechas.

-O que foi? – disse sonolenta.

-Vamos dormir lá encima – disse Tonks se levantando do chão e pegando minha mão.

-Cara... Eu to tão mole – me apoiei em Tonks para ficar de pé.

-Efeito da sua poção, amanhã passa! – Rosa disse e Eleanora se levantou também.

-Anna posso falar com você? – Amos apareceu do nada.

-Ela está meia cansada Diggory – Eleanora respondeu.

-Eu sei... Não vai demorar por favor! – ele implorou.

-Tudo bem eu consigo falar com ele, depois peço pro Ed me levar tá? – disse a elas.

-Tem certeza? Não que que a gente fique? – Tonks perguntou.

-Não precisa, mas valeu! – respondi e elas me deixaram sentada no sofá e subiram.

-O que foi Amos? – disse olhando para a janela que caia uma forte chuva.

-Eu... Queria pedir desculpas... Você ama o Black e não vai ser fácil eu te mostrar que ele não presta, mas eu não consigo ficar longe de você! – ele disse tristonho – Podemos ser pelo menos amigos?

-Amos eu... Você me enganou! E estuporou meu namorado! Confiança não é algo que se acha dentro de um ovo de dragão não! Confiança é um sentimento que se ganha ao longo do tempo e você deixou sua confiança voar pelos ares – disse ríspida – Mas não digo que ninguém merece uma segunda chance... Podemos ser amigos sim, mas não como antes.

-Tudo bem! Eu prometo conseguir sua confiança de novo eu prometo! Eu te levo pra cima – disse ele empolgado.

-Não, não precisa Ed me leva – disse carinhosamente – Ed!

-Diga querida! – disse Ed palhaço como sempre.

-Poderia me levar aos meus aposentos querido? – disse brincando com ele.

-Craro Sra.! – ele veio e me pegou no colo.

-Eu não disse carregando, eu disse se pode me levar! – disse agarrando seu pescoço e com medo de cair.

-Calada Sra. E aproveite a viagem no colo desse príncipe – ele disse galanteador e Amos um tanto com ciúmes.

– Já volto Amos!

-Se príncipe de bombas de bostas! – disse rindo.
Acordei mais disposta na manhã de sábado, me levantei bem cedo as garotas ainda dormiam, passei na cama de cada uma Eleanora minha amiga tão incrível e tão gentil, Tonks tão louca e tão fiel e Rosa tão amiga e tão preocupada comigo... Eu amo vocês! E prometo que não vou deixar nada acontecer com vocês.

A manhã de primavera estava deliciosa o Sol estava entre nuvens e um vento batia coloquei uma calça jeans, minhas sapatilhas de velha e uma camiseta cinza de manga curta que caia pelos ombros. Sai e poucos lufanos estavam no Salão os Marotos com certeza estavam dormindo então decidi ir visitar a professora Sprout e ver se ela precisava de algo, minha detenção havia acabado, mas eu adorei aquela detenção então fiz questão de continuar com ela! Esses dias foi difícil aparecer por lá por causa dos trabalhos e os exames que estavam prestes a chegar, mas sempre que eu podia dava uma passada nas estufas de Herbologia. Desci até o Salão Principal e comi uma torrada com geleia acompanhada de suco de abóbora, havia apenas alguns no Salão que olhavam para mim e cochichavam. Sai rápido e fui até as estufas.

-Prof° Sprout? – disse entrando na estufa, estava bagunçada e com cheiro de terra molhada, mas estava confortante como sempre.

-Alô querida! – a Prof° Sprout apareceu em meio vasos de plantas carnívoras – como vai? O que faz aqui numa manhã de sábado?!

-Estava com saudades desse lugar! – sentei na mesa no centro da estufa – Acho que vou ficar mais de detenções com a Sra.!

-hohoho detenções com a professora de Herbologia para vários alunos são completamente chatas!

-Para mim e diversão completa! – ela deu uma risada gostosa.

-Mas e como a Srta. está? Soube do que aconteceu na nova aula de duelo – ela perguntou preocupada.

-Estou melhor sim – disse tristonha lembrando das lembranças da noiva.

-Ah meu santo Merlin, desculpa por perguntar!

-Que isso Prof°! – respondi alegre – Tem algumas tarefas ai?

-Bom temos que plantas algumas plantas no jardim, mas só para ficar mais bonito mesmo! Iria fazer isso mais tarde, mas se a Srta. puder...!

-Claro que posso! – disse. A Prof° Sprout me deu um saquinho de rosas para eu plantar e então agradeci e sai pelos jardins de Hogwarts para planta-las.

-Anna? Eu que estava com a roupa suas de terra olhei para o garoto que vinha todo de preto era Sirius, mas ele estava diferente...

-Oi me amor! – levantei e tirei um pouco de terra da minha camiseta e ele olhava com desprezo a mim – O que foi?

-Hum nada – ele veio me beijou, mas tinha algo diferente também em seu beijo – eu preciso te mostrar uma... Coisa.

-Hum surpresas?! – o abracei.

-Ah sim minha paixão! – ele deu seu sorriso convincente – Vem.

Ele segurou no meu braço e me puxou para dentro da Floresta.

-Calma Sirius, estou plantando rosas pra Prof° Sprout! – disse.

-Deixe essas malditas rosas e vem comigo! – ele disse nervoso.

-Ei olha como fala! Eu não vou a lugar nenhum! – respondi brava.

-Você.Vai.Vim.Sim! – ele segurou pelo meu pulso e me puxou Floresta a dentro.

-Sirius Black! Me larga agora! – gritei.

-Não, você vem comigo! – ele gritou mais alto.

Andamos um pouco mais à dentro da Floresta eu tentando me soltar, mas em vão paramos em um lugar que eu definitivamente não sabia onde estava.

-Me dá sua varinha – ele disse.

-Não! – gritei.

-Expelliarmus! – ele disse e minha varinha voou do meu bolso para sua mão.

-Que droga! Me da Sirius! – gritei.

-Calma Paixão – ele sorriu.

Algum barulho surgiu sobre as árvores e nós dois olhamos para onde o barulho surgiu.

-Não agora não! – Sirius gritou.

-Quem... Quem está ai? – gritei também.

Sirius olhou para mim e sorriu maldoso. 


-Sirius Black! O que esta acontecendo aqui?! – gritei.


-Nada demais Paixão! – outra voz saiu das folhagens e pude ver Bellatrix Black.


-O que é isso?! – olhei indignada para Sirius.


-Uma surpresinha minha Paixão! Minha e um favor ao G.I. B – ela disse indiferente quando falou do G.I.B.


-Sirius... Você... – disse com lágrimas nos olhos.


-Querida um Black é sempre um Black! – ela disse colocando a mão no ombro de Sirius.


-Não, não pode ser! Sirius o que aconteceu?! O que ela fez com você?! – gritei chorando.


-Calada! Não quero ouvir mais essa sua voz irritante! – ele disse, me fazendo chorar mais.


-O que você tem inferno?! – gritei mais alto – Socorro!!


-Não adianta minha Paixão... – Sirius disse e começou a andar ao meu encontro e eu recuando.


Um maldito galho estava no chão e me fez cai, sabia que se eu levantasse talvez fosse pior então recuei sentada, Sirius parou e Bellatrix foi andando até mim com a varinha apontando pra mim.


-Bellatrix não... Por favor! – disse entre lágrimas.


-Está com medo... Paixão?! – ela disse rindo e Sirius também riu – Crucio.


 Uma dor invadiu meu corpo, uma dor muito forte que fazia que eu me retorcesse gritos meus ecoaram pela Floresta um grito tão intenso de dor que pude ouvir pássaros voando das árvores. Cai no chão ofegante eu respirava fundo e era difícil encontrar o ar, meu corpo doía por inteiro e uma sensação desagradável tomou conta dele, uma sensação de dor.


Olhei para o rosto frio de Bellatrix e gritei de novo o nome de Sirius em esperança de alguma coisa, mas em vão derramei mais lágrimas e observei novamente o rosto de Bellatrix ela deu uma risada de uma psicopata, louca e maligna e disse de novo.


-Crucio... 


 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.