Na Floreios e Borrões



|Título: Os Gêmeos Potter e a Câmara Secreta


|Sinopse: 2ª temporada da série "Os Gêmeos Potter". Em seu segundo ano em Hogwarts, os gêmeos encontram novos mistérios e aventuras. O que era a voz na parede? Quem estava por trás dos ataques aos alunos? Mais uma vez, Hogwarts trazia a eles muito mais do que aulas de magia.


|Disclaimer: Harry Potter e seus personagens pertencem apenas à Tia Jô. Peguei emprestado apenas, e dei o meu toque pessoal. Espero que gostem! ^^


|Escrita por: Gaby Amorinha


|Betada por: Drica Grint


|Classificação: 14+


|Gêneros: Ação, Amizade, Aventura, Escolar, Fantasia, Ficção, Magia, Mistério, Romance e Novela, Shoujo


|Alertas: Heterossexualidade, Spoilers


|Shipps: Segredo. Por enquanto.


|Capítulo 4




Lumus!


Olá leitores.


Então... Esse seria o momento em que eu digo que estou estudando muito pro Enem e peço desculpas e tals... Mas a verdade é: eu não estou estudando muito e estava com preguiça de escrever. Não sei porque. Mas enfim, eu tenho muitas amigas que amam essa fic e eles estavam começando a me ameaçar de morte então... É. Tá aqui. Obrigada a quem ainda não tiver desistido dela.


Boa leitura,


Gaby Amorinha


P.S.: Sem betagem por enquanto




Capítulo 4 - Na floreios e Borrões


Fora do comum era, de longe, a expressão mais indicada para definir a vida que os gêmeos levavam na Toca.


Enquanto os Dursleys eram asquerosamente perfeccionistas, a única coisa perfeccionista na Toca era o espelho da lareira, que mandou Harry colocar a blusa pra dentro ao levantarem para o café. E assim que Harry obedeceu a ordem, Ashley surgiu ao lado dele.


- Oh não Harry, você está ridiculamente careta com essa blusa para dentro. - ela ajeitou a roupa do irmão a seu próprio gosto e parou na frente do espelho para checar sua aparência.


- Que cabelo despontado! Precisa cortar! E abotoe os últimos botões de sua blusa! E...


- Vá te catar, pedaço de vidro. - e ela saiu de perto, ignorando os insultos dirigidos a ela por ter ofendido o espelho.


E além do ambiente ser diferente, algo ainda mais incomum era o tratamento dirigido a eles.


Logo pelo café da manhã, o Sr. Weasley puxou cadeiras para que os gêmeos se assentarem um de cada lado seu, e começou a enchê-los de perguntas relativamente cômicas a respeito do mundo dos trouxas.


- E as tomadas? Como funcionam tomadas?


Harry e Ashley se olharam, procurando como explicar o mecanismo.


- São dois... Hm... Furos que ficam na parede... E... - Ashley olhou para Harry pedindo ajuda.


- Você enfia estes pedacinhos de metal nos furos e o aparelho funciona... Quase igual às torneiras, acho.


- Incível! Fascinante como esses trouxas encontram formas de viver sem a magia!


E Harry e Ash só conseguiam sorrir.


E enquanto respondiam às perguntas do Sr. Weasley, a Sra. Weasley colocava pratos e mais pratos de salsichas com ovos, bolos caseiros e ene outros alimentos diferentes na frente deles. Não se contentava enquanto os gêmeos não repetissem três pratos por refeição.


Gina Weasley, irmã mais nova de Rony, corava ao ponto de tomate e derrubava o que quer que estivesse carregando sempre que cruzava com Harry, o que depois de certo tempo começou a irritar um pouco o garoto. Ash só fazia rir quando isso acontecia.


E em contraste com a atitude anormalmente tímida de Gina, havia os gêmeos Weasley. Se Ash jpa se dava bem com eles na escola, que dirá na Toca. Era perfeitamente comum ouvir explosões vindas do quarto dos garotos, e eles frequentemente chamavam Ashley para ver alguma coisa.


- Ingratos. - Rony reclamava. - Vivo perguntando à eles o que é que tanto fazem no quarto e quem eles chamam pra ver é a Ashley! Ingratos!


E nem adiantava perguntar para ela o que acontecia para gerar explosões: a única coisa que ela dizia é que os gêmeos eram simplesmente geniais.


Por fim, havia Percy Weasley. Ele só aparecia nas refeições e ficava o resto do dia trancado no quarto, fazendo sabe-se lá Merlin o que. Bem que Fred e Jorge tentaram descobrir de todas as formas possíveis, quase invadindo oq uarto do irmão à força, mas desistiram depois de Percy testar sua pontaria jogando livros e potes de tintas neles.


- Tudo bem que irritar Percy faz quase tudo valer À pena. - Fred comentou, enquanto sua mãe Molly, contrariada, limpava a tinta das roupas do Filho. - Mas nada que o Percy faça pode ser tão interessante, ele é um tédio total.


Uma semana se passou nesse ritmo. Na manhã so sétimo dia, Harry desceu particularmente sonolento para o café. Todos os Weasley já estavam lá, e sua irmã comia uma maçã verde enquanto lia um romance bruxo qualquer, provavelmente emprestado por Molly.


- Algumas coisas não mudam nunca, hein? - Harry comentou, se servindo de salsichas e torradas com queijo.


- Hm... Não enche. - ela respondeu, sem tirar os olhos do livro.


Harry entrou em uma discussão sobre times de quadribol com Rony, na qual o ruivo tentava convencer Harry a torcer pelos Cannons. Fred e Jorge tentavam convencer Harry a não fazê-lo. E esse confortável momento de calmaria foi subitamente interrompido por uma coruja-das-torres que invadiu a cozinha dos Weasleys, largando um maço particularmente gordo de cartas à frente de Percy.


- Hogwarts. - ele comentou, desinteresado, e começou a distribuir as cartas. - Eu, Jorge, Fred, Rony, olhem, Harry e Ash também! Dumbledore, não perde um detalhe... E a sua, Gina.


Harry se virou distraidamente para a garota enquanto abria sua carta.


- Ah, então você vai para Hogwarts esse ano?


- Ah... Aham... - ela respondeu, enfiando o cotovelo na mantegueira.


Eles abriram suas cartas, que mandavam eles tomarem o expresso no dia 1º de setembro, como sempre, e enviava a lista de material. Jorge abriu sua lista e deixou sair um muxoxo de desagrado. Espiou a lista de Rony e a de Gina.


- Mandaram vocês comprarem todos os livros do Lockhart também! Puxa, estamso fritos. Os livros dele são bem carinhos...


Harry e Ash se entreolharam um pouco nervosos ao se lembrarem da (não tão) pequena fortuna deixada por seus pais em seu cofre no Gringotes.


- Daremos um jeito. Com sorte poderemos comprar a maior parte do amterial novo da Gina de segunda mão. - Molly comentou, fazendo um carinho nos cabelos ruivos da garota, e a fazendo corar mais uma vez.


Nesse segundo, ouviu-se um estampido na cozinha, um grasnar agoniado e em seguida um chiado fraco, como alguém que tenta respirar debilmente.


Percy se levantou, enquanto todos se encararam, e foi até a cozinha. Voltou minutos depois segurando um espanador de penas cinzas que parecia estar com cada vez menos penas.


- Errol! - Rony se pôs de pé num salto e foi até Percy, pegando o espanador nas mãos. - Puxa, tinha até me esquecido de que eu escrevi para Hermione. Disse a ela que ia tentar salvar vocês. - Ele puxou um envelope do bico da coruja e a deitou na tábua de escorrer. Voltou aos gêmeos Potter, abriu a carta e começou a ler.


"Queridos Rony, e Harry e Ash se estiverem aí.


Espero que tudo tenha corrido bem, que Harry e Ash estejam bem e que você não tenha feito nada ilegal para tirá-los de lá, Rony, porque isso traria problemas para eles também. Estou muito preocupada, então se eles estiverem bem, diga logo, mas use outra coruja. Mais uma entrega pode matar essa aí.


Estou muito ocupada, estudando, é claro..."


- Como é que pode! -Rony exclamou, indignado. - Estamos de férias, poxa! Será que ela realmente não tem vida social?


- Rony, todos sabemos que a Mione é doida. - Ash comentou. - Pode continuar, por favor?


"... e vamos a Londres na próxima quarta-feira comprar os livros novos. Podemos nos encontrar no Beco Diagonal!


Mande notícias assim que puder.


Afetuosamente,


Mione"


- Bem, isso se encaixa perfeitamente! - molly comentou, tirando a mesa. - Aproveitamos para comprar o material de vocês também.


E quando parecia que a loucura da manhã tinha terminado, uma majestosa coruja parda entrou pela janela da sala, deu um suave rasante sobre os presentes, largou uma carta no colo de Ash e pousou na mesa à frente dela, esperando resposta.


A garota sentiu o rosto esquentar só em imaginar de quem era a carta. E não deu outra. O nome "Olivio Wood" estava pomposamente escrito no remetente do envelope, e "Ashley Potter" escrito com igual pomposidade no destinatário.


Antes que ela pudesse esconder a carta, Harry esticou o olhar para o colo dela.


- Olivio Wood? Por que você recebeu uma carta do Wood?


- Olivio? - Rony se debruçou sobre a menina. - O capitão do time de quadribol?


- O que o Olivio quer com você? - Jorge perguntou. - É alguma coisa com quadribol?


- E-eu… Eu não… - Ashley tentava responder alguma coisa, mas estava totalmente sem reação.


- Abre! - Fred estimulou.


Ash, tão corada quanto Gina, abriu a carta e começou a ler, silenciosamente, para si mesma.


"Ei Ash!


Fico melhor em saber que você e seu irmão estão a salvo, eu estava em vias de invadir a casa dos seus tios.


Agora que não estão mais presos, que dia irão ao Beco Diagonal? Posso encontrar vocês lá… e nós podemos tomar um sorvete.


Responda-me o mais rápido que puder, por favor, quero ter certeza de que está tudo bem mesmo.


Divirta-se com os Weasley!


Um beijo,


Wood!"


Ela terminou de ler e levantou os olhos para os quatro garotos que a encaravam.


- E então? O que diz? - Fred questionou.


- Ele.. Ele vai se encontrar com a gente no Beco Diagonal. - ela rabiscou uma resposta no verso da carta, dizendo que estariam em Londres na quarta, e mandou de volta pela mesma coruja.


- Só isso? - Jorge perguntou.


- É, só isso. - ela respondeu, entreos dentes. Fred e Jorge se olharam.


- Hm, sei… - Fred comentou, olhando desconfiado para a menina. Ashley teve um péssimo pressentimento de que seria interrogada em breve, então resolveu mudar de assunto.


- E o que nós vamos fazer hoje?


Para a alegria de Ash, Rony não percebeu a tensão do ambiente e se empolgou em responder a pergunta dela.


- Podemos ir jogar quadribol. Tem um prado aqui no nosso território. Desde que não usemos bolas de verdade e voemos baixo, podemos jogar lá.


- Ótima ideia! - Jorge exclamou, acatando a sugestão. Lançou um último olhar para Ash, em dúvida, mas resolveu deixar o assunto para depois. - Você vem também Percy? - ele perguntou ao seu irmão mais velho.


- Não posso, coisa demais para fazer. - o mais velho respondeu. - Podem ir sem mim.


- Ah, nós iremos. - Rony respondeu, se levantando da mesa. Não parecia muito sentido pela ausência do seu irmão na partida de quadribol.


Minutos depois, o quinteto subia o morro. Percy ainda era o assunto da conversa entre eles.


- Eu daria o braço da varinha para saber o que é que ele está aprontando… Está muito diferente. Recebeu o resultado dos NOMs dele um dia antes de vocês chegarem e nem cantou vitória! E ele passou em doze NOMs! DOZE!


- NOMs? Que é isso? - Harry questionou.


- Níveis Ordinários em Magia. Se não nos cuidarmos teremos outro monitos-chefe na família. - Jorge explicou. - Acho que eu não suportaria a vergonha.


- É mesmo. Já não basta o Gui…


Gui Weasley era o filho mais velho dos Weasley, já formado em Hogwarts e trabalhando para o Gringotes no Egito. Carlinhos, o que estudava dragões na Romênia, vinha logo abaixo.


- Falando em Gui e Gringotes, como é que a mamãe e o papai vão comprar nossas coisas esse ano? Cinco kits de Lockhart e todo o material novo da Gina… - Rony comentou em um desabafo.


Mais uma vez o fantasma da fortuna Potter atacou a mente dos gêmeos, que fizeram de tudo para não se entreolharem. Nunca contaram sobre esse dinheiro para os Dursley: achavam que o horror deles a magia não se estenderia a um grande montante de moedas de ouro.


...


Anoiteceu. Em uma grande mansão ao sul de Wiltshire, o garotinho de pálidos cabelos loiros pulava de um lado para o outro na sala de estar, em ansiedade.


- Draco, acalme-se… - Narcisa pediu, com um sorriso no rosto. Raramente via seu filho tão feliz, e vê-lo feliz a alegrava também.


- Estou calmo mãe!


Ela riu em resposta. Voltou a se prender na leitura de seu livro, com o som dos passos impacientes de Draco ao fundo. Em poucos minutos,, um som característica indicou que Lúcio havia chegado. Ouviu-se a porta abrir e fechar e em seguida o homem apareceu na sala. Alto, longos cabelos lisos e loiros, imponente, usando vestes luxuosas e ostentando ainda mais elegância por segurar uma bengala, igualmente luxuosa.


Draco correu até seu pai.


- Comprou? Comprou pai?


- Não. - Lúcio respondeu, seco e inexpressivo. Apoiou a mão no ombro de seu filho e o afastou de si. - Não agarre minhas roupas. Vai amassá-las.


Draco se afastou. Seu rosto mudou radicalmente de uma alegria e ansiedade sem fim para um desapontamento sem precedentes.


- Por quê? Não tinha mais? Estava muito caro? Você me disse que poderia conseguir qualquer coisa se falasse com as pessoas certas…


- Posso conseguir quantos ingressos para o jogo do Pudlemere eu quiser, no assento que eu quiser. Posso comprar o time inteiro se eu quiser.


- Então por quê? Você prometeu! Prometeu que ia me levar no jogo do Pudlemere na quarta!


- Sim, prometi, mesmo que você não mereça. Tirando notas menores que uma sangue-ruim e deixando Potter lhe roubar o pouco de glória que lhe restava… Ao Potter, aparentemente, não se aplicam regras.


- Papai… Nós… Nós já conversamos sobre isso. Ela pegou mais de 100% nos exames dela e…


- QUE VOCÊ TIRASSE 200%! POUCO ME IMPORTA, DRACO!


- Não seja tão rude Lúcio! - Narcisa interviu. - Draco tirou entre 90 e 95% nos exames dele, é de bom tamanho!


Draco olhou de sua mãe para seu pai. Odiava aquilo. Para Lúcio não existiam limites, e o garoto tinha certeza de que sua mãe era tudo que impedia o homem de torturar seu filho até implorar por misericórdia.


- Não é de bom tamanho! Enquanto ele se deixar superar por uma sangue-ruim não será de bom tamanho! E se vire para entrar no time de quadribol esse ano, e é bom que seja melhor apanhador que o Potter!


A sala mergulhou em um súbito silêncio. Draco, envergonhado, se assentou no sofá e ficou olhando para o próprio colo. Narcisa recolheu seu livro e saiu para o jardim externo.


- Desculpe-me pai, vou me esforçar mais.


- Desculpas não adiantam Quero resultados. E quanto ao jogo do Pudlemere, tenho coisa mais importante para fazer na quarta-feira, e você virá comigo.


Draco ergueu um olhar ainda mais tristonho para seu pai.


- Mas eu preciso mesmo ir? Não posso ir ao jogo com Dobby?


- Eu já disse que você vai comigo, e não está em condições de discutir garoto!


- Mas…


- Sem mas nem meio mas! Lockart estará lá, com sorte pegaremos um pouco da publicidade dele. E eu tenho assuntos para resolver na Borgin & Burkes. - Lúcio olhou para Draco com certa decepção nos olhos. - Já que você gosta tanto de quadribol, posso lhe comprar uma vassoura de corrida. E se você quer odiar alguém por não ir ao seu querido jogo, odeie ao Ministério com suas batidas, e guarde um pouco dessa raiva para Potter e os amiguinhos dele.


Ah, claro. Maldito Potter! Maldita Granger! Era tudo culpa deles, tudo! Céus, como Draco os odiava…


Lúcio subiu para seu escritório, deixando na sala um garoto com tanta raiva acumulada que seria capaz de matar apenas com a frieza em seus olhos cinzentos.


Draco Malfoy, definitivamente, não possuia sentimentalismo algum.



Na quarta-feira, Molly acordou a todos bem cedo. Tomaram café da manhã, vestiram-se e se reuniram de frente para a lareira da sala.


Molly pegou um vasinho de planta no console da lareira e examinou seu conteúdo.


- Estamos com o estoque baixo, temos que lembrar de comprar mais. Ok, hóspedes primeiro. Harry. - e ela estendeu o vasinho para ele.
- Aaaahn… O que eu faço?


- Ah é! - Rony exclamou, batendo na própria testa. - Esqueci-me de avisar, eles nunca viajaram de pó de flu antes.


- Não? - Arthur perguntou. - Como chegaram ao Beco Diagonal no ano passado?


- Fomos de metrô. - Ash respondeu.


- Metrô? Aquele com escapadas rolantes?


- Arthur, não… - Molly repreendeu. - Harry, Ash, observem Fred primeiro, não é muito difícil. - Ela os tranquilizou, apesar de soar preocupada.


Fred se adiantou. Enfiou a mão no vaso e tirou um punhado de um pó brilhante. Jogou o pé nas chamas, que se tornaram verde-esmeralda, mas altas que ele. Então, para espanto dos gêmeos, ele entrou na lareira, sendo engolido pelo fogo. Disse "Beco Diagonal" e desapareceu junto com as chamas.


Harry e Ash se olharam um pouco preocupados.


- Não se preocupem. Basta falar bem claro e se certificarem de sair na lareira certa. - Molly disse, começando a entupí-los de informações, enquanto Jorge ia logo atrás de Fred. - Não vai ser um problema se falarem com clareza, só não se desesperem nem saiam antes de ver Fred e Jorge.


- Uma dica. - Rony sugeriu. - Fechem os olhos por causa da fuligem. E mantenham cotovelos colados ao corpo.


Harry assentiu para Rony e pegou um punhado do pó no potinho.


- E se ele se perder, Arthur? - Molly perguntou - O que diremos aos tios dele?


Ashley soltou uma risada sarcástica. Harry logo se apressou a responder a pergunta de Molly.


- Não se preocupe. Duda acharia uma piada fantástica se dissessem a ele que nos perdemos em uma lareira. - então o garoto jogou o pó verde nas chamas, que se esverdearam Ele entrou na lareira…


…e descobriu imediatamente o que poderia dar errado.


Seus olhos começaram a arder, e ele se lembrou do conselho de Rony para fechá-los. Abriu a boca para citar o seu destino e sentiu cinzas e fuligem entrando em sua garganta, e ele engasgou.


- B-be-beco Diagonal! - e as chamas o engoliram.


Ash e os Weasley ficaram aprados encarando a lareira por vários segundos, até Arthur se pronunciar, quebrando o silêncio:


- Que foi que ele disse?


Rony engoliu em seco e respondeu:


- "B-be-beco Diagonal."


- Foi o que pensei. - Arthur concluiu.


- Hm… Isso é mau? - Ash questionou.


- Com sorte ele não ultrapassou mais de duas grades de lareira. - Arthur respondeu.


- E se estivermos sem sorte? - ela perguntou, já se desesperando.


- É melhor você ir agora Ash. - Molly interrompeu. - Rony, ajude ela.


- Espera, mas e o Harry?


- Diga com clareza. - Rony advertiu, jogando o pó no fogo e empurrando Ash para dentro. Ela fechou os olhos e, mesmo que ainda nervosa, coçou a garganta e disse:


- Beco Diagonal!


A sensação era de estar girando infindavelmente. Um enjoo característico começou a lhe subir o estômago. Ash experimentou abrir os olhos mas se arrependeu imediatamente ao ver as imagens passando difusas e borradas na sua frente. Parecia que não ia ter fim, até que finalmente ela se sentiu expulsa para a frente.


- Ooooooopa, que viagem!


Ela saiu da lareira aos trupicões, sem enxergar nada, tateando o espaço à sua frente, até trombar em algo sólido.


- Hm, isso que eu chamo de "voar ao encontro de alguém". - Jorge comentou. Ashley então se afastou e abriu os olhos para ver no que, ou melhor, em quem, tinha trombado.


- Não sabia que estava com tanta saudades assim de mim nanica.


- OLÍVIO!


Em um impulso, ela pulou sobre ele dando-lhe um abraço bem apertado, que ele retribuiu às risadas.


- Viu, eu não disse que vinha te ver no verão? - ele comentou, colocando Ashley no chão.


- Disse! Mas demorou demais.


- Hm, não é minha culpa nanica. Você não estava respondendo minhas cartas. Aliás, o que aconteceu?


E enquanto Ash se ocupava contando para Olivio os detalhes da bagunça que Dobby havia aprontado, Harry desembarcara em seu destino.


Ele caiu de cara no chão de pedra, sentiu os óculos se partirem na ponte e estava coberto de fuligem dos pés à cabeça. Ele se pôs de pé, guardou os óculos, agora inúteis, no bolso da calça, e finalmente olhou em volta.


Harry não tinha a menor noção de onde estava, mas definitivamente não era o Beco Diagonal. A rua do lado de fora era muito escura para ser o Beco. E ele também não sabia a loja onde se encontrava. Estava definitivamente perdido.


A loja era igualemtne escura, e vendia toda a sorte de instrumentos que com certeza jamais seriam encontrados em Hogwarts: ganchos, correntes, ossos, vidros de sangue, órgãos humanos… Parecia um mostruário das trevas.


Pensou em usar pó de Flu e tentar dizer "Beco Diagonal" certo dessa vez, mas antes que pudesse procurar pelo pó, viu do lado de fora da loja a última pessoa que ele queria encontrar ali.


Draco Malfoy vinha andando com sua pose de superioridade surpreendentemente reprimida. Parecia até meio chateado com alguma coisa. Atrás dele, vinha um homem tão parecido com o garoto que só podia ser seu pai. Os dois entraram na loja em que Harry se encontrava no exato instante em que o garoto se escondeu dentro de um armário.


- Tire a mão daí. - Sr. Malfoy advertiu, ao ver Draco começar a fuxicar as coisas da loja.


- Você disse que ia me dar um presente.


- Eu disse que ia te dar uma vassoura.


- Eu nem faço parte do time!


- Nós também já falamos sobre isso. Ou você quer conversar de novo?


Harry reparou que alguma coisa no tom de voz do Sr. Malfoy fez Draco deixar o assunto de lado. Era, no mínimo, uma situação tensa.


O garoto espiava tudo por uma frestinha no guarda-roupa, torcendo para que os dois fossem logo embora, mas sua sorte só piorava. Surgiu um homem encurvado, de cabelos brancos e olhinhos ambiciosos atrás do balcão. Parecia uma versão do mal de Olivaras.


- Ah, Sr. Borgin! - Lúcio chamou.


- Posso ajudar? - o homem perguntou. - Algo que eu possa vender para vocês?


Lúcio revirou os olhos.


- Não, Sr. Borgin, hoje eu vim vender.


O tal Borgin pareceu bem decepcionado mas não disse nada a princpio. Lúcio tirou uma lista do bolso e ofereceu ao outro homem, que começou a percorrê-la com o olhar, agora visivelmente interessado.


- São objetos de muita valia senhor… Por que estaria tão interessado em vendê-los?


- Com um pouco de sorte conseguirei compra-los de volta antes que outra pessoa faça isso. Mas por hora preciso me livrar deles. O Ministério está fazendo batidas demais, entende?


- Oh, mas de certo não ousariam revistar a vossa casa, ousariam senhor?


Enquanto os dois homens discutiam, Draco vinha olhando os objetos na estante oposta da loja.


- Até agora o nome Malfoy impôs respeito o bastante para que eles não o façam, mas não sei até quando. O Ministério está ficando cada vez mais intrometido. Agora tem uma nova lei de proteção aos trouxas. Com certeza coisa daquele bobalhão pulgento do Arthur Weasley.


Harry apertou os punhos, sentindo o corpo ferver de raiva.


- É, eu entendo. Parece que ninguém mais liga para o sangue bruxo… - Borgin comentou, anotando algumas coisas na lista do Sr. Malfoy, provavelmente o preço que estaria disposto a pagar em cada objeto.


- Eu ligo. - Lúcio comentou, parecendo irritado com alguma coisa.


- Eu também, senhor. Eu também, com certeza. - Borgin comentou, passando a lista para Lúcio. Eles começaram então a barganhar, e Draco ainda olhava objetos, agora algumas estantes para a esquerda… Aproximando-se do armário onde Harry estava.


Pasou por algumas máscaras, outros objetos, um colar de opalas, com os dizeres "Cuidado: Não toque. Amaldiçoado. — Tirou a vida de dezenove donos trouxas até hoje." e logo sua mão estava a centímetros da maçaneta do guarda-roupa onde Harry se encontrava, mas, para a alegria do menino, o loiro mudou de ideia.


- UAU! Pai, eu quero isso!


- Fechado, Borgin. - Lúcio anunciou, se voltando para o filho que olhava para a mão murcha em cima de uma almofada.


- Ah, a Mão da Glória! - Borgin saiu rapidamente de trás do balcão e pegou a almofada em sua mão, mostrando o objeto aos clientes. -Dê-lhe uma vela, e ela só dará luz a quem a segurar. A melhor amiga de ladrões e saqueadores. Seu filho tem um ótimo gosto, Sr. Malfoy.


Draco olhou para o pai com um sorriso que quase não cabia no rosto de tão grande, uma clássica expressão de "compra pra mim por favoooooor?".


- Já lhe disse que vou lhe dar uma vassoura. - Lúcio respondeu ao filho, que desfez o sorriso no mesmo instante, parecendo ainda mais chateado. Harry não conseguia entender: se o garoto gostava tanto de voar, por que estava chateado por ganhar uma vassoura? - E eu sinceramente espero que meu filho seja mais do que um ladrão ou saqueador…


- Oh, certamente que sim senhor… - Borgin se apressou a corrigir.


- … mas se ele continuar com essas notas pode ser que só consiga isso.


- Pai! Eu já te expli…


- E eu já respondi, e esse assunto está encerrado. Vamos embora.


E nisso Lúcio saiu andando com Draco logo atrás. Senhor Borgin continuou sorrindo até a porta se fechar, então sua expressão assumiu um profundo desagrado e ele foi embora loja adentro, resmungando.


- Tenha uma boa tarde, Sr. Malfoy, e se os boatos que ouvi forem verdadeiros, você não me vendeu metade do que tem escondido em sua casa.


Harry o observou ir embora e esperou um pouco, pro caso dele voltar. Então saiu de seu esconderijo e deixou a loja.


Se viu em uma rua chamada Travessa do Tranco, de acordo com a placa à sua frente. A loja da qual acabara de sair se chamava Borgin e Burkes.


Harry nem quis saber de mais nada, só queria sair de lá. Ele estava andando completamente sem rumo, desviando de bruxos suspeitos, ignorando sussurros maléficos… Até ouvir uma voz familiar.


- Pelas barbas de Merlin! Harry, o que é que você está fazendo aqui?


- HAGRID! - o garoto foi correndo até o amigo, e o abraçou forte. - Pó de Flu! Eu me perdi. Estava com os Weasley, mas caí na lareira errada…


- E como! Travessa do Tranco… lugarzinho suspeito esse viu? - e começou a guiar Harry para fora do lugar.


- E o que você está fazendo aqui então?


- Procurando repelente para lesmas carnívoras! Estão acabando com os repolhos da escola. - Hagrid comentou, começando a espanar a sujeira de Harry enquanto andavam. - E por que foi que você não respondeu às minhas cartas?


Harry explicou a situação com Dursley e Dobby, e quando finalmente terminou, já tinham chegado na frente do Gringotts, onde os Weasley estavam.


- HARRY! - Ashley só faltou voar pra chegar até o irmão mais depressa, e lhe deu um abraço tão apertado que ele mal conseguia respirar.


- Tá… Sufocando… Irmã… Má…


Ela soltou o outro, eufórica. Os Weasley, Olívio e Hermione vieram todos cumprimentá-lo e agradecer a Hagrid. Molly começou a espanar o restante de fuligem com uma escova, e Arthur consertou os óculos de Harry com uma batida da varinha.


- Onde ele estava, Hagrid? - Molly perguntou.


- Travessa do Tranco.


- OH MINHA NOSSA! QUE DEMAIS! - Fred e Jorge exclamaram juntos.


- É aquele lugar que vocês me contaram? - Ash perguntou.


- É!


- UAU!


- E eu achei os Malfoy lá. - Harry dedou. - Lúcio estava vendendo coisas suspeitas.


- Grande novidade. - Arthur desdenhou. - Estou me coçando pra conseguir um alvará de revista pra casa dele.


- Menos, Arthur. - Molly comentou. - Vamos para Gringotes então.


Enquanto os Granger trocavam libras por dinheiro bruxo ("Veja Molly, estão trocando dinheiro de trouxa!" "Agora não, Arthur."), os outros foram pegar dinheiro em seus cofres (o que deixou Harry e Ash particularmente envergonhados, pela sua fortuna). Então foram às compras.


Percy foi procurar uma pena nova. Fred e Jorge encontraram Lino Jordan e foram andando com ele. Gina e Molly foram comprar vestes de segunda mão.


Todos combinaram de se encontrar em uma hora à frente da Floreios e Borrões, então Harry Rony e Hermione foram passeando juntos pelo Beco Diagonal. Viram Percy lendo um livro aparentemente chato entitulado "Monitores-chefes que se tornaram poderosos".


- Ambicioso, sabem? - Rony comentou. - Ele quer ser Ministro da Magia…


Lino, Fred e Jorge estavam na Gambol & Japes - Jogos de Magia, comprando fogos de artifício Dr. Filibusteiro que acendiam com água (sabe-se Merlin pra quê), e Olívio arrastou Ash para pagar o sorvete que estava devendo a ela.


- Deixa eu ver se eu entendi. - o garoto falou, depois de ouvir a explicação de Ash sobre Dobby. - Um elfo maluco interceptou todas as suas cartas e disse que Harry corria grave perigo em Hogwarts?


- Hm… É. - ela respondeu, com um sorriso de orelha a orelha.


- Que maluquice, meu Merlin… Vai tomar o sorvete de que? - ele perguntou, já na frente da sorveteria.


- Hm… - ela ficou olhando os sabores, até se decidir. - Morango!


Olívio deu uma risada baixa e suave.


- Certo… Uma casquinha de morango e uma de limão, sr Florean.


Ele pagou o sorveteiro e se assentou em uma mesa com Ash. A princípio, ela ficou assentada na mesa, balançando as pernas e só tomando o sorvete. Olívio olhava para a menina como quem está pensando em alguma coisa, distante…


- Olívio? Está aqui? - ela perguntou, balançando a mão na frente do rosto dele.


- Hã? - ele piscou os olhos, parecendo retornar para a realidade. - Ah, é claro! - Olívio sorriu para a garota, tentando disfarçar seu surto de desaparecimento mental.


- Hm, parecia que você estava pensando em coisas de outra dimensão… - ela comentou.


"Talvez eu estivesse." - Olívio refletiu. - Não, não é nada de mais.


- Ah, tá… Mas e você, o que fez nesse verão?


Ela falou as palavras certas, pois assim que ouviu a pergunta, Olívio tirou alguns pergaminhos da mochila e começou a explicar várias estratégias novas de quadribol, às quais Ash prestava muita atenção, realmente interessada no assunto.


Pouco tempo depois, o trio decidiu toamr um sorvete, e encontrou Ash e Olivio na sorveteria. Eles todos se cumprimentaram e conversaram um pouco, mas por pouco tempo. Decidiram ir logo descendo para a Floreios e Borrões, pois a uma hora estava se esgotando. Ao chegarem na porta, viram uma fila gigantesca se formando. Antes mesmo de se perguntarem por que, o motivo ficou claro em um cartaz postado na porta:


GILDEROY LOCKHART


Autografa sua autobiografia


"O MEU EU MÁGICO"


Hoje das 12:30h às 16:30h


- Ah céus, vamos poder conhecê-lo! - Hermione exclamou. - Quer dizer, ele é o autor de toda a nossa lista de livros, né?


Ignorando o micro acesso de euforia da garota, os cinco se expremeram loja adentro para pegar seus exemplares de "O Livro Padrão de Feitiços", 6ª série para Olívio e 2ª série para os demais. Adentrando mais na loja, encontraram Molly no começo da fila, com Gina.


E assentado na mesa, autografando vários exemplares de um livro entitulado "O Meu eu Mágico", estava o próprio Gilderoy Lockhart. Um bruxo extremamente pomposo de cabelos loiros e usando vestes azul miosótis que combinavam perfeitamente com seus olhos. Ele exibia um sorriso excessivamente fotogênico e posava a todo o momento para as câmeras.


- Patético. - Ash comentou. - Que cara metido.


E no meio de toda a confusão, um bruxinho atarracado do Profeta Diário ficava gritando "Deixem-me passar, me deixem passar, sou do Profeta Diário!" e empurrando as pessoas para buscar ângulos melhores para bater suas fotos. E nesse vai e vem no meio da múltidão…


- Não podem ser… Potter! - ele exclamou.


E pronto, a confusão estava armada. Gilderoy se levantou no mesmo momento e foi até os gêmeos, fazendo menção de arrastá-los até a mesa. Ash conseguiu escapar dando um pisão disfarçado no pé do homem, mas Harry não teve a mesma sorte. Logo Lockhart ajeitou Harry de modo que eles estivessem apertando as mãos em uma pose para a foto (obviamente, tirada do ângulo que pegasse o melhor perfil de Lockhart). E não parou por aí. O loiro, segurando a mão de Harry insistentemente para que ele não saísse correndo, começou um discurso.


- Senhoras e senhores! Não poderia haver momento mais oportuno do que este para o meu grande anúncio. Quando este jovenzinho aqui entrou na livraria para comprar a minha nova autobiografia - Harry olhou pasmo para Gilderoy - ele não fazia ideia de que além da minha mais nova obra, ele levaria toda a minha coleção completa de livros, totalmente de graça - ao que se seguiu uma horda de "ohs" e "tão generoso" e "ah Lockart" - e também receberia meu eu mágico em carne e alma. Sim, senhoras e senhores, tenho o prazer de anunciar que este ano, eu serei o responsável por mestrar a disciplica de Defesa Contra as Artes das Trevas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts!


E foi uma explosão de aplausos sem fim. Harry aproveitou a confusão para sair dali o mais rápido possível, sendo imediatamente seguido por Ash, Rony e Hermione. Harry encontrou Gina na entrada e deu seus livros para ela, fazendo a garota corar até a raiz dos cabelos, e quando parecia que eles finalmente iam ter paz…


- O famoso Harry Potter… Não consegue nem ir a uma livraria sem parar na primera página.


- Malfoy… - o garoto grunhiu. Quando os olhares dos rivais se encontraram, não demorou mais de dois segundos para a tensão no ar se tornar tão forte que era quase apalpável.


- Deixa ele em paz, ele não pediu isso! - Gina defendeu.


- Ora ora Potter, você arranjou uma namorada.


- Ela não é minha namo…


Mas a última fala de Harry foi interrompida por Rony.


- Ah, é o Malfoy. Deixa isso pra lá, vamos sair daqui, está cheio demais.


- Não que você se incomode, não é Weasley? - Malfoy alfinetou. - Não morando em um cubículo que sabe-se Merlin como fica em pé e com 10 pessoas transitando de um lado para o outro. Aliás, falando nisso, quantos andares da casa vocês precisaram vender para vir aqui comprar o material?


Rony já ia largando suas coisas no chão e arregaçando as mangas quando Harry e Hermione o seguraram. No instante seguinte, porém Rony foi obrigado a se comportar, pois seu pai apareceu, acompanhado de Fred e Jorge.


- O que está acontecendo aqui?


- Ora ora, Weasley pai… - e nisso, Lúcio Malfoy apareceu. Se o ar já estava pesado antes, nada se comparava ao que se tornou agora. Era quase deprimente. - Muito trabalho no ministério, ouvi dizer. Tantas batidas… - o homem loiro, mantendo sua pose quase intocável, foi se aproximando de forma elegantemente pomposa, e tirou o único livro surrado do candelirão de Gina, o Livro Padrão de Feitiços, e começou a examiná-lo. - E parece que nem lhe pagam hora extra. Hm, de que serve ser uma vergonha de bruxo se nem lhe pagam bem para isso? - e o homem devolveu o livro ao caldeirão, com um barulho surdo de algo pesado batendo em metal.


- Acho que temos ideias muito distintas sobre "vergonha de bruxo" Lúcio. - Arthur comentou.


- Oh, sim, decerto que temos! Essa gente com quem você anda… E eu achando que não dava para vocês irem mais para o fundo do poço.


Isso foi demais até para o Sr. Weasley, que abadonou toda a compustura de um homem de meia-idade e avançou aos murros sobre Lúcio. Enquanto eles brigavam, quebrando metade das estantes da loja, Rony que ainda se debatia conseguiu se desvencilhar de um Harry distrído e voou pra cima de Draco. Ouviam-se murros para todos os lados, uma loucura geral, até que Hagrid e Olívio se destacaram do meio da multidão. Rapidamente, o guarda-caças separou os dois adultos, e Olívio separou as crianças. Enquanto Arthur estava com um olho roxo e Lúcio com o lábio cortado, Draco e Rony mostravam vários pontos roxos pelo corpo provenientes de chutes e pontapés, um pouco mais evidentes em Draco pela pele pálida.


Rapidamente, Draco e Lúcio se desvencilharam e saíram da loja, seguindo seu caminho para a casa. Normalmente Lúcio repreenderia o filho por brigar de maneira tão baixa, mas como faria isso depois de ter demonstrado igual papelão.


Não houveram discussões. Eles apenas foram para casa em silêncio.


- Você podia ter ignorado. - Hadrig comentou, enquanto Arthur ajeitava as roupas. - Podres atè a alma, essa família. Imagine o que esse menino não cresceu vendo? Nasce sem culpa nenhuma e vira um monstro pelo jeito como é criado pelo pai. Detestáveis.


Ignorando o assistente do Profeta Diário, que queria impedí-los mas desistiu ao ver o tamanho de Hagrid, o grupo voltou ao Caldeirão Furado, comentando coisas como "Que mal exemplo para seus filhos!" (Molly), "Gilderoy queria incluir a briga na notícia, disse que tudo era publicidade." (Jorge) e "Quantos murros você deu nele mesmo Rony?" (Ash).


Rindo da pergunta do Sr Weasley sobre como funcionavam os ônibus trouxas, Harry guardou os óculos no bolso e pegou uma pitada de Pó de Flu. Decididamente não era seu meio de transporte favorito.




Espero que ao menos não tenha ficado uma vergonha de capítulo. NÃO ME MATEM SE NÃO NUNCA VÃO SABER O FIM DA HISTÓRIA u.u


kkkkkkkkkkkk


Enfim, obrigada a todos.


Beijos, vejo vocês no próximo!


Gaby Amorinha

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Comentários (2)

  • Gaby Amorinha

    Obrigada Clenery! Fico feliz em saber que não desistiu de mim (por mais que eu merecesse e.e). Eu gosto muito de ver as torcidas do povo, já vi cada coisa kkkkk Enfim, mantenha seus dedos cruzados e vamos ver o que acontece! ;) Obrigada por tudo Beijokas Gaby Amorinha

    2013-09-27
  • Clenery Aingremont

    Vim avisar que ainda leio sua fanfic. E, particularmente, torço para que a Ashley fique com o Olivio. O capítulo ficou ótimo!

    2013-09-27
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