Capítulo 07



Cap. 07 – Lua Cheia Vermelha


 




- Equilíbrio? – disse Marie surpresa. – Jurava que era do Bem.


- Err... – disse Gina dando os ombros. – De certa forma, eu controlo o Bem. Eu controlo todos os dez elementos e as três regências principais.


- Então é por isso. – disse Harry a abraçando protetoramente.


- Sim, minha magia pede e me instiga a restaurar o equilíbrio mágico. – disse Gina se acomodando no abraço.


Eles ficaram em silêncio por um bom tempo até que, com um suspiro, Gina se levantou e atendeu o celular que passou a tocar.


- Oi Lúpus. – cumprimentou a ruiva. – Sim, está tudo bem por aqui... Mas já?... Não, eu tenho tudo pronto sim, só me perdi no tempo... Sim, ele está aqui sim... Pode deixar, eu aviso... Certo, boa sorte para todos ai... Sempre me cuido Lúpus... Sim, nos vemos assim que der.


- O que foi? – perguntou Remo preocupado, assim que ela desligou.


- Bruno, Lúpus pediu para você dar o toque de recolher essa semana. – disse Gina para o chefe. – Ninguém pode estar nas ruas quando escurecer.


- Por quê? – perguntaram os gêmeos.


- Lua Cheia Vermelha. – disse Gina com um suspiro.


- E o que isso significa? – perguntou Marlene.


- Que todas as criaturas negras estarão mais fortes essa semana, os Caçadores estarão ocupados e com boa parte de seus membros fora de combate. – disse Gina séria. – Bruno e Marie, não poderei ajudá-los em nada essa semana, será por conta de vocês as investigações.


- Por quê? – perguntou Percy.


- Sou uma híbrida, para perder meu controle não é preciso muito. – disse Gina. – Mas em noite de Lua Cheia Vermelha eu perco todo ele, não é seguro eu ficar perto de nada vivo.


- Mas... – tentou o pai da moça.


- Nada de mais, menos ou por quê. – disse ela séria. – Híbridos são proibidos exatamente por isso, não possuem controle. Por isso, nada de saírem ou me procurarem nessa semana.


A moça rapidamente se dirigiu para a elfa, que entrava com as crianças, e logo se dirigiu para fora da Fazenda. Antes de ela aparatar, Harry segurou seu braço.


- Amor, não dificulta. - pediu Gina o abraçando.


- Eu sei. - disse ele. - Só quero saber onde você vai estar.


- Melhor não. - disse a moça lhe dando um leve beijo. - Nos vemos logo.


A moça, então, aparatou. Harry, com um suspiro, voltou para a casa e se despediu de todos e foi direto para o apartamento da amada, seriam longos dias.


- Acho que teremos um novo vizinho amor. – comentou Bernardo após a saída do moreno.


- Por que diz isso? – perguntou Artur sem entender.


- Desde que Bê veio para o St. Mungus, passamos a morar no mesmo lugar que Gina, no único outro apartamento do andar dela. – disse Marie com um sorriso maroto.


- Acham mesmo que Harry deixará a Rose se afastar dele novamente? – disse Bernardo antes de partir com sua família.


Aos poucos, todos foram voltando para suas residências. Aquele final de semana já tinha dado o que tinha que dar. Eles precisariam de algum tempo para se acostumar com todas as lembranças vistas. Como a ruiva conseguiu passar por tudo e não ter sido pega pelas Trevas, era um mistério que eles não gostariam de descobrir.


Enquanto isso, num lugar muito longe dali, uma ruiva suspirava fortemente ao se aproximar de seu “lar” nesses próximos dias. Numa floresta deserta por ser conhecida por habitar terríveis animais, ao topo de uma montanha, se encontrava uma caverna. Perfeita para abrigar uma híbrida durante sua transformação.


Já na caverna, a moça retirou da mochila que carregava correntes grossas e fortes, além de algumas cordas e dois grandes caldeirões com uma poção de aspecto misterioso. Após prender as correntes de modo que ela dificilmente pudesse arrebentar, ela as besuntou com o líquido. O simples toque na mesma já causava grande dor na ruiva, mas isso a deixaria bem mais fraca.


Passou o resto do dia preparando a caverna e, próximo da Lua nascer, tomou a outra poção. Essa tinha sido criada especialmente para e por ela. Como uma híbrida de Lua Vermelha, poucas poções e feitiços lhe causavam algum dano, por isso, ela a criou. Essa mistura não apenas a deixaria fraca, como lhe causaria uma dor tremenda e lhe manteria um pouco de sua consciência, apenas para saber tudo que causara.


Quando a Lua surgiu, ela já estava presa e com a poção fazendo efeito em seu corpo já dolorido, mas ela não calou o grito de dor ao sentir seu corpo ser banhado pela luz vermelha. Era como se todos os ossos de seu corpo estivessem sendo esfarelados e sendo queimados ao mesmo tempo. A transformação logo foi obrigada a surgir.


O cabelo ruivo chegou até depois da cintura e ficou num vermelho sangue profundo, assim como seus olhos. Garras negras e caninos cresceram e sua pele se tornou branca, quase translúcida.


Durante toda a noite Gina gritou de dor. De alguma maneira, ela conseguia se mexer apenas para ferir a si mesma, pois grandes vergões e cortes se estendiam por todo o corpo da ruiva.


Quando, enfim, a Lua sumiu do céu, Gina caiu pesadamente no chão duro da caverna. Ela sabia que seria doloroso, mas não imagina o quanto. A ruiva podia apenas torcer para aguentar os sete dias e sobreviver.


Toda a semana a mesma cena se repetiu. A dor da transformação mais a dor que a Lua Vermelha lhe causava. Não sabia quanto tempo mais aguentaria. Foi com alegria que viu o nascer do oitavo dia. Agora era só esperar alguém ver o recado que apareceria em seu apartamento e lhe tirar dali.


Durante toda a semana, nenhum dos que viram as lembranças da ruiva conseguiu ter uma boa e plena noite de sono. Em parte era pela preocupação com a moça, sozinha, enfrentando a Lua que causou sua transformação. Por outro lado, as memórias lhe davam pesadelos.


Harry chegou de mais um dia cansativo no Ministério, desde que a Estrela apareceu tem sido assim. É claro que nessa semana os casos triplicaram por ser semana de Lua Cheia, vermelha ainda. Foi então que bateu os olhos num pequeno papel na mesa de centro. Quando ele deixou o apartamento, não havia nada ali.


O pequeno papel tinha um endereço, uma floresta distante, e como fazia para chegar numa caverna. Junto ao papel, uma chave e um pedido de busca. Assinado: Gina Potter.


O moreno rapidamente foi atrás de Bernardo. Se a ruiva estava pedindo ajuda é porque estava ferida demais para voltar sozinha. O curandeiro concordou logo de cara em ajudar o moreno em busca da ruiva e, apesar de insistir, Marie ficou para cuidar da pequena Luiza.


Quando os dois morenos enfim chegaram à tão misteriosa caverna, entenderam o porque da chave e do pedido de ajuda. A ruiva se encontrava presa por várias correntes devidamente lacradas e vários cortes fundos se estendiam pelo corpo pálido da moça.


- Gi... – sussurrou Harry já tirando todas as correntes da ruiva.


- Ela está bem. – disse Bernardo analisando a amiga. – Só preciso cuidar dos cortes, dar algumas poções para ela e ver se tem algum osso deslocado. Depois, só descanso.


- Certo. – disse Harry pegando a amada no colo com cuidado. – Só vamos sair daqui primeiro.


- Claro. – disse Bernardo fazendo tudo voltar para a mochila de Rose com um manejo de varinha. – Pronto?


- Sim. – disse Harry e os dois aparataram no apartamento de Gina.


- A deite aqui e pegue as poções que estão numa caixa, em baixo da mesa, no escritório. – disse Bernardo apontando para a cama.


- Ok. – disse Harry e foi atrás da caixa.


- Ai. – disse Gina quando o amigo tocou em seu ombro. – Ombro e tornozelo esquerdo fora do lugar, duas costelas direitas quebradas e dor por todo o corpo.


- E você ainda está viva e acordada? – pergunto o medibruxo assombrado.


- Já estive pior Bê. – disse a ruiva. – Pelo menos é melhor que no dia em que me transformei.


- Se apoia nele para arrumarmos essas costelas. – resmungou Bernardo ajudando a amiga a apoiar-se no moreno.


Enquanto Bernardo “consertava” a moça, eles conversavam e a colocavam a par dos acontecimentos da semana. Quando Bê enfim terminou, recomendou a Harry que não deixasse a ruiva se esforçar durante uns dias, além de fazê-la comer e descansar. Nada de trabalho para ela durante uma semana.


- Pode deixar Bernardo, eu controlo a fera. – disse Harry agradecido.


- Bom mesmo. – disse o moreno. – Espero que a controle, pois ninguém nunca conseguiu lá na corporação.


- Nenhum deles tinha o charme Weasley e nem anos de convivência com essa ruiva. – disse Harry sorrindo carinhoso para a moça que dormia em seu colo.


- Até mais. – disse Bernardo saindo do apartamento.


- Até. – disse Harry ajeitando a amada. – Vou cuidar de você anjo, vou cuidar sempre de você.


- Te amo Hazza. – disse Gina sonolenta, chamando-o pelo antigo apelido.


- Também te amo muito, minha pequena flor. – respondeu o moreno beijando-lhe a testa.


Nos dias que se seguiram, os dois começaram a descobrir as vantagens e desvantagens de morarem juntos. Apesar de já terem ficado dias e dias juntos, nunca foi assim. Dividir quarto, banheiro, cama, cozinha... Tudo. Mas, apesar de tudo, o amor do dois era forte o suficiente para passar por isso e mais um monte de problemas. Será?


 


Hello everybody!! Como vão meus little cupcakes?? Todos já saíram da mordomia das férias??


So... Aqui está outro capítulo para vocês, espero que gostem. . . O próximo está um pouco diferente do meu normal, mas foi feito com carinho para vocês...


Mas, como sou malvada, não dou spoilers e só vou postá-lo dia 16, sábado... Pois mudarei o dia de postagem, em vez de terça feira, será no sábado ou domingo, mais no sábado.


É isso... Caso exista alguém que leia e não tenha conta para comentar, me procure nos outros sites que posto (posto no Floreios e Borrões, Fanfiction.net e no Nyah!), ou no twitter (@viicoutoo) ou até no tumblr (potterish-black.tumblr.com)...


Viu? Não há desculpas para não comentar...


 JuPJEWL: Também adoro cenas HG (avá Victória?! #semata)... Já percebeu que meus capítulos bons sempre você ajuda? Sem comentários. . . Vic gosta do Thor e não gosta do seu ego a la Apoloncio...
lily jean OLIVER: Nem demorou? Comentou o quê?? Sexta-feira!! Depois de quatro dias, QUATRO! Sem brigas garotas... 


Beijos e até sábado ;)

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Comentários (2)

  • lily jean OLIVER

    Hello everybody!! N/jsp oi viic,oi mamy N/lj oi tia sentiu nossa falta N/p oi mamy,olá sra weasley  Como vão meus little cupcakes?? Todos já saíram da mordomia das férias?? faz tempo (in)felizmente  So... Aqui está outro capítulo para vocês, espero que gostem. . . O próximo está um pouco diferente do meu normal, mas foi feito com carinho para vocês... vouu cobrar pelo MSN*-* e esse da mais divo que a gometi...........não conte para ela ok *-*   Nem demorou? Comentou o quê?? Sexta-feira!! Depois de quatro dias, QUATRO! *abaixa a cabeça* sorry mom *--*  Sem brigas garotas...  quem tá bricando aqui...................somos anjinhas   PF, eu e a Li é que somos as retardadas? Sério, Bernado? só AGORA que descobriu isso *facepalm*  Vic, só uma coisa: Você usou muito o adjetivo “moça”. Tipo, ficou repetitivo, sacas? Fora isso ta perfo ^^ JU! deixa de ser xata com a mamy o cap da divino  BITCH, PLEASE, NA SUA CARA LIVÍA! *mostra lingua para ela* ju vc não está sabendo ganhar t.t  Pensamentos doctorwhoquianos? Sério Livía?  Serio sim só que se eu disser  quais são vou ter que correr muito mas...........vc tbm persebeu né? Ps eu posso demorar mais eu comendobjs até dia 16 

    2013-02-09
  • JuPJEWAL

    Adorável, joga na cara mesmo o controle dos elementos, ruiva. O nome do cap é Lua Cheia Vermelha por causa da Lua Vermelha. Fuck the logic, hein. PF, eu e a Li é que somos as retardadas? Sério, Bernado? Ju não gostou dessas correntes. Ju também não gosta de serás. Vic, só uma coisa: Você usou muito o adjetivo “moça”. Tipo, ficou repetitivo, sacas? Fora isso ta perfo ^^   Avá, ama mesmo? Sério? BITCH, PLEASE, NA SUA CARA LIVÍA! Ju não gosta quando Vic fala em terceira pessoa.  E Ju não tem culpa de ser Apolonista.E ninguém tá brigando não c:Pensamentos doctorwhoquianos? Sério Livía? cofcofoiaquemfalacofcofEu SOU esperta, tá?COF COF FIIIIIIIRRRRRRRSSSSTTTTT COF COF _______________Like refugees, we're lost like refugees. The brutality of reality is the freedom that keeps me from. 

    2013-02-06
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