Últimos Ingredientes



N/A: oooi, estou começando a escrever uma nova fic, dessa vez vou fazer uma Dramione, mas mesmo assim vou continuar postando essa duas ou três vezes por semana. Boa leitura.


 


SÁBADO CHEGOU, e com ele as corujas trazendo as cartas. Rose deveria ser a mais desesperada no Salão Principal, no momento em que viu as corujas entrando. Um pergaminho parou na mesa de Rose, pelo menos não é um berrador, ela pensou. Mas as perguntas que a aterrorizavam desde o inicio voltaram a sua mente. Será que meu pai foi para o St. Mungus? Será que ele morreu? Quando percebeu Rose já estava chorando. Alvo ainda estava muito feliz por ter recebido a carta de seus pais que lhe desejavam parabéns, boa sorte e dizia que estavam orgulhosos dele. No entanto um barulho de choro, o fez sair de seus pensamentos. Alvo abraçou sua prima Rose. Eles ficaram um tempo se abraçando, até o choro de Rose diminuir. Alvo olhou para o pergaminho na frente de sua prima e entendeu a situação.


- Rose, olhe para mim. - Alvo disse inclinando a cabeça de Rose, que não chorava mais, para que ela olhasse em seus olhos. - Está tudo bem, não se preocupe. Tudo vai ficar bem, confia em mim. Não vou deixar que o tio Rony faça alguma coisa com você.


Alvo pegou o pergaminho e passou o braço em torno da prima, para ler a carta junto com ela.


 


Rose, 


Realmente não foi fácil contar ao seu pai sobre você ter entrado na Sonserina, quando Harry contou a ele, Rony começou a dizer que a pequena dele não iria para a Sonserina e que Harry estava ficando louco tentando assustar ele dessa forma. Então demos a ele uma poção para acalmar. Eu decidi pedir ajuda a Molly e ao Arthur para contar a Rony. Realmente foi melhor que o esperado. Seu pai não desmaiou. Apenas começou a gritar e reclamar, mas no final (depois de muitas poções para acalmar) ele acabou entendendo e aceitando isso. Quem odiou tudo isso foi o Hugo, que agora é perseguido por Rony a todos os lugares, seu pai diz que não terá outro filho sonserino e por isso fica fazendo a cabeça de Hugo sempre que pode.


Estou com muita saudade da minha princesinha. Tenho certeza de que já se acostumou com a escola, mas não se esquece de voltar para casa. 


Com amor,


H. Granger


 


P.s.: Rony pediu para avisar que é para ficar longe do Malfoy.


 


Rose se sentia aliviada, não queria ser a causa da morte de seu pai. Agora não teria um peso na consciência, toda vez que ganhava pontos para sua casa, nas perguntas dos professores.


As semanas foram se passando e a cada dia Rose aproveitava muito os momentos com Jason na Sala Precisa e na biblioteca. Eles misturavam os ingredientes para a poção original e depois estudavam para ver se achavam alguma coisa que fizesse a poção ser mais resistente e ter uma duração maior. O tempo para poção normal era de um mês, mas eles faziam em maior quantidade para poder testar os ingredientes. Depois de um mês e meio a poção estava pronta.


- Vamos testar com esses ingredientes nesse frasco. - Jason apontou para o pote e Rose colocou a poção. A cor mudou de lilás para cinza. - Não, vamos tentar esses.


Rose foi colocando as poções nos frascos, mas ao invés de continuar com a mesma cor e se tornar mais escura, as cores iam mudando, após 5 tentativas eles pararam para olhar os ingredientes de novo. 


- Veneno de basilisco e lágrima de fênix... - Rose disse pensativa.


- O que disse? 


- É isso! Veneno de basilisco e lágrima de fênix. O veneno é forte o suficiente para matar, deixando o lobisomem fraco, mas a lágrima de fênix...


- Não deixa morrer! Brilhante Rose! - Jason abraçou Rose muito empolgado e quando eles perceberam já estavam se beijando.


O beijo deles não foi um beijo apaixonado, pegou os dois de surpresa. Quando eles se separaram ficaram tentando entender o que havia acontecido.


- Vamos até a sala da professora Rover. - Rose disse a Jason a fim de esquecer o que havia acontecido. 


Eles desceram correndo em direção à sala da professora.


- Rose espera! Como vamos entrar ai? - Jason perguntou tentando entender o plano de Rose, que pensou um pouco e disse.


- Já sei. Desilusório! - Rose disse e Jason desapareceu.


- Rose você é incrível. 


- Eu sei. - disse Rose jogando o cabelo para trás fazendo Jason rir. - Agora eu entro na sala, pergunto alguma coisa e você procura no armário dela, mas vai logo, por você estar invisível eu não consigo manter contato visual.


- Ok.


Rose bateu na porta e ouviu a professora falar "entre".


- Desculpa professora Rover. - disse Rose entrando e demorando em fechar a porta, para que desse tempo para Jason sair.


- O que faz aqui Srta. Weasley?


- Eu estava em duvida sobre uma coisa. - disse Rose enrolando para falar.


- Me diga, qual é a pergunta?


- Bom eu... - Rose viu a porta se abrir um pouco, do armário de poções. - Eu queria saber se quando se faz a Poção Felix Felicius se gira no sentido anti-horário ou em sentido horário? 


- Três vezes em sentido horário e uma em sentido anti-horário. - disse a professora após uma risada baixa. - Mexendo por trinta minutos. 


- Obrigada. Acho que eu já vou indo. - Rose viu um frasco com um liquido verde flutuando perto do armário de feitiços e com um aceno da varinha, sem falar pensou no feitiço "desilusório". E para sua surpresa o frasco ficou invisível.


Rose saiu e antes de fechar a porta deu mais uma despedida demorada para que Jason conseguisse passar. Ao sair Rose não conseguia acreditar no que tinha feito. Então com outro aceno de varinha ela pensou no feitiço "Homenum Revelio" e Jason apareceu boquiaberto. 


- Rose, você... Você fez um feitiço não verbal. PELAS BASBAS DE MERLIM O QUE VOCÊ NÃO CONSEGUE FAZER? - os dois riram do comentário de Jason.


- Vamos logo. 


- Não Rose, eu vou. Está quase na hora para a sua aula de Transfiguração.


- Não vou.


- O QUE?


- Não vou! - Rose disse puxando Jason pelo braço a caminho do sétimo andar. - Vamos, estamos quase terminando, não vai fazer falta se eu não for a uma aula. E ainda precisamos da lágrima de fênix.


- Quem é você e o que você fez com a Rose Weasley? - Rose riu.


- Então... Alguma ideia para onde pode ter a lágrima da fênix?


- Não, mas acho que Alvo pode nos ajudar.


- Alvo? O que o meu primo tem haver com isso?


- Não, não digo seu primo, eu quero dizer o ex-diretor de Hogwarts. Dizem que ele tinha uma Fênix.


- Eu sei, Fawkes trouxe a vida a meu pai, quando ele estava na câmera secreta, mas Dumbledore está morto. O que vamos fazer?


- Vamos até o túmulo dele. 


Rose e Jason desceram até os jardins de Hogwarts para ver o túmulo de Dumbledore.


- Jason?


- Sim.


- Por que exatamente viemos para cá, sabe... Eu não acho que Dumbledore pode ter sido enterrado com um frasco com a lágrima da Fawkes. - Rose disse e Jason riu.


- Não vim aqui por isso. - Jason disse e começou a procurar algo diferente no túmulo. Quando olhou ao lado ele achou um pequeno desenho da Fawkes. - Achei! 


- O qu... - não deu tempo de Rose terminar a pergunta, Jason já havia puxado ela e lhe mostrado a ave. - Ual! Ela é linda.


- Sim. E olha só. - Jason apontou para umas letras sem sentido em baixo da ave.


- O que é isso? - Rose perguntou confusa.


- É uma frase, ela nos ajudará a encontrar Fawkes. - Jason disse passando a mão sobre as letras escritas.


- Mas o que significa? 


- Não sei. Pelo visto está escrito em russo-levita. As primeiras fênix surgiram na Rússia, em um vilarejo bruxo. Provavelmente foi por isso que foi gravado em russo-levita.


- Russo-levita? 


- Sim.


- Mas, como? Russo-levita é uma língua que poucos sabem, apenas descendentes de pessoas russas aprenderam essa língua, nenhuma outra pessoa pode aprender pelo fato de não possuírem livros explicando a língua. Ela permaneceu sendo conhecida, pois até hoje muitos bruxos usam essa língua para se comunicar de modo que ninguém saiba, foi muito usada nos tempos em que Voldemort estava solto. Como vamos fazer para decifrar o que está escrito ai? 


- Não sei Rose. - Jason falou puxando a mão de Rose. - Vamos voltar para o castelo.


Jason e Rose ficaram conversando nos corredores da escola e Scorpius e Alvo apareceram.


- Oi. - Alvo disse seco a Rose.


- Oi Al. - disse Rose saindo do lado de Jason. - Até outro dia.


Quando estavam quase chegando ao Salão Comunal da Sonserina, Lucy apareceu querendo falar com Alvo e Rose e Scorpius seguiram para o Salão Comunal.


- O que você estava fazendo conversando com ele? - Scorpius perguntou seco.


- O que? - Rose perguntou, ainda sem entender a pergunta.


- Isso mesmo, é com ele que você fica todo o dia depois do almoço? E que história é essa de faltar na aula de Transfiguração?


- Olha aqui Malfoy, eu não lhe devo satisfações sobre a minha vida. Eu vou a biblioteca, você mesmo já me viu lá. Só porque sou obrigada a ficar perto de você, já que meu primo é seu amigo, isso não significa que pode se meter na minha vida.


- A Weasley, corta essa. Eu sei que você é uma sabe-tudo irritante, mas eu sei também que nem sempre que diz estar na biblioteca você realmente está na biblioteca, e pelo que eu saiba seu amiguinho sabe-tudo, esta sempre com você.


- Anda vigiando minha vida agora Malfoy? 


- Não preciso fazer isso para saber que você anda mentindo, mas só não sei por que não assume logo estar com o Andrew.


- Por que não estamos juntos!


- Olha Weasley, sinceramente acha que eu sou retardado? Pensa que eu não percebi que vocês estão muito próximos um do outro? 


- Eu não quero que se meta em minha vida Malfoy.


- Assume logo Weasley, para de mentir.


- ÓTIMO! Se quiser saber, eu já beijei o Jason. Hidromel. - dizendo isso Rose entrou correndo no Salão Comunal e foi direto para seu quarto pegar o material de História da Magia. Deixando um Scorpius enfurecido.


Lucy andava pelos corredores ao lado de Alvo. 


- O que foi Lucy? - perguntou Alvo que não aguentava mais sua curiosidade. - Algum problema?


- Sim. - disse Lucy parando de andar. - Você e Tiago. Alvo você não fala direito com seu irmão há quase dois meses. Desde quando você chegou aqui, amanhã ele irá para Hogsmeade, por favor, tente conversar com ele no café da manhã.


- Olha Lucy, você não precisa se preocupar tá? O Tiago não liga para ninguém mesmo, o jeito que ele fica com quase todas as meninas aqui de Hogwarts prova isso. Ele não se importa.


- Se importa sim!


- Eu te agradeço Lucy por você se preocupar, mas Tiago não me aceita assim, ele queria que eu fosse aquele menino que fazia tudo o que ele queria para sempre.


- Ele te ama Al.


- Não Lucy, ele nunca vai aceitar eu ter me tornado um sonserino. - Alvo abraçou Lucy e se despediu para voltar ao seu quarto e pegar o material para a aula de História da Magia.









N/A: Não vou mais enrolar hoje, mas eu quero dizer que estou muito animada com essa história e quero comentários ein...
Beijinhooos


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