Ameaças



-Quem são Moony, Wormtail, Padfoot e Prongs? - Dumbledore fez a pergunta que pairava sobre a maior parte dos integrantes da cozinha.

-Podes contar Harry. - Reamus suspirou. A única coisa que queria era que Dumbledore não ficasse chateado com ele pois Lupin odiaria perder a confiança dele.

-Boa! Sempre quis contar esta história. - afirmou Harry.

-Qual história? - perguntaram todos ao mesmo tempo.

Assim Harry começou a contar sobre os Salteadores e sobre eles terem descoberto o "probleminha peludo" de Reamus. Contou que eles eram animagos e os respetivos nomes. A cada palavra mais eles ficavam espantados e a cada palavra Reamus ficava mais envergonhado.
 Harry terminou de contar e lançou uma de suas piadinhas :

-Vocês achavam que o Reamus sempre foi aquele Perfeito certinho?

-Desculpem, não vos queria ter enganado. Principalmente a si - disse ele indicando Dumbledore com a cabeça que estava sem reação pois não acreditava que nunca tinha percebido quando esses acontecimentos tinham acontecido mesmo debaixo do seu nariz.

-Estás desculpado Reamus. De qualquer maneira já foi à muito tempo. E eu sabia que James Potter e Sirius Black não eram daqueles que vê um amigo sofrer sem fazer nada. Então foi daí que tu herdaste isso Harry. - finalizou Albus sorrindo para Harry.

Harry riu.

-Então tens a certeza que os meus filhos não te chateiam Harry? - inquiriu Molly lembrando-se que aquele era o assunto principal.

-Sim tenho a certeza! - assegurou Harry. E levantando a voz continuou - Pelo menos o Ron e os gêmeos não. Eu tenho armas contra eles.

Os adultos olharam-no com as sobracelhas erguidas e ele contou baixo mas alto o suficiente para que eles o ouvissem:

-Três... dois... um...

Estalou os dedos e nesse preciso momento os três ruivos que haviam sido citados apareceram sem fôlego atrás deles. Os antes já presentes na cozinha olharam Harry com espanto mas ele limitou-se a virar-se calmamente e a dizer:

-Sabem, ouvir a conversa dos outros é falta de educação.

-Que armas tens contra nós? - perguntou Fred que tal como os outros parecia não o ter ouvido.

-Ele estava só a gozar connosco par nos meter medo. - disse George mas não muito seguro.

-Quem vos garante? - perguntou Harry que se estava a divertir bastante com a situação o que os deixava ainda mais inseguros. 

-Está bem prova! - provocou Ron - O que tens contra mim?

Todos olharam para Harry pois todos estavam curiosos.

-Ano passado em Hogsmeade! - foi a única coisa que Harry disse pois sabia que Ron se lembraria e se disse-se tudo o que aconteceu perderia o seu trunfo contra Ron.

Ron olhou-o confuso. Aliás todos o olharam confusos mas no final Ron percebeu.
Ron, num jogo que ocorreu numa sexta-feira, após ter deixado entrar muitas vezes a quaffle entrar nos aros foi muito infeliz para Hogsmeade apesar de terem ganhado o jogo pois apesar dele estar uma lástima o resto da equipa não estava.
Em Hogsmeade foi uma bebida a seguir à outra até que se embebedou tanto que Harry teve que escondê-lo no manto da invisibilidade e levá-lo de arrasto para Hogwarts. Ninguém soube de nada e era o trunfo perfeito contra ele pois ninguém gostava de discutir nem de ouvir os gritos de Molly e se isto chegasse aos ouvidos dela a discussão não ia ser pequena.

-Desculpem! Estão por vossa conta! - cedeu Ron saindo quase a correr dali.

-És mesmo fraco Ron! - disseram os dois ruivos ao mesmo tempo.

-O que aconteceu com o Ron, Harry? - perguntou Tonks.

-Desculpa Tonks! Não posso perder este trunfo. Um dia eu 
conto-vos. - explicou Harry.

-Boa! Conseguiste assustar o Ron mas a nós não. E se for preciso nós colocamos câmaras em toda a Hogwarts para ver o que tu vais fazer com a nossa irmã. Tu contra nós não tens nada! - exclamou George.

-Ai não? Têm a certeza? - Harry fez suspense.

-Sim temos! - afirmaram os irmãos após uma  rápida troca de olhares.

-Acho que a vossa mãe ia adorar saber onde vocês arranjaram o dinheiro para a loja de brincadeiras mágicas. - lançou Harry.

-Não eras capaz! - disseram ambos em coro e ambos com uma cara de indignação total.

-Experimentem! - rematou Harry.

-Tu disseste que nunca irias contar. - disseram mais uma vez ao mesmo tempo mas com a voz e com a expressão já um pouco assustadas.

-Situações desesperadas requerem medidas desesperadas! - Harry sabia que eles já estavam quase a ceder então virou-se para Molly e perguntou - não gostaria de saber onde eles arranjaram o dinheiro? Seriam precisos uns 1000 galeões pelo menos.

Todos perceberam o ênfase que Harry deu ao dizer a quantidade de dinheiro e Reamus começou a associar isso ao prêmio do Torneio Tri-Feiticeiro.

-Sim eu gostaria de saber Harry. - respondeu Molly muito curiosa assim como os outros presentes na cozinha.

Harry já ia a abrir a boca quando ouve atrás de si duas vozes juntas como uma e com grande desespero:

-Está bem! Ganhaste! Não contes nada e nós não te chateamos nem a ti nem à Ginny. Mas vê lá não abuses! - Fred e George disseram esta última juntos e com um grande toque ameaçador.

Harry virou-se com um sorriso maroto que todos viam sempre que falavam com James.

-Decisão sábia! - disse Harry - Eu não conto nada. Mas se me chatearem a mim ou à Ginny eu venho aqui pessoalmente para contar à vossa mãe.

-Um chantangista a chatear outros chantagistas. Bem jogado puto. - admitiu Fred.

-Obrigado! Aprendi com os melhores! - disse dando um sorriso que fez todas as mulheres daquela sala suspirarem e derreterem-se por dentro. 

Fred e George sairam e Lupin aproveitou para dizer no que tinha estado a pensar.

-1000 galeões não foi o prêmio do Tri-Feiticeiro? - questionou Lupin para Harry num tom acusador.

Nesse momento todos assimilaram o que o lobisomem tinha dito e perceberam onde ele queria chegar. Olharam para Harry espantados.

Harry também tinha percebido o que o amigo queria dizer mas Harry não podia entregar os gêmeos e a ele mesmo então apressou-se a responder tentando sair dali:

-É... que coincidência... bom... anh... eu tenho de ir fazer... umas coisas portanto vemo-nos depois.

Saiu rapidamente dali e foi procurar Ginny.

Atrás de si deixou uns adultod muito espantados pois tinham percebido que Harry tinha dado o dinheiro do prêmio aos gêmeos.

-Claro! Como é que eu não vi nada?! - Arthur estava bastante impressionado por não ter percebido nada - Pouco depois da escola acabar eles deram um manto de cerimônea novo ao Ron. O Harry deve-lhes ter dito para fazerem isso.

-O Harry achava que o dinheiro devia ser do Cedric Diggory tanto que o tentou dar aos pais dele mas como mais ninguém aceitou lembrou-se do sonho dos gêmeos de abrir uma loja de brincadeiras e deu-
-lhes. - Dumbledore foi encaixando tudo.

-Estou espantada! - Minerva estava realmente em choque - Quem dá 1000 galeões assim de livre vontade?

-É mesmo coisa do Harry! - exclamou Tonks - E aposto que nem pediu nada em troca.

-Sai à Lily! - disse Molly emocionada com a atitude do rapaz que para ela era como um filho.

-Vamos ter que lhe agradecer. Afinal eles têm tido ótimos resultados com a loja. - disse Arthur tentando enconder o orgulho pelos filhos que realmente tinham jeito para o negócio. - Mas não podemos deixar os gêmeos saber que sabemos senão Harry perde o trunfo e acho que eles realmente são capazes de meter câmaras por Hogwarts inteira.

Todos riram com o comentário e nem perceberam que com aquela conversa toda já eram quase horas de jantar.

-Bom acho melhor ir preparar o jantar - disse Molly.

-Eu ajudo. - disponibilizaram-se Minerva e Tonks.

-Nem pensar! Vocês são convidadas e aqui convidadas não trabalham! O Arthur ajuda-me. Não te importas pois não? - perguntou Molly docemente.

-Claro que não. - respondeu Arthur.

-Vão falar lá para fora que nós já lá vamos ter.

-Tens a certeza Molly? Eu também não me importo de ajudar.-disse Dumbledore.

-Tenho! - assegurou - Vá vão andando.

Quando chegaram ao quintal viram que Harry tinha encontrado Ginny e agora estavam numa rede de balanço a conversar.

Dumbledore, McGonagall, Lupin e Tonks foram ter com eles e conjuraram cadeiras sentando-se à sua frente.

-Descobrimos o que querias dizer com aquele ênfase nos 1000 galeões há bocado. - começou Dumbledore.

-O que é que isso quer dizer? - perguntou Ginny virando-se para o namorado.

-É que eu tive que... digamos ameaçar o Ron, o Fred e o George para eles nos deixarem em paz. - explicou Harry.

-E que ameaça é essa de 1000 galeões? - continuou Ginny.

-Eu dei aos gêmeos o dinheiro do prêmio do Tri-Feiticeiro para eles abrirem a loja de brincadeiras mágicas.

-Tu deste-lhes 1000 galeões assim na boa? - perguntou pasma.

-Sim! Basicamente. - Harry respondeu-lhe como se isso fosse uma coisa que se faz todos os dias. - Eu ameaçei-os dizendo-lhes que contaria à tua mãe.

-Como ameaças-te o Ron? - perguntou curiosa.

-Sim! Como? - perguntou Tonks. - A única coisa que tu disses-te foi: "Ano passado em Hogsmeade".

-O que queria dizer? - perguntou Minerva que estava tão curiosa como os amigos.

-Hoh! - Harry estava indeciso se deveria revelar mas achou que eles não contariam a ninguém - No ano passado numa sexta-feira em que havia jogo o Ron deixou entrar muitas vezes a Quaffle nos aros e depois nesse fim-de-semana em que fomos a Hogsmeade ele ainda estava deprimido e pôs-se a beber e acabou por ficar bêbado.

-Quem é que ficou bêbado? - perguntou Molly que tinha ouvido.

-Foi o... meu tio. - Harry pensou rápido.

-Esses muggles... se há coisa que eu odeio é gente que se põe a beber demais. - Molly virou-se mas ainda ouvia um pouco do que Harry disse:

-Bolas ficou assim por eu dizer que foi o meu tio imagina se soubesse que foi o próprio filho. - murmurou Harry para os amigos.

-O filho de quem? - perguntou Molly voltando para a porta.

-O filho do meu tio. O meu primo Duddley também ficou bêbado. - respondeu rápido já pensando que Molly acabaria por desconfiar.

-Pfff!! Essa gente!! - disse Molly irritada virando-se novamente para sair mas ouvindo novamente Harry:

-Eu devia parar de falar...

-Parar de falar do quê querido? - perguntou com voz doce a mulher ruiva.

-Parar de falar dos Dursley. - respondeu prontamente Harry.

É! E eu devia ir fazer o jantar! Até já! - despediu-se Molly saindo de vez das visões deles.

Quando Molly saiu Tonks, Lupin e Ginny começaram a gargalhar e os professores depressa entraram nas gargalhadas também.
Depois de pararem de rir Harry ia dizer qualquer coisa mas Ginny tapou a sua boca com uma mão dizendo:

-Não fales! Sempre que abres a boca só saem disparates! - E explodiu em gargalhadas depois assim como os outros.

-Hey!!- indignou-se Harry.

-Meninos! - chegou o grito de Molly - Venham jantar!

O jantar passou-se calmamente mas sempre com piadas. Foram um pouco à sala e depois foram-se deitar.
Infelizmente nem todos tiveram uma noite calma.


********************

ENTÃO GENTE! COMO É? TUDO BEM?
ESPERO QUE SIM.
EU REPITO SEMPRE MAS PARECE QUE TENHO DE REPETIR MAIS VEZES ENTÃO AQUI VAI:

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PERCEBERAM? ESPERO QUE SIM.

BOM GENTE É O SÉTIMO MAS PODEM TER A CERTEZA DE QUE VIRÃO MUITOS MAIS TALVEZ DAQUI A 1 OU 2 CAPITULOS VENHAM COISAS
DE AÇÃO E OS DEVORADORES DA MORTE VÃO ATACAR.EU SEI QUE SÃO COMENSAIS DA MORTE E NÃO DEVORADORES MAS GOSTEI DESTA TRADUÇÃO ESPERO QUE NÃO SE IMPORTEM)

ELOGIEM CRITIQUEM EU NAO QUERO SABER MAS TEM DE COMENTAR.
ABRAÇOS E ATÉ AO PROXIMO CP.



H.D.

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