Capítulo 10




N/A: O capítulo a seguir contém cena imprópria para certas idades. Vou avisar quando começar a “NC”. Não é nada além de uma pegação muuuuy caliente, mas como regras são regras, eu vou avisar quando começar. Quem não tiver maturidade suficiente, por favor, não leia a partir do momento que o aviso aparecer. Desde já, agradecida.




Aconteceu tudo de uma maneira tão rápida.


Em um minuto, estavam todos comemorando, já que os Sonserinos tinham sido derrubados. Lily até mesmo estava brigando com Fabian, dando uma de sabe tudo cabeça-dura. Marlene ainda não entendia direito o que tinha acontecido ou o porque de James e Sirius estarem duelando com Regulus e os outros. Ainda assim, estava feliz por seus amigos – incluindo Sirius, o que mostrava que Carrow errou quando disse que ele já estaria em pedacinhos - estarem bem...


Já não se podia dizer o mesmo do corredor.


No outro minuto... Regulus – que não estava realmente amarrado e impossibilitado como parecia inicialmente – conseguiu livrar sua mão com a varinha e conjurar um feitiço que Marlene nunca tinha ouvido falar.


E o pior, na direção de Lily, que estava distraída conversando com Fabian.


O grupo não teve tempo de esboçar qualquer reação... A não ser por James. Ele tinha visto o que Regulus estava fazendo antes de todos, dando tempo de Lily escutar o aviso, mas não reagir. No lugar disso, James agiu por ela.


 - CUIDADO, LILY! – James gritou, fazendo Lily se assustar e virar na direção dele.


Mas todos sabiam que não iria dar tempo de Lily reagir, ela estava espantada demais com o grito de James para prestar atenção. Então James, percebendo isso, fez a primeira coisa que passou por sua cabeça.


Ele se jogou em cima dela, ao mesmo tempo em que Regulus jogava o feitiço.


Lily caiu no chão, sã e salva. Ela olhou atordoada para os lados, ainda assustada. James foi atingido pela luz e caiu logo depois, em cima da ruiva.


- JAMES! James, você está bem? – Lily gritou, mexendo no ombro do Maroto.


Sirius soltou um palavrão e correu para o amigo, ao mesmo tempo em que Remus foi dar um jeito nas cordas de Regulus. Marlene correu para ver os amigos também.


- James? – Lily chamou outra vez, sem resposta. O Maroto estava com o rosto e peito em cima dela, não dando oportunidade de ver seu rosto.


Marlene estava se aproximando quando Lily gritou. Todos olharam para ela, assustados. Talvez James não tivesse a desviado a tempo.


- OH, JAMES! SIRIUS! FABIAN! AJUDEM AQUI. LEVANTEM ELE!


Sirius e Marlene não entenderam inicialmente, mas assim que Sirius tirou James de cima da ruiva tudo ficou claro.


A blusa branca de Lily estava tão vermelha quanto as vestes dela. Marlene correu para amiga, que soluçava. Mas o sangue não era de Lily, era de James. O Maroto estava de olhos fechados, mas ainda consciente, segurando para não gritar.


Cortes estavam abertos no seu peito (onde o feitiço atingiu) e outros novos começavam a aparecer, deixando o sangue escorrer dele para o chão do corredor. Sirius colocou o amigo no chão e Lily rastejou até James.  


- JAMES! Fica calmo, vou procurar ajuda. Remus! Você é bom em Medibruxaria, por favor, ajuda aqui! – Sirius gritava, tentando parecer calmo, mas sua expressão era de nítido horror. – Vou procurar um professor...


James gritou. Mais cortes apareciam em seu peito, mais fundos que os anteriores. Agora também surgiam em seus braços e pernas. Ele estava cheio de sangue. Lily tentava estancar com as mãos, mas de nada adiantava.


- Eu já volto! Aguenta cara! – Sirius disse, correndo pelo corredor.


Marlene correu atrás dele.


- Black! Eu vou te ajudar... Vou até a Ala Hospitalar, você procura um professor... RÁPIDO!


- Obrigado, muito obrigado mesmo. A gente se encontra no corredor. – Ele disse, virando a direita.


Marlene confirmou e virou à esquerda. Ela precisava correr. Marlene não conhecia aquele feitiço e muito menos sabia quanto tempo James iria aguentar de dor e com a perda de sangue. Ela esperava que o amigo estivesse bem.


Por favor, James, aguenta firme! 


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Graças a Merlin Madame Pomfrey ainda estava na Ala Hospitalar. Todos já estavam no Salão Principal, jantando. Era um milagre que ela tivesse se atrasado arrumando algumas poções antes de sair.


- MADAME POMFREY! POR FAVOR! AJUDA... JAMES... QUINTO ANDAR... BRIGA! SANGRANDO.... MUITO! VOCÊ PRECISA... AJUDAR!


Marlene gritou, puxando-a pela mão e correndo pelos corredores de volta ao Quinto Andar. Madame Pomfrey perguntou o que se passava, mas Marlene estava esbaforida e só conseguiu explicar algumas coisas.


Quando as duas chegaram ao corredor, os Sonserinos tinham desparecido. Remus estava debruçado sobre James, que estava mais coberto de sangue do que antes. Agora o Maroto gritava, desesperadamente. Lily soluçava, tentando acalma-lo. Nenhum sinal de Sirius, Fabian ou Gideon.


- Graças a Merlin! – Remus gritou quando viu Madame Pomfrey. – Por favor, nos ajude... Eu não sei como curar esse feitiço, ele é desconhecido!


- Por Merlin! – Madame Pomfrey gritou e se debruçou sobre o Maroto, dizendo uma coleção de feitiços.


Marlene abraçou Lily, que soluçou em seu ombro.


- Sang-Sangue... Tanto sangue! Por minha causa...  – Ela dizia palavras desconexas, olhando para James.


O Maroto soltou outro grito.


- Shh... Vai ficar tudo bem, Lily. James vai se curar.


- ALI! Professora, ali! – A voz de Sirius encheu o corredor. Professora Mcgonagall apareceu, esbaforida e com o rosto extremamente vermelho, no campo de visão da morena.


As duas mulheres faziam de tudo para curar o Maroto, mas as feridas fechavam por pouco tempo antes de voltarem a abrir.


- Tirem... Tirem a Lily daqui! – James gritou. – Ela não precis-precisa ver isso!


Mais um grito.


- Papoula! Temos que levar Potter à Ala Hospitalar! – Mcgonagall sussurrou. – Teremos que testar poções e outros feitiços mais elaborados. E esse grande grupo ao seu redor, só piora seu estado de nervosismo. Black, vá encontrar o professor Dumbledore.


- Não precisa, professora. – Remus disse muito branco e com a voz rouca. – Os gêmeos Prewett foram atrás dele logo depois que Sirius saiu atrás da senhora.


- Muito bem. – Madame Pomfrey disse, fazendo James levitar com um aceno de varinha. – Por favor, peçam que o professor Dumbledore nos encontre na Ala Hospitalar.



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Os cinco seguiram as duas mulheres até à Ala Hospitalar. Tentaram entrar a todo custo, mas a professora Mcgonagall utilizou um feitiço que proibia a entrada deles. Lily estava empurrando a porta com força, muito vermelha e com os olhos aguados.


Sirius estava sentado no chão, perto de Marlene. Ele tinha a cabeça entra as mãos e parecia mais preocupado do que ele alguma vez tivesse parecido. Remus e Dorcas estavam abraçados, muito agitados, conversando aos sussurros.


Marlene estava sentada no chão, muito calada. Tinha tentado fazer com que Lily se acalmasse, mas a ruiva não dava ouvidos e continuava batendo na porta. Marlene por fim tinha desistido e acabou sentando ao lado de Sirius.


- Lily, por favor, para! – Dorcas falou pela primeira vez em minutos. – Vai nos enlouquecer desse jeito.


James soltou um grito abafado dentro da Ala.


Lily chorou e sentou apoiada na porta. Ela era quem estava mais suja de sangue entre eles, seu cabelo estava despenteado e seus olhos e rosto extremamente vermelhos. Ela parecia desesperada... Mais do que devia. Porém, ninguém estava no clima para zoar com a cara dela.


- Eu tenho que fazer alguma coisa!


- Lily, a culpa não é sua... – Remus disse, com a voz cansada.


- É SIM! Se ele está ali dentro agora é por MINHA causa! – Ela soluçou. – Era para aquele feitiço me atingir!


- Agradeça que não foi você, ruiva. – Sirius disse, com a voz abafada pelas mãos. – James é mais forte. Ele vai aguentar, com certeza.


Todos ficaram em silencio por longos minutos. Marlene começou a se preocupar mais. Os gritos não cessavam e Marlene tinha certeza que o Maroto tinha perdido sangue demais para uma noite. Isso não era bom... Se essas feridas não fechassem logo, James talvez não...


PARA! Marlene, James VAI aguentar!


Lily levantou bruscamente. Todos olharam para ela. Sua expressão era determinada, ainda que estivesse anormalmente vermelha. Ela cerrou os punhos e falou, com a voz fina.


- Severus... Ele vai me ajudar! Eu sei que vai!


- Evans, não sei se você percebeu mas o Ranhoso odeia James... E ele foi um dos que nos atacou! Ele nunca... – Sirius disse, ainda olhando para baixo.


- Não... – Marlene o interrompeu. Ela levantou também e olhou esperançosa para Lily. – Ele vai sim.


- Vai. Se eu pedir ele com certeza ajuda. – Lily mostrou um resquício de sorriso. – Eu vou atrás dele. Vou dar um jeito nisso tudo!


Dizendo isso, ela saiu correndo pelo corredor e sumiu na segunda curva à direita.


Marlene voltou a sentar.  Remus e Dorcas suspiraram e voltaram a se abraçar, dessa vez em silencio. A amiga descansou a cabeça no peito de Remus e ambos olharam esperançosos na direção da porta.


Ao lado de Marlene, Sirius fez um barulho estranho. Seu corpo estremeceu e ele apertou a cabeça entre as mãos. Marlene olhou assustada para ele. Tudo que a morena podia ver era sua ponta do orelha, muito vermelha. Marlene franziu o cenho. Sirius voltou a fazer o barulho.


Marlene percebeu que era um soluço. Ele estava chorando.


- Bla-Sirius... – Ela disse, olhando para ele. – Olha pra mim.


- Não, obrigado. – Sua voz saiu tremida, em sussurro.


- Sirius, olha para mim agora.


O Maroto a ignorou. Marlene levantou o rosto dele a força. Seus olhos azuis estavam muito brilhantes e vermelhos. O rosto dele estava inchado e molhado. Sua cabeça tinha marca de dedos nas laterais, onde ele tinha estado apertando. Sirius desviou o olhar.


- Eu... James é meu melhor amigo. – Sirius soluçou. – Não... Ele é meu irmão. Se alguma coisa... Se alguma coisa acontecer a ele por minha causa...


- Sirius, a culpa não é sua. – Marlene disse, forçando-o a olhar para ela.


- Regulus estava ali para me pegar. Eu não sei o porquê, mas ele queria me atingir. – Sirius suspirou, segurando o choro. – James não devia ter me ajudado.


- Shhh! Para com isso. – Marlene o abraçou, esquecendo-se de todos os problemas que eles tinham. – James fez isso porque é seu amigo. Ele tinha completa noção do que estava fazendo. E ele vai ficar bem, você vai ver.


Sirius concordou e deitou sua cabeça no colo de Marlene. Remus também estava com os olhos molhados, olhando a todo minuto para porta. Dorcas o consolava, aos sussurros. Marlene passou a mão pelos cabelos de Sirius e sussurrou palavras para fazer ele se sentir melhor.


 


 


 


Lily se sentia pior do que ela imaginou se sentir um dia. Ela corria desesperadamente pelos corredores, procurando por Severus. Se alguém podia ajuda-la, era ele.


E por favor – ela implorava – por favor, Merlin, faça com que James aguente e fique bem!


Ela nunca se perdoaria se algo acontecesse a ele.


James estava gritando e sangrando por culpa dela. Se Lily tivesse prestado atenção a sua volta e parasse de brigar sem motivo, James não precisaria se arriscar por ela.


Ah, quem ela queria enganar? Não era só culpa que a consumia. Lily se importava com James de verdade. Ela precisava dele vivo... Lily não admitia, mas James era importante demais para ela. Ele não podia morrer.


NÃO PODIA!


Severus não estava em lugar nenhum. Merda! O tempo estava correndo... James não aguentaria mais uma hora daquilo. Ele precisava de ajuda. Lily correu até as masmorras, procurando por algum Sonserino que pudesse ajuda-la.


Pelo menos se alguém a atacasse, ela poderia passar pela porta e ver com James estava.


O que ela estava dizendo? Ela não podia ser atacada! Ela tinha que salvar James! Mas como, se Severus tinha desaparecido?!


- Evans? O que você está fazendo aqui embaixo?


Lily se virou, já com a mão nas vestes prontas para puxar a varinha, em direção à origem da voz. Ela parou a varinha no meio do movimento quando percebeu que era – provavelmente – a única sonserina que tratava Lily bem.


Mira Black.


Ela era uma garota mais alta que a media, com corpo fino e modelado – no estilo de modelos trouxas – seu cabelo era muito negro e encaracolado nas pontas - como todos os Blacks. No entanto, seus olhos não eram claros como os dos outros. Ela tinha profundos olhos negros. Lily também tinha reparado há muitos anos que ela não respeitava o código de vestimenta, usando saias um pouco menores do que deveriam ser.  Ela também era a única Black, além de Sirius, que lhe dirigia a palavra.


Sirius explicou a alguns anos que sua prima Mira – curiosamente, seu nome também tinha origem de uma estrela – seguia os padrões de “perfeição” que sua família presava. Ela era uma sonserina, andava com pessoas de “boa índole”, no entanto, ela era muito mais amigável e até sociável. Bastava conversar com ela por alguns minutos para saber que ela não era como Regulus. Ela nunca seguiria para o lado do mal apenas por vontade dos outros. Ela apenas se sentia bem andando com pessoas que eram como ela.


Os olhos escuros dela estavam esbugalhados. Provavelmente, Lily não se encontrava em um dos seus melhores dias. Sua roupa estava coberta de sangue e seu cabelo estava um caos. Ela devia estar assustadora de se olhar. Só isso explicava a reação de Mira ao vê-la.


Nesse momento, Lily não conseguia pensar em mais nada melhor que Mira para ajuda-la.


- MIRA! OH! Por Merlin... Eu preciso da sua ajuda! Severus... Ele está na Sala Comunal?


- Hum... Não sei, Evans... – Ela disse, nitidamente tentando proteger o colega de casa.


- Eu não vim puni-lo ou dedura-lo! Eu só preciso que você o chame aqui... Por favor, Mira, você tem que me ajudar!


Lily devia estar com uma expressão digna de pena, porque Mira concordou.


- O que aconteceu com você...? Esquece... Vou chama-lo. Não saia daqui.


Dizendo isso, ela andou pelo corredor até se perder de vista. Poucos minutos – agonizantes – depois, Severus apareceu no corredor, se esgueirando. Ele a observou assustado. Outro que não sabia o que pensar da aparência destruída de Lily.


- Não precisa se preocupar... Não tem ninguém comigo. – Lily disse, sentindo nojo de Severus. Depois da demonstração de falta de humanidade daquela noite, Lily esperava nunca mais ter que se dirigir a ele. Lily tentou fazer a melhor expressão de durona que conseguia. – Eu preciso da sua ajuda.


- Se for para ajudar o Potter... – Severus disse, virando de costas.


Lily correu e parou em frente a ele. A máscara de durona caiu em poucos segundos.


- Por favor, Sev. Por mim! James está se contorcendo. Ele vai morrer! – Severus não pareceu realmente se importar com isso. – EU sei que você conhece o contra feitiço. Por favor, me ajuda!


- Ele é tão importante assim para você? – Snape perguntou, se mostrando triste e ofendido.


Ele era? Lily começou a pensar em todas as vezes que tinham discutido. Todas as vezes que ele disse que precisava de Lily e ela apenas o mandava pastar. Todas as vezes que James mudou seu caminho por causa dela... A resposta era obvia...


- Sim. Sim, ele é, Severus. – Lily começou a perceber que sua voz estava tremendo. Seus olhos estavam começando a encher de lágrimas e Lily sabia que provavelmente seu rosto estava da cor de seus cabelos.


Snape suspirou. Ele virou de costas para ela e coçou a cabeça.


- Por favor! Eu preciso que você me ajude... Eu preciso de James...


- Tudo bem. – Ele disse. A voz estava dura, mas quando ele se virou para Lily, era nítida a expressão de dor. - Por você, não por ele. É só repetir Vulnera Sanetur¹ várias vezes, fazendo movimentos circulares ao redor das feridas. Elas vão se fechar e não irão mais abrir.


- AH! Obrigada! – Lily se jogou em cima de Snape, o abraçando apertado. – Obrigada, obrigada! Eu vou te dever essa para sempre, Snape! – Lily sentia seus olhos enchendo de lágrima novamente.


- Então livre a mim e meus amigos dessa confusão. Esse é meu preço para ajudar o Potter.


Lily concordou, sem nem ao menos perceber o que fazia. Depois ela saiu correndo pelo corredor. Precisava chegar à Ala. Ela precisava salvar James. 


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Quando Lily chegou, o clima em frente a Ala estava pesado demais. Remus e Dorcas estavam agora sentados no chão também. Remus apoiava sua cabeça no ombro de Dorcas e parecia chorar de forma tímida. Marlene e Sirius também estavam abraçados. Sirius soluçava nitidamente.


- Gente... O que...?


Lily olhou para a porta. Ela estava entreaberta. Lily voltou a olhar seus amigos, chorando.


- Não... NÃO! – Ela gritou e entrou na Ala Hospitalar.


James ainda gritava, mas ele já quase não tinha mais voz. Ao se aproximar da cama, Lily viu que ele estava incrivelmente pálido. Um sinal de que tinha perdido sangue demais. Mcgonagall e Dumbledore conversavam em um canto e só perceberam a presença da ruiva quando ela chegou perto demais de James.


- Jay... Oh, não... – Ela soltou sem querer.


Madame Pomfrey e os professores olharam escandalizados para ela.


- O que faz aqui, senhorita Evans? Já para fora! – Mcgonagall gritou.


- NÃO! Eu sei o contrafeitiço!  Eu... Eu descobri!  É só repetir Vulnera Sanetur fazendo movimentos circulares ao redor das feridas. É só isso, por favor, me escutem.


James gritou outra vez. As feridas já fechadas voltaram a abrir. Ele direcionou seu olhar à Lily, mas seus olhos estavam embaçados, ela não sabia se James ao menos sabia que era ela ali.


- Anda! Por favor! Vocês precisam me escutar! Eu sei o que estou falando.


Madame Pomfrey pareceu relutar, mas pegou a varinha e se aproximou de James.


- Vulnera Sanetur. – Ela fez círculos ao redor das feridas do peito. Elas pareceram fechar. James soltou um som de alivio. - Vulnera Sanetur.


A cada vez que o feitiço era proferido, James parecia relaxar.


Estava dando certo! Snape não tinha mentido para ela. Aquele era realmente o contrafeitiço!


- Por favor, senhorita. – Dumbledore disse, encaminhando Lily para o lado de fora.


Dumbledore fechou a porta, mantendo Lily e seus amigos do lado de fora... Esperando que desse um resultado que salvasse a vida de James.


 
 



Lily tinha passado de forma tão rápida pelos quatro, que Sirius nem teve oportunidade de perguntar se ela tinha descoberto alguma coisa para curar James. Uns minutos mais tarde, fez-se um silencio do lado de dentro da Ala, fazendo Sirius e os amigos prenderem a respiração por alguns segundos. Momentos depois, Lily foi praticamente jogada para fora da Ala Hospitalar por Dumbledore.


Não era necessário perguntar, entretanto, se Snape tinha sido um bom amigo para ela. Lily estava com os olhos arregalados, cheios de lágrimas, mas com um sorriso enorme. Sirius teve vontade de brincar com ela sobre isso. Perguntar onde estava o “irritante do Potter”, agora? Mas o choque por ver James naquele estado ainda estava presente.


Sirius só sabia de uma coisa: Ele não podia, de modo algum, permitir que aquele veado morresse.


A ruiva contou sobre sua conversa com Snape e o contrafeitiço que ele tinha dito. Como Snape e seus amigos sabiam aquele feitiço e como ele sabia o contrafeitiço ninguém sabia, nem mesmo Lily. Tudo estava muito bem, os cinco estavam relaxados quanto a James. Agora ele estava em boas mãos e com certeza ele sobreviveria àquilo tudo.


Até que Lily disse a condição de Snape...


- O QUE? – Marlene gritou, indignada. Os enormes olhos azuis esbugalhados. – Lily, você sabe o que era aquele feitiço? Uma MALDIÇÃO. MAGIA NEGRA! Nós não podemos simplesmente...


- Eu sei, Marlene. – Lily disse com um suspiro. – Mas não podemos dizer nada a ninguém. Snape me pediu isso e eu não vou voltar atrás depois de ele ter ajudado o Potter.


Ah, o “Potter” estava de volta?


- Ele não ajudou James. – O tom de Sirius era rude. – Ele ajudou você. Snape está cagando pra James... Por ele Prongs tinha morrido hoje mesmo. - Opa! Ele acabou falando o apelido sem querer... Merda... Não reparem! Não reparem!


- Tudo bem. – Lily meneou a cabeça. – Ele pode não ter feito por James, mas de qualquer forma é graças a ele que James está vivo até agora.


Lily infelizmente tinha razão. Merda. Ele odiava isso.


Além do mais, mal ou bem Sirius tinha que admitir que não estava nenhum pouco afim de gerar a expulsão do irmão. Ok, ele tinha sido um idiota que quase matou seu melhor amigo. E Sirius tinha certeza de que se James tivesse – Merlin nos livre – morrido por causa daquela bosta de feitiço, ele não teria pensado duas vezes em dedurar o irmão e todos os outros. Porém, James estava bem afinal e Regulus ainda era seu irmão, apesar de tudo. Ele não tinha culpa por ser daquele jeito. Ele era só um produto da “A mui antiga e nobre” família Black.


Os cinco se olharam. Por fim, todos concordaram em não dedurar ninguém. Por fim, quando Dumbledore veio perguntar para eles o que tinha acontecido, Sirius simplesmente disse:


- Estávamos passando no corredor e alguém gritou esse feitiço “Sectusempra”, ou alguma coisa do gênero. Ele acabou atingindo James, mas não vimos de onde veio.


Dumbledore o analisou por cima dos óculos de meia lua. Os olhos dele enervavam Sirius, ele sempre parecia saber de tudo, por mais que aceitasse suas desculpas.


- Oh, sim, entendo. E de onde – ele se virou para Lily – a senhorita Evans tirou o contrafeitiço? Esse não é um feitiço conhecido. Eu mesmo, aliás, o desconhecia... Não me parece que de um livro de feitiços. Estou certo?


Lily começou a ficar muito vermelha. Ela iria estragar tudo!


- Hum? Ah... Alguém me mandou uma carta. Tinha apenas o nome do feitiço e como aplica-lo. Eu... Não sei quem foi. Provavelmente alguém que descobriu que James estava mal. Ele é muito popular sabe? Deve ter muita gente... Ãh... Querendo ajudar.


Na verdade, Sirius tinha quase certeza de que ninguém sabia sobre o acidente de James. Senão, já estariam surdos com todo seu fã clube gritando na porta da Ala.


 - Entendo. – Dumbledore disse. Era impressão de Sirius ou seus olhos tinham ruguinhas de sorriso nos cantos? Ele estava achando aquilo engraçado? – Se lembrarem de mais alguma coisa, me procurem. Iremos fazer o possível para punir os culpados e quem quer que saiba sobre isso e não nos oferecer respostas. Agora, crianças, acho que deviam ir para cama. O senhor Potter não irá receber alta até pelo menos a próxima semana.


- Mas está tudo bem com ele, professor? – Remus perguntou, nitidamente preocupado.


- Eu não diria em perfeito estado. Claro, o pobre jovem perdeu muito sangue. No entanto, creio que irá se recuperar com os cuidados da Madame Pomfrey.


- Não seria melhor leva-lo ao St. Mungus? – Dorcas perguntou, se manifestando depois de muito tempo. Sirius quase esqueceu que ela estava ali.


- Não será necessário, senhorita Meadowes. Como eu disse, ele está se recuperando muito rápido para toda a dificuldade enfrentada. – Dumbledore disse sorrindo para cada um dos cinco. Ele parecia querer acalma-los, mas Sirius tinha certeza de que o professor estava tão preocupado como eles. – Por enquanto, aconselho que vão para a cama. Já passou muito do horário do toque de recolher. – Ele mudou seu tom de voz para um simples murmúrio. - Não quero que a professora Mcgonagall me repreenda por deixa-los fora da cama.


- Mas, professor... – Sirius começou a protestar, mas foi interrompido.


- O senhor escutou o professor Dumbledore, Black. Vão para cama todos vocês. – A professora Mcgonagall disse, saindo de dentro da Ala sem fazer barulho algum, como um gato. – Deixamos os senhores fora da cama em virtude dos acontecimentos, mas já que tudo foi resolvido quero que vocês devem ir para a cama imediatamente.


Sirius mandou um olhar cortante à professora. Depois deu de ombros e cruzou os braços.


- Eu vou voltar logo de manhã mesmo e vocês não vão me impedir de vê-lo.


- Amanhã será outro dia. – Dumbledore disse sorrindo. – E apenas ele poderá dizer se a sua frase ira se concretizar ou não. Agora, se me dão licença.


Dumbledore se despediu e caminhou pelo corredor até sumir da visão do Maroto. Sirius e os outros suspiraram e começaram a andar.


- Ah, senhorita Evans, a senhorita não, por favor. – Mcgonagall disse.


- Eu? – Lily estava extremamente branca. Parecia que ia desmaiar. – Mas...


- Por favor, sem mais. Os outros sigam em frente.


Sirius, Marlene, Remus e Dorcas lançaram um olhar preocupado à Lily antes de irem andando em direção ao Salão Comunal.



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Sirius se jogou no sofá assim que eles entraram na Sala Comunal que – por um milagre divino – estava vazia. Seria difícil explicar aos outros porque todos estavam sujos de sangue até nos cabelos.


Remus abraçou Dorcas e sussurrou alguma coisa. Ela discordou e falou outra. Remus lançou um olhar a Sirius de quem pede desculpa.


- Ãh... Sirius... Nós vamos subir para o quarto. – Remus disse, extremamente encabulado. Sirius teria rido, se ainda tivesse humor para essa noite. – Tudo bem?


- Claro, sem problemas. – Ele respondeu. – Se Peter estiver acordado, explique a história a ele. Se estiver dormindo, é melhor deixa-lo em paz. Ele iria ter um faniquito por saber que James está mal...


- Tem razão. – Remus disse. - Qualquer coisa, explicamos para ele amanhã.


- Bom, boa noite, Sirius. Marlene. Vejam se descansam, amanhã vamos ter outro dia pesado visitando James... – Dorcas disse, abraçando a amiga. Depois ela e Remus subiram para o dormitório masculino.


O pior é que Sirius sabia que eles ainda estavam no relacionamento “puro” para fazerem alguma coisa digna de brincadeira.


Ele olhou para o lado e se viu na situação que vinha evitando há semanas: Ele estava sozinho com Marlene. A menina pareceu perceber a mesma coisa, porque ela o encarou, depois pareceu pensar e abaixou o rosto, um tanto vermelho. Ele não sabia dizer se de raiva ou vergonha.


- Hum... Bom... Eu acho que vou dormir também... – Ela disse se levantando.


Sirius pegou a mão dela. Marlene olhou para baixo, para as duas mãos entrelaçadas e demorou a voltar a falar.


- Si-Black, me solta.


Ela segurou o ar, tentando se controlar. As mãos dos dois estavam quentes, fazendo faíscas voarem de um para o outro.


- Fica, por favor.


De onde veio isso? Ele não sabia. No entanto, no momento em que ele disse essas palavras, Sirius sentiu que eram verdadeiras. Marlene também deve ter sentido, porque Sirius soltou sua mão e ela não partiu.


- Eu ainda não te perdoei pelo que você fez. – Marlene disse, sentando ao lado dele.


- Eu sei. Eu também ainda não te perdoei por ser injusta. – Ele tentou dar de ombros e fingir que não ligava, mas era uma mentira deslavada. – Mas eu preciso de você agora. James... É como um irmão pra mim. Eu nunca... Nunca achei que alguma coisa assim fosse acontecer com ele, foi um baque. E Remus... Ele está uma confusão também. Ele é meio sentimental, não da pra conversar sobre isso.


Ele suspirou. Marlene olhou para as chamas da lareira e nada disse.


- E você... Era e sempre foi minha melhor amiga. – Sirius olhou pra ela. – Antes de tudo. Antes de nós sairmos... Você sempre foi especial. Por isso que eu sinto que preciso de você agora, senão...


Ele parou de falar. O que estava acontecendo com ele? Onde estava o muro que ele tinha construído entre seus sentimentos? E o muro físico contra Marlene?


- Senão...? – Ela disse, olhando para ele. Seus olhos estavam meio aguados, o que fazia com que brilhassem mais que o normal. As chamas deixavam sobras ao redor do rosto dela.


“Linda.” Foi tudo o que ele pensou inicialmente. Ele demorou um pouco a responder.


- Eu quase desmoronei hoje mais cedo. – Sirius desviou o olhar. Agora era ele quem olhava as chamas. – Eu nunca, em toda minha vida, me senti tão perdido quanto hoje. Nem quando eu fugi de casa. Quando eu fugi, eu sabia que teria James me esperando. Agora... – Ele riu, sem humor.


- É, você estava um caco mesmo. – Marlene forçou um sorriso.


Eles ficaram em silencio por longos minutos. Sirius nunca tinha se imaginado naquela situação com Marlene. Eles sempre souberam resolver seus problemas de forma rápida, mas dessa vez a discussão não se resolvia nunca.


- Obrigado por ficar comigo. – Ele disse por fim. Olhou para ela, Marlene também olhou para ele. – Se estiver te incomodando, você, ãh, pode subir...


- Não, vou te fazer companhia. – Ela abraçou os próprios braços. Sinal de que estava com frio. O tempo começava a esfriar. Estavam cada vez mais próximos do Natal e do Ano Novo. – Mas só por essa noite. Depois dela, nós voltamos aos nossos problemas não resolvidos. Certo?


- Certo. – Ele disse se segurando para não abrir um grande sorriso. Pelo menos teriam horas de paz.


Ele tirou seu casaco (que por algum milagre estava livre de sangue) e entregou à Marlene. Ela agradeceu e o vestiu. Sirius colocou sua cabeça no colo da morena, a deixando passar as mãos por seu cabelo. Só Marlene tocava em seu cabelo, Sirius se lembrou. Um sorriso cismou em aparecer em seus lábios.  Alguns minutos mais tarde, os dois se encolheram no sofá e deitaram. Nada mais conversaram, apenas ficaram perto um do outro. Com o tempo, os olhos de Sirius foram fechando. Os de Marlene também. Os dois acabaram adormecendo na Sala Comunal.



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De manhã, quando Sirius acordou, Marlene já tinha partido. Ele estava sozinho na comunal, seu casaco servindo de cobertor. A luz entrava pela vidraça, indicando estar de dia. No entanto, não tinha ninguém a Sala Comunal. Ele se levantou e caminhou até seu dormitório.


Sirius dormiu outra vez, sem trocar de roupa ou fechar o dossel. Ele sonhou com rosas, o cheiro do cabelo – ainda que fraco por causa de toda a agitação da noite anterior – de Marlene.


 
 




Dorcas demorou um tempo para convencer Remus de que ela não iria dormir longe dele. O Maroto estava anormalmente branco e ainda estava mexido por todos os acontecimentos. Além disso, a cada dia que passava, Remus parecia estar mais pálido e fraco que o comum.


Ele devia estar doente, mais uma vez. Dorcas não entendia como sua saúde era sempre tão fraca.


A fraca saudade e o estado emocional do namorado juntos fizeram com que Dorcas falasse a seguinte frase para ele “Vou dormir com você essa noite”. Remus inicialmente recusou, mas depois de muito argumentar Dorcas o convenceu.


Os acontecimentos da noite a deixaram exausta. Quando os dois chegaram no dormitório, Peter já dormia em sua cama. A cortina estava cobrindo a cama, logo, tudo o que escutavam era o som da respiração do amigo. Dorcas se sentia meio desconfortável – nunca tinha entrado no quarto de Remus antes.


- Onde é sua cama? – Ela perguntou, enlaçando seus dedos nos dele.


Remus apontou para a cama no canto do quarto.


- Vem, vou te arrumar outra roupa para vestir. – Ele a puxou pela mão. Dorcas sentou em sua cama, enquanto ele procurava pijamas limpos para os dois. Remus riu. – Bem, vai ficar meio que muito grande em você, mas...


Ele estendeu um pijama de short e camisa de botão para ela. Dorcas agradeceu e perguntou se poderia usar o banheiro para se trocar. Remus a levou até lá e deixou que ela se trocasse. Dez minutos depois, os dois estavam limpos, vestidos e já deitados na cama. Tinham fechado a cortina para que tivessem um pouco mais de privacidade. Remus também tinha decidido jogar o “abaffiato”, assim poderiam conversar sem incomodar Peter.


Remus a abraçou por trás. Dorcas escutou a respiração do namorado. Ele ainda estava agitado, mesmo depois de todo o tempo que estavam no dormitório.


- Obrigado. – Ele sussurrou.
Dorcas se virou na direção dele. Seus olhos castanhos já não estavam mais aguados ou vermelhos, o que a deixou mais feliz. Eles agora brilhavam, na pouca luz do quarto. Dorcas sorriu e passou a mão pelo cabelo dele.


- Não tem o que agradecer. – Ela também sussurrou. – James é meu amigo também. Eu odiaria que alguma coisa acontecesse a ele. Graças a Merlin tudo acabou bem.


- Sim... – Remus desviou o olhar. – James, assim como Sirius, é a coisa mais próxima de um irmão que eu tenho. Claro, também sou amigo de Peter, mas ele tem se afastado um pouco  de nós esse ano. – Ele suspirou. – James e Sirius, entretanto, sempre estão por perto.


- Vocês quatro são muito unidos, não é? – Ela sorriu e encostou sua cabeça no peito dele.


- É... Eu faria tudo por eles. Daria até mesmo minha vida. – Remus passou a mão pelo cabelo dela. – E eles fariam a mesma coisa. Eles sempre... Ajudaram quando eu passei por dificuldades.


- Você fala da sua doença? – Dorcas perguntou. A mão de Remus parou de fazer carinho nela. Dorcas se esticou para olha-lo.


- Que doença?


- Você está sempre doente. Falta as aulas com frequência... E as vezes fica muito pálido e fraco. – Dorcas o observou com cautela. – O que você tem, para ficar assim?


Remus ficou pensativo por muito tempo. Se não fosse por seus olhos abertos, Dorcas poderia jurar que ele tinha adormecido.


- Minha saúde é... Complicada. – Remus suspirou. – Não precisa se preocupar com isso agora. Não quero falar sobre isso essa noite, tudo bem? Talvez outro dia?


Dorcas ia reclamar e começar a fazer perguntas, mas Remus a observava de forma tão nervosa que ela resolveu deixar passar. A loira aproximou seu rosto do dele e tocou seus lábios.


Remus passou as mãos pela cintura dela e aproximou seus corpos.  Dorcas o beijou de forma apaixonada. O beijo inicialmente era calmo e cuidadoso. Os dois ainda estavam incomodados com a liberdade de estarem em uma cama juntos. Depois, aos poucos, o beijo foi se intensificando.


Dorcas passou seus braços pelo pescoço dele e o trouxe mais para perto. Ela deitou suas costas na cama e Remus ficou por cima dela. Dorcas abriu suas pernas e Remus se posicionou entre elas. Os dois pararam de se beijar por um minuto e ficaram se encarando. Remus parecia nervoso e ela também se sentia assim.  Porém, ela decidiu dar o primeiro passo.


Seus dedos voaram para a própria blusa – emprestada por Remus – e abriram o primeiro botão. Remus observou seu movimento, seu rosto ganhando uma coloração um tanto avermelhada. Lentamente, ela abriu os outros. Ela abriu a camisa, deixando seus seios à mostra – tinha tirado o sutiã para dormir.


O namorado arfou e a olhou nos olhos.


- Dorcas, eu...


- Shh... – Ela disse, sorrindo. – Eu sei que não vamos fazer isso essa noite. Mas isso não nos impede de fazer outras coisas.


N/A: CENA MEIO IMPRÓPRIA A PARTIR DESSA PARTE! Quem não achar que tem maturidade suficiente, por favor, pular!


Remus pareceu lutar contra algo internamente. Ele olhou para baixo e observou desejosamente os seios de Dorcas. Eles não eram muito grandes, mas pareceram interessantes para Remus.


Ele levou a mão direita até um dos seios e o massageou. Remus voltou a beija-la, ainda passando os dedos por seu seio.  Dorcas suspirou quando ele passou a massagear seu mamilo. Remus sorriu por entre o beijo e o encerrou. Dorcas ia protestar quando percebeu o que ele ia fazer. Remus abaixou e depositou um beijo no seio da namorada. Depois, passou a brincar nele com a língua. Dorcas arfou. A outra mão do Maroto foi na direção do outro seio. 


Ela nunca tinha experimentado nada parecido com isso antes. Dorcas já tinha beijado Remus varias vezes, mas ele sempre pareceu se segurar para não fazer nada impensado. Agora, os dois estavam livres de pensamentos e simplesmente aproveitando o curto período sozinhos.


- Remmie... – Dorcas suspirou por entre os lábios.


Remus sorriu ao som do apelido que Dorcas só dizia quando estavam sozinhos e parou de brincar com os seios dela. Dorcas franziu o cenho enquanto o namorado deitava ao seu lado. Ela cruzou os braços. Remus apenas sorriu outra vez.


- Foi o suficiente por uma noite...


- Não foi não. – Ela disse. – Agora é sua vez.


- O que você...? – Ele perguntou assustado.


Dorcas se aproximou dele outra vez. A mão direita dela desceu do peito do namorado -coberto pela camisa. Dorcas sempre achou que todos os garotos dormiam sem blusa, mas Remus aparentemente não – e chegou até a barra da blusa dele. Ela começou a puxa-la, mas Remus segurou sua mão.


- Não. – Ele sussurrou. – Não tire minha camisa.


Dorcas não entendeu, mas deixou passar. Ele devia ser muito tímido. Sua mão desceu até o membro do namorado, por cima da calça do pijama. Ele estava mais rígido do que o normal. Dorcas sorriu e o acariciou por cima da calça. Remus suspirou bem baixo. Dorcas parou de acaricia-lo por uns segundos, enquanto levava sua mão até dentro da calça dele.


O namorado tentou para-la, mas Dorcas o ignorou. Sua mão começou a fazer o movimento de zig-zag no membro de Remus. O namorado soltou outro suspiro, dessa vez mais alto. O movimento foi ficando mais rápido a cada segundo. Remus amassou o lençol com as duas mãos.


- Ah... Dorcas... – Ele disse em sussurro.


Ela sabia que Remus queria que ela apressasse ainda mais o movimento. Ele estava mais excitado do que Dorcas uma vez o tinha visto. Ela sorriu e o movimento se intensificou. Remus gemeu por entre os dentes e puxou a mão dela de dentro da calça.


N/A: FIM DA “NC-17”


- O que... O que você? – Ele perguntou com a voz fraca. Seu ritmo cardíaco estava rápido e ele parecia atordoado. – Não precisava ter ido tão longe.


- Não precisava. – Ela sorriu. – Mas eu quis isso.


Remus moveu a cabeça para os lados. Ele levou poucos segundos para voltar a instabilizar a respiração e o ritmo cardíaco. Depois, endireitou a calça no lugar e voltou a fechar a camisa de Dorcas.


- Ah, mas estava tão... – Ela começou a reclamar, deitando a cabeça em cima no peitoral do namorado.


- Shh... Chega. Você já me enrolou demais por uma noite. Vamos dormir.



Dizendo isso, Remus começou a passar os dedos pelo cabelo de Dorcas. O sono foi chegando e quando ela percebeu já tinha adormecido.


 ___________________________________________________



No dia seguinte era Sábado. O que quer dizer que os dois podiam passar a manhã toda dormindo. Entretanto, Remus acordou cedo e ficou a observando. Pouco tempo depois, Dorcas acordou. Os dois sorriram um para o outro.


- Bom dia. – Ele sussurrou. Parecia mais calmo do que na noite anterior, mas a costumeira palidez não tinha ido embora. Ele parecia ainda mais doente do que tinha estado na manhã anterior a toda confusão.


- Bom dia. – Ela respondeu. Em outras situações, Dorcas se preocuparia com sua aparência de manhã. Mas ela decidiu não ligar para isso, quando percebeu o olhar apaixonado que Remus lançou à ela. – Você devia estar dormindo...


- Eu acordei cedo. – Ele respondeu dando de ombros. – Quero visitar James bem cedo. Daqui a pouco todos vão ficar sabendo sobre o que aconteceu e vai ser difícil que Madame Pomfrey deixe muitas pessoas o visitarem.


Dorcas balançou a cabeça, concordando.


Ela voltou a vestir as vestes da noite anterior. Agradeceu por Remus ter emprestado seu pijama e por ter deixado que ela dormisse com ele.  Os dois decidiram se encontrar na Sala Comunal para comerem o café da manhã juntos.


Remus disse talvez deixasse Sirius dormir. O amigo parecia cansado demais e a noite passada tinha sido difícil para ele também. Dorcas disse que isso seria bom, mas que talvez Sirius ficasse irritado com ele depois. Entretanto, quando Dorcas chegou no seu próprio dormitório e encontrou Marlene dormindo, ela mesma não teve coragem de acordar a amiga.


A loira tomou um banho rápido e se vestiu mais rápido ainda. Quando chegou na Sala Comunal, Remus já a estava esperando. Ela enlaçou sua mão na dele e os dois saíram para tomar café.


Dorcas não deixou passar despercebido também o fato de que Lily não tinha dormido no dormitório essa noite. Duvidava muito também que ela tivesse dormido no Quarto de Monitora Chefe... Ela dizia que se sentia sozinha demais por lá.


Onde será que a amiga estava?


 



“Lily” Ele pensou. O nome Lily gritava em sua mente e diante da escuridão ele apenas via um lírio vermelho. O lírio começou a pingar. James então entendeu que o lírio, além de ruivo, estava pingando...
Sangue.


 


“LILY!”


Ele quis gritar seu nome.


James foi tirado de seus sonhos. Ele percebeu a dor antes mesmo de abrir os olhos.


Seu corpo inteiro doía. Não tinha uma única parte que estivesse sem latejar e arder.


A noite tinha sido longa. Primeiro ele tinha recebido o feitiço. Depois, seu corpo inteiro começou a se rasgar de dentro para fora. Em algumas horas dessa dor e das tentativas de alguém curá-lo, – ele não saberia dizer quem era – ele começou a delirar de dor. James perdeu a noção do tempo ou do espaço.


Tudo o que ele lembrava era de ter visto um anjo ruivo entrando pela porta da Ala. Ela gritou alguma coisa e momentos depois a dor começou a passar. Simples assim. Ela falou, a dor se foi.


James desmaiou de dor depois disso. Ele só acordou na manhã seguinte.


Demorou um tempo para que James criasse coragem de abrir os olhos e ver seu estado e onde ele se encontrava. Quando abriu os olhos, a primeira coisa que James viu foram paredes muito brancas. Depois, camas de lençóis tão brancos quanto. James levantou uma das mãos e a observou, – ainda que embaçada, já que estava sem óculos - completamente arranhada. Os rasgos tinham sumido, dando lugar a cicatrizes finas de arranhão.


Quando olhou para o lado esquerdo, seu campo de visão foi coberto por um vermelho intenso, que contrastava demais com o resto da palidez do lugar. Uma grande quantidade de cabelo ruivo estava deitado na cama, ao lado de seu corpo.


Lily.


James sentiu os músculos de seu rosto se abrirem em um sorriso involuntário. Ela estava bem! E o melhor: ela segurava sua mão e tinha – provavelmente – passado a noite toda ali, tomando conta dele. Tentou fazer o mínimo barulho e movimentos possíveis para não acorda-la.


Entretanto, infelizmente, ele precisava de seus óculos de volta e o movimento provavelmente acordaria Lily.


James olhou na direção da mesinha de canto e tentou pegar os óculos com a mão direita. Quando esticou o braço, voltou a sentir uma pontada familiar na parte direita de seu corpo. A mesma dor que tinha sentido ontem antes de desmaiar.


- AI! – Ele soltou sem querer e voltou a deitar do jeito que estava antes.


Lily levantou a cabeça, exaltada. Primeiro ela olhou em volta, depois seus olhos sonolentos se prenderam em James. Ela arregalou os olhos verdes e o encarou, estupefata.


- Jam...?


- Olá, Lily. – Ele disse, rindo.


Lily fez a única coisa que ele nunca teria imaginado partindo dela.


Ela o abraçou.


Não um abraço comum. Ela se jogou em cima dele. James fez de tudo para ignorar a ardência de sua pele nos locais em que Lily encostava. Ele estava mais feliz que nunca! Lily tinha se preocupado com ele... E agora ela o estava abraçando.


Ah, ela também tinha o chamado de “James”.


- Oh, eu estava tão preocupada! – Ela disse, entre soluços. James sentia a manga de sua camisa começando a ficar encharcada. – Todos nós! James... Você começou a sangra demais e a gritar. Eu-nós não sabíamos o que fazer.


Lily se separou dele e o encarou nos olhos.


- Você perdeu tanto sangue. – Abaixou o olhar, parecendo envergonhada. – Tudo por minha culpa... Tudo porque você...


- Pare! – Ele disse, tocando os lábios dela com o indicador. – Eu fiz aquilo porque eu quis. A culpa não foi sua. Eu... Só... Não sabia o que fazer. Não podia deixar que Regulus te machucasse.


Os dois ficaram em silencio por um longo período. Lily ainda não o olhava nos olhos. James olhou para baixo também e viu que suas mãos ainda estavam unidas.


- Por quê? – Lily perguntou, tirando-os do silencio.


- Porque... – Ele ficou pensativo. – Você é muito especial para mim. Eu não estava brincando quando eu disse que preciso de você. Se alguma coisa acontecesse a você, eu não sei o que faria.


- E como você acha que eu me senti? – Lily levantou o olhar. Seus olhos estavam vermelhos. – Quando eu vi você todo coberto de sangue eu entrei em estado de choque. Eu nunca tinha visto alguém dessa maneira. E você gritava tanto...  


Uma lágrima rolou pelo rosto dela. James esticou a mão e tocou sua bochecha úmida.


- Já passou. Eu estou bem agora, certo? É isso que importa. – Ele sorriu. Lily tentou retribuir. – E você me salvou no final, de qualquer maneira.


- Como... Como você sabe?


- Eu... Ainda estava um pouco lucido quando você apareceu. Claro, o mundo estava girando e tudo estava estupidamente embaçado, mas ainda assim, eu vi você entrar. – James sorriu, sonhadoramente. – Você pareceu um anjo de verdade, passando por aquela porta. Eu não entendi o que você gritou e tudo mais, só sei que depois que você apareceu, meu corpo parou de doer como antes. Aos poucos a dor foi passando. Quando dei por mim, já estava desmaiado.


Lily pareceu nervosa e envergonhada. Olhou para baixo novamente e segurou a respiração por alguns segundos. Ela pareceu que ia falar alguma coisa, mas desistiu. Lily levantou a cabeça e olhou para James.


- Hey, você fica engraçado sem os óculos. – Ela riu e se esticou por cima da cama de James para pegar os óculos dele. – Tome. Acho que agora o mundo vai voltar a fazer sentido para você.


- Obrigado. – Ele sorriu e colocou os óculos.


Lily sorriu para ele. James ficou a observando por um longo tempo.


- Porque você está aqui, afinal? Não devia estar descansando na sua própria cama? – James perguntou.


- Ah... Bem... Mcgonagall me pediu para ficar por perto. – Lily suspirou. – Parece que você estava delirando depois que conseguiram conter os cortes e começou a gritar por mim. – Ela desviou o olhar.


Ele ficou pensativo.


- Isso faz sentido... – Ele disse, sorrindo.


- Porque faz sentido? – Ela disse, curiosa.


- Porque a primeira coisa que passou pela minha cabeça quando eu acordei foi seu nome.


Lily arregalou os olhos por alguns segundos. Ela pareceu se questionar se deveria acreditar nele ou não. Por fim, deve ter decidido que o que ele dizia era sério, porque ela sorriu e aproximou um pouco seu rosto do dele.


Uma batida na porta fez os dois saltarem. James resmungou, sentindo a pele arder novamente. Alice colocou a cabeça para dentro da Ala Hospitalar, com um olhar curioso. Seus olhos castanhos vivos observaram o lugar com atenção e repousaram onde Lily e James estavam, ainda bem próximos. Lily pareceu perceber isso e se afastou bruscamente do Maroto. James fechou o rosto.


- Ah, oi... Desculpa, erm... Vejo que já está acordado, James. Isso é bom... Estávamos todos preocupados com você. – Alice se aproximou, muito encabulada. A morena começou a falar muito rápido, enquanto chegava mais perto de James. – Ficamos sabendo hoje de manhã por fofoca. Muitos custaram a acreditar, eu fui uma dessas pessoas alias. Até que vi como o resto dos seus amigos estavam tristes, ai decidi que era verdade.  – Alice arregalou os olhos, talvez mais por mania do que por uma real razão. Seu olhar se dirigiu a Lily. – Vim aqui porque o time está querendo saber por quanto tempo James vai ficar impossibilitado. Porque... Se ele for ficar muito tempo de repouso, precisamos encontrar alguém para substitui-lo. Já que o jogo está próximo.


James soltou um palavrão e deu um tapa na própria testa.


- Droga! Eu não vou ter como treinar o time tão cedo. – Ele olhou para Lily também. – Sabe por quanto tempo devo ficar aqui?


- Até pelo menos uma semana, sendo muito positiva. – Lily respondeu. – Você está acordado, o que é bom. Mas algumas feridas estão muito frágeis ainda. E você talvez não consiga ficar de pé por um tempo, já que perdeu muito sangue e está bem fraco. – Lily olhou de James para Alice. – Sinto muito.


James ficou pensativo novamente. Por fim, suspirou.


- Bem, parece que não tem outro jeito. – Ele resmungou outra vez. – Eu vou ter que deixar Sirius como capitão do time por enquanto. – Ao ver a expressão de pavor de Alice, ele completou. – Claro, eu vou dizer as táticas que ele deve usar e vamos discutir muito antes dele decidir algo definitivo. Pode avisar a ele e resto do time, por favor?


Alice confirmou com a cabeça e saiu rapidamente da Ala.


Lily voltou a se aproximar de James, aparentemente de forma involuntária.


- Onde nós estávamos? – James disse rindo.


Ele podia jurar que Lily iria dar um soco nele. Nessas horas que ele tinha sorte por estar em uma cama da Ala Hospitalar.


- Eu acho que eu devia ir embora... – Ela disse finalmente. Começou a se levantar, mas James segurou sua mão. Lily o encarou. – Jam-Potter... Eu preciso ir.


- Não precisa não. – Ele disse, a puxando. – Quero que você fique mais um pouco comigo.


Lily suspirou e voltou a sentar. James não deixou de reparar que ela não puxou a mão de volta.


- O que você quer agora?


- Nossa... Achei que tínhamos passado a nos entender agora. – James começou a tirar sua mão de cima da dela, mas Lily voltou a agarra-la.


- Desculpa... Eu estou acostumada a desconfiar de você. – Lily disse, sorrindo.


James não conseguiu segurar a vontade de sorrir de volta para ela.


- Bom... Pelo menos com isso tudo você passou a gostar de mim.


- HEY! Eu não disse que gosto de você. – Lily disse, com a sobrancelha levantada. – Eu agora... Te suporto.


- Oh, muito obrigado, senhorita Evans.


- De nada, senhor Potter. – Ela disse rindo.


Uma batida na porta os distraiu. Madame Pomfrey – saída só Merlin sabe de onde – abriu a porta da Ala Hospitalar.


Uma enxurrada de garotas passou correndo pela porta. Lily apertou a mão de James – uma ação involuntária, mas que machucou. Quem diria que Lily tinha tanta força? Depois ela o soltou. James arregalou os olhos quando viu a grande quantidade de garotas correndo em sua direção.


- JAMES!


- OH, POR MERLIN! O QUE FIZERAM COM VOCÊ?


- VOCÊ ESTÁ HORRIVEL!


- DEIXA QUE EU CUIDO DE VOCÊ!!


Cada garota gritava uma coisa. Elas o estavam deixando tonto. Lily se levantou e começou a andar para a saída. James tentou sentar na cama, mas urrou de dor.


- Espera... AI! Lily!


Ela se virou e o encarou. Não parecia mais tão simpática como mais cedo. Ela abriu a boca para dizer alguma coisa, quando Lien Chang a interrompeu.


- Oh, James, querido. – Ela disse passando as mãos pelo cabelo bagunçado do Maroto. – Sinto muito pelo que aconteceu. Deixa que eu cuido de você agora. Eu sou muito melhor em certos... Cuidados... Do que a Evans ali.


James ia retrucar, quando outra voz apareceu na entrada da Ala.


- Lily? – Fabian apareceu, colocando a cabeça para dentro a procura de Lily. – Eu vim aqui te procurar. As meninas disseram que você não dormiu no dormitório. Vim de buscar para tomar um banho e o café...


- Ótimo! Vamos logo. – Lily disse puxando Fabian pela mão.


James parou, de boca aberta.


Ela tinha ido... Assim... Simplesmente. Tão rápido...


- A proposito. – Lien disse, sentando ao lado de James na cama. – Sabia que meu nome significa Lírio em chinês?


James sentiu seu coração afundar.


O péssimo pressentimento de que Lily iria voltar a trata-lo como antes passou por ele.


  


__________________________________________________________________________________________

N/A: Oiii gente.
Quanto tempo, né? Sinto muuuuito. Esse capítulo estava digitado até a metade há duas semanas. A dificuldade toda foi de escrever o final dele, já que o tempo está escasso.


Bom, agora que as provas importantes de vestibular passaram (UERJ em dezembro, mas até lá ‘ta maneiro) eu espero ter mais tempo para digitar meus amados capítulos. Claro, nunca esquecendo as provas bimestrais finais e que eu ainda tenho aula u_u


A proposito... O ano está acabando. Graças a Merlin, eu já não aguento mais! Quero férias! Quero tempo para escrever UHAUHAUHAHU


Enfim, espero que gostem desse capítulo. Ele foi digitado meio as pressas então talvez ele não esteja tão perfeito quanto os outros. Porém, eu gostei dele também. É bem mais calmo que o anterior, né? UHAUHAHUAHU


Obrigada a todos vocês que estão tendo paciência para a demora dos capítulos. Eu realmente sinto MUITO por isso e espero poder recompensa-los nas férias com váááários capítulos em pouco tempo!


Um pequeno comentário: Remus e Dorcas estão esquentado :O Quem diria que eu começaria a escrever “NCs” deles? Oo


OBS:O título do capítulo é um trecho da música Hysteria da banda Muse *-*
OBS 2: ¹ = Feitiço que Snape fala durante o filme Half-Blood Prince. Não lembro se chega a ter esse feitiço no livro, but... kkkk


 


Resposta aos comentários:


 Lala Riddle: HUAUHHUAHUA Bom, você vai deixar muita gente feliz com isso. Mas não se preocupe, ela uma hora vai aprender que pode ser uma bitch, mas não esse tipo detestável de bitch. Que bom que gostou! Sonho com esse duelo desde o início da fic. Eu também gostei disso (eles aceitando a ajuda dos gêmeos). Apesar das diferenças, eles estão do mesmo lado, né? FINLANDIA? QUE COOL! AHUAUHAUHAHUAU Adoooooro frio, sério! Ah, obrigada outra vez. Severus é uma pessoa complicada. Eu o amo, ao mesmo tempo em que as vezes o acho meio psicótico :P Mesmo assim, ele é uma pessoa muito legal, apesar de ter seguido pro lado errado inicialmente. No final, ele faria tudo pela Lily, né? Até dar a própria vida se necessário. E eu acho isso lindo. Que boooom! Eu estou realmente preocupada com isso do tempo que estou levando para escrever e postar os capítulos. Acho que por eu não ter beta, é mais complicado... Eu não tenho ninguém para revisar os capítulos para mim D: Fica tudo por minha conta, ai complica UHAHUHUAHAU AAAAh! Vou ler, eu prometo. No momento ta difícil, mas JURO que vou ler. Adooooro fic dos Marotos! Beijooos, linda.


Sah Espósito: Sim, eles se amam (só Lily não vê isso). E sim, Dorcas e Remus são safadinhos :3 Acho que agora está mais confirmado, right? UHAHUAHUAHUAU HEY! Sirius tem seus motivos... Só que não. Ele é um cachorro mesmo u_u Sim, é a historia dos Marotos AHUHUAHUAUHAUHA Que bom que gostou e desculpe a demora. Beijooos.


Aivlis Weasley: Sim, preocupante. Esse feitiço é um troço complicado, já que foi Severus que o criou D: OOOOH! *-* Obrigada mesmo, é bom saber que está gostando da interpretação dos personagens. Continue viciada então HUAHUAHUHAU Beijoooos.


luiza potter: Olá leitora nova :3 Adoooro leitores novos! Que bom que está gostando, isso me deixa MUITO feliz HUAHUuhAUHA Ah, Sirius e gigolô na mesma frase é de praxe, né? AAHUAHUAHUHAUAHU Sim, uma incógnita muito confusa. Menina, não é que você acertou? AAHUAHUAUH Você é esperta ‘-‘ SEMPRE PENSO NISSO! Pra mim, ao final de toda a historia e depois de tudo que eu vi de todos os personagens... Eu penso que Remus foi o que mais sofreu e que ele não merecia seu final D: Remus foi perdendo as pessoas aos poucos e ficando sozinho. Ele sempre ficava sozinho no final. Vinha um pouco de felicidade e depois tudo desandava. Me sinto tão triste quando penso no final dos Marotos D: Ele é uma pessoa boa demais para sofrer tanto. Bem, espero que goste desse capítulo, flor. E continue comentando pra eu saber o que você acha :3 Beijinhos.


Thomas Cale: Oh, um leitor *-* Acho que você é o único homem que está lendo essa fanfic... Infelizmente. UAHAHUAHUAHU Não que seja ruim você estar lendo, né? Porque é um prazer conhecê-lo. Ah, que bom que está gostando da fic *-* Continue comentando e pode até dar sugestões se quiser. Beijinhos. P.S.: Li algumas fics suas e achei maravilhosas, aliás HUAHUAUHAHU Principalmente a do Cupido (SM) e  “A Lista do James”... achei hilárias!


Lana Sodré: Deixei o seu pro final... As respostas para você sempre são maiores AHUHUAHUAHUA ADORO! A guerra está começando pelos corredores de Hogwarts +1 Uma hora tinha que acontecer, né? Voldemort cresce cada vez mais, isso é preocupante ‘-‘ Sirius e Marlene são dois cabeças duras! Eles se amam e não admitem... E O PIOR! Tentam agir como se não ligassem e não sofressem... Mas sofrem mais que todo mundo u_u Né? Garota estupida... Nem dei um nome a ela. Ela não merecia um nome por ser tão idiota. Eu lá ia ficar fazendo pergunta? Eu ia era me esbaldar com o super sexy do Sirius! Eu, hein? Sirius e Marlene são orgulhosos demais para admitirem de cara que gostam um do outro.+1 Infelizmente... Vão demorar. Os dois são muito independentes para aceitarem estar “dependentes” da existência e presença de uma pessoa. Sirius tem suas recaídas, mas ele depois desmente tudo! HUAHUAHUHAHUAHUA Ah, obrigada por divulgar – de certa forma – a fanfic, então, linda *-*  
Ah, nem me fale! Eu sempre tentei uma short que escrevesse da morte dela... Ai no capítulo anterior eu me peguei pensando que... Se tudo der certo... Essa fic acaba com a “historia de certa forma feliz” (não completamente, mas beleza hahhahaha) deles e que talvez eu venha a escrever uma segunda temporada.... E nessa segunda temporada terei que escrever tudo desmoronando. E isso é preocupante D: Me apego demais aos personagens! AHAUHAHUHUAAUH Mas tomara que tudo der certo para sua song ou long... E depois me manda o link, né? HUAHUAUHAUHAHU Sei lá, esses dois amam essa coisa de estragar algo por orgulho e confiança +1 Essa frase serve tanto para Sirius/Marlene quanto Lily/James, infelizmente. Ah, eu espero que não de merda (isso de Remus esconder de Dorcas), mas eu acho que a bomba já está prestes a explodir :x
ARGH! Nem me fale de Severus... Ele as vezes é insuportável. É complicado... Algumas vezes eu o amo, outras eu o odeio! Nunca tive tanta duvida quanto a um personagem HUAHUAUHAUHAUH “Agora fico com pena dele, não nessa época porque a imaturidade dele faz com que eu sinta um pouco de raiva dele, mas no futuro fico com pena dele” EXATAMENTE! hAUUHAHUAh Que bom que gostou do capítulo, isso me deixa MUITO feliz mesmo. Espero que o final tenha sido satisfatório, né?
P.S.: Porque não prestou no ano passado? Achou que não era necessário? Quem me dera ter um ano de descanso antes dessa maluquice toda AUHUHAHUAHUA Obrigada, espero que você também, então HAUHUAHUAHUA Você tem alguma ideia do que pretende cursar?  Beijos e obrigada por comentar.


 



Ok, gente... Espero que tenham gostado do capítulo. Fiz o meu melhor no tempo que eu consegui. Eu prometo que o próximo capitulo vai ser beeem legal também.


Espero os comentários de vocês, ok? E notas também seriam legais! AH! Também divulguem a fic para seus amiguinhos....


UHAHUHUAHUAUHA


É isso gente. Agradeço a paciência de vocês e mais capítulos estão por vir.


Beijos,


Vanity Black.

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Comentários (7)

  • Melissa Scanacatta

    Quando sai o proximo? Estou apaixonada pela fic, muito boa mesmo 

    2012-12-11
  • MP__Potter

    Amei!!!!!! Vc é demais!!!!! Por favor, poste logo, sua fic é a melhor do FB!!!!

    2012-12-04
  • Mcpd

    Só tem uma palavra para descrever essa fic : Incrivel !estou amando , espero que não deemore muito para os próximos capítulos *-* 

    2012-11-27
  • luiza potter

    Não devia ter lido esse capitulo hoje, to muito sentimental. Extremametne sentimental. Chorei litros aqui T_TAAAAAAAAAAAAAAH! VOU CONFESSAR! PASSEI A PARTE QUE A DORCAS FAZ SABE-SE-LA-O-QUE NO MEU REMUS! Não estou preparada para ler isso. Nã mesmo. Eu não tenho problema nenum com cena de sexo, mas tipo... É. O. MEU. REMUS. É informação demais.Mudando de assunto...Ai. meu. coração. Eu tava sofrendo junto com o Sirius e a Lily! MDDC até quase morrendo, gritando e sangrando mais do que mulher em dia de menstruação o James consegue ser FOOOOOOOOFO! Mas claro, como eu tenho a sorte msievarel de meio-sangue alguem tinha que foder a porra toda g_g Voltamos a estaca zero, é isso? .-.NÃO DEMORE TANTO DA PROXIMA VEZ! PLMDDS!  Bejos 

    2012-11-22
  • Lala Riddle

    Yaaaaay! 908932048910 anos depois: " um novo capítulo foi postado na fic We Are Young - The Marauders"  Vaaaai acabar o mundo genteeeee :DDD Hahahahahahaha! :D Brincadeira. Mas o capítulo ficou ótimooooooo :D A aproximação da Lily  do James ficou taaaao fofinha :) Hum... Ncs Remo/Dorcas... Esse ideia não foi ruim sabia? *olhar sugestivo* Enfim, hoje não to muuuito inspirada pra comments, mas o básico você já sabe, levando em conta que você não consegue escrever um capítulo ruim :d P.S.: Siiiim Finlandiaaaa :DDD Beeeem frio aqui, posso garantir. Ainda nem chegou o inverno, já nevou, já fez -6, já to pulando de frio quando fico parada esperando onibus :PP E eu comentei que o inverno não chegou? :PP kkkkk' beijos! 

    2012-11-22
  • Lana Silva

    Bem queria começar a falar sobre o capitulo. Fiquei maluca com ele. James coitado quase foi dessa para uma melhor, graças a Merlim mesmo a Lily conseguiu fazer com que Snape dissesse o contra-feitiço, achei legal os meninos choraram e as meninas consolarem eles, Sirius se mostrou um amor nesse capitulo - não que ele não seja nos outros , mas definitivamente nesse ele arrasou - ainda mais naquela parte dele com a Lene no salão comunal. Reminho e Dorcas dando alguns passos a mais na relação... Velho ele é muito controlado, eu ainda acho que ela não vai ficar chateada por isso, mas por ele não ter contado antes. Ahhhhhhhhh tava morrendo de saudades da fanfic, quando vi a atualização tava me preparando para ir pro curso então nem consegui ler mais cedo.kkkkkkkkkkkkkk é eu ainda tenhos os maiores comentarios \O/ pelo que vi dessa guerra que também tá em Hogwarts agora é muita loucura, tipo, o que eles fizeram com o James - se a Lily não tivesse feito aquele acordo - deveria no minimo dar uma suspensão ou expulsão. Que loucura isso, até imagino como seria no auge da guerra mesmo, só destruiação e coisas terriveis acontecendo :/ Sirius e Marlene como diz a musica "São um caso complicado de se entender" nesse capitulo aquela cena deles dois na sala comunal, serio, foi uma declaração - na minha opinião -como dois meninos bobos que fazem uma pequena tregua. Eles se amam, mas esse orgulho que vem entranhado no grifinório não os deixa admitir kkkkk serio. Aquela garota foi totalmente perda de tempo, e é bom nem ter novo muiiiito idiota kkkk concordo totalmente você ela perdeu a chance de estar com Sirius Black, quem guenta com isso ? Entendo isso dos dois, também os dois tem naturezas e personalidades parecidas demais, como dizem ela é a versão feminina dele, então dar o braço a torcer nunca kkkk.  Estou torcendo então pela segunda temporada - mesmo sabendo que vai me fazer chorar muito - e também amaria que você escrevesse a morte dela, mesmo achando muito triste :/  Sirius ficaria muito arrasado com isso. Também em apego muito aos personagens, é horrivel ter que matar algum deles. Ahhh eu tô escrevendo uma one - que tá horrivel - sobre o ultimo dia deles juntos, mas é como uma lembrança dele e também acho que tá feia. Mas ainda quero escrever sobre a morte dela, porque tenho algo na mente sobre isso já, já tô até pensando na capa dela kkkkk James e LIly são outro caso complicado esse capitulo disse tudo, Lily ama ele e mesmo assim ficou com raiva porque um monte de garotas entraram lá, não foi culpa dele, mas ela deve ter achado algo assim como "Ah ele e as fãs dele, sempre assim ele nunca vai mudar" ou algo do tipo, só que ela tem que entender  que o garoto gosta só dela, tanto é que ele salvou a vida dela, acho que Lily tem que cair na real, sei lá, James só de ela ter feito isso, salvado a vida dela já deveria ser uma desmonstração e baita de amor.  Também espero que não dê merda, eles vão sofrer muito se a Dorcas descobrir de uma maneira triste sobre o segredo dele :/ Esse capitulo també foi maravilhoso, eu amei o final apesar de ficar besta com a Lily - só pode ser ciumes O.OBem respondendo as suas perguntas. Eu não fiz ano passado logo quando terminou porque achei realmente que não estava preparada - mesmo ainda achando isso - Necessário era, mas acho que pouca gente da minha turma fez faculdade, muita gente quis fazer algo primeiro, como uma experiência antes de realmente entrar para a a faculdade entende ? Assim eu só entrei no curso mesmo que estou fazendo isso agora, fora isso passei o ano sem fazer muita coisa - tipo tirando Enem e umas duas faculdades que me inscevi... Mas eu realmente deveria ter começado desde o ano passado, fui meio negligente com isso. KKKKKKKKK bem, ter um ano de descanço da loucura do vestibular me fez ter mais vontade agora quero entrar na faculdade, fazer algum curso sabe ? Eu amo Jornalismo, me inscrevi também para letras e para Design, só que quero mesm o jornalismo e você o que quer cursar?Bjooos *--------------------* 

    2012-11-21
  • Maria _Fernandes_99

    Eu vou matar-te por demorares tanto, mas ok! Eu gostei do capítulo mas eu quero que o James e a Lily avancem mais, porque eles dão um para a frente e dois para trás!Mas fora isso, legal!Bjs 

    2012-11-21
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