Alice???



14-Alice???


 Malfoy seu completo idiota, como pode tentar agarrar a Mione?
 Potter! Você é burro ou surdo? Não era eu, entende? Era o tal do Gaybriel.
 E quem me garante isso?
 Eu garanto cicatriz, se não fosse, porque eu viria aqui, atrás de você, pra contar essa historia?
 É, faz sentido!
 É, faz.
 Então Malfoy, o que faremos?
 Não sei.
 Pra que você quer minha ajuda?
 Não sei ainda Potter, caramba!
 E o diário?
 Provavelmente ela deve ter levado.
 Com certeza.
 Olha Malfoy, agora não tenho cabeça pra pensar em nada, vou dormir, assim que pensar em algo, falo contigo.
 Ok.



Draco não conseguia dormir, só pensava no que havia feito, ou melhor, no que não havia feito. Foi ao dormitório da menina, na esperança que a mesma não houvesse levado o diário consigo. Porem, como Harry dissera ela o levou.
O loiro sentou-se na poltrona do quarto de Hermione, e ficou ali, parado, sentado olhando para a cama, com o pensamento vago, apenas, parado, olhando, até que adormeceu.

******************************************************************

Era novamente a mesma sala, mas com a decoração num estilo mais antiga. Logo o loiro percebeu que estava apenas observando uma cena, e não a vivendo. Lá estava ela, Catrine, sentada na poltrona com uma expressão bem triste em sua face, escrevia em seu diário. A porta do quarto se abriu, era Gaybriel entrando, mas havia algo de errado com ele, era como se não estivesse em seu juízo perfeito.


 Gaybriel? O que houve com vo...
 Cale a boca e me beije. Disse ele jogando-se em cima da moça.
 Não Gay, eu não estou bem...
 Você não entende! Gritou. – Eu preciso te-la. Agora!
 Não Gay, pare! Suplicava enquanto tentava libertasse.
 Não era o que você queria Catrine? Agora você conseguiu. Não sai da minha cabeça, estou ficando louco. Fecho os olhos só vejo você, só sinto o seu cheiro, beijo Alice pensando em você. Você conseguiu.
 Pare!
 Não, agora você vai me dar o que eu quero. Jogou-a com força no sofá, arrancou-lhe o vestido bruscamente.


Draco só conseguia ouvir os últimos lamentos da moça enquanto despertava devagar de seu sonho.
“Nossa”. Foi o que pensou quando realmente despertou. Será que Hermione neste momento também tivera esta visão. Ele espera que sim. Queria que sim, assim ela saberia que o que ocorrera não houvera sido culpa dele, e sim uma simulação de uma verdade ocorrida. Uma nova pista, uma nova pergunta pairava no ar, quem era Alice? Ele precisava descobrir. Mas isso ele faria pela manhã, deitou-se na cama de Hermione e ali mesmo adormeceu, desta vez, sem sonhos.


Pela manha, Draco acordou, tomou banho, comeu, fingiu não ver o Harry na hora do café, e com muita pressa se dirigiu para biblioteca. Desceu para o porão onde procurou pagina por pagina aquele livro de ex-alunos ate que avistou em uma foto bem pequena o nome Alice. Ela era loira, cabelo chanel, bem liso e com olhos caramelo, sorria, como sorria! Aparecia que houvera acabado de ocorrer algo que a deixara extremamente feliz. Sim, Draco admitia, ela era bem bonita e graciosa.
Na próxima pagina, havia outra foto com dela, segurando uma vassoura e um bastão de rebatedora de quadribool, usava o uniforme da Corvinal. E do outro lado da mão um buquê de flores, com um pequeno cartão, ao qual o loiro realmente forçou a visão para ver o que estava escrito, mas era impossível de ler.

Draco precisava que Hermione voltasse urgentemente, será que Gaybriel possuía uma amante, que tinha um caso com Alice. Precisava do diário, Catrine deveria ter escrito alguma coisa sobre a suposta amante de seu namorado. Será que esta nova personagem havia algo relacionado com a morte de ambos? Será?

O loiro saio dali rapidamente, a poeira já irritava bastante suas narinas, correu para sua primeira aula do dia. Trato das criaturas mágicas. Como ele odiava esta aula, Hagrid sempre dava um jeitinho que fazer com que Harry se sobressaísse nela.

Quando ninguém estava olhando, Harry aproximou-se de Draco, e começou a falar aos sussurros.

 E ai Malfoy? Descobriu algo de novo.
 Não. E você?
 Também não.
 Droga.
 Eu não sei nem por onde começar Malfoy. Não faço idéia.
 É eu imaginei que você não iria poder ajudar mesmo.
 Não vou desistir.
 É bom mesmo, ou sua amiguinha po...
 Não termine o que você iria dizer.
 Tudo bem. Teve noticias dela?
 É claro que não.
 Sem previsão de volta?
 Não. Mas creio que não demore, as provas irão começar na próxima semana, ela não ira querer perder.
 Ok então. Agora pare falar comigo antes que alguém perceba e isso destrua a minha imagem.
 Você esta prestes a morrer e se preocupa com a sua imagem.
 Imagem! Uma vida para construí-la, segundos para destruí-la.
 Que idiota. Disse afastando-se.
 Malfoy...
 O que quer menina? Qual é mesmo o seu nome.
 Pavart.
 Que seja o que quer?
 Resolveu o problema com Hermione?
 O que acha?
 Não sei.
 Você não a esta vendo aqui esta?
 Não.
 Isso não responde sua pergunta?
 Calma garoto, só queria ajudar.
 E com o que você poderia ajudar?
 Quem sabe te dando o endereço da casa trouxa dela, assim você poderia, sei lá, lhe escrever uma carta.
 É, isso seria bom.
 É, tome aqui este papel, ai esta o endereço.
 Ah, valeu menina.
 Não fiz por você. E saio.


Draco foi ao corujál entregou um pequeno bilhete a coruja.

“ Granger, preciso que retorne logo, obtenho algumas informações novas, e gostaria de dividi-las com você.

Atenciosamente:

Draco Malfoy”

A coruja levantou voou, e começou a rodar em cima da cabeça de Malfoy, ate que pousou novamente um pouco mais atrás dele. E lá estava ela, parada, com a coruja em sua mão, olhando para o loiro, tirou o pequeno bilhete da coruja e o leu com os olhos.

 Então?
 Granger, você voltou!
 Sim, não esta me vendo?
 Nossa!
 O que você tem de novo?
 Eu tive uma visão.
 Sim, eu também a tive.
 Então você percebeu que eu não tive culpa nem uma naquele dia. Quando vi já tinha ocorrido. Não era eu.
 Ok, ok. E o que mais?
 Granger! Pare de me culpar por algo que não tenho culpa. Disse descendo e ficando ao lado da menina.
 Malfoy, escute com atenção, eu já sei que você não teve culpa nem uma, mas isso não muda nada entre agente. Malfoy de um lado Granger do outro, entendeu? Ou quer que eu desenhe?
 Não, não entendi, quero que demonstre. Sussurrou o loiro olhando fixamente em seus olhos e pegando em suas mãos. Era mínima a distancia entre eles, e aquele leve aroma de hortelã do hálito do loiro, a enlouquecia. Era difícil se manter atenta.
 Ma... ma... Malfoy, é melhor nós não...
 Shiiiiiiii. Não fale nada. Apenas não fique zangada comigo.
 Na...não. era muito difícil se manter na terra quando seu ser só queria mergulhar naqueles olhos.
 Ok então. Falou o loiro beijando-a em uma de suas mãos. Vamos dar uma olhada no diário?

Silencio...

 Granger... Hermione? Hermioneeeee!!!
 Anh?
 O diário!
 A sim, sim. Foi mal. Esta aqui.
 Estava com a cabeça nas nuvens?
 Não, na água. Sussurrou bem baixo, para consigo mesma.
 O que?
 Nada, nada! Ufa... aliviou-se ao perceber que o loiro não ouvira.
 Ok! Um leve sorriso torto saia dos lábios do sonserino. Você leu algo de interessante?
 Sim, sim. Escute isso


“ Quinto mês lunar, esta cada vez mais difícil pra mim suportar tanta dor, o fato de ser trocada, desprezada, e abandonada, não é o suficiente para ela, ela precisa ver meu sofrimento, precisa sentir minha tristeza, precisa olhar em meus olhos e mostrar pra mim que venceu, que ele me deixou, que me largou mesmo estando esperando um filho dele. Que o mundo dele gira em torno do dela, não do meu, não do nosso bebê.
A cada dia que passa eu fico mais gorda e feia, a barriga agora já esta extremamente grande, grande de mais para um bebê, isso me assusta.”


 Nossa! Sussurrava Hermione com os olhos marejados.
 Acalme-se.
 Ele a... largou... entende? Ele a abandonou e a trocou por outra!
 Calma, talvez ele tenha tido seus motivos.
 Motivos! Gritava. – que motivos ele poderia ter, pra abandonar sua mulher, seu filho. Draco ele abandonou seu filho.
 Hermione nós não sabemos.
 A pelo amor de Deus, não venha agora com o espírito de proteção masculina Malfoy.
 Não é isso, é que... eu não sei, essas informações que temos são muito vagas.
 Sim.
 Como se quisessem nos confundir mais do que nos esclarecer.
 É.
 Você também percebeu isso?
 Eu não sei Draco, eu ando muito assustada ultimamente.
 É?
 Sim, sem cabeça pra pensar direito.
 Procure dormir, descansar.
 Não! Gritou rapidamente.
 Esta com medo de dormir Hermione?
 Tenho medo de dormir e não acordar mais, de ficar presa pra sempre naquela biblioteca.
 Não tenha medo, você não ficara presa, não vou deixar.
 A sim... agora as lagrimas já saiam as pressas de seus olhos. Como irá me ajudar?
 Minha cara, eu já não fui uma vez lá pra te procurar, iria de novo, apenas para trazê-la de volta. Jamais a deixaria presa num local como aquele.
 Vo... você promete?
 Prometo!



Draco a puxou contra seu corpo e a abraçou em um abraço eterno, num abraço de proteção e carinho. “Relaxe” sussurrou em seu ouvido. Sentiu a pele da menina estremecer, e isso o agradou. Podia sentir seu ombro umedecer pelas lagrimas da morena. Passou sua mãe de leve em seus cabelos longos e desarrumados, fazendo carinho, e sentindo seu aroma de canela. “Eu não vou te abandonar, não vou abandonar você e o nosso filho”.
Hermione afastou a cabeça e o encarou nos olhos, não acreditara no que acabara de ouvir, ele realmente dissera isso? Ou ela teria imaginado. “O... O que você disse?” murmurou.
“Isso mesmo que você acabou de ouvir, minha cara não se preocupe, não esta sozinha nessa” a menina apenas assentiu com leves movimentos com a cabeça. E voltou a afundá-la no peito do loiro que continuou a acariciá-la.


 Não se preocupe Hermione.
 Eu nem consigo me concentrar nas provas.
 Hahahaha. Só você mesmo pra pensar nas provas.
 É, as vezes acho que todos tem razão sobre o que dizem de mim.
 E o que eu eles dizem de você?
 Que sou uma louca que não sabe fazer nada a não ser se esconder pros trás de livros velhos e mordidos de traças.
 As vezes não funciona então.
 O que não funciona.
 Você se esconder, mesmo com toda essa sua desesperada busca por não ser vista. Eu não pude deixar de notá-la. Você realmente esta muito linda.
 Anh?
 Oras, não fique ruborizada. Foi apenas um elogio. Disse aproximando e tentando beija-la.
 Ok. Ok. Rapidamente falou a menina afastando levemente a cabeça do loiro. Sem elogios mais por hoje.
 Você é bem estranha Granger, mais tudo bem
 É melhor irmos, não falei com ninguém ainda. Ninguém sabe que retornei.
 Aaaah, você quer dizer que o Potter não sabe que você voltou.
 Também.
 Esta com tanta saudade assim do seu cicatris?
 E morrendo de fome também.
 Ok.ok. vá se alimentar.
 Você não vem?
 É... não. Preciso mandar uma carta pra minha mãe. Depois nos vemos.
 Tudo bem. Disse Herione saindo.


N.A- Este capitulo, assim como toda a fic a seguir, é totalmente dedicada a minha nova amiguinha Hellen, sem a qual eu realmente nao teria continuado a escrever a fic... acreditem! eu realmente ja havia decidido parar de escrever... mas como ela nao desistiu de mim, aqui estou eu.
huahuahuahuahuhua
espero que o resto das leitoraas que eu sei que desapontei, nao criem um odio mortal de mim, e continuem lendo a fic, ela é legal.
huahauahuahuahuauhahuahuahuahu

beeeeeeeeeeeijus

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