Cap. 12



Capitulo 12
 
     Era manha do dia 25 de julho. Eu estava deitada na minha cama. Sabia o que tinha que fazer, mas estava com medo. Lembranças dos últimos meses começaram a passar pela minha mente. Uma delas foi quando estávamos no trem voltando para casa
 
*** Flashback on  ***
 
     Estávamos em uma cabine eu, Harry, Ron, Neville, Luna, Gina e Lilá. O silencio reinava. Ninguém estava disposto a desperdiçar palavras. Apesar de tristes, Gina e Lilá sabiam que se continuassem o namoro estariam em perigo, e isso de certa forma as consolava.
     Aproveitei o silencio, e puxei um pergaminho e uma pena da minha bolsa. Precisava escrever a carta para Severo.
 
     " Severo
    Como você e Alvo estão?
    Como você pediu, estou enviando essa carta para te atualizar sobre o que aconteceu esses dias.
     Fizeram um funeral para o corpo de Dumbledore. Saiu tudo perfeitamente, e ninguém desconfia que ele não esteja morto de verdade. Harry disse que estava na torre quando você lançou o feitiço. Se ele que ouviu as palavras pessoalmente não percebeu nada de estranho, duvido que alguém desconfie.
     Harry esta sendo um problema de certa forma. Ele não pode ouvir seu nome que já fica irritado. Todos querem saber o que você disse a Alvo para que ele confiasse tanto em você.
     Estão falando em fechar a escola, mas pessoalmente duvido que isso aconteça. Mesmo que abra, eu Harry e Ron não vamos voltar ano que vem. Alvo deixou uma tarefa para Harry, e estarei com ele até que seja hora de eu ir para o passado.
     Aguardo notícias,
             HG"
 
     Terminando de escrever e respirei lentamente tomando coragem de quebrar o silencio. - Harry - disse antes que desistisse - você pode me emprestar Edwiges?
     - Posso saber para que? - perguntou Harry. Todos na cabine me olharam.
     - Eu preciso mandar essa carta - disse apontando para a carta já selada que eu havia acabado de escrever - e é meio urgente, não posso esperar até chegarmos em Londres.
     Harry assobiou chamando Edwiges, e abriu a janela. Assim que ela entrou, pousou na minha frente e estendeu a perna em minha direção, eu amarrei a carta e fiz um feitiço mudo que havia lido em um dos livros de artes das trevas, que fazia com que quem lançasse o feitiço tivesse de certa forma controle sobre a mente de qualquer animal. Projetei para Edwiges uma imagem de Severo e ela levantou vôo, já sabendo para quem entregar a carta. - Para quem é a carta? -perguntou Ron curioso
     - Acho que se fosse para nos sabermos a Mione teria falado - disse Luna com a voz sonhadora
     - Mas como Edwiges sabe para quem entregar a carta se você não disse nada? - perguntou Neville
     - É um feitiço que aprendi - disse - mas realmente não posso falar nada sobre isso, nem para quem é a carta.
     Depois disso ficamos todos em silencio ate chegarmos a Londres. Combinei com Ron e Gina de ir passar uns dias na Toca antes de irmos buscar Harry, e finalmente fui para minha casa com meus pais.
 
*** Flashback off ***
 
     Hoje era o dia que eu iria para Toca. Minhas malas já estavam prontas e encolhidas. A idéia de Alvo de encolher a mala que ele havia dado-me tempos atras inspirou-me, sem falar que é muito mais pratico carregar algo pequeno e leve.
     Eu estava levando a mala que eu usava em Hogwarts com as minhas coisas, a mala que Alvo deu-me e eu descobri haver roupas e sapatos de época e uma outra bolsinha com vários galeões e os livros de artes das trevas que eu não arriscava deixar em um lugar que olhos e mãos curiosas pudesse mexer - apesar de ter transfigurado as capas, nunca se sabe quem pode decidir fuçar nas suas coisas - e também levava a mesma bolsa que estava usando em Hogwarts, que continha todo meu dinheiro, tanto bruxo como trouxa,varias poções vara todas as ocasiões, livros, penas, pergaminhos e etc.
     Levantei da cama e fui ao banheiro terminar de me arrumar. Penteei o cabelo, escovei os dentes e fiz uma maquiagem bem leve. Guardei as minhas  coisas em um estojo e o encolhi para que pudesse guardar na minha bolsa. No caminho para meu quarto, bati os olhos em uma folha que estava em minha escrivaninha e avancei para pega-lá. Era a resposta de Severo à minha carta. Abri-a e reli novamente
 
           "Hermione,
   Eu e Alvo estamos bem, não se preocupe com nós.
Agradeço por lembrar de me mandar a carta, mas falando com Alvo esses dias, concordamos que é mais seguro evitarmos contato, já que as corujas podem ser interceptadas.
    Não me preocupo muito com o que Potter pensa de mim, nunca foi segredo para ninguém que ele me odeia tanto quanto o pai.
   Realmente, a escola não será fechada, mas estará no controle do Lord das Trevas, tenho certeza disso.
    Tome cuidado quando for sair com o Potter e o Weasley. Não seria nada oportuno se você morresse.
     Não se preocupe, pois em qualquer lugar que você esteja conseguirei te avisar quando é sua hora de partir.
   Não tente se comunicar com nós ao menos que seja de extrema importância.
     SS"
 
     Balancei a cabeça. Eu já havia lido essa carta umas três vezes. Guardei-a em minha bolsa e peguei minhas malas colocando-as no bolso da calça jeans que usava. Dei uma ultima olhada no meu quarto e fechei a porta, indo em direção a sala de estar onde meus pais me esperavam para irmos jantar. No caminho encontrei Bichento, então o peguei e me despedi dele. Aquela provavelmente seria a ultima vez que nos veríamos.
     Ouvi um barulho e quando olhei pela janela, vi que havia começado a chover.  Coloquei Bichento no chão e segui a voz de meus pais. Meu pai dizia
     - Tem certeza que esses biscoitos não tem açúcar? - ter pais dentistas tem um lado ruim. Ri internamente com esse pensamento.
     Minha mãe respondeu - Certeza absoluta querido...
     - Hum, sei...
     Cheguei a tempo de ver meus pais se sentando no sofá da sala de costas para mim. Observei-os por um tempo. Peguei minha varinha e apontei lentamente para meus pais com minha mão que estava tremendo. Sussurrei quase sem voz não podendo impedir que as lagrimas caíssem por meu rosto
     - Obliviate
     Imediatamente meus pais congelaram come se alguém tivesse acabado de dar-lhes uma péssima noticia. Assim que prestei mais atenção, vi que todas as minhas fotos começaram a desaparecer junto com qualquer lembrança que meus pais tivessem de mim. Não aguentei olhar para aquilo. Sai correndo de casa sem me importar com a chuva.
     Segui em direção a um beco em que nunca havia ninguém e eu sempre o usava quando precisava aparatar... Fechei os olhos, senti um puxão na minha barriga e quando abri os olhos novamente, estava parada do lado de fora da'Toca.



 



 


     Chegamos à casa dos Dursley aparatando. Kingsley trouxe os testralhos, Hagrid sua moto e sr. Weasley as vassouras. Olho-Tonto havia explicado o plano mais cedo, mais eu tinha certeza que Harry nunca aceitaria que arriscássemos tanto, por isso eu era o ‘plano B’.


      Entramos na casa, e no mesmo instante que vi Harry fui o abraçar. Ron veio logo em seguida cumprimenta-lo. Fazia quase um mês que não nos víamos, e eu estava preocupada.


     Hagrid perguntou-lhe:


     - Tudo bem Harry? Pronto para o bota-fora?


     - Com certeza – respondeu – Mas eu não estava esperando tanta gente!


     - Mudança de planos – Olho-Tonto praticamente rosnou. – Fomos todos a pequena cozinha dos Dursley e nos acomodamos, alguns sentando em cadeiras, outros na mesa e alguns ficaram em pé. Quase não coubemos na cozinha, já que estávamos eu, Harry, Ron, Fred e Jorge, Gui, sr. Weasley, Olho-Tonto, Tonks, Lupin, Fleur, Kingsley, Hagrid e Mundungo. Depois de uns segundos de silencio, Harry disse


     - Kingsley, pensei que você estivesse cuidando do primeiro-ministro trouxa, não?


     - Ele pode passar sem mim por uma noite. Você é mais importante.


     - Harry, adivinha? – falou Tonks, que estava sentada na maquina de lavar, e acenava com a mão esquerda onde sua aliança brilhava. Claro que ela não ia esperar para contar a novidade a Harry.


     - Você se casou? – perguntou Harry olhando para ela e para Lupin.


     - Que pena que você não pode assistir Harry, foi superintimo.


     - Genial, meus para...


     - Tudo bem, tudo bem, teremos tempo depois para por as novidades em dia! – rugiu Olho-Tonto fazendo com que todos ficassem quietos. – Dédalo provavelmente lhe disse que tivemos que abandonar o antigo plano. Pio Thicknesse passou para o outro lado, o que causou-nos um grande problema. Decretou que são transgressões puníveis ligar esta casa à Rede de Flu, criar uma Chave de Portal e aparatar aqui. Tudo em nome de sua maior proteção, para impedir que Você-Sabe-Quem chegue a você.  Coisa absolutamente sem sentido, uma vez que o feitiço de sua mãe já se encarrega disso. Na realidade, o que ele fez foi impedi-lo de sair daqui em segurança. Segundo problema: você é menor de idade, o que significa que ainda tem um rastreador.


     - Não estou... – começou Harry, mas foi novamente interrompido por Olho-Tonto.


     - O rastreador, o rastreador! O feitiço que detecta atividades mágicas em torno de menores de dezesseis anos, e que permite ao Ministério descobrir quando um menor faz uso da magia! – realmente, Harry precisava começar a ler um pouco. Quem não sabe sobre o rastreador? – Se você ou alguém ao seu redor lançar um feitiço para tira-lo daqui, Thicknesse saberá, e os Comensais de Morte também. – continuou Olho-Tonto – Não podemos esperar o rastreador caducar, porque, no momento em que você completar dezessete anos, perderá toda a proteção que sua mãe lhe deu. Em resumo: Pio Thicknesse acha que o encurralou de vez.


     - Então, o que vamos fazer? – perguntou Harry.


     - Vamos usar os únicos meios de transporte que nos restam, os únicos que o rastreador não poderá detectar, porque não precisamos lançar feitiços para usar: vassouras, testralhos e a moto de Hagrid.


     ‘Ora, o feitiço de sua mãe só acabará em duas condições: quando você se tornar maior ou quando deixar de chamar este lugar de lar. Hoje a noite você e seus tios vão seguir caminhos diferentes, concordando plenamente que jamais voltarão a viver juntos, certo?’


     Harry assentiu.


     - Então desta vez, quando você sair, não haverá retorno, e o feitiço acabará no momento que deixar o âmbito desta casa. Decidimos desfazer o feitiço antes, porque a alternativa é esperar Você-Sabe-Quem entrar e captura-lo no momento em que completar dezessete anos.


     ‘ A única coisa que temos em nosso favor é que Você-Sabe-Quem ignora que estamos transferindo você hoje à noite. Deixamos vazar uma pista falsa no Ministério: acham que você vai esperar ate o dia trinta. Ainda assim, estamos lidando com Você-Sabe-Quem, portanto não podemos confiar que ele se deixe enganar com a data; certamente, por preocupação, terá alguns Comensais da Morte patrulhando o céu desta área. Então, nós providenciamos para uma dúzia de casas diferentes toda a proteção que poderíamos. Todas elas aparentam ser aquela que vamos esconder-te, todas tem alguma ligação com a Ordem: minha casa, a casa de Kingsley, a de Muriel, tia de Molly... você entendeu’


     -Entendi - Disse Harry.


     - Você vai para a casa dos pais da Tonks. Uma vez que é a casa mais preparada para recebê-lo e devido aos encantamentos de proteção que lá jogamos, você poderá utilizar uma chave de portal até a Toca. Perguntas?


     -Ah... Sim - Disse Harry - Talvez eles não saibam a qual das 12 protegidas casas eu estou indo primeiro, porém não ficará óbvio? 14 de nós indo em direção à casa dos pais de Tonks?


     - Ah - disse Olho-Tonto - Eu me esqueci de dizer o principal. Quatorze de nós não irão voar para a casa dos pais de Tonks. Haverá sete Harry Potter deslocando-se pelo céu hoje à noite, cada um deles com um companheiro, cada par rumando para uma casa segura diferente. – Olho-Tonto tirou um frasco contendo a poção polissuco de dentro do casaco e Harry entendeu imediatamente o plano. Agora ele iria surtar, tenho certeza disso.


     - Não! – ele gritou – Nem pensar!


     - Eu avisei! – disse sinicamente. Harry nunca aceitaria que nos arriscássemos tanto.


     - Se vocês acham que vou deixar seis pessoas arriscarem a vida...


     - ... porque é a primeira vez que fazemos isso – cortou Ron


     - Isto é diferente, fingir ser eu...


     - Bom nenhum de nós gostou muito da ideia, Harry – disse Fred. Quer dizer, acho que era o Fred – Imagine se alguma coisa der errada e continuarmos para o resto da vida retardados, magricelas e ocludos.


     - Não poderão fazer isso se eu não cooperar, precisarão que eu ceda alguns fios de cabelo.


     - Então, La se vai o plano por água a baixo – comentou o outro gêmeo – É obvio que não há a menor possibilidade de arranjar fios dos seus cabelos, a não ser que você colabore.


     - É, treze de nós contra um cara proibido de usar magia; não teremos a menor chance – acrescentou o primeiro gêmeo. Segurei-me para não rir, o que foi muito difícil.


     - Engraçado, muito engraçado – disse Harry


     - Todos aqui são maiores de idade, Potter, e estão todos dispostos a se arriscar -


Mundungus deu de ombros e fez careta; O Olho mágico de Olho-Tonto logo o fitou. - Não vamos mais discutir. O tempo está passando. Eu quero um pouco de teu cabelo, garoto, agora!


     - Isso é loucura, não há necessidade...


     - Não há necessidade - enfatizou Olho-Tonto - Com Você-Sabe-Quem lá fora e metade do Ministério ao seu lado? Potter se tivermos sorte, ele terá engolido a falsa pista e estará planejando te pegar somente em seu aniversário, mas ele provavelmente tem um ou dois comensais vigiando-te, é o que eu faria. Eles podem não ter sido capazes de pegar-te


n esta casa enquanto o encantamento de sua mãe ainda existe, mas é só ele se quebrar e eles terão posse desse lugar. Nossa única chance é usar estes chamarizes. Até mesmo Você-Sabe-Quem não pode se dividir em 7. - Harry encontrou meu olhar por um segundo e o desviou logo após. Olho-Tonto estava mais certo que imaginava. Voldemort... ou melhor Tom, podia se dividir em sete. - Então Potter, um pouco de teu cabelo, por favor.


     Harry olhou para Ron de relance, este sinalizou um apenas-o-faça.


     - Agora! - irritou-se Olho-Tonto.


     - Não! Vocês não terão minha ajuda para isso! – Por que será que Harry lembrava-me tanto Alvo? A sim! Talvez porque ambos são cabeça-dura.


     - Hermione – disse Olho-Tonto. Este era o sinal. Aproximei-me de Harry e disse ‘desculpa’ antes de por a mão em sua cabeça e arrancar-lhe alguns fios de cabelo.


     - Ai! - exclamou


     - Ó timo - disse Olho-Tonto, pegando o vidro de poção novamente - Logo aqui, por favor. -


Joguei o cabelo no liquido lamacento. No momento em que houve contato em sua superfície, a poção começou a se modificar e então tornou-se, por fim, um claro dourado brilhante.


     - Ah, você parece muito mais apetitoso do que Crabbe e Goyle, Harry – tentei anima-lo um pouco, mas então vi as sobrancelhas levantadas de Ron, e corei levemente, então completei - Ah, você entendeu o ponto , a poção de Goyle lembrava Bicho-Papão.


     - Certo então. Falsos Potters, alinhem-se aqui, por favor - disse Olho-Tonto. Eu, Ron, Fred, George e Fleur alinhamos-nos em frente a brilhante pia de Tia Petúnia.


     - Falta um - disse Lupin.


     - Aqui - disse Hagrid grosseiro, e levantou Mundungus pelo pescoço colocando-o ao lado


de Fleur, que enrugou o nariz e foi ficar entre Fred e Jorge.


     - Isso esta errado, eu deveria ser um protetor - disse Mundungus


     - Cala-te. Como eu já lhes disse, qualquer Comensal da Morte que encontrarmos terá a intenção de capturar Potter, não mata-lo. Dumbledore sempre dizia que Você-Sabe-Quem desejaria mata-lo pessoalmente. Os protetores são aqueles que mais tem o que temer; os Comensais da Morte não hesitarão em mata-los – disse Olho-Tonto.  Mundungus não parecia exatamente tranquilizado, mas Olho-Tonto já estava pegando meia dúzia de copos de dentro de sua capa, os quais ele distribuiu, pondo um pouco de Poção Polissuco em cada um.


     - Todos juntos, agora... – Nós bebemos a poção ao mesmo tempo, engasgando e fazendo caretas de nojo a medida que a poção atravessava nossas gargantas. Vi Olho-Tonto abrindo os largos sacos que ele havia trazido consigo. Quando olhei para os lados, vi que todos nós estávamos idênticos.


     Fred e George voltaram-se um para o outro e disseram ao mesmo tempo – wow,


Estamos idênticos!


     - Eu não sei. Acho que continuo um pouco mais bonito – disse um deles examinando seu reflexo.


     - Bah - disse Fleur, checando a si mesma na porta do microondas – Gui, nam olhe parra mim: estam horrenda.


     - Aqueles os quais as roupas estão um pouco largas, eu tenho menores aqui – disse Olho-Tonto, indicando o primeiro saco - e vice versa. Não esqueçam os óculos, há seis pares no bolso lateral. E quando estiverem vestidos, há bagagem no outro saco.


     - Eu sabia que Gina estava mentindo sobre aquela tatuagem - disse Ron, olhando para seu peito nu.


     - Harry, sua visão é realmente terrível - disse enquanto colocava seus óculos. Pegamos cada um uma mala e uma gaiola com uma coruja empalhada parecida co Edwiges.


     - Ó timo - disse Olho-Tonto, quando todos havíamos terminado de vestir-nos. - Os pares serão estes: Mundungus viajará comigo, de vassoura...


     - Por que eu estou com você?


     - Porque você é um dos que precisa ser vigiado. Arthur e Fred – continuou.


     - Eu sou George - disse o gêmeo para o qual Olho-Tonto estava apontando - Vocês não podem parar de nos confundir nem quando somos o Harry?


     - Desculpa George


     - Só estou te enchendo, sou o Fred na verdade


     - Basta de inutilidades. O outro, George ou Fred ou qualquer um que seja – você esta com Remo. Senhorita Delacour...


     - Eu estou levando Fleur em um testrálio - disse Gui - Ela não é muito fã de vassouras


     - Senhorita Granger com Kingsley, também de testrálio. – tranquilizei-me na hora e correspondi o sorriso de Kingsley. Todos deviam pensar que eu estava aliviada por não ter que andar de vassoura, em parte era isso, mas eu estava realmente aliviada por Kingsley ser meu parceiro. Com ele ao meu lado, duvido que algo aconteça comigo.


     - O que deixa você e eu, Ron! - disse Tonks, empolgada, acenando para ele. Ron não parecia tão satisfeito quanto eu.


     - E você esta comigo, Harry. Tudo certo? - disse Hagrid, parecendo um pouco ansioso. - Nós estaremos na moto, vassouras e testrálios não suportam meu peso, veja só. E você não cabe no assento comigo junto, todavia, portanto você irá no sidecar.


     - Está ótimo - disse Harry, apesar de não parecer muito feliz.


     - Nós achamos que os Comensais da Morte estarão esperando que você esteja em uma


vassoura, - disse Olho-Tonto - Snape teve muito tempo para dizer a eles tudo que ele nunca disse antes, então caso sejamos perseguidos por qualquer Comensal, estamos crentes que ele irá escolher um dos Potters que está em uma vassoura. Tudo certo então. Calculo que faltem três minutos para nosso horário de partida. Não adianta trancar a porta de trás, isso não manterá os Comensais da Morte fora quando eles vierem...  Vamos.


     Aproximei-me de um dos testralios com Kingsley e ele ajudou-me a subir nele. Agora eu já podia vê-los, mas mesmo assim eles eram altos de mais para eu subir sozinha. Ouvi a voz de Harry a certa distancia.


      - É essa! É essa a moto de Sirius?


      - Ela mesma - disse Hagrid enquanto ligava a motocicleta que rugiu como um dragão.


     - Boa sorte, para todos. - Gritou Olho-Tonto. - Vejo vocês todos em uma hora na Toca. No


três. Um... Dois... TRÊS! –E então levantamos voo perdendo-nos no céu escuro e estrelado

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