Primeira Tarefa e Baile



- Salazar. Parseltongue (Língua de Cobra). – fala Voldemort sorrindo. – Foi ele quem fez as defesas da Seção Restrita, não foi??


- Mais dez pontos para a Sonserina. – fala Harry divertido. – Eu usei meu dom. Ele me permitiu fazer as cópias. E eu estudei o que eu precisava. E depois comecei a me vingar.


- Do que está falando? – pergunta Cedrico.


- Sabe o que aconteceu com a Torre da Grifinória? – pergunta Harry sorrindo.


- Algum problema com a magia, que trancou os dormitórios. – fala Cedrico dando de ombros. – Espere!! Foi você??


- Claro que fui eu. – fala Harry divertido.


- Você trancou os dormitórios da Grifinória??? – pergunta Cedrico espantado. - Como você fez isso?


- Se você for Parseltongue, você tem um nível de comando básico sobre o castelo. Quer dizer... não tão básico. Enfim, Salazar não queria perder tempo decorando senhas e outras coisas a mais, então ele fez o castelo responder aos comandos em língua de cobra. Eu me aproveitei disso. E sim, quem me contou foram os Quadros de Salazar e de Godric. Godric ficou indignado com o que os Grifinórios tinham feito a Neville e a mim, e eu...  Eu considero apenas a mim e a Neville como verdadeiros Grifinórios. – fala Harry com a voz séria. – Apenas eu e ele. E como nem ele, nem eu, poderíamos usar o dormitório... então eu decidi que ninguém mais poderia. Simples assim! O quadro de Godric aprovou minha idéia e eu a implementei.


- E Dumbledore não conseguiu romper o bloqueio? – pergunta Voldemort sério.


- Não. – fala Harry sorrindo. – Apenas quem tem a senha pode entrar lá. E eu não permiti que a senha fosse trocada, a não ser que quem a trocasse usasse uma senha feita em... parseltongue.


- Brilhante. – fala Voldemort entre gargalhadas. – Ahhh.... Potter. Eu quase me sinto triste em ter que te matar. Você tem uma mentalidade muito sonserina!!


- Eu sempre me achei uma... serpente em pele de leão. – fala Harry divertido. – Foi muito engraçado ver Dumbledore ter que colocar os Grifinórios em uma seção abandonada do castelo. Oh, eles tiveram outro dormitório, mas nenhum lugar tinha as comodidades como o dormitório verdadeiro.


- O que mais você bloqueou? – pergunta Voldemort limpando as lágrimas de tanto rir.


- Bem... hoje de manhã eu visitei a gárgula de Dumbledore e deixei uma senha que seria automaticamente trocada na hora que a prova começasse. – fala Harry sorrindo ao ver o olhar de espanto de Cedrico. – E posso ter feito a mesma coisa para a ... Biblioteca, a cozinha, os dormitórios da Corvinal, da Sonserina e da Lufa-Lufa.


- E... não tem como desativar isso? – pergunta Cedrico incrédulo.


- Somente se um outro Ofidioglota desfizer isso. – fala Harry sorrindo e olhando para Voldemort. – E eu e Voldemort somos os únicos conhecidos. Bem... Dumbledore sempre pode pedir a Voldemort para desbloquear tudo, não é mesmo??


- Eu vejo que muitas coisas tiveram seu dedo, esse ano.  O que aconteceu com os alunos que usavam o broxe que Malfoy fez? – pergunta Cedrico sério. – Foi você, não foi??


- Hehehehe! – fala Harry divertido. – Sim, fui eu. Foi minha melhor idéia.


- Que broxe? – pergunta Voldemort curioso.


- Um broxe idiota que Malfoy pediu a alguns Corvinais do sétimo ano para fazer. Ele os pagou para fazer, pois ele não sabe como. Algo como “Apoie Digorry. Potter fede!” algo assim. – fala Harry sorrindo. – Ele vendeu mais de 350 deles. Eu mesmo comprei um.


- Comprou um? – pergunta Cedrico sério.


- É claro!! Eu sempre disse que eu apoiava você!! E... eu queria estudar os feitiços feitos no broxe. – fala Harry divertido. – Levou alguns dias. Mas eu descobri como usar um feitiço auto replicante que se espalhou por todos os broxes, conforme eles se aproximavam. Depois de três dias, todos os broxes estavam contaminados e eles responderiam a mim. Foi quando eu peguei Draco distraído num corredor e o atingi com um Estupefaça. Usei a varinha dele para lançar alguns feitiços nos broxes e depois foi só aguardar. No dia seguinte, os feitiços e azarações se replicaram por todos os broxes, sendo ativados ao mesmo tempo. Na hora do almoço.


- Quais feitiços? – pergunta Voldemort serio.


- Um causava cegueira temporária. Outro causava disenteria imediata e intensa. Além de dores variadas de estômago, ataques de pânico e quedas de cabelo ocasionais. – fala Harry sorrindo. – Cada um que usasse um broxe foram atingidos, incluindo Snape. Mas Draco não. Ele ficou imune aos feitiços. Coitada da enfermeira. Foi uma vergonha a mais para Hogwarts, é claro. Os alunos das demais escolas riram muito. Depois de muita pesquisa, descobriram que os broxes eram responsáveis por tudo e a culpa caiu em cima de Draco. Analisaram a varinha dele e encontraram os feitiços que foram usados. Ele negou, é claro, mas não adiantou nada. Como ele não foi afetado... foi o culpado óbvio! A falta de bom senso dos bruxos imediatamente o culpou. Ele pagou o pato. Foi muito divertido ver Draco tomar detenções por todas as noites do ano. Acredito que ele deve ter limpado o castelo todo, meia dúzia de vezes, sem usar magia.


- Isso foi... – fala Voldemort impressionado. - ... um feito Notável, Potter.


- Obrigado. – fala Harry sorrindo. – Claro que houve repercussões.  Eu fiquei completamente sozinho. Quer dizer, eu e um elfo.


- O que você fez para passar pelo dragão? – pergunta Cedrico sério. – Eu estava lá. Eu não vi você fazer nenhuma magia. Você apenas caminhou até o ovo e o pegou enquanto o Dragão tentava fugir de você.


- Feromônios. – fala Harry divertido.


- O que? – pergunta Cedrico sem entender.


- Mérlin. A educação do Mundo bruxo está indo pelo ralo. – fala Harry divertido. – Gostaria de explicar a ele, Voldemort?


- Os feromônios ou as feromonas são substâncias químicas que, captadas por animais de uma mesma espécie (intraespecífica), permitem o reconhecimento mútuo e sexual dos indivíduos. Os feromônios excretados são capazes de suscitar reações específicas de tipo fisiológico e/ou comportamental em outros membros que estejam num determinado raio do espaço físico ocupado pelo excretor. Existem vários tipos de feromônio, como os feromônios sexuais, de agregação, de alarme, entre outros. – fala Voldemort sério. - Portanto, o termo já indica que se trata de substâncias que provocam excitação ou estímulo.


- E? – pergunta Cedrico sem entender.


- Na produção animal os feromônios se tornam importantes pois podem auxiliar no manejo reprodutivo de determinados rebanhos. Como por exemplo, no rebanho ovino, onde se pode através da exposição de machos a fêmeas previamente separadas, sincronizar o cio dessas matrizes para que todas entrem em reprodução no mesmo momento. Isso só é possível porque feromônios masculinos detectados pelo olfato das fêmeas provocam alterações fisiológicas no ciclo reprodutivo das mesmas. – fala Harry sorrindo. – Mas tem mais uma coisa que se pode fazer. São chamados...Feromônios de Alarme.


- Não entendi. – fala Cedrico olhando para Harry.


- Todo organismo, em destaque plantas, insetos e mamíferos liberam feromônios de alarme assim que percebem algum tipo de perigo. Os feromônios podem ser conduzidos pelo ar informando assim outros organismos sobre o perigo. Basicamente é um tipo de aviso, indicando quando um Predador maior se aproxima. Basta descobrir o predador e conseguir seu feromônio e o animal desejado vai fazer de tudo para fugir. – fala Harry divertido. – O maior predador do mundo é o Nundú. Os Dragões o temem mais do que qualquer coisa. Eu enviei um elfo para conseguir o feromônio de Nundu e o espalhei por sobre meu corpo antes de entrar na arena. Os humanos não sentiram nada, mas o dragão que estava perto de mim não me via como um humano. Via-me como um Nundu. Daí ele tentou desesperadamente fugir. Simples, não é mesmo? Nem sequer precisei usar uma varinha para feitiço algum, exceto um de ilusão que parecia que eu estava coberto por chamas negras.


- Fumaça e espelhos. – fala Voldemort divertido e depois de alguns segundos, começou a rir. – Fumaça e espelhos.


- Do que ele está rindo? – pergunta Cedrico.


- Fumaça e espelhos é o que os mágicos trouxas usam para criar ilusões. O que eu fiz, Cedrico, foi criar uma ilusão. Um truque. Eu me aproveitei do fato de que vocês todos já me julgaram um Bruxo das Trevas e criei uma ilusão adequada. As “Chamas Negras”, o “Dragão que foge”, minha “indiferença frente a morte”... tudo uma ilusão. – fala Harry sorrindo. – Com um benefício adicional de que ninguém mais tentou me atacar pelo resto do ano. Afinal... vocês ficaram com medo do Grande e Poderoso Mago das Trevas. Não foi assim que Rita Skeeter me apelidou??


- Foi. – fala Cedrico em voz baixa. – Era tudo uma ilusão???


- Muito do que você acredita, Cedrico, é uma ilusão. – fala Harry divertido vendo Voldemort parar de rir.


- Obrigado, Potter, por me permitir uma risada. – fala Voldemort sorrindo. – Fazem muitos anos que eu não ria tanto assim.


- E o baile? – pergunta Cedrico. – Foi você, não foi? Onde você estava?


- Hehehehee!!! – fala Harry divertido. – Em Londres. No Gringotes. Veja Cedrico... Eu não queria ir ao baile. Na verdade, eu nem sequer ia mais a qualquer aulas. Eu estava estudando por conta própria, só o que me interessava. Devo ter batido todos os recordes de Detenções esse ano. Só Snape me deu umas 50. Claro que eu não fui a nenhuma. Estive durante todo o baile no Gringotes, tentando colocar algumas coisas em ordem.  Eu e o elfo que me acompanhava. Tivemos nosso primeiro natal de verdade. Até mesmo comprei presentes para mim e ele. Foi muito divertido.


- E sobre o Pentagrama de fogo que apareceu no chão, ou o demônio que veio em sua procura? – pergunta Cedrico curioso. – Espere... não me diga... ilusões de novo?


- Sim. – fala Harry divertido. – Foi simples usar um alucinógeno leve nas velas que iluminavam o grande salão. Vocês todos estavam levemente sob efeito do alucinógeno. Naquela situação, vocês acreditariam em qualquer coisa. Daí, num momento em específico, uma ilusão foi projetada no Grande Salão.


- Que tipo de ilusão? – pergunta Voldemort curioso.


- É simplesmente um jogo de sombra e luz. Algo que os mágicos trouxas fazem direto, para dar a impressão de que existe um ser sobrenatural parado no ar. Coisa trouxa, apenas levemente refeito por magia, para dar maior autenticidade. – explica Harry divertido. – Bastou criar um pentagrama de fogo no chão com uma poção que iria inflamar em um determinado momento, seguido pela exibição da ilusão. Daí, durante o baile...


- ... apareceu um Pentagrama de Fogo no chão, e um demônio que chamava por você? – pergunta Voldemort curioso.


- Sim. – fala Harry divertido.


- E a voz?? – pergunta Cedrico. – A voz do demônio vinha de todos os lugares.


- Um cristal de gravação escondido no teto. Era a minha própria voz, distorcida com magia. Dessa forma, parecia que a voz vinha de todos os lugares. – fala Harry sorrindo. – Como eu disse... Fumaça e Espelhos.


- Por que você fez isso? – pergunta Voldemort divertido.


- Minerva e Dumbledore. – fala Harry sorrindo. – Eles “ordenaram-me” a arrumar uma garota e ir dançar no baile. Eu falei que não ia. Daí, Dumbledore ameaçou me expulsar. Eu disse a ele para ir em frente e me expulsar. Quando viu que não tinha como me obrigar, ele falou que eu seria levado de volta a meus parentes. Eu falei para ele que iria passar o natal com eles. Mas Minerva e Dumbledore vieram de novo com a história de como meus pais estariam decepcionados com minha atitude. Daí eu resolvi “chutar o balde”. Se eles queriam uma guerra... eu lhes daria uma guerra.


- Você resolveu destruir o baile. – fala Voldemort divertido.


- Não. Eu não queria danificar o baile. Eu só queria constranger Dumbledore e Minerva, não destruir o baile. Vejam... Eu não queria participar. Mas eles me ameaçaram. Humilharam-me. Tentaram me levar de volta a coleira de escravo. Daí eu resolvi que iria bagunçar tudo. Foi um escândalo, é claro. – fala Harry divertido. – Afinal de contas, o baile foi um dos maiores fracassos da história bruxa, uma vez que quando o “Demônio de fogo” não me encontrou no salão ele disse que iria tomar outra alma pela minha falta, todos fugiram desesperados. Sei de alguns alunos e alguns dos professores que fugiram para a Floresta Proibida!! A grande maioria dos alunos se cagou toda e fugiu para os dormitórios! Eu nunca imaginei que eles iriam agir assim. Pensei que Dumbledore iria ver logo que era uma ilusão, mas aparentemente ele foi um dos primeiros a se cagar todo e fugir para a Floresta.


- E você estava em Londres com seus parentes? – pergunta Voldemort divertido.


- Claro que não. – fala Harry divertido. – Eu estava no Gringotes. Vendi o Basilisco e embolsei a grana. Converti tudo o que era meu em moeda trouxa e criei uma conta trouxa. Depois transferi todo o dinheiro para outro país. Resolvi muitos negócios atrasados e ri muito enquanto lia as reportagens desesperadas de Rita Skeeter dizendo que o Demônio tinha vindo buscar minha alma. Foi muito divertido.


- O que aconteceu quando você apareceu de novo na escola? – pergunta Voldemort divertido.


- Dumbledore e os demais professores vieram para cima de mim querendo saber que acordo eu tinha feito com o Demônio. – fala Harry divertido enquanto Voldemort gargalhava. – Eu neguei tudo. Eu disse a eles que nunca tinha feito acordo com Demônio algum. Mas eles insistiram e me “provaram” que eu tinha vendido minha alma ao demônio. Por fim, depois de cansar de explicar, eu os deixei acreditar no que quisessem. Moody entrou em modo totalmente paranóico e disse que eu estava sob a proteção do Demônio, até que o torneio acabasse. Que o Demônio iria me proteger de qualquer um que tentasse me fazer mal. Foi o suficiente para que eles parassem de me incomodar, afinal... quem iria querer brigar com um Demônio?? Mas, veja bem, Cedrico, eu nunca disse nada sobre isso. Na verdade eu até neguei tudo, por várias vezes. Mas, por fim, deixei que eles tomassem suas próprias conclusões. Oh, claro, eu levei mais 100 detenções de Minerva, mas eu me recusei a cumprir.


- Droga, Potter. – fala Voldemort limpando as lágrimas que tinha nos olhos de tanto rir. – Desse jeito eu vou acabar gostando de você.


- Há!! Isso que você nem sequer sabe o que eu fiz para a segunda tarefa!!! – fala Harry sorrindo. – Foi um golpe, modéstia à parte... Magistral.


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Comentários (6)

  • Hynnata

    CARA! Que genial! Acho que me apaixonei por esse Harry. demais ver esse sarcasmo todo e essa ironia divina. Vou agora para o próximo cap..

    2012-12-22
  • Michelle Orphão

    Genteeee, nunca pensei que fosse dizer isso, mas to amando esse lado sonserino do Harry!!!! kkkkkkkk

    2012-06-20
  • Láh Jane Weasley

    Claus como sempre... GENIAL! o Harry tá demais!  iasudhaisudha'indo pro próx. cap.  xDD 

    2012-04-24
  • Déia Santos

    gente... que Harry é esse?! Se ele fosse assim acho q eu não amaria o Draco kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk deixe-me voltar pra aula dpois eu leio o restante ^^

    2012-04-17
  • Mago B.-Aprendiz

    Caraca. tué mesmo muito mais magistral em traquinagens e sacanagens que muitos por aí adorei a parte do baile e do demonio

    2012-04-02
  • rosana franco

    Ele realmente é mais maroto q todos os marotos + os gemeos juntos,o legal é que ele nunca mentiu e nunca machucou ninguem(orgulho ferido não conta),fiquei imaginando as cenas que foram realmente muito engraçadas.

    2012-03-30
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