Segunda Tarefa e Afins



- Ah, sim... O “Monstro do Lago”. – fala Voldemort sorrindo. - Rita Skeeter pediu sua prisão depois disso, não pediu?


- Oh, sim. Pediu sim. – fala Harry rindo. – Alguns Inomináveis vieram para o lago no dia seguinte e tentaram encontrar algo. Claro que falharam.


- Como você fez isso, afinal? – pergunta Cedrico seco.


- Tudo se resume a dinâmica da tarefa. – fala Harry sorrindo. – Uma vez que eu tinha o ovo de ouro, pego com o dragão, eu enviei o elfo para Londres bruxa com 50 galeões. Ele procurou os Goblins. Uma vez que foram os Goblins que criaram o ovo, eles saberiam o que ele continha. Duas horas depois eu tinha o texto e uma provável interpretação de como a prova iria ser feita. Eu sabia que iriam pegar alguém importante para mim, mas aí residia um problema sério para eles. Quem eles iriam escolher como meu refém??? Eu não ligava a mínima para ninguém!


- Você tinha se afastado de todos, com exceção do elfo. – comenta Voldemort.


- Exatamente. Mas ninguém sabia que o Elfo estava me ajudando. Foi aí aconteceu algo. – fala Harry sério. – E isso me deixou... vulnerável.


- O que aconteceu? – pergunta Cedrico.


- Não “o que” e sim “quem”. – fala Harry calmo. – O nome dela é Luna Lovegood. Filha do dono do Pasquim. Corvinal. Atualmente no terceiro ano.


- Loony? – pergunta Cedrico.


- Não me faça eu me arrepender de salvar sua vida, Cedrico. – fala Harry com a voz gelada e Cedrico se encolheu. – Luna Lovegood tem uma particularidade muito especial. Ela tem Pensamentos Sistêmicos.


- Isso é muito raro. – comenta Voldemort sério.


- O que é Pensamento Sistêmico? – pergunta Cedrico.


- Mérlin!! Alguém tem que demitir Dumbledore. – reclama Harry irritado. – A educação já bateu no fundo do poço!!!


- Pensamento linear é aquele que segue uma linha, ou seja, aquele que não foge em nenhum ponto do assunto principal e que tenha uma continuidade natural. – explica Voldemort olhando para Cedrico. - Pensamento Sistêmico é aquele que segue um sistema, ou seja, é, normalmente, baseado em uma certa coisa ou alguém. E o pensamento complexo é aquele que tem todas as informações possíveis de se conter, ou seja, aquele que fala de uma maneira mais teórica e filosófica sobre o determinado assunto. 


- Então Luna não é louca? – pergunta Cedrico tentando entender.


- Ela é, muito provavelmente, a pessoa mais inteligente em Hogwarts. – fala Harry seco. – No entanto, quem usa o pensamento Sistêmico, nem sempre consegue controlar essa particularidade. Só que com os professores incompetentes em Hogwarts, ninguém percebeu isso.


- O que Luna tem a ver com a Segunda Tarefa? – pergunta Cedrico.


- Ela foi abusada por seus colegas da Corvinal. De modo bem semelhante ao que os Grifinórios fizeram comigo. – fala Harry seco. – Só que ela não sabia como se defender ou devolver os golpes. Eu a encontrei, vagando no castelo, semi-nua, numa noite de inverno. Ela estava assustada, com medo e com frio. Eu a levei de volta a Corvinal e arrombei a porta da sala Comum. Daí dei um aviso a todos de que Luna estava protegida por mim. E que seu eu tivesse que voltar uma segunda vez... coisas ruins iriam acontecer a todos os Corvinais. Basicamente... eu não teria que voltar uma terceira vez.


- Como conseguiu entrar na Corvinal? – pergunta Cedrico.


- O Quadro da porta da Corvinal usa um enigma para permitir a entrada. – fala Harry dando de ombros. – Eu dei o meu enigma para o quadro.


- Que enigma? – pergunta Voldemort curioso.


- Eu perguntei a ela se ela resistiria a um Bombarda Maximus, ou não. – fala Harry sorrindo. – Ela abriu na mesma hora.


- E depois disso, as ameaças contra Luna pararam? – pergunta Cedrico.


- Sim. – fala Harry sorrindo. – Pode ter a ver com algumas cobras conjuradas que começaram a dormir na cama de Luna. Eu ordenei que elas jamais atacassem Luna, mas que a defendessem de qualquer forma disponível. De qualquer forma, Luna acabou se tornando minha... “amiga” no castelo. Eu conversei muitas vezes com ela depois disso e ficamos amigos.


- E essa “amizade” a levou a ser escolhida por Dumbledore para a Segunda Tarefa. – deduz Voldemort.


- Na verdade... Dumbledore tentou trazer Neville para ser meu refém, mas a Sra. Longbottom o enfeitiçou tanto que Dumbledore foi obrigado a fugir de lá, deixando Neville em paz. Ele ficou sem saber quem ele deveria selecionar, até que um quadro o lembrou de Luna. – fala Harry divertido. – Claro que quando eu descobri qual tinha sido o quadro que apontou seus dedos para Luna, ele foi... queimado. Tive muito prazer em queimar o quadro. Serviu como um aviso que se um outro quadro ficasse me espionando, eu iria fazer a mesma coisa.


- Como você fez a tarefa? – pergunta Cedrico.


- Do mesmo jeito que as outras. Espelhos e Fumaça. – fala Harry sorrindo. – Eu deduzi que Luna seria minha refém, por isso, gravei a assinatura mágica dela. Daí, resolvi gravar e memorizar várias assinaturas mágicas. No dia da Prova, eu sabia exatamente onde ela estava. Você deve lembrar que eu tive meses para planejar tudo. Gastei um pouco de dinheiro, mas no fim, valeu a pena.


- Explique. – pede Cedrico sério e Harry deu de ombros.


- A única coisa que você precisa entender é que o que não é proibido expressamente é indiretamente permitido. – fala Harry sorrindo. – Uma das regras é que você não pode levar nenhum Item Mágico além de sua varinha para as provas. Acompanha-me até aqui?


- Sim. – responde Cedrico.


- O que eu fiz foi comprar um pequeno barco trouxa e alguns equipamentos extras. E fazer algumas alterações sutis nele. Bem sutis. – fala Harry sorrindo. – Eu alterei parte do barco e acrescentei alguns extras.


- Quer dizer que você não transfigurou um barco naquele dia? – pergunta Cedrico seco.


- Claro que não. Com o que Minerva ensina? Eu teria sorte se conseguisse transfigurar um remo, quem dirá um barco inteiro!! – fala Harry rindo divertido. – Eu tinha o barco e todos os extras encolhidos junto com minha varinha. Não havia nada de mágico sobre ele. Dessa forma, os feitiços de varredura não encontraram nada de errado em mim e eu competi normalmente.


- Como assim? – pergunta Cedrico curioso.


- Quando permitiram entrar no Lago Negro, vocês se jogaram na água como um bando de Lemingues sem cabeça. Eu fui até a floresta  e peguei um tronco grande de madeira que estava ali e o joguei dentro da água. Em seguida eu coloquei o barco encolhido ao lado do pedaço de madeira e o ampliei, enquanto eu “desiludia” o tronco e o amarrava ao meu barco.


- E todo mundo achou que você tinha transfigurado o pedaço de madeira no barco. – deduz Voldemort rindo.


- Exatamente. – fala Harry sorrindo. – Entrei no barco, usei um feitiço de vento e lá estou eu, no centro do lago. Simples.


- Você trapaceou!! – reclama Cedrico sério.


- Se eu tivesse trapaceado, eu teria perdido minha magia, Cedrico. – fala Harry sorrindo. – Eu não trapaceei em momento algum.


- Ele apenas usou as regras em benefício próprio, Digorry. – fala Voldemort seco. – Muito Sonserino de você, Potter. Salazar iria aprovar seus atos, com certeza.


- Obrigado. – fala Harry sorrindo. – Quando eu cheguei exatamente onde Luna estava, eu comecei a me divertir.


- O que você fez? – pergunta Cedrico sério. – As pessoas falaram que você saiu do barco e caminhou sobre a águja do lago.


- Eu?? Caminhar sobre a água?? Santa ingenuidade. – fala Harry rindo abertamente. – Uma das alterações que eu fiz no barco, foi incluir 4 folhas de Plexiglass ao redor do barco. Quando eu cheguei onde eu estava, eu simplesmente as fiz sair do barco. E depois caminhei por sobre elas.


- Plexi... o que? – pergunta Voldemort surpreso.


- Plexiglás é uma folha de plástico acrílica. Uma invenção trouxa. Ela é tão transparente óticamente que muitos dizem que é invisível. Ela não afetado pela umidade, e oferece uma elevação - força - relação do à peso. As folhas do molde do acrílico do plexiglás são 17 vezes mais fortes do que o vidro!! A exposição prolongada à umidade, ou mesmo a imersão total na água, não efetuam significativamente as propriedades mecânicas ou óticas deste material proeminente. As aplicações incluem: frames de retrato, exposições, janelas, barreiras, sheilds, vidro da recolocação & aquários. – fala Harry sorrindo.


- Então enquanto todos achavam que você estava caminhando por sobre a água fora do barco na verdade você caminhava por sobre essa... coisa trouxa? – pergunta Cedrico indignado.


- Sim. – fala Harry sorrindo. – Como se eu pudesse caminhar sobre a água!


- E quanto ao Demônio da água? – pergunta Cedrico irritado. – Todos disseram que você chamou um demônio da água para resgatar seu refém!


- Nunca ouve nenhum demônio. – fala Harry sorrindo. – Um dos itens do barco era um colete salva vidas auto inflável. Uma vez que eu estava no local desejado, eu simplesmente peguei o colete e apliquei um feitiço de desilusão nele. Depois Marquei o colete com a assinatura de Luna e o enviei para ela, usando uma versão modificada do feitiço de banimento nele. Quando o colete chegou a ela, ele se prendeu a ela e se auto-inflou. Ela simplesmente veio para cima, Cedrico. Tecnologia trouxa simples. Agora... quanto ao demônio...


- Deixe-me adivinhar. – fala Cedrico irritado. – Fumaça e espelhos???


- Apenas uma ilusão. Coordenei a ilusão para dar o tempo certo quando da chegada de Luna. A impressão que todos tiveram é que um monstro gigante feito de água trouxe Luna para a superfície do lago. Como eu disse, apenas uma ilusão. Coloquei-a no bote. Retirei o colete dela. Recolhi as folhas de plexiglass e voltei à margem. Luna e eu descemos do bote. Eu soltei o tronco amarrado ao meu barco, reduzi o barco e “cancelei” o feitiço de desilusão do tronco e fui receber minha nota. Levei1 5 minutos para fazer tudo e nem sequer molhei meus pés. – fala Harry sorrindo. – Simples. E tudo dentro das regras.


- Eu... não acredito. – fala Cedrico furioso enquanto Voldemort gargalhava fortemente. – Você trapaceou o tempo todo!!


- Não. Se eu trapaceasse eu perderia minha magia. – fala Harry sorrindo. – Tudo o que eu fiz, eu fiz dentro das regras do torneio. Não houve nenhuma trapaça. Nenhuma regra proibia o uso de tecnologia trouxa nas tarefas.


- Presumo que você tenha sido entrevistado pelos Inomináveis? Sobre o “demônio” da água? – pergunta Voldemort rindo.


- Claro que não. – fala Harry sorrindo. – Eles investigaram o lago. Não encontraram nenhum resíduo de “feitiço de invocação de demônios” ou qualquer outra coisa. Eles presumiram que todos estavam sendo enganados e foram embora depois de rirem da cara de Dumbledore. Um dos Inomináveis até comentou que eles iriam me convidar para trabalhar para eles.Uma mentira, é claro, mas eles queriam irritar Dumbledore. Eles deram a impressão de que sabiam que eu fiz um ritual modificado ou algo parecido, mas na verdade eles devem ter entendido que eu tinha feito uma sacanagem qualquer.  Dumbledore ficou puto da vida, pois os Inomináveis não lhe disseram o que eu fiz, e sim, elogiaram minha capacidade de cumprir as provas de forma inovadora e original.


- E como você escapou a Legimência de Dumbledore e Snape? – pergunta Voldemort curioso.


- No final do ano passado, eu perdi minha paciência com meus óculos. – fala Harry sério. – Peguei um pouco de dinheiro e fui a uma Clínica Trouxa. Eles analisaram meus olhos e receitaram lentes de contato. Eu comprei lentes transparentes e as uso desde então. Os meus óculos são simplesmente pedaços de vidro inúteis. Só para manter o disfarce.


- E? – pergunta Cedrico curioso.


- Eu resolvi que queria manter Dumbledore e Snape longe da minha mente, portanto, eu comecei a pesquisar alguns feitiços para por nas lentes de contato. Estraguei meia dúzia delas, mas consegui, depois de várias tentativas. – fala Harry sorrindo. – Legimência usa, prioritariamente, o contato visual para trabalhar. O que eu fiz, além de vários outros feitiços, foi fazer as minhas lentes sentirem quando Legimência é empregada em mim. Elas automaticamente começam a “borrar” a imagem dos meus olhos. Quem quer que tente fazer legimência nesse momento, sentirá uma dor de cabeça tão forte que vai parar imediatamente. Eu sei que Snape e Dumbledore tentaram várias vezes me pegarem com Legimência e todas as vezes terminaram com eles indo para a enfermaria com dores de cabeça horríveis e vômitos.


- Mesmo assim eles poderiam ter lhe dado Veritasserum na bebida. – fala Cedrico sério. – Ou poções na comida.


- O elfo que me ajudou cuidou de toda a comida e bebida que consumi. Na grande maioria das vezes, ela nem sequer veio das cozinhas de Hogwarts. Comida trouxa, basicamente. – fala Harry divertido. – Além disso, graças a paranoia de Moody, todos sabiam que eu “tinha vendido minha alma ao diabo em troca de proteção”. Quem seria idiota de tentar qualquer coisa contra mim?? Foi simples.


- Presumo que seus amigos tenham tentado voltar a fazer amizade com você? – pergunta Voldemort.


- Sim. Principalmente depois que eu comecei a ganhar todas as tarefas. Provavelmente ordenado por Dumbledore, que me queria sob o controle dele novamente. Belos amigos, esses, você não acha? São meus amigos quando as coisas estão bem, mas quando a coisa aperta eles fogem. – fala Harry irritado. – Tive o maior prazer em fazê-los entender o que eu faço quando sou traído.


- Ouvi falar que Granger tinha ficado cega para sempre. – comenta Cedrico.


- Bobagem. – fala Harry com desprezo. – Foi apenas passageiro. Fiz ela perder a capacidade de ler por dois dias. E alertei que se tentasse novamente me irritar, seria para sempre. Ela entendeu. E me deixou em paz.


- E Rony? – pergunta Cedrico.


- Com ele foi mais divertido. – fala Harry sorrindo. – Fiz ele acreditar que estava na colônia de Acromântulas.


- Levou-o mesmo até a Colônia? – pergunta Voldemort curioso.


- Claro que não. - fala Harry rindo. – Apenas um feitiço de Pesadelo. Ele acordou apavorado, tinha se sujado a si mesmo. Saiu correndo dentro do Castelo gritando apavorado. Ele berrou por horas enquanto os professores o caçavam dentro do castelo e o convenciam de que ele jamais saiu de sua cama. Claro que para conseguirem isso, tiveram que pegá-lo antes. Ele correu berrando por todo o castelo. Acordou todos os alunos e professores. Assim como ele, outros integrantes da Casa dos Chacais sofreram destinos semelhantes. Ouve muitos “pesadelos”, esse ano.


- Não seria... Casa dos Leões? – pergunta Voldemort divertido.


- Não. – fala Harry sério. – Eu os rebaixei para Casa dos Chacais. Godric estava se revirando no túmulo com seus alunos e seu chefe de casa. Covardes e idiotas, todos eles. Não se salva nenhum. Sem eu e Neville... são apenas um bando de traidores covardes. Todos eles.


- Então você passou o resto do ano sozinho? – pergunta Voldemort sorrindo.


- Eu e o elfo. – fala Harry divertido. – Fiz pesquisas. Estudei quando decidi. Pratiquei minha magia e me preparei para a tarefa final.


- Ficando longe de todos do castelo? – pergunta Voldemort sério.


- Quando as pessoas têm medo de você, elas tendem a se afastar. Achei que você entendesse isso. – fala Harry dando de ombros. – Eu usei o medo delas e as mantive afastadas de mim. De qualquer forma, eu pouco interagi com qualquer um. Geralmente eu só usava a biblioteca. O resto do tempo eu estava fora do alcance de qualquer um. Especificamente longe de Dumbledore.


- Imagino que Dumbledore não tenha gostado de sua atitude? – pergunta Voldemort sério.


- Oh,não. – fala Harry rindo. – Ele dizia que meu “comportamento rebelde adolescente tinha que ser tratado”. Ele mandou Fawkes atrás de mim uma meia dúzia de vezes com bilhetes ordenando meu comparecimento a aulas ou a detenções. Eu ignorava seus chamados. Na última vez que ele mandou Fawkes eu a fiz ficar comigo por dois dias. Enviei o elfo com algumas penas transfiguradas para parecerem de Fawkes e um pouco de ketchup para simular sangue. Dumbledore pensou que eu tinha matado Fawkes. Ele me procurou sem parar, mas Hogwarts me manteve à salvo dele.


- Como manteve Fawkes consigo por dois dias? – pergunta Cedrico curioso.


- Ela gosta de mim. Eu pedia para ela cantar para mim, para me dar força para sobreviver. Para me dar tranquilidade. Ela ficava comigo por que sempre gostou de mim. – fala Harry dando de ombros. – Diga-me Cedrico... o que você sabe sobre as Fênix em geral??


- A fênix ou fénix (em grego ϕοῖνιξ) é um pássaro da mitologia grega que, quando morria, entrava em auto-combustão e, passado algum tempo, renascia das próprias cinzas. Outra característica da fénix é sua força que a faz transportar em voo cargas muito pesadas, havendo lendas nas quais chega a carregar elefantes. Podendo se transformar em uma ave de fogo. Dizem que pode mudar sua cor... – fala Cedrico sério.


- Basicamente correto, mas incompleto. – fala Harry imitando Snape. - Foi entre os egípcios, de seitas de adoradores do sol, que surgiu o mito da Fênix, ave fantástica, que após a morte renascia das cinzas e, posteriormente, como símbolo, representava o deus Osíris; além de ser o emblema dos que regressavam de viagens longas, decorava monumentos erigidos por monarcas do Egito que voltam vitoriosos ao país. Há registros sobre a FÊNIX na  CHINA, cujo mito parece ter  surgido a  cerca de  4.000 ANOS A.C.  no ciclo dos imperadores celestes. Na Creta antiga, a miscigenação cultural das influências persas e chinesas e egípcias fez migrar a ave, através dos gregos, à nossa civilização.   O pássaro semelhante a uma águia, com pescoço e  asas douradas, com penacho rubro e que de 570 em 570 anos morre e de  seus ossos  nasce o embrião da nova Fênix que envolve os restos mortais em incenso e canela e voa até Pancail, para a cidade do sol, onde deposita seus despojos e retorna para mais meio milênio de vida. Fênix é um símbolo para toda forma de vida, que igual à ave mitológica, tem um princípio e um fim, para depois recomeçar e terminar novamente, sucessivas vezes. A ideia de começo, fim e recomeço pode ser observada  no mundo em que vivemos, marcado por guerras e destruição.


- E? – pergunta Cedrico curioso. – Como sabe sobre isso?


- Salazar e Godric eram bons professores. – fala Harry sorrindo. – Fawkes é um ser imortal. Ele ignora o tempo. Para ela, a vida é um eterno círculo, que não tem início, nem fim. Além disso... Uma Fênix é um ser absolutamente Vingativo. Se ela considera seu familiar da maneira correta, se ela respeita seu Familiar... vamos apenas dizer que você preferiria irritar um demônio e não uma fênix. Elas são extremamente vingativas e cruéis com quem mexe com sua família. Mas... estamos esquecendo algo interessante sobre as Fenix. Diga-me, Cedrico, por que Fawkes tem Dumbledore como seu familiar?


- Não seria Dumbledore tem Fawkes como familiar? – pergunta Cedrico.


- Não. – fala Harry sorrindo. – Fawkes o escolheu, tempos atrás. Não o contrário. Agora, por que Fawkes o escolheu??


- Por que ele é... uma boa pessoa? Um líder da luz? Alguém a quem deveríamos seguir? – pergunta Cedrico enquanto olha para Harry e Voldemort que se encaram por alguns segundos e depois explodem em gargalhadas. – O que foi que eu disse de errado?


- Tudo. – fala Voldemort controlando as risadas.


- Cedrico... as Fênix não se importam se as pessoas são boas ou não. – fala Harry rindo ainda. – Eles são seres extremamente poderosos. É simplesmente óbvio que eles iriam procurar seres poderosos para serem ligados a eles. Não pessoas boas ou “de bom coração” e sim... poderosos.


- Então você poderia ser ligado a uma Fênix? – pergunta Cedrico para Voldemort.


- Tecnicamente sim. Mas... não é assim tão simples. – fala Voldemort calmo. – Sou poderoso o suficiente para isso, mas a verdade é que ninguém tem certeza sobre quais métodos que uma Fênix usa para ligar-se a um humano. Eu presumo, jovem Potter, que se Fawkes passou muito tempo com você, ela provavelmente iria mudar de Familiar. Ela iria abandonar Dumbledore e se ligar a você.


- Salazar comentou sobre isso. – fala Harry dando de ombros. – Eu ficaria honrado, é claro, mas... acho que ela sabia meu destino de uma forma ou de outra. Além disso, eu sempre tinha uvas frescas para ela. Ela adora uvas. No final do segundo dia, eu mandei uma resposta para Dumbledore dizendo que eu iria decapitar Fawkes a próxima vez que ele me mandasse uma carta por ela. Ele nunca mais a mandou. Mas ela vinha assim mesmo. Sempre que eu... ficava deprimido. Ela me ajudou muito. Muitas vezes.


- Você iria decapitar Fawkes? – pergunta Cedrico horrorizado.


- Claro que não. – fala Harry rindo divertido. – Eu amo Fawkes. Mas Dumbledore não sabia se eu faria isso ou não, portanto, parou de me incomodar sobre isso.


- Presumo, pelo que li nos jornais, que suas notas nas provas, não foram as melhores. – fala Voldemort divertido.


- Tremenda sacanagem. – reclama Harry balançando a cabeça irritado. – Cumpri as provas dentro das regras. Segui as instruções conforme ordenado, e terminei sempre com as piores notas. Até mesmo Fleur, que nem sequer conseguiu resgatar sua irmã, teve notas melhores do que as minhas.


- Talvez tenha a ver com o fato de que você mandou todos os juízes se foderem. – fala Cedrico sorrindo divertido. – Não foi isso que você fez nas duas vezes?


- Somente na primeira. – fala Harry sério. – Na segunda eu perguntei se alguém queria me dar uma chupada no meu pau.


- Você não teve medo? – pergunta Voldemort sério.


- Meu medo era de que Dumbledore aceitasse e quisesse dar uma chupada em mim! – fala Harry rindo alto. – Oh, Mérlin. Como é bom rir.


- Explique-me algo. – pede Cedrico sério. – Você entrou por último no Labirinto. Com mais de uma hora de atraso em relação a mim. Como foi que chegamos praticamente juntos à Acromântula?


- Ah... sim. – fala Harry rindo. – Equipamentos de Jardinagem dos Trouxas.


- Como é que é? – pergunta Voldemort sem entender.

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Comentários (6)

  • Hynnata

    História + Harry Potter "sonserino" + sarcasmo e ironia = sangramento nasal. Quem disse que fic não é cultura? Amando a fic! indo ler o próximo cap.

    2012-12-22
  • Déia Santos

    Nossa... amando d+ esse Harry... agradecer por ser chamado de Sonserino? Só vc mesmo, Claus, pra fazer isso... rsrsrs Saindo... dpois termino de ler ^^

    2012-04-17
  • Anderson potter

    ois,, cara, isso só fica cada vez melhor! tou rindo demais aqui há cada cap rs ancioso pelos prox caps! post+caps logo! rs rs quero rir com o que o harry fez!

    2012-04-05
  • S.M.F.

    Totalmente inusitada.É perfeita!Estou adorando.Harry deveria fazer uma parceria com Voldemort e aprontar mais.

    2012-04-05
  • Marcelo Silva

    Estou adorando, não vejo a hora do proximo capítulo chegar!

    2012-04-05
  • rosana franco

    Vc deve realmente ter estudado muito para o Harry conseguir driblar todo mundo na segunta tarefa,só tenho um pedido gostaria de saber pelo menos um pouco como esta sendo a reação do pessoal na escola.

    2012-04-05
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