Opções



Neville, grifinório do sétimo ano, estava estudando feitiços quando foi interrompido pela amiga. Hermione chegou ao lado dele e desabou em lágrimas. “Mas o que há com essa, menina?” pensou preocupado. Pediu para a garota se sentar ao seu lado e a abraçou.



- Me fala, Mione. O que aconteceu?



Hermione olhou para ele e enxugou suas lágrimas com as mãos.



- Você promete que se eu te contar, você não vai conta pra ninguém? Eu quero dizer, ninguém mesmo, nem para o Harry e para o Rony?



- Eu prometo, agora me conte antes que eu tenha um ataque.



A garota de cabelos castanhos suspirou e começou a contar sua história com Malfoy. Toda, mesmo. Não economizou em detalhes, queria que Neville compreendesse bem sua situação. Disse o que sentia com ele, o que sentia no momento, tudo. No final, quando contou ao garoto que não conseguia tirar da cabeça um garoto que a xingava a todo momento de sangue-ruim, um filho de comensal, um sonserino, ela retornou a chorar. E muito.



- Espera aí. – disse Neville.



- Eu sei, eu sei. É o Malfoy! Eu sou mesmo uma tola! Me mate pro favor.



- Não, Hermione...Isso acontece, você não tem culpa. E eu não contarei pra ninguém. Ninguém mesmo.



- Você é um anjo, Nevillle. – ela disse lhe beijando a testa.



- Não exagere. Olha só. Pare de chorar. – ele limpou as lágrimas da amiga – Malfoy pode estar brincando com você, sim. Mas como pode estar sentindo algo mais. Você não acha muito estranho ele ter tido todos esses contatos ahn... – ele pigarreou – diferentes com você, assim, só pra te sacanear?



- E por que não? Tenho certeza que foi. Ele me usou, Neville! Uma hora dessas ele deve estar se amassando com aquela garota horrível com cara de buldogue!



- Hermione... Sim, isso eu não posso lhe assegurar que não está, porque é bem provável que ele esteja. Mas, Mione... Você não acha que ele pode estar com ela só por que sentiu ciúmes e queria fazer você sentir o mesmo?



- Como assim, sentiu ciúmes? Um Malfoy sentindo ciúmes, Neville? Você deve estar passando mal.



- Não, não estou. Pense comigo, Mione.



- Ahn.



- Ele viu Rony pondo o braço em volta de você... ele viu Rony lhe abraçando, e logo em seguida berrou por Pansy, fazendo o mesmo com ela. não acha isso tudo muito estranho?



- Talvez seja coincidência.



- Talvez não...



- Ah, amigo, estou completamente confusa...



- Hermione, querida. Você tem dois caminhos para escolher, e não sou eu quem pode fazer essa escolha, você que tem que faze-la: se você acha que Draco Malfoy está te usando, você tem que esquece-lo e fazer de conta que nada aconteceu entre vocês dois. Se você acha que ele pode estar sentindo alguma coisa vá atrás dele amanhã, e tire satisfações. Onde já se viu ele pegar a Pansy Parkinson? E depois lhe dê um bom beijo para mostrar quem é que manda no coração dele.



- Neville, você só pode estar brincando com essa última opção.



- Vejo que já escolheu uma, não é mesmo?



- Sim.



- E com qual ficou? – o garoto estava certo de qual seria.



Hermione suspirou.



- Com a primeira.



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Draco acordou sentindo o vento lhe tocar a face. Pôs sua capa e levantou-se. No chão, encontrou um bilhete. O leu. Era de Pansy. A garota justificava sua saída. “Como se fizesse muita diferença...” pensou. Bocejou, e tratou de se dirigir ao Salão Comunal da Sonserina. Chegando, encontrou William Kesburne lendo um livro de veludo preto, muito familiar. Draco pensou um pouco mas não conseguiu se lembrar que livro era aquele. Ao ler, Kesburne fazia algumas pausas e soltava risadinhas abafadas.

- O que há, Kesburne? É um livro cômico? – perguntou, curioso.



- Pode se dizer que sim.



- Posso dar uma olhada?



- Claro que não. Isso aqui pode me vir a ser útil algum dia. – Kesburne fechou o livro – Vou me retirar.



- Está bem.



William saiu com passos firmes do Salão frio e deixou Draco sozinho. O loiro sentou-se em sua poltrona preferida e olhando para a poltrona da frente. Por um momento teve impressão de ter visto Hermione Granger nesta. Piscou o olho e viu a poltrona vazia. “Não comece a se lembrar de sonhos estúpidos” disse pra si mesmo. Em cima de uma mesinha de mogno ao lado da poltrona, havia uma garrafa fechada de cerveja amanteigada. Olhou a garrafa, e nem mesmo pensou que o dono poderia voltar para busca-la, apenas pegou-a e a abriu. Bebeu um gole. Olhou para poltrona vazia. Ah, como desejava que Hermione estivesse nela. Bebeu outro. Jogou uma mecha que caía em cima de seus olhos para trás. Não adiantou. A mecha insistia em cair. Bebeu mais um gole. Lembrou-se do beijo. Outro. Hermione tremendo. Outro. A garota chorava. Outro....outro...outro...quando viu, a garrafa estava vazia. A pôs em cima da mesinha novamente e olhou para a poltrona a sua frente. “PARE! EU ORDENO!” bateu em sua própria cabeça. Não, não adiantava, a garota de cabelos cacheados estava na frente dele. Estava o chamando. Ela sentou-se na poltrona e o chamava com o indicador.



- Vem, Draco...vem... – ela sussurrava.



- Como ousa me chamar pelo primeiro nome?



- Vem aqui, vem Draco...



- Não faça isso comigo....



Ele se aproximava da poltrona vazia. Ele via ela. Mas se alguém entrasse naquele

Salão, com certeza diria que Malfoy tinha um parafuso a menos. Mas ele a via...era como se fosse real, mas lá no fundo ele sabia que não era, mas acabou se envolvendo.



- Vem... – ela falava cada vez mais baixinho.



- E se eu não quiser?



- Eu sei que quer...



Ele chegou até ela e a beijou. “Você está delirando” pensou “Mas como é bom delirar...”.



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- Tudo bem, Mione. Se é isso que você quer. – disse Neville.



- Você me ajuda? A esquece-lo, quero dizer?



- Claro. Agora vá dormir, amanhã vamos para Hogsmeade, lembra? E você tem que estar bem disposta, e feliz! Viu?



- Tá bom, Neville...- ela sorriu forçadamente.



Ele beijou-lhe a bochecha e ela se retirou. O garoto suspirou e retomou os livros,

não era bem essa opção que ele queria que a amiga tivesse tomado.



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Acordou com fome. Olhou para o lado, e lá se encontrava uma adorável garota de cabelos cor de fogo sentada em uma cadeira, aparentemente dormindo. Sorriu. Gina tinha sido muito companheira nos últimos dias. Lembrou-se tristemente de Cindy Fokfulli. Não, não queria mais nada com ela. Bocejou. Sentia-se bem, e tinha certeza que seria liberado.



Gina logo acordou, e lhe fitou com um largo sorriso no rosto.



- Harry! Bom dia!



- Bom dia, Gina. Como você está?



- Eu é que deveria fazer essa pergunta, como você está?



- Estou ótimo, acho que logo serei liberado...



- Ai que bom, Harry! – ah menina deu um pulinho de felicidade. – Será que você vai poder ir pra Hogsmeade, hoje?



- Acho que sim. Mas agora eu preciso me alimentar!



A ruiva riu.



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Hermione acordou se sentindo nova. A conversa com Neville na noite anterior tinha

sido muito boa pra ela. Se arrumou, queria estar linda para ida ao povoado bruxo. Queria que Malfoy visse o que perdeu. Após ficar pronta, foi até o Salão Comunal onde já se encontravam Rony e Simas.



- Com está linda hoje, Hermione. – comentou Simas após fazer “fiu-fiu”.



- Obrigada. – ela disse sorrindo.



- E a Gina? – perguntou Rony.



- Não sei. Mas logo a veremos, com certeza.



Os três forma até o Salão Principal, onde se encontraram com Harry e Gina sentados

na mesa da Grifinória, comendo.



Harry contou tudo que lhe ocorrera detalhadamente, e ficaram ali conversando praticamente meia hora sobre o assunto.



Hermione sentou-se de costas para a mesa da Sonserina. Ela não queria ver nenhum loiro de pele alva, não agora. Ainda estava se preparando psicologicamente para vê-lo, e quando o ver, prometeu a si própria, que nada faria, nem ao menos oi o daria.



Draco sentia suas costas doendo. Talvez estavam assim porque ele dormiu na poltrona. Murmurava qualquer coisa do tipo “que merda”. Olhou para a mesa da Grifinória, e viu que Hermione estava de costas para sua mesa. Bufou. Pansy estava do outro lado da mesa chorando enquanto se queixava do sumiço de algum diário estúpido. O loiro a disse de contra gosto que compraria um novo pra ela se ela calasse a boca, o que fez a garota iluminar-se e sorrir. “Pelo menos ela parou” pensou. Quando viu, Hermione Granger e seus amigos estavam se retirando da mesa. Sentiu-se querendo levantar e ir atrás da garota, mas segurou-se e continuo sentando. Ele falaria com ela mais tarde, precisava conquista-la. “Por Voldemort”.



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Ao chegarem em Hogsmeade, Harry puxou Gina e a levou até uma loja da qual ela não conhecia e pediu para ela escolher alguma coisa.



- Como assim, escolher alguma coisa, Harry? – perguntou ela.



- Ora, você foi tão legal comigo nesses últimos dias que eu queria retribuir por tudo que você tem me feito.



O sorriso da face dela desapareceu e no lugar dele apareceu uma expressão triste.

Ela sabia que se Harry estava agora assim com ela, era porque ela tinha feito ele pensar que Cindy Fokfulli havia contado para escola inteira o namoro as escondidas deles. Mas ela não poderia contar isto à ele, pois se ele ficasse sabendo, nunca mais olharia na cara de Gina, e isso seria o fim para ela. Para que continuar vivendo se não seria ao lado de Harry? Era assim que pensava. Então tratou de forçar um sorriso e disse ao garoto que não era necessário, que tudo o que ela fez foi porque gostava, e muito, dele. Ele não entendeu o sentido que ela queria levar com a aquele muito, e lhe deu um abraço amigável. Disse que mesmo que ela dissesse que não precisava ele compraria alguma coisa. E assim o fez. Pegou na mão um lindo ursinho e a mostrou, perguntando se ela gostava. Ela disse que era o ursinho de pelúcia mais adorável que ela tinha visto em sua vida, e ele comprou.



- Harry, eu disse que não precisava.



- Mas eu queria retribuir.



E foi então que ele fez aquilo. Ela não entendeu ao certo na hora. Só poderia ser um

sonho. Mas não, aquilo realmente estava acontecendo. Ele havia posto a mão em volta da cintura dela, e a puxado pra perto dele. E sim, ele a beijou. Foi um beijo rápido, mas cheio de amor e desejo. Pelo menos da parte de Gina. Quando Harry a soltou, tratou de pedir desculpas.

- Não há razão pra se desculpar. Eu também lhe beijei, não foi?



Ele fez que sim com a cabeça e sorriu. Aquele sorriso meigo dele a deixava louca.

Ela também sorriu “Só posso estar sonhando”. Não, não estava, ele a beijou novamente. E então ela explodiu de alegria. Com certeza, era o dia mais feliz de toda sua vida.



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Rony e Hermione foram ao Zonko’s, onde procuraram algumas bobeiras para fazer os amigos caírem depois. Não gastaram muito, principalmente porque os dois estavam meio sem dinheiro, e queriam dar uma passada nos três vassouras depois. Passavam andando pelas vitrines das lojas rindo. Sim, ela estava se divertindo muito com o ruivo, tinha que admitir, não havia ninguém melhor para a fazer rir do que Ronald Weasley.



Rony avistou uma loja, da qual na vitrine se encontrava algumas revistas de quadribol, fazendo-o ficar animado.



- Venha, Mione.- chamou enquanto entrava na loja.



A garota seguiu o amigo, mas soltou um alto “não” quando viu Draco Malfoy olhando uma

das prateleiras.



- O que foi? – perguntou Rony a olhando.



- Vamos embora, este lugar está infectado.



Ele olhou em volta, e viu Malfoy.



- Mione, não vamos nos retirar daqui, só porque esse bunda-mole está aqui.

- Do que foi que me chamou, Weasley? – perguntou Draco que ouvia a conversa dos dois.



- O que você ouviu, Malfoy. Nós não iremos nos retirar desta loja só porque um filhinho de papai está aqui.



- Ora essa, pois eu também não vou me retirar só porque um pobretão e uma sangue-ruim estão aqui. – quando percebeu, o sangue-ruim já tinha saído. Ele não queria que isso tivesse acontecido, pois pode ver como Hermione começou a ficar com os olhos cheios d’água.



- O que há, Granger? Vai chorar? – perguntou Pansy que saiu de trás de uma pratileira com um livro de capa azul marinho – Já escolhi, Draquinho.



- Me dê, vou pagar. – ele disse raivoso.



O loiro pegou o livro entregou para a vendedora, o pagou e o entregou para Pansy.



- Nos encontramos mais tarde, Pansy.



- Como assim? – perguntou a garota com cara de surpresa.



- Eu disse que nos encontramos mais tarde, não ouviu? – Draco disse autoritário.



A morena clara saiu da loja deixando nesta, apenas Rony, Hermione, Draco e a vendedora que parecia pouco se importar com a presença dos três.

- O que quer, Malfoy? – perguntou o ruivo.



- Nada que inclua você, pobretão. Venha, Granger. Preciso falar com você.



- Não vá, Hermione.



- Não vou, mesmo. – ela disse tentando mostrar indiferença – Não tenho nada pra falar com você...



- Como assim, não tem nada pra falar comigo? – perguntou ele incrédulo – Olha aqui, garota, você vai vir agora comigo.



- Mas não vou, MESMO. Venha, Rony. – disse ela puxando Rony.



Saíram da loja, Hermione puxando Rony fortemente pelo braço, e ambos furiosos.



- Quem esse Malfoy pensa que é? – perguntou Rony.



- Ele pensa que ele é o centro do mundo, mas ele está é muito do enganado.



- O que ele queria falar com você?



- E eu vou lá saber! Aquele guri é meio virado, acho.



- Meio? Aiii, amiga! – disse Rony fazendo uma voz fininha. Hermione não agüentou e começou a rir. Logo depois, olharam a hora e viram que tinham de se encontrar com Harry e Gina no três vassouras.



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Draco estava cheio de raiva. “Quem aquela sangue-ruim pensa que é?”. Encontrou mais tarde Pansy andando na frente do correio. Ao vê-lo, ela acenou freneticamente.



- Ok, Pansy. Eu já vi, agora pare. – disse com sua voz arrastada.



- Ai, Draco, vamos na Dedosdemel, sim? – ela pediu com um sorriso estampado no rosto.



- Não. – disse friamente.



- Mas por que não? – ela perguntou tristonha.



- Porque eu não estou afim.



- Ah, por favor.



- Eu já disse que não. – tratou de aumentar o volume de sua voz.



- Está bem. – ela aceitou.



- Venha, vamos almoçar. Estou começando a sentir minha barriga.



- Tudo bem.



O loiro suspirou. Depois da forma que lhe tratou na manhã, Hermione só fez Malfoy por

em sua cabeça que falaria sim, com ela aquele dia.



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Depois do almoço, e de muita conversa, a garota de olhos avelã, decide dar uma volta pelo povoado. Convidou Gina para lhe acompanhar, mas a ruiva estava muito entretida no papo dos garotos, que falavam animadamente sobre quadribol. Hermione poderia ser boa em tudo, mas tinha que admitir, que quadribol não era seu forte. Claro, gostava de assistir um jogo, mas achava pura perda de tempo ficar falando sobre.



Ninguém aceitou andar com ela, e ela teve que se conformar e ir sozinha. Gostava de olhar as vitrines calmamente. “Quem sabe não acho um vestido para o baile...” sorriu.

O baile estava chegando e ela ainda não havia arrumado um par. Não que fosse necessário ter um para ir ao baile, mas ela não queria ir sozinha. E ainda por cima tinha tudo aquilo do Rony ter lhe proposto um convite, e ela queria mostrar a ele que poderia muito bem arranjar um par. Mas percebeu que o dia estava chegando e ela nem se deu o trabalho de procurar um garoto.



Ao se cansar de olhar, decidiu procurar um lugar calmo para sentar e descasar, o que foi muito fácil, já que ao lado da última loja que olhou havia uma pequena ruazinha deserta com um banco de madeira. Sentou-se.



- Algo me disse que tu estarias aqui. – uma voz atrás dela veio ao seus ouvidos e logo após um calafrio percorreu-lhe o corpo. Olhou para trás. Um garoto alto, bem trajado, bonito a olhava.



- Olá, William. – disse alegremente.



- E então, Hermione? Não vais me convidar para sentar ao teu lado? – perguntou Kesburne insinuante.



- Mas é claro. – ela disse dando espaço para ele.



- E então, estás se divertindo?



Ela sorriu.



- Estava há pouco tempo atrás com meus amigos nos três vassouras.



- Isso quer dizer que sim?



Ela consentiu com a cabeça.



- Que bom, porque eu estou morrendo de tédio.



- Como assim? Por que não está com o resto do pessoal da Sonserina?



- Não sei, todos foram para lados diferentes. Malfoy e Parkinson não param de namorar, e eu, odeio segurar vela.



Sentiu uma pontada no peito. Namorando? Malfoy e Parkinson? Sua vontade era de sair correndo dali, e chorar num canto escondida, mas em vez disso, forçou um sorriso, e falou:



- E quem não odeia?



- É verdade. Mas veja só, estás maravilhosa hoje.



- Obrigada, William... Mas assim você vai começar a me deixar envergonhada.



- Que isso, só estou te dizendo a verdade. – ele sorriu.



Não podia negar que aquele sorriso era lindo. Mas não conseguia superar o de Malfoy.

Nunca. “Pare de pensar naquela anta, Hermione. Uma hora dessas ele deve estar lá com a Parkinson, e...”, ela não pode mais segurar. Não dava. Simplesmente as lágrimas vieram ao seu rosto, quentes, molhando-a as bochechas. Levantou. Não, não queria dar satisfações para Kesburne. Fugiu, fugiu do garoto, fugiu de todos os alunos de Hogwarts, fugiu de toda a população de Hogsmeade. Seguiu para um lugar secreto, onde só ela conhecia.

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