Meu novembro



Harry acordou com o despertador tocando, oito e meia da manhã, teria uma reunião as nove, era melhor se apressar. Aquela missão era de suma importância para a carreira de Harry, alguns comensais pareciam estar tentando um jeito de trazer o Lord das Trevas de volta à vida, e Harry não mediria esforços para evitar que aquilo acontecesse.



Tomou um banho rápido, por sorte seus pensamentos na missão, evitaram que as lembranças da noite passada voltassem, seu café foi igualmente rápido. Quando chegou a portaria do apartamento, perguntou ao porteiro sobre sua namorada, afinal ela não aparecera na noite anterior. O rapaz nada soube informar, apenas a viu saindo do prédio na tarde do dia anterior. Era melhor não pensar naquilo naquele momento também, quando voltasse a procuraria.



Harry chegou ao Ministério em cima da hora, por sorte a reunião estava apenas começando. O ministro da magia e outras pessoas importantes do mundo mágico estavam lá. Cumprimentaram Harry e expuseram os fatos. Pelo que sabiam três comensais estavam tentando uma antiga arte das trevas para tentar ressuscitar Voldemort. Harry queria liderar a missão, e evitar que tal coisa se concretizasse.



_ Então senhores, precisamos urgentemente capturar esses comensais - disse o ministro.



_ Concordo - Harry tomou a palavra - Se me permitirem, irei imediatamente procurá-los.



_ Calma Harry... Ainda vamos chegar nessa parte - o ministro falou.



_ Calma? Senhor, não acredito que me pede calma! - Harry parecia ligeiramente irritado - Vocês também vão pedir calma quando Voldemort estiver de novo nesse mundo?



_ Sr. Potter, antes de qualquer missão precisamos de uma estratégia! - um dos senhores que estava presente na reunião falou.



_ E quando vai surgir essa estratégia? Há duas semana que ouço falar desses comensais e nada até agora foi feito, isso é inadmissível - Harry levantou a voz.



_ Sr. Potter, quer, por favor, se acalmar? - o ministro já estava ficando preocupado.



_ Eu já falei senhor, não posso me acalmar enquanto vocês ficam aqui formulando estratégias! - Harry era um grande auror, mas geralmente suas vitórias não eram planejadas, ele não estava acostumado com aquilo.



_ Nós não vamos sair feito loucos atrás de três comensais. Precisamos nos planejar! - o ministro agora parecia tão irritado quanto Harry.



_ Claro, afinal vocês têm o Harry Potter aqui né? Aí quando Voldemort voltar, vai sobrar tudo pra quem? - Harry disse.



_ Sr. Potter, acho que não está em condições de assumir esta missão.



_ Como? - Harry não pôde acreditar no que ouviu.



_ Mandaremos outro auror, acredito que o Sandays seria uma boa opção - disse o ministro. Sandays? Quem era esse Sandys? Harry nunca ouvira falar de tal auror.



_ Vocês não podem fazer isso, sou o melhor auror que têm - Harry quase gritou.



_ Temos muitos aurores excelentes, tenho certeza que sua ausência não será tão comprometedora.



_ Espero que não se arrependam - Harry disse antes de sair.



_ Sr. Potter - o ministro o chamou, Harry apenas parou, mas não se virou para encará-lo - Nem pense em se meter nessa missão, entendeu? Está fora.



_ Não participaria dela nem sob a maldição Imperius - Harry então saiu, o ministro sabia que fora um risco aquilo, Harry era de fato um grande auror, mas estava muito arrogante.



Harry saiu bufando de raiva daquela sala, para completar quando chegou a recepção um moça avisou que ele não poderia mais ficar com o carro. “Ótimo, que mais falta acontecer?”, perguntou antes de desaparatar do ministério. Não é bom fazer esse tipo de questionamento, ainda mais quando o dia ainda não havia acabado. Aparatou no próprio quarto, e quando foi em direção a sala, viu que realmente mais coisas poderiam acontecer.



_ O que significa isso? - perguntou Harry a Cindy, ela tinha duas malas nas mãos.



_ Acabou Harry - ela falou.



_ Como assim acabou? - Harry não podia acreditar que além da missão, estava perdendo a namorada.



_ Cansei - Cindy disse calmamente, depois de tanto tempo sendo ignorada, para ela aquela era a melhor coisa a ser feita - Cansei de ser deixada pra depois, cansei de ficar me mudando de dois em dois meses por causa das suas malditas missões, cansei da sua frieza.



_ Eu entendo - Harry sabia que tudo que ela dizia era a mais pura verdade, acabava fazendo-a sofrer se ficasse ao seu lado - Sinto muito.



_ Ah, Harry! Você seria um homem tão bom, se não fosse essa sua obsessão pelo trabalho - ela se aproximou dele e tocou seu rosto - Quando você aprender que há muito mais coisas na vida além do trabalho você fará alguém muito feliz, tenho certeza. Eu só não posso esperar por isso.



_ Você também é uma grande mulher Cindy, desejo-te felicidades, principalmente as que não fui capaz de te dar - disse ele.



_ Adeus - Cindy falou antes de deixá-lo sozinho.



Harry ficou ali a vendo partir, que dia horrível fora aquele, pensou ele. Passou a tarde pensando no que iria fazer. Não tinha mais uma missão, não tinha mais uma namorada, estava sozinho novamente. Seus pensamentos foram interrompidos pelo porteiro, que o chamou.



_ Sr. Potter, tem uma encomenda para o senhor - ele disse.



_ Encomenda? - Harry não entendeu.



_ Sim, daquela moça, lembra? - o porteiro falou. Estaria se referindo a Hermione?



_ Deixa aí que daqui a pouco eu pego - Harry pediu. Era só o que faltava para completar o seu dia, Hermione! Dirigiu-se até a porta e quando a abriu viu uma caixa de papelão de tamanho médio, na qual havia escrito “Novembro” em cima. Quando a abriu, encontrou um gatinho e preso ao seu pescoço uma chave, provavelmente o que tinham “salvado” - Ela só pode estar brincando comigo!



Irritou-se com o presente e desaparatou, aparatando em seguida, em frente ao prédio de Hermione com a caixa de papelão nas mãos. Harry estava bufando de raiva, abriu a porta violentamente e deu de cara com Hermione dançando feito uma doida com o som nas alturas.



_ Faz um favor? Fica fora da minha vida - disse ele entregando a caixa.



_ Pixane! Que saudade! - Ela pegou o gatinho - E então, pensou na minha oferta?



_ Nem me fale, ta bom? - Harry ia saindo, mas Hermione a impediu puxando-o pelo braço.



_ Espera, calma aí - ela o impediu de deixar o apartamento.



_ Olha, Hermione, o que você quer? Por que está me mandando gatos? - Harry perguntou, mas não obteve respostas.



_ E então o que fez hoje? - Harry a olhou incrédulo, mas respondeu.



_ Eu fiquei fora de uma missão importantíssima, além disso minha namorada me deixou.



_ Perfeito! - não, Harry não podia ter ouvido “perfeito”.



_ Defina: perfeito!



_ Hoje é primeiro de novembro, o nosso mês - ela explicou.



_ Não acredito que está levando isso a sério.



_ Claro que estou - ela tirou o relógio dele - Ah, desculpe, mas eu odeio relógios - em seguida o jogou na lixeira.



_ Então, você quer que eu passe o mês aqui e deixe você bagunçar minha cabeça durante esse tempo? - ele perguntou.



_ Eu não usaria esses termos, mas... Sim - ela começou a tirar a blusa dele.



_ O que está fazendo?



_ Tirando sua blusa - Hermione respondeu naturalmente.



_ Pra quê? - estavam muito próximos, Harry podia sentir sua respiração.



_ Para que você possa se lavar! Porque está fedendo a xixi de gato - sussurrou no ouvido dele, deixando-o sozinho em seguida.



Harry ficou sozinho ali, Hermione realmente deveria estar louca. Então pensou: e por que não? Ela estava tão bonita quanto antes, agora uma mulher bastante atraente. Eram amigos, mas isso fazia muito tempo, por que não deixar algo acontecer? “Tudo bem, só essa noite”, disse a si mesmo antes de sair.



Hermione pensava em Harry na cozinha enquanto limpava a blusa dele. Era estranho pensar em Harry daquele jeito, era estranho pensar em passar um mês com ele, mas qual o problema? Não deixaria nenhum sentimento acontecer, estaria apenas ajudando-o a acordar para a vida, só isso. Ela então o viu vindo em sua direção. Ele tocou seu rosto, o que fez Hermione fechar os olhos para receber o beijo que veio em seguida.



Estava beijando Hermione Granger, sua melhor amiga do colégio, por que se sentia tão bem? Por que aquele beijo dava-lhe uma sensação tão gostosa? Aprofundou ainda mais o beijo, enquanto suas mãos deslizavam nas costas dela. Foram para a sala, Harry estava um pouco desajeitado, tirou uma das blusas que Hermione usava e a deitou nos sofá. “Harry, calma...”, ela pediu, antes dele voltar a beijá-la. “Harry...”, chamou ela mais uma vez.



_ Que droga Hermione! - ele gritou saindo de cima dela.



_ Calma Harry, vamos devagar - ela pediu.



_ Quer saber, me esquece - disse ele saindo, Hermione correu para alcançá-lo.



_ Harry, Harry espera - ela pediu - O que foi?



_ Eu tive um dia horrível hoje e a última coisa que preciso é de alguém me dizendo o que fazer na cama - ele parecia irritado.



_ Eu não quis fazer isso, eu só estou tentando te ajudar.



_ Ajudar? Por que quer me ajudar? Eu não entendo!



_ Você não precisa me entender Harry... Só tem que deixar eu te ajudar - Hermione pediu.



_ Você é louca sabia? - ele disse, Hermione sorriu. Em seguida voltaram para o apartamento dela.



Hermione o levou para o quarto, Harry sentou-se na cama. Aproximou-se devagar e o beijou. Harry tocou sua cintura enquanto se beijavam, em seguida tirou novamente a blusa de Hermione. Harry pôde notar que ela estava um pouco corada e sorriu, não esperava aquilo depois do que aconteceu. Com cuidado ele a deitou na cama e começou a beijar seu pescoço. Era isso que Hermione queria, que ele fosse carinhoso e delicado. Harry separou-se um pouco dela e a fitou, aqueles olhos castanhos pareciam estudá-lo. Beijou-lhe os lábios novamente antes, depois disso aconteceu a primeira noite de amor deles.



N/A: ¬¬ Nossa!! Eu acho q vou desistir de fazer essa fic...!! ta cada dia pior, estou achando ela um tediooooo, plisss me perdoemm!! Bom... deixa eu explicar uma coisa... eu sei q Harry ta assim, grosseiro e frio, mas é pq o personagem do filme é assim! : )) Eu estou tentando fazer a fic fiel ao filme (com modificações necessárias, é claro, afinal eles não eram bruxos!!)!! desculpem se tiver muito ruim, ta?! obrigada por lerem, comentarem e votarem!! Pink_Potter : )

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