Capítulo 25



Assim que a sineta tocou, eu me dirigi junto com as garotas para a nossa primeira aula, feitiços. E Escórpio se dirigiu com os garotos para a primeira aula deles. E para meu desgosto encontrei a Layla no meio do caminho.


- Olá, cabelo de fósforo. – ela disse assim que passou do meu lado.


- Escuta aqui, queridinha. Eu...


- Lilian, para. Não vale a pena. – Nina me interrompeu.


- Pode deixar, Lilian. Eu não vou sair de perto do seu namorado durante a aula. – ela disse, se afastando. Eu havia me esquecido de que ela também estava no 6º ano.


- Velho, eu vou matar essa garota. Juro.


- Calma, Lilian. Realmente não tá valendo a pena se estressar por conta disso. – Carol estava tentando me acalmar, enquanto entravamos na sala.


Não havia se passado nem 1 minuto e Dominique entrou bufando na sala.


- Que aconteceu prima? – perguntei assim que ela se sentou ao meu lado. Nina estava sentada ao lado da Carol.


- Como você aguenta, Lily? Ela é insuportável! – ela estava vermelha, cerrando os dentes.


- De quem você tá falando, Dominique? – eu estava totalmente confusa.


- Daquela, como é mesmo o nome dela? Acho que é Layle, alguma coisa assim.


- Layla. – cerrei os dentes.


- Sim. – ela me olhou. – Você também não gosta dela?


Balancei a cabeça negativamente: - Ela dá em cima do Escórpio.


- Velho. Ela é muito chata. Ela veio me dizer que você tinha cabelo de fósforo e em compensação, eu tinha cabelo de paia. – ela ficou vermelha novamente. Se tinha alguma coisa que realmente tirava Dominique do sério, era quando criticavam seus cabelos.


- Alunos! Alunas! – o professor nos chamou e nós fomos obrigadas a prestar atenção na aula.


Depois de dois tempos de feitiços e um de poções, finalmente a sineta tocou avisando que era hora do almoço.


Estava andando tranquilamente em direção ao salão, junto com as meninas, quando senti as mãos que eu tanto gostava me abraçarem por trás.


- Seu besta. Vai me assustar sempre? – me virei, ficando cara a cara com aquele rosto que eu tanto amava.


Ele sorriu: - Se você quiser.


- Eu quero. – sorri de volta e o beijei, sem me importar com as pessoas que passavam pelo corredor.


- Linda, gostosa, gata, minha, minha, minha, minha. – ele disse, me dando vários beijos, no pescoço, na testa e na bochecha, me fazendo rir.


Ele entrelaçou sua mão com a minha e nós fomos pro salão. Dei um selinho nele e fui me sentar, junto com as garotas, na mesa da Grifinória.


Não demorou muito, e Thiago surgiu de mãos dadas com a Patricia.


- Ué, se resolveram? – Nina perguntou, surpresa.


- Não.


- Sim. – Thiago sorriu.


- A gente não se resolveu, não. Só resolvemos que não vamos mais brigar. – Patricia sorriu e se sentou ao lado do meu irmão.


Thiago se virou pra mim e sussurrou: - Nos resolvemos sim.


Passamos o almoço em silêncio, até que o Hugo chegou correndo, vermelho.


- Vocês não sabem. O que aconteceu.


Olhei para ele, nervosa: - Fala logo, ô cabeção.


- Seu irmão, Lily. O Alvo.


- Que que tem ele?


- Ele ficou com aquela tal de Layla! Ele tá ficando com ela!


- O QUE? MAS QUE P@#$% É ESSA? – tipo, meu irmão ficando com a Layla. O que aquela garota tá pensando da vida?


- Layla é aquela guria bonitona, gostosona e pá, que entrou ontem e foi pra Corvinal? – Thiago perguntou.


- POTTER!  - ele levou um tapa da Patrícia.


- Ai, amor. – ele sorriu. – Mas é ela, Hugo?


- É.


- É, mas de gostosa, bonitona, ela não tem nada.


- Concordo. – Patricia sorriu.


- Eu também. – Nina disse, balançando a cabeça.


- Tamo junta. – Carol bateu palma.


- É isso ae. – Rose disse, dando um tapinha em mim.


- Vocês pretendem matá-la? – Lucas perguntou. Ele havia acabado de chegar, junto ao Escórpio, Pedro e Gabriel.


- É coitada, até que ela é boniti... – Gabriel parou de falar quando viu o olhar que Rose lançou para ele.


- É verdade, gente. Como vocês são dramáticas. – Pedro se sentou ao lado da Carol, mas a mesma fingiu que ele não estava ali.


Olhei para o Escórpio, que havia se sentado do meu lado.


- Não vai falar nada, Sr?


- Não. Eu amo demais a minha vida para dizer alguma coisa. – ele sorriu.


- Bom mesmo.


Ficamos conversando sobre o Alvo e a Layla. Depois de um tempo, a diretora anunciou que, como era primeiro dia de aula, o almoço duraria mais tempo.


- Estranho. – falei


- Não é não. Ela está organizando o concurso. – Lucas disse, se servindo de batatas.


- Como você sabe? – Nina ergueu a sombrancelha.


- Ela conversou com a gente. Tipo, nós somos os jurados, esqueceram? – Thiago respondeu.


- Você também, Potter? – Patrícia ainda estava irritada com ele.


- Eu mereço, né? Minha linda ciumenta. – ele sorriu para ela, fazendo com que várias garotas que estavam se servindo, perdessem o foco.


- Thiago, você tem tantas amiguinhas, não é? Devia ir logo com ela. Vai. Elas estão te esperando. Vai dar bola pra Patrícia vai. – falei, porque, velho, meu irmão podia ser chato, galinha, idiota, mas era meu irmão. E eu tinha ciúmes dele. Pronto, falei.


- Lily? Lily Luna? Lilian Luna Potter? Com ciúmes de mim? – ele fez cara de choque. – De mim? Thiago Sirius Potter?


- Não. Só a Patrícia pode ter ciúmes de você?


- É Lily. Vá com seu irmão então. Vá pedir massagens e carinhos no meio da noite pra ele. – agora quem estava com ciúmes era meu namorado. Os outros, que assistiam a cena, só riam.


- Ô, família ciumente, hein? Pelo amor de Deus.


- CALE A BOCA, HUGO. – nós exclamamos juntos.


De repente, Alvo entrou correndo no salão.


- ME ESCONDAM! – ele gritou. – PELO AMOR QUE VOCÊS TÊM NOS MAMONAS ASSASSINAS, CLAUDINHO E BOCHECHA. ME ESCONDAAAAM!


- Que aconteceu, ovo de codorna?


- Hugo, aquela guria é louca! Ela queria que eu fingisse ser namorado dela! Pro Escórpio sentir ciúmes!


Olhei bem para o meu namorado e ia falar alguma coisa, quando a Layla entrou correndo no salão. Com um choro falso. E indo em direção a mesa dos professores.


- Diretora. – forcei os meus ouvidos para ouvir a conversa.


- Que foi, Srta. Tuner? O que aconteceu?


- As garotas. Ficam rindo de mim. Só porque eu sou bonita. Elas ficam me xingando, me humilhando. – ele soluçou. Como era falsa.


- Mas isso é muito sério! – a diretora exclamou. – Que garotas, posso saber, Srta. Tuner?


- Aquelas ali. – ela apontou pro lugar em que eu, Nina, Rose, Carol e Patricia estávamos sentadas. – Aquela turminha da Grifinória.


A diretora nos olhos, e bom, o olhar dela me deu a certeza de que a coisa estava feia.

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Comentários (2)

  • Jéssica Lane Malfoy

    EU GOSTEI MAIS AQUELA GAROTO E MUITO OMSUPORTAVEL SE FOSE COMIGO J TERIA DADO CABO DELA.MAIS GOSTARIA DE VER COMO THIAGO E PATRICIA VOLTARAM.

    2012-02-24
  • potter e weasley

    o guria chata da p@%&$!...aff ke raiva o bixa chata....kero q ela va para o raio q o parta.... mas ta otima a fic.... amo mt o thiago e patricia.... adorei....

    2012-02-23
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