Capítulo 4



Saí do banho, coloquei um short jeans, cobri o resto com uma toalha e fui até o quarto de Escórpio. Entrei, mesmo sem bater e o encontrei enrolado na toalha procurando uma roupa para vestir.
- Lily! O que você tá fazendo aqui? - ele perguntou assustado.
- Eu queria pegar uma camisa sua emprestada, - eu estava tapando meus olhos com a mão, pra tentar disfarçar que eu estava olhando pra máquina de lavar dele. Santo quadribol. - mas desculpa, eu devia ter batido.
- Magina, ruiva. Qual camisa você quer?
- Aquela listradinha, azul e branca.
Ele foi procurar a camisa no closet dele, porque, acredite, ele tinha muitas camisas e aquela era a minha favorita.
- Essa aqui? - ele perguntou me entregando a camisa.
- Essa mesmo. Valeu. - disse e fui para o meu quarto.
Chegando lá, vesti a camisa, que servia até como vestido e ficava meio caída no ombro e coloquei meu all star vermelho. Sequei o meu cabelo, que ficou um pouco ondulado e passei um rímel. Depois de pronta, desci as escadas e Escórpio já estava na sala me esperando.
- Eai, ruiva. Quer comer o que?
- Não sei. Tem batata?
- Tem, mas pra que...
- Eu vou fazer batata frita, me ajuda?
- Lily, eu nunca cozinhei antes.
- Eu sei. Por isso você não vai fazer sozinho.
- Ai, meu Deus. To com medo já.
- Mas não precisa. - eu falei e o puxei pela mão até a cozinha.

POV Escórpio
Era difícicl admitir, mas aquela camisa ficava muito mais bonita na Lily do que em mim. E olha que era a minha camisa favorita. Vocês acreditam que a louca me arrastou até a cozinha pra fazer batata frita?
- Lily, tem certeza do que está fazendo? - perguntei, preocupado, já que ela estava com uma faca na mão tentando cortar batatas.
- Tenho, gordo. Fica tranquilo.
- Gordo? Eu não sou gordo. - fiz bico.
- Claro que não, né? É só um modo carinhoso de te chamar. - disse ela, ainda cortando as batatas. Assim que ela terminou de cortar as batatas bem fininhas, ela as jogou numa panela com óleo quente que ela havia deixado no fogão. O treco começou a espirrar óleo quente e eu a puxei pela cintura para longe daquilo. - Calma, Escórpio. Aquilo não vai me machucar. - ela disse, rindo.
- Tem certeza, Lily? E se aquilo te queimar?
- Fica calmo, ok? Agora me deixa ir la terminar as batatas. - falou ela, bagunçando os meus cabelos.
Eu a soltei e ela foi terminar de fazer as batatas. Em menos de 10 minutos, as batatas estavam prontas. Peguei duas garrafas de cervaja amanteigada na geladeira e fomos para a sala.
Colocamos um filme de comédia pra assitir e fomos comendo as batas, que estavam deliciosas.
- Nossa, Lily. Não sabia que você cozinhava tão bem. - falei, pegando mais uma batata.
- Eu tenho meus dotes. - ela disse, dando aquele sorriso mais doce que alguém pode dar.
- Sabe, a gente podia dormir na sala hoje.
- Eu ia falar isso agora mesmo. Você sabe que eu tenho medo de escuro.
- Claro que sei né, baixinha.
- Eu não sou baixinha, Malfoy.
- Claro que não, Lily. Quem disse isso? Que injustiça. - eu falei, rindo e ela me deu um tapa no ombro.
Ficamos assim, conversando e rindo, até que as batatas, as cervejas e o filme tinham acabado.
- Nossa, já é mais de onze horas. Quase meia-noite. - exclamou Lily. - E a gente ainda tem que lavar a louça.
- Não precisa, Lily. Amanhã a Irene vem e limpa tudo. - falei, calmo.
- Quem é Irene, sr. Escórpio Hyperion Malfoy? - perguntou ela, fazendo aquela cara enciumada que eu conhecia muito bem.
- É a empregada, Lily. - eu disse, rindo.
- Tá rindo do que, posso saber?
- Da sua carinha enciumada.
- Eu não fiquei com ciúmes da Irene.
- Claro que não.
- Achei que ela fosse uma das suas ficantes. - ela falou e fez bico.
- Lily, a única mulher que eu quero nessa vida é você, minha ruiva gostosa. - eu falei, pondo ela no meu colo.
Ela gargalhou.
- Ahan, claro. E eu sou Dumbledore.
- Prazer, sr. Dumbledore.
- Nas, que idiota Escórpio. - ela falou, rindo mais ainda. - Loiro, já que a gente vai dormir aqui mesmo, eu vou lá por o meu pijama.
- Verdade. Vou lá por o meu também.
- Ha. Quem vê pensa que você usa o seu pijama inteiro. - ela falou enquanto subíamos as escadas.
- Muito engraçado, haha. Morri de rir.
Chegando no andar de cima, nós fomos para os quartos colocar os pijamas. Ia ser uma noite e tanto.

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