O Resgate



Geeeenteeeeee, eu sei que vocês querem me trucidar, eu mereço até um crucio, mas aqui está, eu fiz o cap 11, espero que gostem! 
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Oi,


 


Então, na esperança de que nem todos saibam sobre meu caderno de anotações, eu continuo escrevendo.


 


Hoje estamos planejando resgatar o Malfoy, honestamente, eu acho que se os Comensais da Morte queriam fazer alguém de refém, podiam ter pegado alguém com quem a gente realmente se importa né. Mas vão lá e pegam o Malfoy? Fala sério! Só estamos indo resgatar ele por que Narcisa irritou tanto a gente que achamos que se resgatarmos ele, ela cala a boca.


 


Enfim, primeiro Sirius vai tentar infiltrar sozinho e se não der certo, meu pai e o Moody vão com ele oferecer uma troca. O Malfoy realmente não vale nada que a gente possa oferecer, mas eles devem querer alguma coisa. Eu não posso ir, é claro, mas eu vou tentar por que Fred e Jorge vão escondidos e eu vou junto com eles, eu tenho que saber o que eles querem quem sabe dá certo, eu te conto depois estou indo.


 


Tiago, Sirius e Moody chegaram à clareira e foram recebidos por uma explosão de feitiços malditos.


 


- Parem! – gritou uma voz conhecida. Lucio Malfoy, que aparentemente não tinha mudado de lado junto com a esposa e o filho, se virou. Seus longos cabelos louro-prateados balançando nas suas costas. – Vamos, primeiro, ouvir o que querem.


 


- Lucio! – gritou Tiago – como se atreve a raptar seu próprio filho?


 


- Não tenho mais nenhum amor para com ele. Esse traidor e minha ex-esposa. Mato ele aqui e agora, se quiser.


 


- Não é preciso. Nós queremos fazer uma troca com você. O que querem? Nos lhes daremos o que quiserem se devolverem o Draco.


 


  - Engraçado.


 


- O que é engraçado? – perguntou Sirius.


 


- Nada é engraçado, ele que é um retardado. – rosnou Moody.


 


- Vocês nem sabem o que eu quero e já arriscam ele pelo meu filho. – ele cuspiu a ultima palavra.


 


- o que você quer, Malfoy?


 


- Quero muito uma coisa, mas não para mim. E sim para o meu Lorde. Ficaremos muito agradecidos se puder dar o que queremos.


 


- Desembucha! O que você quer, Malfoy? – gritou Moody.


 


- Eu quero...


 


Voltei. Não deu pra ouvir nada, mas pelo menos nós não fomos descobertos. Nem vou contar pra Gina nem pra Mione o que fui fazer elas vão ficar falando “Mas e se tivesse acontecido tal coisa? Harry! Que irresponsabilidade! E como Fred e Jorge deixaram você fazer isso?” você sabe.


 


Alguns andares abaixo de Harry e seus amigos, a Ordem conversava e não era sobre algo bom. Lilian se atirou nos braços de Tiago quando o maroto voltou e disse:


 


- Ah, eu estava tão preocupada! O que aconteceu?


 


Todos olhavam para Tiago, Sirius e Moody. Sirius viu que Tiago não conseguiria falar então disse:


 


- Eles vão devolver Draco...


 


- Ah, GRAÇAS A MERLIN! – gritou Narcisa e saiu correndo, feliz. Mas o resto sabia que Sirius ainda não tinha acabado a frase.


 


-... Com uma condição. – sua voz dizia que a condição não era boa.


 


- Temos que entregar Harry para eles.


 


- NÃO! – gritou Lilian e disparou a chorar. Tiago a abraçou com força e disse:


 


- Não se preocupe meu amor. Não vou deixar nada acontecer com Harry.


 


Todos se entreolharam pensando no que iriam fazer. Na verdade, todos pensavam a mesma coisa: ”Deixa eles ficarem com o Draco e nós com o Harry” mas eles não podiam fazer aquilo, infelizmente.


 


Graças a Merlin, Harry Potter não fazia idéia do que estava acontecendo.


 


Oi, estamos todos morrendo de fome aqui por que os adultos se trancaram na cozinha pra falar do que os Comensais querem e não deixam a gente entrar nem ouvir.


 


O natal vai ser em três dias e honestamente eu prefiro passar meu primeiro natal com meus pais bem longe do Draco. Eu queria saber o que eles querem por que aparentemente não vamos comer até que o Malfoy volte para a segurança de casa e nós temos que comer. E também temos que continuar não sendo surdos e eu não vejo isso acontecendo se o mini Harry continuar gritando desse jeito.


 


Eu nem comi nada, mas eu acho que eu vou vomitar por que com a falta de comida, Mione e Rony resolveram se devorar. E não no sentido de canibalismo. Eles estão se beijando há pelo menos cinco minutos e eu acho que a coisa está prestes a ficar bem tensa.


 


Por favor! Tem bebês aqui! Sem contar eu e a Gina. Vão para um motel!


 


É. Nós fomos obrigados a sair do quarto a não ser que quiséssemos que nossos olhos se derretessem, então não obrigado, eu prefiro os meus olhos assim do jeito que estão.


 


Resolvemos passear por aí, lá fora e adivinha com quem a gente encontrou? Se você pensou na Parvati Patil, você errou. Ela não tem nada a ver com essa história. A gente encontrou com a...


 


- Trelawney! Rápido, Gina se esconde!


 


Mas foi tarde demais. Ela nos viu e quis conversar. Conversar. Trelawney. Eu. PORQUE, MERLIN? POR QUÊ?? Trelawney. Sério, cara, eu juro que essa velha doida me persegue. E como qualquer conversa com a Trelawney não podem faltar as palavras “bola de cristal”, “obscuro” “ver” e “futuro”, ela logo começou usando todas elas:


 


- Harry, Gina, queridos. Eu estava olhando minha bola de cristal e vi uma coisa muito obscura no seu futuro. Bem obscuro mesmo eu acho que vocês deveriam se preo--


 


Gina, que não era nem um pouco fã da velha, a interrompeu falando algo que eu só esperaria ouvir saindo da boca de Hermione:


 


- Olha professora, com todo o respeito, mas você vendo um futuro obscuro não é nenhuma novidade para ninguém. Então guarde suas “olhadas na sua bola” para alguém que realmente se interesse por essa babaquice e eu acho que ninguém se interessa.


 


Depois disso, antes que a professora tivesse processado todas as palavras, nós corremos para longe dali e explodimos em risadas.


 


Gina me ajudou a escolher um presente para o Rony e acabou sendo um livro sobre Quadribol que eu tenho e ele não para de pedir emprestado. Acho que ele vai gostar. Só sei que eu vou gostar de não ser irritado o tempo todo por causa de um livro.


 


Depois, voltamos para casa por que lá fora já estava começando a nevar de novo e eu estou aqui escrevendo. Graças a Merlin, Romione, que é o apelido que nós demos para Rony e Mione juntos, já tinham parado com a pegação.


 


Houve um estrondo lá em baixo e depois vozes e gritos. Tentamos descer, mas alguém tina trancado a porta por fora de um jeito que nem Alohomora destrancou. Ficamos preocupados. O que estava acontecendo lá embaixo? E por que estávamos presos aqui em cima?


 


Os garotos se preocupavam enquanto lá embaixo os Comensais da Morte invadiam a linda casa branca dos Potter.


 


Tiago, Lílian, Tonks, os Weasley, Sirius, Moody, Minerva, Snape, e os outros Aurores que estavam na casa levantaram suas varinhas e se prepararam para a luta.


 


Enquanto isso os meninos gritavam lá de cima para ver se alguém abria a porta.


 


Lá de baixo era possível ouvir a gritaria e alguns Comensais começaram a subir a escada quando Lilian viu e disse:


 


- Meu filho de novo não!


 


Ela lançou um feitiço paralisador neles e eles caíram na escada, duros como pedras.


 


- Dumbledore! Dumbledore! – Lilian chamava.


 


- Sim, Lily? – ele estava calmo como se não houvesse uma guerra acontecendo dentro da casa.


 


- Por favor, leve os meninos embora daqui. Aparate com eles em Hogwarts, Hogsmeade algum lugar mais seguro, eu te imploro.


 


Dumbledore, sem dizer nenhuma outra palavra, subiu as escadas e destrancou a porta que trancara para mantê-los seguros.


 


No momento em que a porta abriu, Harry disparou para fora. Ele já tinha entendido que se tratava de uma guerra e queria participar.


 


Mas Dumbledore conseguiu segurá-lo pelos cabelos para que ele não descesse.


 


- Oh, sinto muito Harry. – ele disse quando viu o moreno acariciando a cabeça na parte de trás. – Mas você não pode descer.


 


- Senhor, eu tenho que descer, meus pais estão lá.


 


- Harry, não posso arriscar.


 


- Sou eu quem eles querem não é? Eu sei disso, posso ver na sua cara. Meus pais estão lutando lá embaixo e Sirius também. Eu não vou deixar que eles morram por mim de novo.


 


- Ninguém vai morrer, Harry. Por favor, venha, eu tenho que levar vocês a um lugar seguro.


 


Harry hesitou. Parou por um minuto e foi o suficiente para Dumbledore pegar seu braço junto com os outros e aparatá-lo para outro lugar. Mas no ultimo segundo aconteceu. No ultimo segundo, todos ouviram. Principalmente Harry. Um grito agudo, conhecido, já ouvido, inconfundível. Mas no segundo seguinte já não ouvia mais nada. Eles caíram em um solo fofo e branco, neve. Um silêncio mortal e todos olharam para Harry, pois até eles sabiam de quem viera aquele grito. As caras eram preocupadas, olhando para Harry com apreensão. E Harry com apenas um pensamento na cabeça. “Mãe” 

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Comentários (1)

  • Sophie Prongs

    obrigada pelos comentários, ok brinks mas caso alguém esteja lendo isso, eu já já vou postar o capitulo 12, mais tarde ou amanha, eu prometo

    2013-04-29
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