A Batalha nos Encanamentos



Alvo coneglou por vários minutos, ele honrara o grande dom de seu pai? De Salazar Slytherin?


-É serio?


-Sério, agora, temos que impedir Lysa de encontrar com Frank, não é? – disse Phelipe empurrando Alvo pelo abismo.


A velocidade que Alvo caía era enorme, assim como o som de seu grito, assim como o grito de todos que haviam descido o abismo.


Caíram em uma sala enorme e cícular, cheio de ossos quebrados, que enchiam a sala inteira.


-Onde estamos? – perguntou Rosa olhando ao redor da sala.


-Nos encanamentos – respondeu Phelipe seguindo por um corredor circular como um cano gigante.


O resto do grupo seguiu Phelipe, eles passavam rapidamente por esquinas e cruzamentos de canos, até que avistaram um vulto passando por ali.


-Quem é?! – perguntou Phelipe e isso provavelmente atraiu a atenção de...


-Lysa!


Lysandra estava parada a alguns canos em sua frente, com os olhos verde ácido, os cabelos esvoaçavam e ela voava graciosamente alguns centímetros do chão. Alvo saiu correndo para pegar a garota, mas quando ele a tocou um risco verde cortou o ar e arremessou Alvo uns dois metros.


Ele caíra de braços e pernas no chão, sentia uma facada na barriga, porém sentia também que haviam botado uma almofada na barriga.


Ele olhava Lysandra com os olhos entreabertos, a sujeira dos encanamentos deixavam seus olhos ardentes, quase lacrimejava quando Lysandra deu as costas para o amigo como se fosse um cachorrinho dentro de uma cesta na porta de sua casa.


-Ei, Lysa! – gritou Alvo se levantando e pulando para agarrar Lysa pelas costas, mas o mesmo risco verde cortou o ar atrás de Lysa e arremessou Alvo dois metros.


Ela se virou, como se ele tivesse tocado seu ombro, depois que viu que era apenas o mesmo cahcorrinho que estava em sua porta segundos antes, ela se virou e continuou voando pelos encanamentos.


Os outros alcançaram Alvo.


-Alvo, temos que destruí-la, assim Frank não terá como reviver! – disse Rosa.


Alvo se levantou e encarou a figura que se distanciava dele sem nenhum sentimento, saem nenhuma compaixão, sem nenhuma hospitalidade em sua casa.


A poeira não mais afetava seus olhos, ele sentia algo dentro de si e por fim disse:


-Enlouqueceu? - encarava com força a garota que se distanciava – Não estou aqui para impedir que Frank reviva! – e a menina dobrara uma esquina de canos e desaparecera – Estou aqui porque não quero que a Lysa se machuque! Ela é minha amiga!


E avançou atrás dela como um cachorrinho correndo atrás de seu dono.


Os outros seguiram Alvo, o encanamento estava cada vez mais sujo, eles corriam desesperado evitando cacos de vidro, ratos, peles de cobras, tudo.


Eles perderam Alvo de vista, ele havia virado a esquina de canos e agora gritava o nome de Lysandra.


Rosa estava muito preocupada com o primo, poderia morrer facilmente ali, poderia ser assassinado por Frank, ela não poderia deixar isso acontecer.


Até que eles encontraram Alvo encarando Lysandra, os olhos verdes ácidos contra os verdes.


-Lysa... – dizia Alvo.


De repente, algo verde ácido ia se formando em frente a Lysandra, Alvo deu três passos para trás enquanto a coisa ia se formando, até que ele pode distinguir que era uma garota, uma Lysandra em verde ácido.


-O que é isso? – perguntou Peter.


Antes que alguém pudesse responder, a garota verde ácido jogou um risco verde no ar que arremessou todos dois metros para trás.


Alvo sacou a varinha, apontou para a garota de verde ácido, agora ele não via mais a Lysandra.


-Reducto!


Uma explosão dentro da garota de ácido foi ouvida, mas nada aconteceu, em vez disso ela apenas ergueu a mão e um risco verde cortou o ar e voou em direção a Alvo, mas antes que esse se machucasse:


-Protego!


Um escudo transparente protegeu Alvo, este olhou para trás e Phelipe estava com varinha erguida.


Alvo tornou a olhar a garota, agora ele sabia que todos estavam com ele, e juntos disseram:


-Reducto!


Várias explosões dentro da garota foram ouvidas e ela sumiu vaporizada.


Todos se olharam, haviam distruido aquele monstro.


-Vamos – disse Alvo e correu em direção a Lysandra.


Estavam correndo feito loucos até que encontraram Lysa conversando com duas cobras gigantes.


-O Lorde das Trevas foi bem claro, destruam eles, agora!


-E se eles forem mais fortes?


-Vão sua víboras imundas e eu cumprirei o trato do Lorde das Trevas!


As cobras foram em direção a Alvo e os amigos, estavam mostrando os dentes venenosos e salivantes.


-Corre! – gritou Alvo como se fosse preciso dizer, eles já estavam com um pé atrás do outro correndo rapidamente.


As cobras avançavam muito rápido, parecem dois carros gigantes com presas afiadas. Uma das cobras quase mordeu o pé de Alvo, mas este pulou e se esquivou rapidamente.


Rosa olhava atentamente o que vinha frente, as vezes dava pulinhos inúteis.


-O que vamos fazer?! – perguntou Peter enquanto se esquivava de um ataque de cobra.


-Meu pai tinha derrotado um basilisco com a espada de Godric Griffyndor – disse Alvo dando um salto enorme.


-Não temos uma espada de Godric Griffyndor aqui! – disse Escórpio correndo feito um louco.


-Então vamos lutar como todos os bruxos fazem!Flipendo!


A cobra levou um raio vermelho na testa e parou por uns segundos, depois voltou a rastejar atrás deles.


-Como vamos destruí-la? – perguntou Escórpio correndo.


-Confundus!


A cobra da direita bateu a cabeça com a cobra da esquerda e as duas ficaram brigando, mordendo a língua da outra, dando de testa em testa,  cuspindo veneno, era muito bizarro.


-Excelente, e agora? – perguntou Escórpio.


Uma voz rouca e maléfica foi ouvida a alguns canos dali:


-Peguem eles!


Vários comensais da morte apareceram de vários lados e encurralaram os alunos assutados.


-E agora?!


-Flipendo! – ordenou Alvo em um comensal da morte que bateu a cabeça em um cano e desmaiou.


-Boa, Potter – urrou Phelipe – Bombarda máxima!


O cano onde havia três comensais da morte explodiu e desabou em cima deles, bloqueando uma passagem.


-Muito fraco, Salazar! – gritou Peter – Expeliarmus!


Um comensal foi atingido no tronco e voou em cima de mais dois, que demoraram a se levantar pois seu comparsa estava em cima deles.


-Uau! – admirou-se Rosa – Incarcerous!


Uma corda saiu da ponta da varinha de Rosa e voou em direção a um comensal da morte, a corda o amarrou no pé e este caiu de nariz no chão.


-Essa foi demais! Estupefaça!


Outro comensal acertado.


Joker tirara seu facão do bolso do casaco de pele de urso,  os cabelos arrepiados e os olhos maléficos. Os dentes amarelados e trincados. Era quase tão gordo quanto o professor Slughorn.


Eles estavam encurralados nos canos, Joker ameaçava avançar com o facão, os comensais da morte apontavam as varinhas com vontade, os alunos estavam se juntando meio que em um círculo, estavam todos aglomerados.


Alvo percebeu que ao seu lado estavam Phelipe e Rosa, atrás dele estavam Escórpio e Peter.


-Acerta o último comensal que eu pego o Joker – sussurrou Phelipe no ouvido de Alvo.


Alvo se encolheu, como se tivesse se rendido, o último comensal da morte se aproximou dele, como se fosse prende-lo, mas antes que pudesse tocá-lo, Alvo sacou a varinha e gritou:


-Expeliarmus! – a varinha do comensal voou para longe enquanto Phelipe tirava um facão debaixo da capa negra e verde da casa Sonserina – Flipendo!


O comensal caiu no chão, parecia aturdido.


-Desistam, nunca vão nos derrotar! – gritou um comensal e logo foi acertado por um raio verde vindo da varinha de Escórpio.


-Cala a boca! – gritou Escórpio.


Phelipe cruzava facões ferozmente com Joker, que às  vezes, dava pulinhos inúteis e ridículos, fazendo com que Phelipe abrisse uma brecha, mas Joker não coseguia sequer enfiar o facão na maior das brechas que Phelipe deu.


Peter e Rosa jogavam feitiços em um comensal da morte que conseguia, ao mesmo tempo, se proteger e mandar feitiços estuporantes.


Escórpio se protegia de um comensal que avançava ferozmente contra ele, Alvo tinha que ajudá-lo, mas antes que estuporace o comensal, ele caiu no chão e se viu voando no centro da Câmara Secreta, em sua direção vinha Lysandra Lestrange, com os olhos verde ácidos o encarando.


-Venha, maninha... – dizia Frank.


Alvo voltou aos canos, viu que Joker o agarrava, e que o resto do grupo estava capturado, e juntos começaram a caminhar pelos canos.


-Viu no que deu ser do lado desses fracaçados? – zombou Joker para Phelipe.


-Ainda não perdemos! – gritou Phelipe, mas Alvo estava de cabeça baixa e respondeu:


-Ela já o encontrou, Phelipe. Ela já o encontrou e vai trazê-lo de volta a vida... Nós perdemos...


Joker abriu um sorriso amarelado e colocou com força o dedo sujo no rosto de Phelipe.


-Viu?


Eles permaneceram calados pelo resto do trajeto, logo estavam em uma porta circular com várias cobras de mármore saindo de um tipo de bola no centro da porta e indo em direção as bordas.


Joker deu dois passos a frente, puxando todos os olhares com ele.


-Abra...


-Não... Ele não pode passar, quer o mal a essa escola, não o deixe passar eu..


-Calado! Abra...


A porta circular se abriu e eles entraram em um lugar que Alvo já vira muito, e para surpresa e todos, Lysandra estava quase abraçando uma parede de névoa verde onde só se via o tronco verde de um homem e o rosto dele, as mãos estavam meio que penduradas na névoa. A face do homem era estranha, estava careca, os olhos puxados indo da névoa até perto do nariz.


-Onde estamos? – perguntou Peter.


Alvo já sabia o que dizer, assim como muitos outros ali:


-Na Câmara Secreta.


 

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