A Perseguição



Harry acordou cedo naquele dia. Tomou café rapidamente e rumou para o ministério. Lá ele encontrou Dawlish e Slacklebolt esperando-o na porta.


-Harry, já está pronto? Nós não podemos demorar muito.


-Eu nasci pronto, Quim.


-Ótimo!


Os três rumaram para a saída e aparataram em Carcassone. Chegando lá eles mudaram os planos, e Harry foi procurar primeiro na cidade e os outros dois nas imediações. Ele atravessou a muralha que demarcava a Carcassone medieval da nova Carcassone e uma vez na cidade velha, seguiu para uma rua bruxa de lá onde certa vez Alvo Severo se perdeu quando pequeno. O homem pediu informações em vários estabelecimentos, onde na maioria das vezes conseguia respostas como: “Lucio Malfoy? Non, eu non connhecô” e outras coisas do gênero. Ele já tinha quase perdido as esperanças quando resolveu tentar mais uma vez. Entrou em um barzinho muito pequeno, onde um senhor de cabeça branca limpava copos atrás do balcão. Ele parou o que estava fazendo ao ver um cliente no bar.


- Bonjour monsieur!


-Oh, bom dia senhor. Eu sou Harry Potter do ministé...


-Arry Potter! Qué marravilhe! O menine que sobrreviveu no meu barr!


-ah, claro, mas como eu ia dizendo, eu trabalho para o ministério da magia e preciso de uma informação.


-o que o senhorr prrecisarr, senhorr Potterr.


- Eu preciso saber se o senhor viu Lúcio Malfoy na cidade esses dias.


-Oh oui, eu vi Lúcio Malfoy essa semane, ele istave numa florresta aqui perrto, na entrrada da cidade. Eu i meu sobrrinho Bernard o encontrramos enquantto caççavamos.


-Muito obrigado senhor! Acho que eu já tenho o que queria.


-Bonjour senhorr Potterr.


-Bom dia senhor.


Harry saiu do bar como quem acabou de tirar um dez e está doido para contar aos pais. Ele se encontrou com Quim e Dawlish no mesmo local em que se separaram: a entrada do castelo. Os outros dois estranharam ao ver Harry tão radiante.


-O que foi Harry, até parece que te lançaram um feitiço animador!- Disse Dawlish, surpreso.


-Boas notícias gente, Lúcio Malfoy está em uma floresta na entrada da cidade.


A primeira reação deles foi o espanto, que logo deu lugar a largos sorrisos.


- então vamos! Eu quero pegar aquele loirinho falso hoje!- Disse Quim, animado.


Os três aparataram na floresta confiantes de que iam sair dali com Lúcio Malfoy devidamente preso. Embrenharam-se no meio das árvores, até que depois de um tempo que Harry achou que fossem horas, os três aurores chegaram a uma clareira onde estava ninguém mais, ninguém menos que Lúcio Malfoy. Ele estava diferente, não lembrava mais o imponente sonserino que Harry conhecera no segundo ano em Hogwarts. Lúcio aparentava ter por volta de setenta anos, tinha varias rugas no rosto, a barba tomando conta de seu maxilar, seus cabelos ainda eram loiros aguados e compridos, mas não tinham o brilho de antes. Estavam sujos e mal-cuidados. Junto com ele estava outro homem, alto, forte e muito pálido, com olhos vermelhos, literalmente. Já ele parecia novo, trinta anos era muito. Tinha cabelos levemente cacheados e loiros também. Usava cavanhaque e tinha cara de anjinho. Não demorou muito para os homens perceberem os aurores ali parados.


-Ora, ora, ora se não é o santo Potter!- Disse o loiro, com um sarcasmo que Harry conhecia muito bem, mas não de Lúcio, e sim de seu filho, Draco.


-Bom dia Malfoy. Eu até perguntaria se você está bem, mas pelo seu estado, eu nem preciso fazer essa pergunta para saber que não. – Harry respondeu no mesmo tom.


Os três aurores apertavam cada vez mais o punho das varinhas a cada palavra do ex-comensal da morte.


-Oh, mas que falta de educação a minha! Nem fiz as apresentações! Este Potter é Vlad Pollak. , um vampiro amigo meu.


 


Capítulo mais curto que os outros, estava sem idéias

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