Malfoy e seu comparsa



O vampiro sorriu maldosamente e cochichou algo para Malfoy, que o mandou esperar. Eles tinham que se livrar do outros dois antes de cumprir a nobre tarefa que o Lorde das Trevas lhes designara. Finalmente, Quim Shacklebolt tomou coragem e disse:


-Você sabe por que nós estamos aqui, não é Malfoy?


- Mas é óbvio, Shacklebolt. Vocês vieram aqui no intuito de me prender, mas eu acho que isso não vai ser possível. - Ele apontou a varinha para Quim e antes que ele pudesse se defender, Lúcio berrou- Avada kedavra!


Um raio de luz verde atingiu Quim. Ele caiu para trás, de olhos abertos, que não viam nada, somente o vazio. Dawlish e Harry tentaram lançar feitiços estuporantes em Malfoy, mas este desviou e segundos depois outro raio verde e Dawlish, assim com Shacklebolt, caia de olhos abertos no chão.


-Estupefaça!


-Protego!


O feitiço de Harry ricocheteou e atingiu a ele próprio, jogando-o longe. Quando, acordou, não sabendo ao certo se foram segundos ou horas depois, Harry ouvia somente dois homens conversando.


- Fique tranquilo Malfoy, pois somente uma em cem pessoas resiste à dor da transformação. - Era uma voz diferente, com certeza do tal Vlad. Era mais baixa e grossa que a do Malfoy.


- Não sei Vlad, esse garoto sobreviveu a dois Avada do Lorde das Trevas, acho que uma simples dor não o afetará.


-Não desdenhe do que você não conhece Malfoy. A dor da transformação é tanta que noventa e nove por cento das pessoas desmaiam e nunca mais voltam, somente os mais fortes resistem. E se quer a minha opinião, acho que esse tal Potter não resistirá nem dez minutos.


-Não é melhor você matá-lo de uma vez Vlad?


-Não posso Malfoy, ordens de meu superior. Ele quer terminar o que o Lorde das Trevas não terminou, mas prefere lutar com Potter como igual, ou seja, como um vampiro.


-Mas e se ele morrer na transformação?


-Ele me disse que se ele morrer na transformação não há problema, mas ele prefere Potter vivo.


-Muito bem Vlad, faça o que quiser, mas rápido, pois acho que ele está acordando. 


Harry já tinha levantado a cabeça quando viu Vlad se aproximando dele.


-Respire fundo Potter, pois eu acho que vai doer. – Dizendo isso, Vlad se abaixou até onde Harry estava e o mordeu. Ele não soube dizer o que doía mais, o pescoço ou a cicatriz. Não, ele sabia sim. Definitivamente era o pescoço. Urrou de dor, aquilo era mil vezes pior que uma cruciatus. Pela primeira vez em dezenove anos, Harry pensou que fosse morrer.


-Pare, pare por favor!- Berrava Harry para Vlad.


-Dói não é Potter? O veneno causa uma dor realmente insuportável. Agora você sabe por que quase todos morrem. – Ele disse isso segurando o riso assim como Malfoy.


A cabeça de Harry começou a girar, a visão escurecer e a ultima coisa que viu antes de “morrer” foram Vlad e Malfoy aparatarem se acabando de rir com a tortura do auror.


 


 


 

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