Sorte no jogo, azar no amor

Capítulo V – Sorte no jogo, azar no amor

Blaise caminhava, despreocupadamente, pelo corredor. Estava procurando matar o tempo até encontrar Draco e tentando não sair à caça de Corner.

- BLAISE! – o moreno virou-se em direção ao chamado e viu Draco correndo em sua direção. Um sorriso começou a se formar em seus lábios. – Ela disse SIM! – os dois se abraçaram, pulando e rindo.

- EU SABIA! – os dois se soltaram, ainda sorrindo.

- Nós vamos ter uma equipe esse ano, Blás.

- Sempre tive fé em você, Draco. – o moreno puxou o amigo para outro abraço.

- Hum-hum. – os dois se soltaram e encararam a recém chegada. – Desculpe interromper o bonito momento, mas eu queria falar com você, Draco. – o loiro olhou a amiga sem responder.

- Bom, eu já estava saindo mesmo. – pronunciou-se Blaise. – Já estou atrasado, se é que vocês me entendem. – piscou para Pansy, que crispou os lábios, e deu um tapa amigável no ombro do amigo. – Você é o cara! – saiu pelo corredor seguinte, sumindo das vistas dos amigos.

- O que você quer me dizer, Pansy? – perguntou o loiro, cruzando os braços.

- Ahn... O que vocês estavam comemorando? – esquivou-se. Draco não conseguiu conter o sorriso.

- Andie aceitou ser artilheira. – contou entusiasmado. A morena sorriu radiante e jogou-se nos braços do amigo.

- Que bom, Draco! Eu fico tão feliz por você!

- Obrigado, Pan. – se separaram. – Mas ainda tenho que convencer a casa a assisti-la jogar para que eu consiga os outros jogadores.

- Eu faço isso. – se interrompeu. – Draco, me desculpe. Eu não tinha o direito de pedir a você que investigasse coisas que nem são problemas seus.

- Não tem problema, Pan. Só não brigue comigo porque você e Blaise são idiotas demais para se resolverem de uma vez e se agarrarem em algum lugar.

- Acho que não tem mais volta.

- Claro que tem. – contradisse ele, despreocupadamente.

- Não. Você mesmo viu. Ele deixou bem claro para mim – duas vezes – que já me esqueceu com alguma vagabunda.

- Pansy... eu não vou dizer que ele não tenha ficado com pelo menos uma garota, mas isso não quer dizer, nem de longe, que ele não lhe ame mais. Eu tenho certeza de que ele ama.

- Nós não fazemos bem um para o outro, Draco. Talvez tenha sido melhor que não tenha dado certo logo no início. Assim poupa sofrimento.

- Quer parar com isso?! Lembra o que você me disse assim que começou a sair com ele? Você disse – e eu estou citando – “nunca senti isso com ninguém”. Ainda sente o mesmo?

- Eu me enganei. – disse ela, com a voz embargada, mas sem responder a pergunta dele. – Draco, nós somos muito diferentes. Talvez só tenhamos virado amigos por sua causa. Porque eu lhe conheço desde bem pequena e porque vocês tiveram essa afinidade instantânea.

- Você realmente acha isso?

- Talvez. – ela suspirou, passando as mãos pelos cabelos. – Eu não sei. Eu só sei que nós não damos certo juntos. E agora já é tarde.

- Pansy, o que... o que você fez?

- Aceitei ir ao baile de dia das bruxas com Miguel. – Draco suspirou.

- Só não conte ao Blaise. Pansy, se você tem um mínimo resquício de esperança de vocês voltarem, não conte ao Blaise.

x

- Está atrasada. – disse Brandon, assim que ela se sentou ao seu lado na mesa da biblioteca.

- Eu sei, chato. – Andie beijou-lhe o rosto e abriu a mochila à procura de seus materiais.

- O que estava fazendo?

- Desenhando.

- Você nunca se atrasa para um compromisso comigo.

- Ei! Calma, Sr. Importante-demais-para-esperar-a-melhor-amiga. – brincou ela, erguendo os braços, em sinal de rendição. Ele sorriu, a contragosto. – Perdi a noção do tempo. O dia estava muito bonito e eu queria desenhar tudo. – o moreno a encarou, estudando-a. – O quê?

- Nada. – disse, por fim. – Vamos fazer essa redação. – Andie engoliu em seco e começou a pesquisar no livro de poções.

x

Hermione lia um livro de Transfiguração compenetradamente. Saíra cedo da cama, tomara seu café e resolvera matar o tempo lendo um livro enquanto esperava que os amigos acordassem. De repente, o livro foi arrancado de suas mãos. Ela já estava pronta para gritar com a pessoa, mas desistiu ao encontrar Harry sorrindo.

- Há maneiras mais delicadas de chamar minha atenção, Harry.

- Mas esta é a mais eficaz.

- O que você quer?

- Que você venha passear e almoçar comigo.

- Eu só estava esperando que vocês acordassem para fazermos algo juntos.

- Não, não, não. Eu – apontou para si mesmo. – e você. – apontou para a amiga. – Em um piquenique.

- Piquenique?

- Piquenique. – levantou uma cesta que estava no chão.

- Eu vou com uma condição. – o garoto suspirou.

- O quê?

- Nós fazermos os temas da semana à tarde. – Harry revirou os olhos.

- Hermione, é sábado! Vamos nos divertir! – sentou ao lado da morena e passou a mão por seus cabelos. – Fazemos os deveres durante a semana e nos divertimos no fim de semana, que tal?

- Mas, se você não fizer seus deveres da semana que vem no fim de semana, eles vão acumular com os da semana seguinte.

- Você já fez seus deveres da semana que vem, Mione?

- Sim, mas...

- Eu também.

- O quê?! – a voz da garota soou tão desacreditada que Harry abriu a boca em choque.

- Obrigado pela confiança!

- Não é isso, Harry. Mas você tem que admitir que, baseada nos anos anteriores, eu tenho razão em duvidar dessa mudança.

- Agora que eu não tenho ninguém querendo me matar, eu percebi que é até legal fazer temas e estudar. Eu tenho os feito toda noite. – Hermione sorriu, maravilhada.

- Que bom, Harry! Fico, realmente, muito feliz. Agora só falta o Rony. – Harry coçou a nuca.

- Acho que vai ser preciso bem mais do que um maníaco assassino parar de tentar matá-lo para fazer com que Rony se interesse pelos estudos. – disse e os dois morenos gargalharam, sendo expulsos da biblioteca por Madame Pince.

x

Gina caminhava em direção às cozinhas. Combinara de almoçar lá com Luna e depois passearem pelos jardins.

- Oi, Gi. – a ruiva sorriu para Neville.

- Oi, Nev.

- Ahn... então... – Gina quase riu do amigo. Estava para conhecer alguém mais tímido.

- Sim?

- Sobre o baile...

- O que tem ele? – Neville segurou-a pelo punho e virou-a para si.

- Quer ir comigo? – a garota ficou alguns segundos sem saber o que fazer, apenas o encarando.

- Não. – deixou escapar. Neville soltou-a como se tivesse levado um choque.

- Uau. Bem direta você.

- Desculpe, Nev. É que você me pegou de surpresa. Não é que eu não goste de você – eu gosto –, mas eu estou esperando que outra pessoa me convide.

- Harry? – perguntou, ironicamente.

- Sim. – Neville riu, incrédulo, e sacudiu a cabeça.

- Você não vê que ele não quer mais nada com você?! Por que você fica se arrastando atrás dele e daquele namoro ridículo que vocês tiveram? – a garota o encarou, chocada.

- Quem é você para falar assim comigo?! Você fica se arrastando atrás de mim por causa de um estúpido, estúpido beijo que eu lhe dei quando estava carente por causa dele! – no momento em que disse as palavras, Gina quis poder retirá-las. – Me desculpe.

- Não. Você está certa. Eu estou aqui lhe acusando e estou fazendo exatamente igual, senão pior.

- Nev... – tentou tocá-lo, mas o garoto se afastou.

- Tchau, Gina. – a ruiva ficou parada, apenas observando o garoto sumir em um corredor.

x

- Por que não, Li? – perguntava Parvati, enquanto ela e Lilá desciam as escadas dos dormitórios. – O dia está lindo.

- Não quero, Pati. Eu vou estudar.

- Meu Merlin! Você está andando demais com Hermione. – reclamou a morena. Lilá riu da amiga.

- Oi, Li! – Lilá sentiu alguém beijar-lhe o rosto e abriu um sorriso imenso ao depara-se com Rony.

- Oi, Rony.

- Oi, Pati.

- Oi. – a morena reparou os olhares dos dois e revirou os olhos. – Bom, se você não vai me acompanhar, eu já estou indo, Li. Até mais tarde!

- Onde ela queria ir? – perguntou Rony, enquanto ele e Lilá seguiam para fora do salão comunal.

- Tomar sol perto do lago.

- Regatas? – perguntou ele, entendendo a recusa da loira. Lilá apenas acenou com a cabeça. – Bom, melhor para mim.

- Por quê? – perguntou ela, sorrindo.

- Vou ter você só para mim. – Lilá ruborizou levemente nas bochechas. – Quer dar uma volta no jardim?

- Claro.

- Então, eu estava pensando... Provavelmente, McGonagall vai nos dar um fim de semana de visita a Hogsmeade antes do baile para comprar as máscaras e trajes. Você podia vir comigo, Harry e Hermione. Nós estávamos combinando de ir à loja de Logros de Jorge depois das compras.

- Com certeza eu vou. – Rony sorriu, radiante.

- Ótimo. – o ruivo começou a formular uma nova frase, mas foi interrompido pela loira, que apontava alguma coisa ao longe.

- Não são Harry e Hermione? – Rony olhou para onde a amiga apontava e os viu.

- São sim.

- Vamos lá. – e a loira saiu arrastando-o na direção dos morenos. – Hermione! Harry! – os morenos viraram-se para encarar os amigos, que vinham em sua direção. – Oi!

- Oi, Lilá! – cumprimentaram os dois.

- E aí, cara?! Saiu do coma? – brincou Harry. Rony passou o braço pelo pescoço do amigo e o prendeu.

- Há-há! Muito engraçado. – as meninas apenas riam da brincadeira dos garotos.

- Onde vocês estavam indo? – perguntou Lilá.

- Harry preparou um piquenique. Vocês querem vir?

- Claro! – aceitou Lilá, entusiasmada.

- O que é claro? – perguntou Harry, assim que os dois voltaram a se juntar a elas.

- Rony e Lilá vão participar do piquenique. – respondeu Hermione.

- Vamos? – perguntou Rony.

- Vamos. – afirmou Lilá e ela e Hermione tomaram a frente, voltando a caminhar.

- Por que garotas não entendem quando queremos ficar sozinhos com elas? – perguntou Rony ao amigo.

- Não sei, cara. Mas é frustrante. – se apressaram a seguir as amigas.

x

- Draco? – chamou Pansy, se espreguiçando no sofá.

- Sim? – respondeu, automaticamente, sem desviar os olhos do livro que lia.

- Estou entediada. Vamos sair por aí assustando uns pirralhinhos? – perguntou a morena, sentando-se, animadamente. O loiro riu.

- Não posso, Pan. Mas por que você não vai ficar com o Corvinal? – a morena voltou a se deitar no sofá, bufando.

- Miguel está treinando com o time da Corvinal. Odeio quadribol. – voltaram a ficar em silêncio até que a parede deslizou e Blaise entrou no salão comunal. Ele sentou no mesmo sofá que Pansy estava deitada a pouco e a morena se encolheu no canto contrário.

- Qual é, Pan?! Você não vai ficar brigada comigo, vai?! – a garota não respondeu. Draco observou a cena por cima de seu livro. – Pansy, quem tem o direito de estar zangado aqui sou eu. – o tom de voz mudou de descontraído para sério em questão de segundos. A morena o encarou com ódio.

- Você é podre, Zabini! Sai por aí pegando qualquer vagabunda disponível só para me atingir. – o moreno gargalhou.

- Você se dá credito demais, Parkinson. Acha que o meu mundo gira ao seu redor? Pois você está muito enganada. – Draco percebeu que a amiga estava segurando tanto as lágrimas quanto a vontade de feri-lo no seu ponto mais frágil, contando sobre ela e Miguel.

- Não estou enganada, Zabini. – levantou-se. – Eu estava enganada quando pensei que você pudesse ser humano! – subiu para os dormitórios. O moreno ficou encarando o vazio por alguns instantes antes de se virar para o loiro.

- Dá muito na cara que eu sou louco por ela e estou morrendo de ciúmes do idiota, nerd do Corner? – Draco crispou os lábios, dando um sorriso complacente, e apenas acenou com a cabeça. – Droga. – Draco fechou o livro e o minimizou antes de guardar no bolso.

- Vem. Vamos almoçar.

- E a Pan?

- Ela não vai comer agora. Muito menos com você. – disse, enquanto puxava o amigo consigo.

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- Aqui está bom. – disse Harry. Os quatro abriram a grande toalha e espalharam a comida.

- Nossa, Harry. Para quantas pessoas era esse almoço? – brincou Rony.

- Duas. – respondeu o moreno e ele e o ruivo gargalharam, deixando as meninas sem entender. Almoçaram em meio a conversas agradáveis sobre o baile ou as matérias.

- Estou cheio. – disse Rony, deitando de costas na grama.

- Também não aguento mais nada. – disse Lilá.

- Eu acho que vou dar uma volta. – disse Harry. – Alguém quer ir? – perguntou, olhando diretamente para Hermione.

- Eu vou. – respondeu a morena, percebendo o sinal nada sutil do amigo.

- Eu passo. – respondeu Lilá.

- Não consigo andar, de qualquer forma. – disse Rony.

- Então até mais. – despediu-se Harry. Hermione acenou.

- Sabe, Harry, você tem que aprender a arte da sutileza. – brincou Hermione. – Deu muito na cara que você queria deixar Rony e Lilá sozinhos. Harry parou e entrelaçou os dedos das suas mãos com os dela.

- Eu queria ficar sozinho com você, não deixá-los sozinhos. – Hermione ruborizou.

- Ah! – Harry soltou uma mão da amiga e segurou-lhe o queixo, fazendo-a encará-lo. O coração de Hermione batia tão forte contra suas costelas que ela pensou que elas se quebrariam. – Harry... – ela queria que saísse como uma advertência, mas tudo que conseguiu foi um débil sussurro.

- Não se preocupe, Hermione. Quando eu a beijar, você vai querer tanto quanto eu.

- Eu quero. – Harry perdeu um pouco de sua confiança. – Só não... não acho que devamos. Não agora. – acrescentou, rapidamente. Harry sorriu.

- Você vai me dizer, se por acaso mudar de ideia?

- Sobre ficar com você? – Harry assentiu. – Não vou mudar de ideia, Harry. Só me dê mais um tempo.

- O tempo que você quiser. – disse ele. Hermione o abraçou e Harry escondeu o rosto na curva de seu pescoço.

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- Rony? – chamou Lilá.

- Hum? – grunhiu ele, de olhos fechados.

- Acorda, seu bobo! – brincou ela, sacudindo-o.

- Hum... – reclamou ele. – Por quê?

- Nós temos que sair daqui. Harry deixou bem claro que quer ficar a sós com Hermione. – Rony abriu os olhos e, instantaneamente, se levantou.

- Como? – Lilá revirou os olhos.

- Vai dizer que você nunca percebeu. – disse ela, se levantando também.

- Bem... sim, mas... eu já perguntei diretamente ao Harry e ele disse que nada tinha acontecido. Não acho que ele mentiria para mim.

- Eu não acho que tenha acontecido algo ainda. – os dois seguiram o caminho de volta ao castelo. – Mas, com certeza, vai acontecer. – o ruivo fez uma careta. – Você se importa? – pergunta a garota, levemente decepcionada.

- Não por eles namorarem ou algo assim. É só que... vai ser esquisito. Eu vou acabar me afastando deles. Afinal, não vai ser nada bom ficar perto de um casal. – Lilá sorriu.

- A não ser que você também seja parte de um casal. – disse ela e caminhou um pouco mais rápido. Rony sorriu antes de apressar-se a acompanhá-la.

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- Acho que eu vou à biblioteca estudar alguns métodos para ensinar Andie a voar. – disse Draco, assim que ele e Blaise saíram do salão principal, após o almoço. – Quer ir comigo ou tem algum encontro?

- Não fui a encontro algum depois daquela garota que você viu no corredor. E ela foi a única depois da Pan. – Draco o olhou, surpreso.

- Sério? Mas ela disse que você ficou insinuando vários encontros.

- Eu realmente dei a entender. Mas era para que ela ficasse com ciúmes.

- Não deu muito certo, não é?! Cabeçudo!

- Eu sei, ok?! – os dois entraram na biblioteca e pegaram alguns livros. – Ei. Ali, não é a Andie? – perguntou, apontando duas mesas à frente. Draco olhou e a viu escrevendo ao lado do mesmo garoto que estava com ela da primeira vez que a viram.

- É ela sim. – confirmou, abrindo o primeiro livro.

- Vou falar com ela. Dar os parabéns por ter entrado no time. – Draco arregalou os olhos.

- Blaise, não! – tentou pará-lo, mas não conseguiu. Viu o amigo dirigir-se a mesa e afundou na cadeira, pressentindo uma forte dor de cabeça.

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- Por que Zabini está vindo em nossa direção? – perguntou Brandon e Andie virou tão rápido que seu pescoço chegou a estalar. Ela crispou os lábios e olhou furiosa para o loiro sentado à mesa de onde Zabini saíra. Draco se escondeu atrás do livro. Sem esperar que Blaise falasse algo e a entregasse, Andie foi mais rápida.

- Nem gaste saliva, Zabini. – disse ela, alto o suficiente para que todos em volta ouvissem. Blaise parou, confuso. – Eu já disse – e repito – não vou sair com você.

- O quê? – ela suspirou, fingindo impaciência e olhou de esguelha para Draco, que fazia uma força enorme para não gargalhar.

- Você vai fazer uma cena agora?

- Mas eu... – ela levantou e o agarrou pelo braço.

- Calado! Não vai dar um espetáculo aqui.

- Andie, eu posso... – Brandon já estava se levantando.

- Não. Eu resolvo, Brand. – e saiu arrastando um Blaise totalmente confuso. Quando passou pela mesa de Draco, seu olhar foi o suficiente para o garoto guardar suas coisas e segui-los. Andie não parou até que encontrasse uma sala vazia. Entrou e esperou que Draco os alcançasse. Depois, bateu a porta com toda força. – Eu não disse que era para esperar pelo menos uma semana?!

- Eu sei. Me desculpe. Eu não tinha explicado ao Blaise ainda.

- Alguém pode me dizer o que está acontecendo? – perguntou o moreno, ainda mais confuso.

- Desculpe, Zabini. Mas foi preciso.

- Blás, Andie me pediu que não dissesse nada a ninguém antes de ela ter treinado uma semana, para ter certeza de que ela aprendeu a voar e fará parte do time. – explicou Draco.

- Ah! Bem, me desculpe. Eu não sabia.

- Tudo bem. – disse Andie. – E desculpe por ter feito você passar por rejeitado. – Draco não conseguiu mais se segurar e gargalhou. Andie foi contagiada e também desatou a rir, enquanto Blaise cruzava os braços, contrariado.

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- O que foi pior no nosso namoro? – perguntou Lilá. Os dois estavam sentados perto do lago, conversando.

- Sinceridade? – perguntou. Lilá apenas acenou com a cabeça. – A corrente. – Lilá caiu para trás, apertando a barriga em uma gargalhada.

- Ah! Mas eu achei tão fofa! – retrucou ela, limpando as lágrimas que se formaram nos cantos dos seus olhos.

- Ah! Era. Linda! – ironizou ele.

- Oi, gente! – Pati chegou e sentou ao lado da amiga, seguida de Dino, Simas e Neville.

- Sobre o que estavam falando? – perguntou Neville. Rony enrubesceu e Lilá tratou de inventar algo rapidamente.

- O baile. Quando McGonagall vai nos deixar ir a Hogsmeade comprar os trajes e as máscaras, mais especificamente.

- Ah! Espero que logo. – disse Pati.

- Ninguém lhe convidou ainda, Pati. Para que a pressa? – perguntou Simas.

- Olha aqui seu... – começou, irritada, a garota.

- Merlin! – revirou os olhos Neville. – Por que você não pára com essa droga e a convida de uma vez, Simas? – levantou-se, irritado. – Que inferno! – Neville deixou o grupo, que permaneceu em silêncio por um tempo.

- Então... – começou Parvati.

- Quer ir ao baile comigo, Pati? – perguntou Simas. A garota arregalou os olhos e entreabriu a boca em espanto.

- Ah... eu... ahn... – balbuciou ela. – Sim. Eu acho. – respondeu lentamente, incerta sobre a resposta. O garoto sorriu.

- Bom... – começou Rony.

- Quer ir ao baile comigo, Li? – perguntou Dino. Lilá teve, exatamente, a mesma reação da amiga.

- O QUÊ?! – deixou escapar Rony. Todos o encararam. O ruivo engoliu em seco. – Quer dizer: o quê?! Por que todos resolveram pedir as pessoas desse jeito? Vamos com calma, gente.

- Mas é como Hermione disse: se esperar demais a garota que você quer convidar já terá um par. – virou-se para Lilá. – E então, Li? – a loira olhou de esguelha para Rony.

- Dino, eu... – ela enrubesceu fortemente. – eu acho você um garoto ótimo, mas... – soltou o ar com força. – eu meio que estou esperando que alguém me convide. Me desculpa.

- Que isso, Li. – disse ele, enrubescendo também. – Não tem problema. Bem, eu... – levantou-se. – acho que eu vou dar uma volta. – e deixou os amigos.

- Quem você quer que lhe convide, Li? – perguntou Pati.

- Ah! Pati. Uma pessoa. – desconversou ela. Parvati sorriu.

- Eu acho que está na hora de nós também darmos uma volta, Simas. – disse ela, levantando e puxando o amigo consigo. – Tchau, gente. – despediu-se, já andando. Simas acenou de longe.

- Essa pessoa que você está esperando que lhe convide – começou Rony. Lilá mordeu o lábio inferior e o olhou. – por acaso é ruivo, alto, bonito, ótimo jogador de quadribol?

- Podia ser, mas eu preferia você mesmo. – Rony sorriu, radiante.

- Quer ir ao baile comigo, Lilá Brown?

- Eu adoraria.

x

- Draco, esse é o terceiro grupo de garotas que ri de mim! – disse, irritado, após um grupo de quatro garotas apontarem para ele rindo e cochichando. – Pode avisar a sua amiguinha que ela me deve.

- Anotado.

- Falando nisso, você quer ajuda com os treinos da sádica, destruidora de reputações?

- Não enquanto ela não voar bem. Depois sim, eu vou precisar da sua ajuda para ela desenvolver a mesma habilidade voando que tem em terra. – olhou para o amigo ao lado. – E também não quero que ela desista porque você não soube ficar de boca fechada e não folgar ou rir dela.

- Justo. É algo que eu faria. Mudando totalmente de assunto...

- Sangue de dragão. – disse Draco e a parede deslizou, dando entrada ao salão comunal.

- Você sabe se a Pan já tem par para o baile? – o loiro engasgou com a saliva.

- Não. – respondeu, rapidamente.

- Não sabe ou não tem?

- Não sei. E, antes que você peça, não vou descobrir.

- Calma! Eu não ia pedir.

- Desculpe. É que essa briga entre vocês está me deixando maluco. Sério! Por que vocês não conversam e se resolvem? Não me importa o que aconteça com o pseudo-namoro de vocês, eu só não quero que vocês fiquem mais tempo brigados. Vocês são amigos, pelo amor de Merlin!

- Também não quero. – suspirou o moreno. – Sinto muito a falta dela. Prometo que assim que eu vê-la, eu falo com ela. – a parede deslizou e os dois amigos olharam uma Pansy, chorando, passar correndo, sem nem sequer notá-los, e subir para o dormitório. Os dois se entreolharam. – Isso se encaixa?

- Não. – levantou-se. – Eu falo com ela. Você fala amanhã.

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Pansy chorava com o rosto escondido no travesseiro. Não conseguia acreditar no que ouvira. E não conseguia acreditar mais ainda na maneira estupidamente ridícula que se comportava ao se deparar com essa situação. Ouviu a porta do quarto abrir e sentiu alguém sentar em sua cama.

- Não quero ver ninguém. – disse. Sua voz saiu embargada e abafada pelo travesseiro. A pessoa a levantou e puxou para si. Pansy se agarrou ao amigo. – Ah! Draco!

- Tudo bem. Pode me contar o que houve.

- O Blaise. Ele é o assunto do colégio. Ele e a tentativa fracassada dele de dar em cima de uma garota na biblioteca. – seus soluços sacudiam o garoto. – Por que ele tem que ser tão insensível?! – Draco sabia que ela estava sendo irracional por se tratar de Blaise, mas, se ele quisesse que os amigos voltassem a se falar algum dia, ele precisava fazê-la entender as coisas como elas eram.

- Pan... – afastou-a e a fez se sentar a sua frente. – a garota na biblioteca era Andie. – ela fez uma cara confusa. – A artilheira. – explicou. A garota arregalou os olhos, em choque. – Foi uma manobra evasiva. – explicou, rapidamente. – Blaise ia falar na frente de um amigo dela que ela seria a nova artilheira e ela teve que improvisar rapidamente e fez uma cena fingindo que ele a estava perturbando querendo sair com ela.

- Então ele não está interessado nela?

- Não. – “Eu acho.” Adicionou ele, em pensamento. – Mas eu quero conversar outra coisa com você.

- Fala.

- Pan, e se ele se interessar por alguém? E se ele sair com alguém? Você não pode achar que ele pertence a você e nunca poderá arranjar outra garota. Foi você quem terminou com ele.

- Mas ele pode ter algum respeito por mim. Falar comigo antes.

- Você falou com ele antes de aceitar sair com o Corvinal?

- É diferente.

- Porque é ele? – a garota suspirou.

- Sim. Porque é ele. Porque eu o amo. Porque eu não sei por que ele não pode crescer de uma vez e assumir um compromisso estúpido comigo. – ao fim ela já chorava novamente e Draco trouxe-a novamente para si e a abraçou.

x

- Harry, estão realmente ótimas. – assim que voltaram do piquenique, Hermione pediu para ver algumas redações de Harry.

- Obrigado. – agradeceu ele, sem abrir os olhos. O moreno estava deitado com a cabeça no colo da amiga. – Mi?

- Sim?

- Estava pensando em pedir a Andrômeda que trouxesse Teddy aqui quando houver visita a Hogsmeade. O que você acha?

- Acho ótimo. Estou morrendo de saudades dele. – Harry sorriu.

- Eu também.

- Teddy vai continuar morando com Andrômeda depois que nós terminarmos Hogwarts? – Harry levantou e virou-se para a morena.

- Não sei. Não tinha parado para pensar nisso. Eu nem sei onde eu vou morar depois de acabar Hogwarts. Quer dizer, eu passei os meses antes de voltar para cá com Rony n’A Toca, não tenho para onde ir.

- Você pode alugar um apartamento em Londres. É o que pretendo fazer. – a morena sorriu. – Meus pais não gostaram nada da ideia. Disseram que era um crime eu privá-los de minha companhia depois de ter ficado tanto tempo longe deles e correndo tanto perigo.

- Pois é. Como eles estão?

- Eles aceitaram até muito bem toda a situação. Serem enganados, eu digo. Ainda estão furiosos por eu ter lutado em uma guerra sem falar nada a eles.

- Um dia desses tenho que ir me desculpar com eles.

- Não seja bobo, Harry. – riu-se ela. – Eles não o culpam.

- Então vou agradecê-los por terem feito uma filha tão corajosa, leal e abnegada. – Hermione sorriu para ele. – Quanto ao Teddy... – uma ideia veio à mente de Harry. – Por que você não mora comigo? Ficaria mais barato com o aluguel dividido, nós teríamos companhia... e Teddy moraria conosco. – terminou com um sorriso de um hectare.

- Harry, eu não sei se é uma boa ideia. – o garoto ia retrucar, mas ela continuou. – E também tem meus pais. Se eles já não estão aceitando bem a ideia de eu morar sozinha, imagina morar com um garoto? É claro que eu amaria morar com Teddy, mas...

- Se eles deixassem, você iria? – interrompeu-a Harry.

- Eu não sei, Harry.

- Eu tenho o ano todo para lhe convencer. – disse, voltando a se deitar no sofá.

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- Draco. Draco. Acorda, cara. – chamava o moreno, sacudindo o amigo. O loiro abriu os olhos devagar.

- O que é? – resmungou ele, virando para o outro lado.

- Você foi dormir quão tarde?

- Do que você está falando, Blás?! Fui dormir às onze.

- Então Pan achou uma poção para dormir? – Draco se sentou na cama e o olhou, confuso.

- Você não está falando coisa com coisa hoje, Blaise. Pan não achou coisa alguma.

- Draco, são oito horas. – lentamente, o entendimento penetrou no cérebro de Draco.

- Eu dormi nove horas ininterruptas?

- É o que parece. Você realmente não tomou nada?

- Não. – ratificou o loiro, tão, ou mais, surpreso que o amigo.

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- Por que vocês demoraram tanto? – perguntou Pansy, vendo os amigos descerem as escadas. Draco foi até ela e a abraçou, rodando-a no ar. Pansy riu e deu um gritinho de susto. – Por que tanta alegria? – perguntou, assim que voltou ao chão.

- Eu dormi nove horas ininterruptas!

- Não! Sério?!

- Sério!

- O que você tomou?

- Nada! – disse, ainda mais animado. – E agora eu quero um super café da manhã. – os três saíram em direção ao salão principal.

- Draco, quando começam as suas aulas com a Andie? – perguntou Blaise.

- Por que o interesse, Blaise? – perguntou Pansy, mordaz.

- Eu acho que não é da sua conta, Pansy. – os dois se encararam com ódio.

- Ok. Chega. – disse Draco, com o semblante fechado. – Eu já aguentei o suficiente e vocês estão estragando o meu bom humor. Vão, agora, conversar e se entender ou nem precisam se juntar a mim no café da manhã. – deixou-os parados no corredor.

- Ele está certo. – disse Blaise. – Vem. Vamos andar. – eles tomaram o caminho que levava aos jardins. – Primeiro, eu não estou interessado na Andie.

- Eu sei. – disse ela, relutante. – Draco me disse. – Blaise riu.

- Criança.

- Idiota. – Blaise passou o braço pelos ombros da garota e beijou-lhe o rosto.

- Senti sua falta, baixinha.

- Eu também. – sentaram-se em um banco. – Me desculpe por ter dito que você era podre e que pegava qualquer vagabunda para me fazer ciúmes.

- Desculpe por ter dado a entender que eu tive vários encontros.

- Você não teve?

- Não. A maioria do tempo eu passava andando ou estudando... ou tentando afastar os pensamentos sobre matar e enterrar o Corner. – Pansy sorriu.

- Ele é legal.

- Eu nunca vou achar alguém, que goste de você, legal. – Blaise passou a mão pelo rosto da morena. – Por que nós terminamos, Pan?

- Nós não damos certo juntos, Blás. – respondeu ela, se esquivando do carinho.

- Nós podemos tentar de novo. Me dá mais uma chance. – segurou as mãos dela. – Não desiste da gente ainda. Vai ao baile de dia das bruxas comigo? – pediu ele, com o meio sorriso que ela amava. Pansy engoliu em seco.

- Promete que, independente do que eu diga, agora, nós não vamos voltar a ficar brigados? – praticamente, implorou a morena.

- Sim. – respondeu ele, com um suspiro.

- Eu vou com Miguel. – Blaise largou as mãos dela e se levantou. – Você prometeu! – disse ela, também levantando.

- Eu não sabia que você ia pisar no meu coração.

- Blaise...

- Não se preocupa. Pelo bem do Draco, eu não vou brigar com você. Mas não espere que as coisas voltem a ser como eram antes, Pansy. E, se você queria um ponto final no nosso relacionamento, parabéns, você conseguiu. – deu as costas à garota e saiu andando. Pansy deixou-se cair no banco, enquanto chorava.

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Draco sentou à mesa da Sonserina e, como de costume, todos saíram de perto. Ele revirou os olhos, mas agradecia que apenas o evitassem ao invés de agredi-lo. Começou a se servir de tudo que via pela frente.

- Anda passando fome, Malfoy? – ridicularizou um Sonserino. Draco apertou a mão em volta do garfo com tanta força que sentia o metal cortando a pele. – Sei que a situação não anda boa para a sua família, mas, em Hogwarts, sempre tem comida.

- Então por que você não enche a sua boca com ela para mantê-la fechada e poupa o resto de nós da sua estupidez? – Draco olhou para Andie, gratamente surpreso. O garoto virou-se para o seu café. Andie sentou-se ao lado de Draco.

- Obrigado.

- Não por isso. Adoro fazer os outros passarem vergonha. – disse ela, sorrindo angelical.

- Anotado. Ahn... Não que eu esteja reclamando – eu não estou –, mas sentar comigo não vai lhe complicar com seus amigos?

- Eu já sou bem grandinha para decidir com quem eu falo e onde eu sento. E, nesse momento, eu quero sentar aqui e falar com você. – Draco sorriu.

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- Rony, coma devagar! – repreendeu Hermione.

- Desculpa, Mi. Mas, hoje, eu acordei com muita disposição. – olhou de esguelha para Lilá, que corou levemente.

- Todos estamos vendo, cara. – disse Simas.

- Neville, troca de lugar comigo? – pediu Hermione. – Ronald está me tirando o apetite. – eles trocaram e Hermione foi para o outro lado de Harry.

- E então, – começou o garoto, se espreguiçando para perto dela. – quer passear comigo novamente? – terminou, para que só ela ouvisse.

- Pensei em uma tarde de amigos, com todo mundo, se você não se importar. – Harry fez uma careta.

- Você está fugindo de mim?

- Não, seu bobo. Só estou com saudade de reunir a turma toda. Faz muito tempo que não vemos a Luna, por exemplo.

- Certo. Concordo com você. – ele pensou por um momento. – Que tal se nós fossemos até o campo de quadribol jogar umas partidas enquanto, quem não joga, fica conversando? Mas eu juro que alterno entre jogar e conversar. – acrescentou, rapidamente.

- Acho ótimo. – virou-se para os amigos. – Vamos conversar...

- E jogar quadribol. – acrescentou Harry.

- ...depois do café? – todos concordaram, entusiasticamente. – Gi?

- Sim?

- Chama a Lu?

- Pode deixar. – disse a ruiva, sorrindo. – Faço isso agora. – a ruiva se levantou e seguiu para a mesa da Corvinal. – Oi, Lu.

- Oi, Gina. – cumprimentou a loira.

- Quer ir passar a manhã conosco? – a loira abriu um sorriso radiante.

- Claro que eu quero.

- Ótimo. – viu os amigos se levantando e Hermione acenando. – Já terminou?

- Sim. Vamos. – as duas levantaram e seguiram o grupo. Caminharam até o campo e logo os meninos e Gina começaram a jogar. Neville fora forçado a aceitar. As garotas sentaram nas arquibancadas.

- Li, o garoto que você queria já lhe convidou? – perguntou Pati. Lilá ruborizou.

- Parvati! – repreendeu-a.

- Que garoto? – perguntou Luna, interessada.

- Vamos, Li, só diga em voz alta. Todos sabem quem é. – disse Hermione.

- Oh! Tudo bem. Rony. – Parvati e Hermione riram do acanhamento da amiga.

- E ele convidou? – perguntou Luna.

- Sim. Ontem à tarde. – contou a loira. – Espero que não fique estranho com Dino.

- Como assim? – perguntou Hermione, confusa.

- Dino me convidou antes e eu não aceitei.

- Sério?! Não imaginava isso.

- Ninguém imaginava, Mi. – disse Pati.

- Mas alguém aqui deve algumas explicações também, não é Parvati? – inquiriu Lilá. Foi a vez de a morena corar.

- Simas me convidou para o baile, eu aceitei e nós estamos meio que namorando. – as meninas fizeram um estardalhaço. O jogo acabou e todos sentaram nas arquibancadas juntos.

- Quem ganhou? – perguntou Hermione.

- Há! Eu, lógico. – disse Gina. – A melhor artilheira de Hogwarts.

- E quem era seu time, Gi? – perguntou Luna.

- Eu, Harry e Dino.

- Em nossa defesa, o que não tem em coordenação para segurar a goles, Harry tem em agilidade. – defendeu-se Simas. – E você e Dino são artilheiros, enquanto Nev – com todo respeito, amigo – mal se segura em cima da vassoura.

- Sem problemas. – disse Neville.

- Duas palavras para você, Simas: Bebê. Chorão. – implicou Gina, mostrando a língua. – Na próxima, vamos eu, Neville e Harry e vamos ganhar de vocês mesmo assim.

- Não me subestime, irmãzinha. No próximo jogo, você não vai fazer nenhum ponto. – Gina virou para retrucar, mas viu Rony abraçado em Lilá.

- Vocês estão juntos? – Lilá enrubesceu fortemente e Rony largou a garota.

- Discrição mandou lembranças, Gina. – repreendeu Parvati.

- O que tem demais se eles estivessem juntos, Ginevra? – perguntou Neville.

- Não falei com você. E pare de me atacar, Neville. – mandou ela, se levantando. Neville também se levantou e Gina teve que olhar para cima. Todos apenas observavam a cena.

- Você é simplesmente arrogante demais para ver que, se eles se gostam, devem ficar juntos. Porque é só desse modo que as pessoas ficam juntas, Ginevra, quando as duas se gostam!

- E é por isso que nós não vamos ficar juntos NUNCA! Porque eu NÃO gosto de VOCÊ! – os dois se fuzilaram com os olhos por alguns segundos antes de saírem em direções opostas.

- Gente! Quando eles se pegarem vai ser divino com toda essa tensão entre eles. – disse Luna. Todos se olharam e caíram em uma gargalhada geral.

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Gina caminhava, enfurecida, pela borda do lago. Seu sangue ainda fervia de raiva e ela queria encontrar alguém em quem descontá-la. Tropeçou em um sapato e quase caiu.

- MAS QUEM FOI O IDIOTA QUE DEIXOU ISSO AQUI? – gritou, irada. Blaise apenas a olhou surpreso.

- Fica calma, Weasley.

- NÃO ME MANDE FICAR CALMA SEU...

- SENTA! – Gina sentou, mais pela surpresa do que por medo. – Melhor assim. Agora, se acalma. – voltou a contemplar o lago. Passados alguns segundos, Gina sentou ao lado dele, com os pés dentro d’água.

- Desculpe por isso.

- Não preciso de desculpas. Também não estou em um bom momento.

- Garotas?

- Garota.

- Alguém importante?

- Se não fosse, eu não estaria mal, certo, Weasley?!

- Certo. Pergunta idiota. Vocês, Sonserinos, não perdoam nada. – Blaise sorriu de canto.

- E você?

- Garotos. Dois para ser mais exata. – Blaise a olhou de lado, com uma sobrancelha erguida. – Um eu amo e não me ama e o outro me ama e eu não amo e agora ele fica me insultando e atacando por tudo que eu falo.

- O primeiro é o Potter.

- Sim.

- Não foi uma pergunta. – Gina riu. – E o segundo?

- Neville.

- Longbottom? – fez uma careta de nojo. – Coitada de você, ruiva.

- Ele não é tão mau. – defendeu-o, corando. Blaise a olhou por um segundo.

-Eca, ruiva! Você ficou com ele! – Gina corou mais que seus cabelos.

- Eu disse que ele não é tão mau. – repetiu ela.

- É sim! – ratificou o moreno e os dois riram juntos.

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Draco viu o amigo entrando por uma porta de acesso ao jardim.

- Blaise! – o moreno parou no corredor e Draco viu, com muito espanto, a irmã mais nova dos Weasley com ele. O loiro alcançou o amigo. – Ahn... Oi?

- Tchau. – disse Gina, sorrindo. – Até mais, Zabini. Malfoy. – despediu-se e seguiu pelo corredor.

- Até. – disse Blaise. Draco ficou parado, ainda incrédulo.

- O que... O que foi... isso? – perguntou Draco.

- Nos encontramos no lago sem querer. – voltaram a andar. – Conversamos. Ela não é tão ruim.

- Ok. – concordou devagar. – Enfim... Como foi com a Pansy?

- Não vamos mais brigar. – disse, a guisa de resposta, a postura relaxada sumindo.

- Então, não se entenderam. – olhou o semblante chateado do amigo. – Ela disse que vai ao baile com Corner. – Blaise parou o encarando, incrédulo.

- Você sabia!

- Ela me contou que ele a havia convidado, mas a sua cara me disse que ela aceitou. – Blaise voltou a andar.

- É. Agora está tudo acabado mesmo.

- Não fica assim, cara. – consolou Draco, pondo a mão no ombro do amigo. – Ela vai ficar algum tempo com ele e ver a burrice que está cometendo e vai voltar para você.

- Esse é o problema, Draco. Eu não sei mais se quero que ela volte. – o loiro percebeu a amargura nas palavras do amigo e entendeu que alguma coisa tinha realmente quebrado daquela vez.

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- Estou morto. – disse Harry, se alongando. Já era fim de tarde e eles estavam indo para o salão comunal para tomarem banho e irem jantar.

- Nem me fale. – disse Simas. – Fazia tempo que não fazia esportes.

- Eu fiquei cansada só de olhar vocês jogarem. – disse Parvati. – E imagino como vai ficar o banheiro de vocês agora. Todos suados e nojentos. – fez uma careta.

- Ah é?! Vem cá, Pati. Me dá um abraço. – Parvati gritou e saiu correndo, rindo, com Simas logo atrás. Os outros riram dos amigos.

- Até mais, gente. – despediu-se Luna e seguiu pelo corredor adjacente.

- Tchau, Lu. – despediram-se.

- Será que McGonagall vai nos dizer o dia da visita hoje? – perguntou Lilá.

- Provavelmente. Faltam só duas semanas para o baile. – disse Hermione.

- Onde você vai comprar seu vestido, Mi?

- Não sei ainda. Pensei em andar pelas lojas. – enquanto andavam, as duas se distanciaram dos garotos.

- Por que mulher gosta tanto de discutir roupas? – perguntou Dino.

- Devem achar que seja algo realmente interessante. – supôs Rony.

- Mas não é. – contra argumentou Dino.

- Pode não ser, mas vale a pena toda essa preparação. É sempre incrível ver o quão lindas elas ficam depois de prontas. – disse Harry.

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- Onde estão os meninos? – lembrou Lilá. As duas pararam no corredor que acabaram de virar.

- Devem estar um pouco atrás. Nós esperamos.

- Hermione? – a morena se virou e viu Justino lhe sorrindo.

- Oi, Justino.

- Oi. – cumprimentou Lilá.

- Oi, Brown. Hermione, será que nós poderíamos conversar? – Hermione olhou para Lilá.

- Pode ir. Eu espero os meninos e nós lhe esperamos.

- Tudo bem. – disse a Justino e os dois se afastaram.

- Hermione, você gostaria de ir ao baile comigo? – Hermione estancou no corredor.

- Ahn... Justino, eu... Me desculpe, mas eu já vou com outra pessoa.

- Ah. Mas você está saindo com essa pessoa?

- Bem, não, mas...

- Então quem sabe nós possamos ir à próxima visita à Hogsmeade. Sem ser essa para comprar as roupas. – Hermione viu, pela sua visão periférica, os amigos alcançando Lilá.

- Tenho que ir agora, Justino. Mas quem sabe, não é?! – disse, distraída, e sorriu, se distanciando. – Até mais.

- Tchau, Hermione. – ela venceu o caminho que a separava dos amigos.

- Vamos? – todos voltaram a caminhar e chegaram ao salão comunal, onde se separaram.

- Mi? – chamou Harry. Hermione respirou fundo antes de virar, sorrindo. – O que Justino queria?

- Saber quando vamos nos reunir para estudar para os NIEMs. – ela viu, culpada, a preocupação sair do rosto de Harry.

- Ah. Quando marcarem, me chama. Quero estudar com você para me preparar bem.

- Que bom, Harry. Claro que eu vou lhe chamar. Agora, se me der licença, eu vou tomar banho no meu banheiro particular.

- Exibida! – brincou ele, botando-lhe a língua.

- Eu não. – virou-se e subiu as escadas, ainda se sentindo culpada por mentir a Harry.

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- Oi, Draco. – o loiro largou o livro que lia e encarou a amiga. – Está fazendo o quê?

- Esperando Blaise para ir jantar. Vai conosco?

- Acho melhor não. – disse ela, com um suspiro.

- Está bem. – voltou ao seu livro.

- Você está chateado comigo? – Draco fechou de vez o livro e o minimizou.

- Não, Pan. – ela persistiu encarando-o. – Mesmo. Só decidi não me meter mais nessa história.

- Desculpe por isso. Eu disse que lhe ajudaria esse ano e só estou piorando-o.

- Não. É a sua vida. E ela está bagunçada. Faz parte.

- Você está certo. Eu estou fazendo drama demais.

- Exato. Deixe Blaise se acostumar a ideia de você e Corner e depois converse sério com ele e voltem as boas. Sei que vocês dois querem isso. – ela lhe olhou, questionadora. – Sim. Ele também quer. Só está magoado. – nesse momento, Blaise desceu as escadas.

- Estou faminto. – avisou. – Vamos?

- Vamos. – Draco levantou e já seguia para a parede.

- Você vem, Pansy? – perguntou Blaise. A morena olhou para Draco e este lhe fez sinal positivo.

- Sim. – respondeu, sorrindo. Os três seguiram para o salão principal.

- Espero que tenha frango e purê de batatas. – desejou Blaise.

- O que deu em você? – perguntou Draco, brincando.

- Fome, meu amigo. Não tomei café da manhã.

- Mas almoçou. – Blaise deu um de seus sorrisos de um hectare.

- Mudando de assunto, já sabe qual a melhor abordagem para ensinar Andie?

- Andei rascunhando uns tópicos importantes. Acho que vai dar certo. Ela tem ótimos instintos.

- Quando vão começar as aulas? – perguntou Pansy.

- Amanhã depois das aulas.

- Mas já vai ser quase noite. Não é pior ela aprender assim?

- Não. Eu ilumino o terreno se for necessário.

- Hum... – fez Blaise. – À noite, com luz de velas e voando com ela agarrada a você. – insinuou o moreno.

- Nem pensar, Blaise. – cortou-o Draco.

- Por que não?

- Não posso correr nenhum risco de ela desistir.

- Mas uns beijinhos vão até estimulá-la.

- E, se ela não quiser, eu perco a artilheira.

- Ótimo. Mas sempre há a possibilidade de ela querer. – Draco olhou para onde Andie estava sentada com os amigos. Ela gargalhava de algo e se segurava no mesmo garoto que sempre andava com ela. “Não. Ela não quereria.”

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- Alunos, vossa atenção, por favor. – McGonagall levantou-se de seu lugar. – Para proporcionar-lhes a oportunidade de comprar seus trajes e máscaras para o baile de dia das bruxas, vocês poderão ir à Hogsmeade na próxima sexta depois das aulas. Obrigada por vossa atenção. Podem voltar ao jantar.

- Ótimo. – comentou Harry. – Assim ficaremos livres no fim de semana.

- O que você quer fazer no fim de semana? – perguntou Hermione.

- Ir à Hogsmeade. – Hermione riu.

- Então não é bom que a visita seja na sexta.

- Claro que é. Se nós tivéssemos que comprar nossos trajes no sábado, eu não teria tempo no sábado para fazer o que eu quero.

- Harry, você não está pensando em ir à Hogsmeade escondido, está?

- Tecnicamente, vou ficar fora da cidade. – Hermione o olhou, repreensiva. – Vou à casa dos gritos.

- Fazer o que lá? – perguntou, confusa.

- Bem, eu tenho esse plano, veja bem, desde que fui morar com Rony na Toca, de reformar a casa dos gritos. – como Hermione continuou olhando-o confusa, ele voltou a explicar. – Bem, tecnicamente, a casa dos gritos pertencia a Dumbledore, mas ele nunca disse nada a ninguém porque construiu a casa em segredo para abrigar Lupin quando ele se transformasse. E ninguém nunca vai querer comprá-la porque Dumbledore se encarregou de deixar todos tão apavorados quanto a ela que ninguém quer nem sequer chegar perto. Então eu pensei em transformá-la em uma casa normal de novo. Primeiramente, só por dentro para não atrair atenção. Assim nós poderemos ir lá quando quisermos. Podemos receber Andrômeda e Teddy lá. Ou ficar com nossos amigos.

- Harry essa é... uma ótima ideia. – disse Hermione sorrindo. – Se você quiser, eu posso ajudar.

- Claro que eu quero.

- Ei, eu convidei a Li para ir conosco ver os trajes. – informou Rony.

- Tudo bem, Rony. – disse Hermione. Harry apenas sorriu.

- Vocês acham que eu estou cometendo um erro? Voltando com a Lilá, eu digo. – perguntou Rony, preocupado.

- Rony, você sabe que eu fui totalmente contra o seu namoro com ela da primeira vez. Porque eu sabia que ela não estava pronta para um relacionamento sério e que não gostava de você do jeito que você merecia. – a garota lhe sorriu. – Mas, agora, eu sei que vocês vão dar certo.

- Eu dou a maior força, amigo. – finalizou Harry.

- Obrigado, Harry. E muito obrigado, Mi. Não conseguiria ficar com ela se você ainda não gostasse desse relacionamento.

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- Droga.

- O que você disse, Draco? – perguntou Blaise.

- Nada. Vou ter que mudar o dia da última aula de experiência da Andie. Seria na sexta.

- Faz sábado.

- Preciso ver se ela não tem planos para o sábado.

- Vai até lá e pergunta. – disse Pansy.

- Claro. E aproveito e sento com eles para contar umas piadas. – disse, irônico, e revirou os olhos.

- Vai atrás dela quando ela sair do salão e a espere dentro de alguma sala.

- Na verdade, Blaise, você está certo. – continuaram comendo, mas Draco sempre vigiando Andie. – Lá vão eles. – avisou. Andie e o garoto que estava sempre com ela saíram do salão principal. – Vejo vocês no salão comunal. – seguiu-os. Saiu do salão e se manteve à sombra da parede, alguns metros atrás deles. Viu-os seguir pelo corredor adjacente e menos usado e entrou por uma passagem atrás de uma tapeçaria que sabia que o deixaria à frente deles no próximo corredor, atrás da outra tapeçaria par. Olhou por uma mínima fresta na tapeçaria e os viu se aproximando. Botou a ponta da varinha para fora da mesma e mirou-a. – Confundus. – viu-a parar.

- Andie? – chamou-a o garoto.

- Pode ir, Brand. Eu esqueci algo no salão principal. – a garota seguiu pelo corredor que percorrera. Draco ainda ficou esperando para ter certeza de que o garoto não a seguiria. Assim que ele continuou o caminho, o loiro entrou na passagem e correu até a próxima. Chegou bem a tempo de vê-la passar e puxou-a pelo braço.

- Finite. – Andie acordou e o olhou. Os dois estavam muito próximos pela pouca largura do corredor.

- O que...

- Desculpe. Precisava falar com você. – seu rosto se contorceu em fúria.

- Não gosto de ser enfeitiçada, Malfoy. – sua voz não passou de um sussurro, mas ele notou toda a raiva nas palavras.

- Eu entendo. Me desculpe. Mesmo.

- O que você quer? – sua voz se abrandou um pouco. Ela cruzou os braços, intimidadora.

- Como... – gaguejou ele, perante os olhar acusador dela. – Como a visita à Hogsmeade vai ser na sexta depois das aulas e nós tínhamos marcado sua última aula de teste para sexta depois das aulas, eu quis saber se você tem planos para o sábado.

- Não, eu não tenho. – mas a expressão acusadora não deixou seu rosto. Ela descruzou os braços e apontou o dedo em seu peito. Draco se encolheu contra a parede a suas costas, mesmo com o espaço limitado. – Nós temos uma aula marcada para amanhã, Malfoy. Você não pensou em me avisar amanhã? – agora que ela falara, fazia muito mais sentido. Draco vasculhou sua mente a procura de uma boa desculpa.

- Bem, se a sua resposta fosse negativa, quanto mais cedo eu soubesse, seria melhor para achar outro horário para remarcar. – ela não pareceu convencida, mas deu um meio sorriso a contragosto.

- Está bem, Malfoy. Essa passa. – desviou-se dele, mas parou antes de sair. – Mas se voltar a me enfeitiçar, garanto que vai ser a última coisa que você fará na vida. – e com essa, saiu da tapeçaria. Draco ficou alguns segundos parado ali até ouvir um barulho abafado. Saiu de trás da tapeçaria e deu de cara com dois Corvinais e três Lufa-Lufas apontando-lhe as varinhas. Olhou para o chão e viu Andie desacordada.

- O que vocês fizeram com ela? – rugiu. Tentou erguer a varinha, mas foi desarmado. O feitiço o jogou contra a parede e ele bateu a cabeça.

- Nada vai acontecer com ela, Malfoy. – disse um deles.

- Eu me preocuparia mais com o que vai acontecer com você. – Draco foi erguido do chão por dois dos garotos, cada um segurando-o por um braço. – Sabe, Malfoy, eu não entendo tanto de trouxas, mas eu tenho que admitir que eles são bastante evoluídos na arte de infligir dor. Assim. – Draco sentiu-se perder o fôlego ao ser atingido no estômago. Seus joelhos dobraram, mas os garotos que o seguravam não o deixaram cair. O garoto que lhe batera segurou seus cabelos para fazer Draco o encarar. – Antes que isso acabe, Malfoy, você vai desejar ter sido preso a voltar para cá. – o segundo soco atingiu-o no rosto. Seguiu-se uma sequência de socos distribuídos entre seu rosto e abdômen. – Larguem. – mandou o garoto. Draco caiu, pesadamente, no chão.

- Ele é forte. – comentou outro. – Não fez um som. Deve ter apanhado bastante com os amiguinhos comensais.

- Então vamos ter que nos esforçar mais. – disse um outro. O primeiro chute acertou-o nas costelas e Draco se encolheu, mas não deixou escapar nenhum som.

- Ele está só se fazendo de forte. – disse um deles, rindo. Três deles o chutaram juntos. Nas pernas, abdômen, costas e braços, que ele usou para proteger a cabeça.

- Já chega. – o garoto se abaixou e falou no ouvido de Draco. – Isso não paga nem o que você fez aos estudantes dessa escola com o seu desprezo. Muito menos você ter entregado Dumbledore. – levantou-se. – Bons sonhos, Malfoy. – Draco recebeu um chute no rosto e apagou.

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N/A: Gente, esse é o último cap que vem com intervalo de uma semana. Vou fazer um esforço sobre-humano para continuar escrevendo rapidamente os próximos capítulos, mas não posso prometer nada. Enfim, espero que possam entender. Até o próximo cap!

Rosana: Sim, a alegria dele contagia. :D Principalmente pq ele não tido tantos motivos. Não! Tadinho. Ele só não consegue ver o que está diante dele. E a Pansy também é bem tapada. Espera pra ver. Hermione não te agrada, né?! aushuashuahsuahsa Ela vai melhorar. Prometo. Espero que goste do cap. Bjão.

Miillaa: Santo técnico! aushaushau Vou ficar torcendo por ti. ( : É, essa ideia vai ficar latente na minha cabeça, criando uma forma mais distinta do que a imagem difusa que é agora. Essa fic, agora, está um pouco empacada pq não tenho muito tempo, mas estou tentando adiantar nos fins de semana. O ruim é que, nesse fim de semana, por exemplo, eu tenho um trabalho gigantesco pra faze. :/ Aii Sim. Eu sei. Mas eu tinha que por algumas cenas dele mal, né?! Afinal, ele perdeu um irmão. E também queria dar informações sobre a Molly, pq acho que deve ser a pior coisa do mundo perder um filho e ainda mais pra ela que sempre foi superprotetora e uma pessoa super feliz. H² são os mais cutes! *-* Oin! Que bom que estou conseguindo passar a mensagem sobre o Draco pra ti. E que tu esteja gostando dele. Bem, espero que goste do cap. Bjão.

maria elisa: Bem vinda! Muito obrigada! *-* Taí o cap. Espero que continue gostando da fic e que tenha gostado desse cap. :D Bjão.

Melissa: Gostou? :D Nesse cap tem uma cena mais ou menos fofa. Ain! Muito obrigada! *-* Mesmo que ele tentasse, eu penso que não conseguiria esquecê-la. Claro que ela merece! suhashaushau Ela é perfeita pra ele. E ele, pra ela. O baile é daqui dois caps, acho eu. E, tomara que eu consiga escrever direito pq são muitas perspectivas. Enfim, espero que goste do cap. Bjão.

Potter_Salter: Muito, muito obrigada! *-* Ela é dura na queda! auhsaushuahsua Mas ele é lindo e romântico, né?! Não tem como resistir por muito mais tempo. Draco ensinando a Andie, ainda não foi nesse cap. Mas no próximo vai ter e vai ser hilário. Isso eu posso adiantar. Espero que goste do cap. Bjão.

Angeline G. McFellou: Bem Vinda! Harry, aos pouquinhos, vai conseguir fazê-la esmorecer. Pq “nova amiga”? É só amiga mesmo! suhasuhasausha Juro! ( : Sim. Eles (Rony/Li) são meu casal-sem-problemas. Que ótimo que tu tá gostando! :D Continuação é um assunto para muitos séculos a frente. aushuashuahsua Espero que goste do cap. Bjão. 

Punkeeslaw Potter: Bem vinda! Primeiro, muito, muito, muito obrigada pelos elogios! *o* Fico muito feliz que esteja gostando e não me ofendi com o que tu disse no início, não. Fico até feliz em saber que fiz alguém se interessar por algo que considerou, primeiramente, não tão atrativo. :D Ahh! Eu reparei no ‘tu’ e fui ver teu perfil. Tu é de SC, bem pertinho! Eu sou de RS! =D Já gostei de ti de cara! Amo bigs comentários! Os meus também são assim. Pode continuar. aushuahsuahsu E também por ter notado, entendido (o que foi mais legal) e comentado a capa! *-* Ah, e já é íntima, tá?! Espero que já tenha melhorado da gripe quando ler isso.

Que bom que tu gostou dos outros casais também. Tipo, eu não foquei em um casal em especial, apesar de ter que confessar que eu puxo um pouco pro lado H² e Draco/Andie. São meus favoritos.

Pois é. Assim, eu nunca realmente desgostei da Lilá, só achava ela meio entusiasmada demais e criança demais. Então pensei: bem, depois da guerra, é claro que ela estaria bem mudada depois das coisas que aconteceram com ela. Então pq não dar uma chance a eles? Eu até acho que eles fazem mais sentido que Rony/Luna, apesar de eu gostar do casal e já ter uma fic com eles como um dos shippers, porque o Rony nunca escondeu que gostava de garotas lindas, como a Lilá e ela gostava mesmo dele, do jeito dela. Eu gosto deles como uma personificação daquele casal que se dá forças. Pq já tem tanto casal que um só afunda o outro. Sobre a cicatriz da Mione: sim, ela vai aparecer, mas mais pq eu tenho uma finalidade para ela no futuro. Apesar de clichê, eu acho que foi a hora em que a guerra se tornou definitivamente real pra gente (fãs) pq, até então, nenhuma dos principais tinha sido torturado dessa maneira.

Hum. Harry e Hermione estão maduros, sim. Lidando bem com a situação, sim. Mas não vai durar muito. aushauhsauhsuah Afinal, eles são adolescentes. E tem que ter algo pra balançar a situação. E eu sempre achei que o Harry nunca curtiu a vida, sabe? Essas são as pistas. Agora, só lendo pra sabe o que significam! auhsauhsuahsuahsu

Não, ela vai ter um destino legal sim. E mostrar que pode amadurecer, esquecer o Harry e seguir com a vida. Vou dar a ela um fim legal, assim como aos outros coadjuvantes. E ela vai aparecer até que bastante mais para frente.

Não é cara de pau nada! Pode continuar assim, como eu disse. Espero que tu continue gostando da fic e que tenha gostado desse cap. Bjão.

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