Uma pequena esperança



Capítulo III – Uma pequena esperança


- Eu amo a McGonagall. – dizia Pansy, quase saltitando pelo corredor. – Sério. Eu achava, e ainda acho, ela a melhor professora de Transfiguração, mas, agora, eu simplesmente a idolatro! – gargalhou, dobrando-se sobre o corpo. – A cara do Nott! Ah! A cara daquele arrogante, presunçoso! – Blaise e Draco se entreolharam e caíram na gargalhada contagiante da amiga. Os três ainda se contorciam de tanto rir quando Hermione parou presenciando a cena.


- Hum-hum. – pigarreou para chamar a atenção. Um por um, eles foram parando de rir e limpando as lágrimas que se formaram no canto dos olhos. – Posso saber o que é tão engraçado?


- McGonagall, como a lady que é, botou Nott em seu devido lugar ontem à noite. – explicou Blaise.


- Oh! Eu soube. Algo sobre a capitania, não é?


- É. Ele achou que poderia tomá-la a força, o grande idiota. – debochou Pansy.


- Então você ainda é o capitão, Malfoy?


- Sou.


- Ah! Que bom. – ela olhou o relógio. – Eu já vou indo. Marquei com os meninos de ir ver os testes da Grifinória. – já estava passando por eles quando parou e voltou-se novamente. – Querem vir? – os três se entreolharam.


- Granger, quanto você sabe sobre quadribol? – perguntou Draco, hesitante.


- Não muito para falar a verdade.


- Jogadores de equipes opostas não podem assistir a testes ou treinos. – explicou Blaise. – É espionagem.


- Mas vocês não vão espionar.


- Mesmo que não estejamos lá para isso, ainda sim vamos saber coisas que não deveríamos.


- Ah! – Hermione pareceu ponderar a respeito. – Mas que bobeira.


- Concordo. – disse Pansy. – Mas nós já tínhamos um programa de qualquer maneira.


- Vamos pesquisar na biblioteca! – disse Blaise fingindo entusiasmo. Hermione riu do garoto e se despediu, seguindo para o campo de quadribol, enquanto o trio Sonserino seguia para a biblioteca.


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Hermione subiu os degraus da arquibancada correndo e sentou-se na última fileira. Achou Harry em meio ao mar de velozes borrões vermelhos no ar e acenou. Ele a enxergou também e acenou      de volta. Hermione olhou para as pessoas nas arquibancadas e não demorou a avistar Neville, Parvati e Lilá duas fileiras abaixo e à esquerda. Juntou suas coisas e dirigiu-se até eles.


- Oi, Mi. – cumprimentou Neville. As garotas notaram-na e também cumprimentaram. Hermione sorriu e acenou. – Eu estava dizendo às garotas que tem menos gente que o normal fazendo os testes esse ano.


- Deve ser porque é muito difícil competir com a formação original. – conjecturou Hermione.


- Eu acho que ninguém muda. – opinou Parvati.


- Acho esses testes uma perda de tempo. – disse Lilá. – Nós já temos o melhor time.


- Não sei. McLaggen parece bem motivado a entrar no time esse ano. – ponderou Neville.


- Mas Rony é melhor que ele. – disse Lilá. – Já provou isso uma vez. – Hermione engoliu em seco e focou-se no borrão vermelho que ficava mais tempo parado no ar. Sorriu.


- McLaggen não vai entrar na equipe. – disse Hermione, convicta. – Harry o odeia. Nunca o deixaria entrar mesmo se ele fosse um milhão de vezes melhor que Rony, o que ele não é. – os testes levaram toda a manhã e, no fim, a equipe continuava a mesma. Os quatro desceram as arquibancadas para parabenizar os amigos.


- Você viu, Mi? Eu fui incrível! – comentou Rony sorrindo largamente. Ele abraçou Hermione, tirando-a do chão e rodando com ela.


- Eu vi! Você é incrível! – a morena olhou para os lados procurando Harry, mas não o encontrou. – Onde está o Harry?


- Disse que ia guardar as bolas e depois tomar banho. Você vai esperá-lo? – Hermione assentiu. – Então depois arrasta ele direto para o salão comunal para a festinha de comemoração de início da temporada. – a última parte teve de ser gritada, pois o garoto estava sendo arrastado pela multidão. Hermione sentou encostada em uma árvore de frente para a entrada do vestiário da Grifinória para esperar por Harry.


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- Ok, Pansy. – começou Draco, fechando um pesado livro de poções. – Eu não aguento mais. Vamos desistir e aceitar que eu vou continuar sem dormir.


- Não. Tem que existir uma poção mais forte, Draco. E eu vou achá-la.


- Isso é inútil!


- Se você acha isso, vá embora! Eu não estou lhe obrigando a ficar. – Draco ia responder, mas Blaise foi mais rápido.


- Sabem o que é inútil? Vocês ficarem brigando. – os dois fecharam a cara. – Vamos encontrar um meio termo. Pan, nós estamos cansados, é sábado e quase hora do almoço. Vamos parar por hoje. Continuamos na segunda depois das aulas. – a morena analisou a proposta e, se não satisfeita, ao menos pareceu convencida.


- Tudo bem. Vou alugar esses para ler amanhã. Me esperem aqui. – mandou, enquanto se dirigia à bibliotecária.


- Ela é uma amiga de ouro, mas me dá nos nervos. – comentou Draco.


- Ela só age assim quando é alguma coisa relativa a você.


- Será que eu notei ciúmes nessa frase? – Blaise abriu a boca para responder, mas Draco nunca chegou a saber o que o moreno diria, pois Pansy voltou à mesa.


- Vocês não queriam dar o fora daqui? Então vamos! – e saiu da biblioteca carregada de livros. Os garotos logo saíram atrás dela.


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Quanto tempo alguém pode levar para guardar umas bolas e tomar banho?” Hermione já estava cansada de esperar e resolveu entrar e apressar o amigo. Ela bateu na porta do vestiário e o chamou, mas não houve resposta, por isso, ela botou apenas a cabeça para dentro do lugar.


- Harry? – novamente sem resposta. Hermione adentrou o local, observando tudo. Havia dois bancos encostados às paredes, vários armários com cadeados, um baú, onde ela supôs que estivessem as bolas, e um local para guardarem as vassouras. Hermione ouviu o som do chuveiro vindo de algum lugar virando um corredor que havia no fundo do vestiário. Decidiu que deveria ficar por ali e sentou-se em um banco. Ouviu quando o chuveiro foi desligado. Percebeu, um segundo antes de ver sua conclusão se tornar realidade, que as roupas de Harry estavam caprichosamente dobradas sobre o banco onde ela estava sentada.


- Hermione? – ela tirou os olhos das roupas de Harry para encará-lo sem elas. “Santo quadribol!” Foi tudo em que ela conseguiu pensar. – Mi? – chamou novamente, passando a mão em frente ao rosto da garota.


- Sim. Eu. Quê? – atrapalhou-se enquanto se levantava e cambaleava para longe do amigo.


- O que você veio fazer aqui?


- Ahn... – “O que eu vim fazer aqui mesmo? Festa!” – Rony me pediu que lhe arrastasse para a festa.


- Parece que os garotos conseguiram as bebidas. – comentou ele, pegando suas roupas. – Mi?


- Sim? – Hermione não conseguia desviar os olhos dele.


- Eu vou me vestir.


- Aham. – Harry ergueu as duas sobrancelhas. Então algo passou muito rápido por sua cabeça. Ele se aproximou de Hermione, encurralando-a contra os armários com as mãos apoiadas uma de cada lado da cabeça da morena. Harry se aproximou lentamente, sem tirar os olhos dos dela. Roçou o nariz no dela, passou pela bochecha e chegou ao pescoço.


- Adoro seu cheiro.


- Não sabia que fazia o gênero conquistador, Harry. – Hermione tentou ironizar para aliviar a tensão da situação.


- Não faço. – voltou a encostar o nariz no dela. – Mas você desperta certas... sensações em mim que me transformam.


- Harry... – Hermione passou por baixo do braço dele e Harry virou-se de costas para o armário, encostando-se a ele e cruzando os braços. – Não faz isso.


- Hermione, você vai negar que vem acontecendo alguma coisa entre nós?


- Não.


- Então por que você está fugindo?


- Você mesmo disse: o que vai nos ajudar a superar é o tempo. Não um novo amor.


- Mas eu nunca disse que nós não poderíamos ter um novo amor.


- Não vou negar que existe algo entre a gente. Mas eu não quero explorar isso agora. – ela olhou para Harry e viu o mesmo menino de oito anos atrás, sentado no trem e rodeado por uma montanha de doces.


- Não posso forçá-la, Hermione, mas eu quero isso. Eu quero a gente. E se tem uma coisa em que eu sou bom, é em ser persistente. – sorriu por uma lembrança. – Acho que herdei do meu pai.


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- Pansy, larga esse livro! – insistiu pela milésima vez, Blaise. A garota não lhe deu ouvidos. – Pansy Elisabeth. Larga. Esse. Livro. – puxou o livro e o fechou, jogando-o na mesa de centro. A garota lhe lançou um olhar irritado.


- Para fazer o que no lugar? Ficar sentado olhando as interessantes labaredas da lareira? – ironizou, pegando como exemplo o que ele vinha fazendo há algum tempo. – Muito produtivo, Blaise.


- Não. Fala comigo.


- Não tenho nada que eu queira discutir no momento. A não ser que você saiba alguma poção ou feitiço do sono.


- Não, eu não sei. Mas eu tenho um assunto que eu quero discutir com você. – ele sentou-se ao lado da morena. – Não quero me afastar de você.


- Blaise... – suspirou. – eu também não quero. Mas eu não quero um lance casual tão pouco.


- Me dá mais alguns meses. Eu vou me acostumar à ideia.


- Eu posso lhe dar quanto tempo você quiser, Blaise. – o garoto sorriu e passou um braço pelas costas de Pansy. – Mas, enquanto isso, nós continuamos amigos. – a garota levantou-se, apanhou seu livro e subiu para o dormitório. Blaise suspirou, deitou no sofá e abraçou uma almofada. “Ela vai me deixar louco. Louco!”


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- Onde está o Rony? – perguntou Hermione. Ela e Harry estavam se dirigindo ao salão principal para o café.


- Dormindo, provavelmente. – Hermione lhe lançou um olhar confuso. – Período livre.


- Ah! Que preguiçoso.


- Eu também teria se você não tivesse me obrigado a fazer Runas Antigas com você. – olhou-a acusadoramente. Hermione revirou os olhos, sorrindo. – E eu já avisei: você vai ter que me dar muita ajuda.


- Pode deixar. – abraçou-o de lado e deitou a cabeça em seu ombro. Harry passou o braço por seus ombros e beijou o topo de sua cabeça.


- Acabei de descobrir que gosto do cheiro dos seus cabelos também.


- Pode parar, Harry.


- Só estou comentando. Sem segundas intenções. – Hermione ergueu os olhos para ele, uma expressão de descrença no olhar. – Juro! Então... – procurou um assunto neutro. – Malfoy.


- Zabini.


- Quê? – perguntou confuso.


- Ah! Desculpe. Achei que era para dizer nomes aleatórios. – os dois gargalharam.


- Parece que só nos encontramos rindo. – comentou Pansy, se fazendo notar assim como Draco e Blaise. Os dois Grifinórios pararam de rir gradualmente.


- Nós estávamos falando em vocês. – contou Harry.


- Bem, eu espero. – brincou Pansy.


- Não sei. Harry começou a falar, mas não terminou.


- Eu ia comentar sobre os testes da Sonserina. Você vai marcar de novo?


- Não. – respondeu Draco. – Se alguém quiser entrar no time, sabe onde me encontrar. Mas eu duvido que alguém vá.


- Você tem que fazer alguma coisa. A Sonserina não pode ficar fora do torneio das casas. Quem sabe se você falar com Slughorn?


- Não sei. – respondeu Draco. Não queria ter de recorrer ao professor e atrair mais inimizade para si.


- Vamos, Draco. Você não pode deixar isso assim! – disse Hermione, para espanto dos demais.


- Olha, eu vou tentar de novo. Prometo. Mas vou esperar as coisas se acalmarem. – “E nesse meio tempo, tentar me matar para não ter que passar por essa humilhação duas vezes.”


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Rony decidira dar uma volta pelo jardim, já que tinha um tempo livre e não conseguira passá-lo dormindo. Caminhava sem um rumo certo até notar Lilá recostada em uma árvore com os pés na água. Aproximou-se e sentou ao seu lado.


- Bom dia. – cumprimentou a garota.


- Bom dia. Não tem aula agora?


- Não. E você?


- Igual. – instalou-se um silêncio entre eles. Os dois olhavam o lago e as montanhas no horizonte. – Por que está aqui sozinha? Sempre que eu lhe vejo, você está com alguma amiga.


- Depois do ano passado, acho que todos precisamos de um tempo sozinhos de vez em quando.


- Quer que eu saia?


- Não. – respondeu ela, sorrindo. – Gosto da sua companhia.


- Também gosto da sua, Li. – a garota riu.


- Mentira! Você detestava a minha companhia. Você terminou comigo!


- Tem uma diferença entre gostar de você como namorada e como amiga. – explicou-se o ruivo.


- Eu era insuportável, não era? – perguntou ainda sorrindo.


- Não. – respondeu ele, sem muita convicção.


- Era sim.


- Não. Você só era muito entusiasmada.


- Porque eu gostava muito de você. – explicou, voltando a olhar o horizonte. Rony enrubesceu levemente nas bochechas e orelhas.


- O que é isso no seu ombro? – perguntou e estava quase a tocando com a ponta dos dedos quando ela ajeitou a camisa, escondendo o que quer que fosse.


- Nada.


- Lilá. – a garota suspirou.


- É uma cicatriz.


- Da batalha? – seu tom se tornou mais grave.


- Sim. Greyback fez quando me mordeu. – Rony fechou as mãos em punho. A raiva, tristeza e impotência atingindo-o completamente.


- Você... – era difícil falar. – Você não vai...


- Me transformar? – Rony assentiu. – Não. Mas acabei adquirindo um gosto específico por carne mal passada e essa linda cicatriz que me impede de usar vestidos, regatas, tops. – Rony sentiu a magoa da garota. Sabia o quanto ela era vaidosa. Ele desabotoou a camisa, chamando a atenção da loira para a cicatriz que circundava toda a intersecção entre seu ombro e braço.


- Estrunchei. – explicou à dúvida nos olhos da garota. – Estávamos fugindo de uns Comensais. Hermione conseguiu me remendar e eu não perdi meu braço, mas nós não tínhamos muitos recursos e ela também não tinha nenhum treinamento. Ela fez o melhor que pode e eu vou ser grato a ela por ter mantido meu braço pelo resto da minha vida. – colocou a camisa novamente. – O que eu quero dizer, Li, é que todos temos cicatrizes de batalha e não há motivo para se envergonhar delas. Elas são lembranças da nossa coragem e de que continuamos vivos apesar de tudo que passamos. – Lilá tinha lágrimas nos olhos quando ele terminou. Rony a puxou para si, abraçando-a e deixando que ela chorasse com a cabeça encostada em seu peito.


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Hermione estava estudando na biblioteca depois das aulas, mas não conseguia se concentrar. Ela ficava pensando em Harry e nesse novo sentimento que nutria por ele. Passou as mãos pelos cabelos. Olhou pela biblioteca. Conhecia cada canto daquele lugar. Sorriu perante a lembrança de tantos dias que passou ali. Ainda observava quando algo chamou sua atenção. Pansy saia de uma gôndola carregada de livros. Ela acompanhou a garota se sentar em uma mesa e começar a folhear o primeiro livro. Levantou-se e se dirigiu a mesa da garota.


- Precisa de ajuda? – perguntou se sentando. Pansy ergueu os olhos do livro. Ponderou por um momento. “Quem melhor do que a Granger para saber se há um livro nessa biblioteca que fale sobre algo para ajudar a dormir?”. Sorriu.


- Acho que você é a pessoa certa para me ajudar, Granger.


- Só pedir.


- Você sabe se existe alguma poção ou feitiço para dormir?


- A poção para dormir sem sonhos.


- Sabe se existe algo mais forte que ela?


- Ela é forte. Garanto.


- Eu sei que é. – bufou. – É para o Draco. A poção para dormir sem sonhos não funciona mais nele porque ele a tomou ininterruptamente durante quase dois anos. – Hermione a encarou, penalizada.


- Ele deve ter sofrido um bocado para não conseguir dormir por quase dois anos.


- Sofreu. – a voz da garota adquiriu um tom sentido. – Ele ainda tem pesadelos, por isso não tem conseguido dormir.


- Eu percebi que ele anda com olheiras bem grandes.


- Eu só... só preciso ajudá-lo. Já que eu não pude antes. – Hermione conhecia bem demais o sentimento que Pansy estava demonstrando. Era exatamente assim que se sentira em todos esses anos com Harry. Ela sempre fizera, e sempre faria qualquer coisa por ele, para ajudá-lo.


- Eu vou procurar. Juro que vou.


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- Vocês disseram que iam me ajudar ontem. – começou Pansy, no café da manhã.


- Desculpe, Pan. – pediu Blaise. – A gente esqueceu. Mesmo. – Draco concordou com a cabeça.


- Eu ficaria mais raivosa se tivesse pesquisado sozinha.


- E não foi assim? – perguntou Draco.


- Não. Granger me ajudou. Ela vai tentar achar algo também.


- Esse negócio de amizade entre Sonserinos e Grifinórios é muito bizarro. – disse Blaise. – Nós nos detestamos há séculos.


- Quem sabe não esteja na hora de parar de ser criança? – perguntou retoricamente Pansy.


- Eu só acho que não é amizade. Amizade é o que nós temos e o que eles têm. Pessoas que se conhecem há anos e se gostam. Essa coisa estranha que vem acontecendo entre nós é uma trégua forçada.


- Seja o que for, eu gosto de não ter que ficar trocando farpas com eles. Não estou dizendo que vou sair por aí abraçando trouxas ou que começo a simpatizar com eles, mas acho que não me importo tanto com essas coisas de sangue hoje em dia. – perpassou um momento contemplativo entre os amigos.


- Eu sinto falta dos xingamentos e dos apelidos. – comentou Blaise. – Era um tipo de esporte.


- Você não precisa parar de fazer isso. – disse Pansy. – Apenas dirija seus insultos e apelidos a quem merece.


- Nott?


- Ele mesmo. Apesar de que anda sem graça implicar com ele depois que McGonagall acabou com ele. É como chutar cachorro morto. – disse Pansy. Os três olharam o moreno almoçando calado ao lado dos amigos.


- Eu ando louco para prender ele em um armário de vassouras e fazê-lo perder uma detenção. – disse Blaise, sorrindo malignamente. – Adoraria descobrir se McGonagall cumpriria a palavra.


- Não faça nada, Blaise. – pediu Draco.


- Por que exatamente?


- Porque ele largou do meu pé. Então o deixe quieto. Não quero dar motivo para que ele volte a me perseguir.


- Draco tem razão. Não tem motivo para ser agressivo gratui... – as portas do salão se escancararam e um aluno passou voando por elas e caiu no meio do salão. Os olhos de todos se voltaram para Harry, parado na entrada do salão, vermelho de raiva e respirando em arfadas. Rony estava parado atrás, chocado demais para reagir.


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20 minutos antes...


Harry, Hermione e Rony se dirigiam ao salão principal para o café quando esbarraram em Lilá chorando no corredor. Rony agachou-se ao lado da garota.


- Li, o que houve? – a garota não falou, apenas o abraçou.


- Ele... ele me chamou de menina-lobo! Como ele pôde falar algo assim?! – o corpo da garota era sacudido violentamente pelos soluços. Rony ergueu-a e deixou-a com Hermione.


- Rony! – chamou Harry, mas o ruivo já saia em disparada pelo corredor. Harry o seguiu. No corredor que levava ao salão principal, eles encontraram o Sonserino.


- Ei! – chamou Rony. O garoto se virou. – Esbarrou em Lilá Brown no outro corredor? – Harry o alcançou. O garoto o olhou superior.


- A menina da mordida no ombro? – Rony avançou contra ele, mas Harry o segurou.


- Não, Rony. Não. – mandou, conseguindo contê-lo a muito custo.


- NUNCA MAIS CHEGUE PERTO DELA! – gritou tentando se soltar.


- Rony, ele é um idiota! Não vale o trabalho.


- O que você sabe, Potter? A garota só tem aquela mordida e tantos morreram porque você passou um ano fugindo em vez de se entregar. – Harry tremeu de raiva, mas não daria aquele imbecil o gosto de lhe tirar do sério. Rony avançou de novo.


- Apenas ignore, Rony. Por favor.


- Talvez, se você tivesse feito o que devia, o irmão palhaço do seu amigo ainda estivesse vivo. – Rony parou de se debater, Harry ficou duro como pedra. O ruivo olhou para o amigo e viu seus olhos enegrecerem de ódio. Ele tentou segurar o moreno, mas Harry fora de uma rapidez fora do normal. Sem nem ao menos usar a varinha, quando Harry olhou para o Sonserino, este foi atirado contra as portas do salão principal, escancarando-as. Harry puxou a varinha e caminhou até onde o Sonserino estava caído. Puxou-o pelo colarinho com uma mão. Um vento frio entrou pelo salão.


- Expulso! – o feitiço foi tão forte que o garoto teria se espatifado na parede atrás da mesa dos professores se a Prof.ª Strauss não tivesse o aparado. Todos olhavam para Harry. McGonagall levantou-se e foi até ele, carregando-o para fora do salão sob os olhares assustados dos alunos e professores.


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- Alguém pode me dizer o que foi aquilo no café? – perguntou Pansy, ainda abismada. Os três se dirigiam à aula de DCAT.


- Vocês viram os olhos do Potter? – acrescentou Blaise, tão impressionado quanto a morena.


- Esquece os olhos. – disse Draco. – Você sentiu a magia que emanava dele? Não me admira que ele tenha vencido a última batalha. – os três entraram na sala e sentaram no fundo.


- O que será que aquele garoto fez para ele? – conjecturou Pansy.


- Não interessa o que foi, mas nós precisamos descobrir para nunca, nunca, fazer igual. – decretou Blaise.


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- Você devia tê-lo impedido! – reclamou Hermione. Rony acabara de lhe contar sobre Harry. – Como ele estava fazendo com você!


- Ele foi mais rápido que eu, Hermione. – se justificou o ruivo. – Você não estava lá! Não viu. Harry estava transtornado. Parecia... – pensou em algum outro momento em que Harry estivesse tão furioso quanto naquela manhã. – quando Lestrange matou Sirius. – Hermione sentiu seu coração falhar uma batida.


- Se eu acho esse Sonserino, ele vai desejar nunca ter nascido. – a raiva em sua voz era facilmente identificada. Rony pousou a mão no ombro da amiga, solidário.


- Ele já deve estar desejando isso. – eles pararam de falar, pois a professora entrara na sala.


- Bom dia. Abram seus livros na página vinte e três. – ela bateu com a varinha no quadro e a matéria começou a ser escrita. Nesse momento, alguém bateu a porta. Strauss se dirigiu a ela e a abriu. – Diretora.


- Prof.ª Strauss, será que a senhorita poderia deixar o Sr. Potter entrar? – a professora olhou o garoto que estava com a cabeça baixa. Toda a sala prestava atenção à conversa.


- Suponho que, se a senhora o trouxe, não tem problema. Potter, pode sentar. – Harry dirigiu-se ao único lugar vago, ao lado de Hermione. A morena tentou contato visual, mas Harry virou-se para frente, começando a copiar a matéria e não olhou para ela. McGonagall foi embora e a professora voltou à frente da sala. – Copiem a matéria rapidamente. Vou mudar o rumo da aula.


- Eu daria um braço para saber o que McGonagall disse ao Potter. – comentou Blaise.


- Não acho que o deixou em detenção. – arriscou Pansy.


- Potter não parece bem. – comentou Draco. – Parece que ele vai desmaiar a qualquer instante.


- Mudando de assunto: dois galeões como a mudança na aula será para falar sobre algo relacionado ao incidente de hoje. – arriscou, novamente, Pansy.


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- Harry? – chamou Hermione. O garoto não respondeu. – Harry, deixa de ser idiota e olha para mim. – ele a olhou e Hermione, imediatamente, se arrependeu de ter sido rude com ele. Seus olhos estavam vermelhos e seu rosto estava muito pálido. – O que houve? – ele sacudiu a cabeça. Hermione abriu a boca para falar, mas a professora voltou a se levantar.


- Vamos falar sobre descontrole de magia. – Pansy sorriu convencida para os amigos. Harry baixou a cabeça nos braços e Hermione sentiu uma onda de raiva passar por seu corpo. – Alguém pode me dizer por que é tão importante que os bruxos controlem seu temperamento? Além do motivo óbvio: para não matar ninguém.


- Quando um bruxo se descontrola e usa seus poderes sem querer, ele não tem um catalisador para sua magia, a varinha. Ele pode acabar usando magia demais e isso pode enfraquecê-lo ou, até mesmo, matá-lo. – explicou Hermione. – Todos sabemos disso. Mas é difícil controlar-se quando se é provocado.


- E é por isso que vocês são treinados desde jovens. Um bruxo pode ser completamente drenado em um arroubo de fúria momentânea. E isso fica mais fácil à medida que o bruxo é mais poderoso. Mais poder requer mais controle. – olhou diretamente para Harry. – Potter poderia ter matado aquele garoto hoje. Mas, mais do que isso, ele poderia ter se matado. E do jeito que ele está pálido, quando ele sair daqui, ele vai vomitar até as tripas, ter uma dor de cabeça de matar e, provavelmente, vai desmaiar. Em suma, vai desejar nunca ter nascido.


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- Harry? Tudo bem aí? – perguntou Rony. Eles estavam a caminho do salão principal para o almoço quando Harry correu para o banheiro e estava vomitando até a alma. Hermione ficara esperando do lado de fora. – Quer que eu peça a Hermione para chamar Madame Pomfrey? – o moreno saiu de dentro da cabine mais branco do que quando entrara e se dirigiu a pia para molhar o rosto.


- Não. Eu vou até lá. Preciso de uma poção para enxaqueca. – sua voz saiu sôfrega. Rony pegou a mochila do amigo.


- Vamos. Eu levo para você. – os dois saíram do banheiro e encontraram Hermione.


- Está melhor?


- Não muito. Dor de cabeça. – caminharam lentamente até a enfermaria. – Podem ir almoçar. Eu não vou às aulas da tarde.


- Eu fico com você. – prontificou-se Hermione. Harry conseguiu dar um pequeno sorriso.


- Não vou lhe fazer perder aulas, Mi. E, além do mais, você tem que copiar a matéria para mim. Não confio nos garranchos do Rony.


- Ei! – Rony fingiu-se de ofendido. Hermione sorriu e passou a mão pelo rosto de Harry, que fechou os olhos aprovando o carinho.


- Vai ficar bem?


- Vou. – garantiu o moreno. Ele se despediu dos amigos e entrou na enfermaria.


- Vamos, Mi. – o ruivo puxou-a em direção ao salão principal. – Ele vai ficar bem. – garantiu, vendo a cara de incerteza da amiga. Rony passou o braço por seus ombros e a apertou levemente. – Ele é muito mais forte do que parece. Só ficou exausto.


- Eu só achei que, depois que a guerra acabasse, ele nunca mais teria que exigir tanto de si mesmo.


- Nem todo mundo é idiota como aquele cara. E nós sempre vamos estar aqui para protegê-lo.


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- Será que Potter ficou bem? – inquiriu Draco. Os três Sonserinos acabavam de sair da última aula da tarde.


- Uma garota da Corvinal disse que ouviu Weasley e Granger comentando que ele preferiu ficar na enfermaria pela tarde. – comentou Pansy. 


- Acho que McGonagall não deu detenção ao Potter porque sabia como ele se sentiria depois. – comentou Blaise.


- Se eu encontrar com Granger, eu pergunto dele. – disse Pansy tomando o corredor à direita.


- Pansy! – chamou Draco. A garota parou e virou-se para ele. – Aonde você vai?


- À biblioteca. – o loiro bufou.


- Por favor, me diga que não é para pesquisar algo que me faça dormir.


- Tudo bem. Não digo. – e deu-lhes as costas.


- Não adianta, Draco. Ela faz o que quer. – disse Blaise e puxou o amigo para voltarem a andar.


- Mas ela não precisa passar todo o seu tempo livre procurando isso! – contrapôs, irritado.


- Mas ela quer. Então deixe-a. – os dois saíram para o jardim e se sentaram à sombra de uma árvore. Blaise tirou os sapatos e as meias e pôs os pés na água. Draco encostou-se ao tronco da árvore e pegou seu livro na mochila. – Draco, em que página você está?


- Trinta e dois. – comentou, achando a página.


- Trinta e duas páginas em duas semanas. Como você evolui rápido na história, Draco. – ironizou o moreno. Draco lhe lançou um olhar entediado. – Qual é, Draco?! Você nem quer ler esse livro.


- A história é interessante. Só que nada tem prendido minha atenção ultimamente.


- Sete palavras para você: queima o livro e arranja uma mulher. – Draco sorriu.


- Vou ter suas palavras em mente. – mergulhou no livro enquanto Blaise ficava olhando o lago.


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- Sei que é errado, mas eu me senti muito bem por você deixar aquele estúpido desacordado. – comentou Lilá. A loira estava sentada na cama de Harry. O garoto havia acordado há pouco e se sentia infinitamente melhor, apesar de ainda se sentir fraco.


- Se eu não estivesse tão debilitado, também me sentiria. – Hermione e Rony adentraram a enfermaria. A morena sentiu um incomodo no estômago ao ver a cena.


- Oi, Harry. Lilá. – cumprimentou-os. Sentou do outro lado de Harry e beijou-lhe o rosto.


- Oi, Li. – Rony beijou o rosto da loira – E aí, cara?! Melhor?


- Infinitamente. Como estavam as aulas?


- Um tédio. – comentou Rony. Hermione repreendeu-o com o olhar.


- Foram muito interessantes. Mas confesso que Feitiços não é mais tão útil depois de todos os feitiços que aprendemos ano passado.


- Pelo menos vai ter uma matéria em que nós não vamos precisar estudar para os NIEMs. – comentou Harry.


- Então um de vocês vai me ajudar. – pediu Lilá.


- A gente ajuda, Li. – prometeu Rony, passando o braço pelos ombros da garota. Harry e Hermione se entreolharam significativamente.


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Draco tentava se concentrar na leitura, mas o barulho que alguns alunos faziam atrapalhava qualquer tentativa. Marcou e fechou o livro. Olhou para Blaise que agora estava deitado na grama e especulou se ele estaria dormindo. Como os gritos e risadas continuaram, Draco procurou a origem do barulho. Achou sem muito esforço. Um grupo de alunos estava jogando algum esporte que ele desconhecia. Especulou que deveria ser trouxa. Ficou observando por pura curiosidade. Descobriu que o esporte era jogado com as mãos, como o quadribol, que havia um “goleiro”, como o quadribol, e que todos os jogadores, exceto o “goleiro” de cada time, tentavam acertar a bola entre um espaço demarcado, que Draco imaginou se tratar de algo similar aos aros no quadribol. Mas o que mais lhe chamou a atenção foi uma das “artilheiras” como Draco os chamou, já que sua função no jogo era acertar a bola no espaço guardado pelo “goleiro”. A garota tinha uma agilidade invejável, uma força extraordinária e uma precisão nos arremessos que era incrível.


- Blaise. – chamou Draco. O garoto nem se moveu, o que confirmou o que Draco havia especulado sobre ele ter dormido. – Blaise. – ainda nenhum movimento. – Blaise! – atirou o livro no moreno. Blaise deu um pulo e Draco riu do amigo.


- Não precisava atirar o livro em mim, Draco! – reclamou irritado, jogando o livro de volta ao loiro.


- Eu chamei três vezes! – Blaise resmungou algo inaudível.


- O que você quer afinal?


- Olha lá! – apontou o grupo. Blaise seguiu a direção que o amigo apontava.


- O que eu deveria ver?


- A garota morena que acabou de marcar um “ponto”. – Blaise virou-se para Draco sorrindo cinicamente.


- Ah! Agora eu entendi. – voltou a olhar a garota. – Boa escolha. Ela é linda. – Draco revirou os olhos e bateu com o livro na cabeça do amigo. – Ai! Draco! – reclamou massageando a área atingida.


- Não é isso, idiota! Fica olhando ela jogar. – os dois observaram o jogo e, em alguns minutos que eles o fizeram, Blaise entendeu o que Draco queria dizer.


- De que casa ela é?


- Esperava que você soubesse.


- Vamos perguntar. – disse dando de ombros. Blaise vestiu os sapatos e os dois juntaram suas coisas. Caminharam até onde o grupo jogava e aproveitaram a pausa para comemoração de outro “ponto” da morena para seguir até ela.


- Oi? – chamou Draco. A garota virou-se, mas não foi a única. Outro garoto que comemorava com ela também os encarou.


- O que você quer, Malfoy?


- Desculpa, criança, mas nós queremos falar com ela? – cortou-o Blaise, apontando a garota com o queixo.


- E se...


- Deixa, Brand. – a garota pousou a mão no ombro do amigo, impedindo-o. – Eu falo com eles.


- É, Brand. – ironizou Blaise. – Vai lá com seus amigos, vai. – o garoto deu uma última olhada intimidadora a eles e saiu.


- Não folgue nele. – cortou-o a garota. – Eu não defendi vocês.


- Ouch! – Blaise pôs a mão na barriga, fingindo ter levado um soco. – Essa doeu. – a garota sorriu de lado.


- O que vocês querem comigo?


- Primeiro, eu sou Draco...


- Malfoy. E esse, com um notável senso de humor, é Blaise Zabini. Ambos sétimo ano, Sonserina. – completou ela. – Eu sei quem vocês são. Quero saber o que vocês querem.


- Pode nos dizer o seu nome já que sabe os nossos? – perguntou Draco, sorrindo.


- Não. – Draco alargou o sorriso.


- Ok. E a sua casa?


- Também não.


- Essa pergunta é essencial se você quer saber o que nós queremos de você. – a garota ponderou.


- Sonserina. – Draco vibrou interiormente. Blaise abriu um sorriso de um hectare.


- Gostaria de lhe fazer um convite. O que você acha de ser artilheira?


- Não. – os sorrisos dos dois garotos morreram.


- Se for por causa do Nott e sua campanha de “Não apoie Draco Malfoy ou morra”, saiba que ele é um imbecil e Draco é... – começou Blaise a defender o amigo.


- Não é. Teodore Nott é ridículo e um completo idiota. Eu não aceito porque eu não voo.


- Mas a gente pode dar um jeito. – disse Draco.


- Eu não voo. – dito isso, a garota deu as costas a eles e seguiu o resto dos seus amigos que entravam no castelo.


- Ei! ESPERA! – chamou Draco, mas a garota não virou. Draco virou-se para o amigo, uma expressão de incredulidade no rosto. – Ela não voa.


x


N/A: PARABÉNS, Daniel!! *o*


Acho que todo mundo sabe, mas pra quem não sabe, hoje é o aniversário de 22 anos de Daniel Radcliffe. E eu desejo toda a felicidade do mundo pra ele, que foi, e ainda é, um dos atores que eu mais amo!


Acho que posso falar por todos quando digo: Muito obrigada por ter dado vida, de maneira tão incrível, ao bruxinho mais amado de todos os tempos! :D


N/A²: IMPORTANTE! Eu sei que é bem grande, mas tentem ler, tá?! Tem muitas explicações.


Respondendo a Mi, e já aproveitando para explicar algumas coisas a todos, aqui vão algumas informações pertinentes:


Para começar, basicamente, eu sigo os livros, não os filmes. Algumas coisas que eu acho que os filmes retrataram melhor, eu sigo. Por exemplo: a tortura da Mi pela Bellatrix.


Continuando: Não, Mi e Rony nunca se beijaram. Mas, sim, ela gostava dele. Ou achava que gostava. Nem rolou aquele beijo sem sal do Harry e da Gina no último filme. E o Harry não se encontrou com o Rony e a Mione quando estava indo morrer. E eles não sabem sobre ele ter sido uma horcrux. Neville não se declarou para a Luna e nem gosta dela. Cho Chang já se formou! Cara, ela é um ano mais velha que o Harry e o filme continua mantendo a chinesa ali. Parece encosto! Lilá foi mordida pelo Greyback, mas não morreu nem virou Loba (aliás, eu ainda não entendi se ela morreu no filme). Parvati não morreu (eu tbm não sei se ela morreu no filme). A Pansy é a Pansy dos livros/filmes que sempre estava com o Draco, mas que não disse para entregar o Harry no último filme. Entretanto, também não lutou na batalha. Nem o Blaise.


Acho que é tudo que eu consigo lembra no momento.


Bjo, gente! Até o próximo cap! :D


Rosana: Ele tem que sofre um pouco pra pode ser redimido de tudo que ele fez quando jovem. Eles ainda vão defender muuuito ele. Pois é! Ela é ligeira. Tu nem imagina o quanto! aushaushuashua Não ele não contou e nem contou que era uma horcrux e nem contou que morreu. É que é bem difícil pra ele compartilhar algo tão importante. Mas ele vai! Só que mais para frente. Aiii! Sim! *-* Pra sempre! Espero que tu goste do cap. Bjão


noops: Ain! Acho que todos que são fãs pensam assim. :D Não tinha como não chorar! Ela é a Hermione dele. Um pouco mais agressiva, arrogante e estressada, mas cuidadosa igual. Pois é. Quanto a cuidar do Ted, não vai da pra vê nessa fic porque ela termina com o último ano. Mas vai ter algumas cenas deles com ele quando Andrômeda levá-lo para ver os padrinhos. Espero que goste do cap. Bjão.


Pamy: suahsuahsuasa Então... Neville. Na visão da minha fic, ele sempre gosto da Gina, desde o baile de inverno no quarto ano, mas nunca tentou nada pq ela ficou toda pop na escola e ficava com todos os garotos que ela queria. Eu acho que eles são um casal legal. Não to dizendo que eles vão terminar a fic juntos! Coitadinho ainda não. Por enquanto é mais ou menos o que ele merece por todos os anos infernizando as pessoas. Exatamente! Tu pego o espírito da coisa. Pansy = Hermione Sonserina Bad Girl. O que faz a rotina né! Acostumada já a viver só com Harry e Rony. Sim. O Harry prometeu que o protegeria. Muito obrigada. Só escrevi uma antes dessa, mas se tu quiser ler, eu vou amar. Espero que goste do cap. Bjão.


Tito: JK foi infeliz nos casais. Fato! Mas eu não desisto nunca! Muuuuito obrigada! :D Oin *-* É tão legal pessoas gostarem do que eu escrevo. Eu amo o Draco. E sempre achei que, entre os sonserinos, ao jeito deles, eles também se gostavam e eram tão amigos quanto os grifinórios. E sempre quis essa associação, que não é tão amizade, mas ao menos é uma convivência pacífica. Afinal, com toda a escola o odiando, ele não precisava de mais a raiva dos grifinórios mais fofos de todos.


Obrigada! É muito triste ver a série chegar ao fim. Mas ela continuará viva aqui na FeB. (= SIM! Eles combinam perfeitamente. Pode chama como quiser! Espero que tu continue gostando. E comentando! Bjão :*


Mi: Bem, eu sei que algumas pessoas não vão gostar por causa disso e eu meio que já esperava isso quando tive a ideia. E também pelos casais que serão, alguns, fora do padrão que a maioria das pessoas estão acostumados e gostam. Oin *-* Muito obrigada! É sempre bom ler! uashauhsuahsua Tbm tava com saudades! Espero que tu continue gostando... ou comece a gostar! :D Bjão

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Comentários (5)

  • Fernanda.M

    Capitulo muito bom...ADOREI!! Anciosa para os proximos cap... Na verdade estou adorando a fic ... esta muito boa ..parabéns!! Esperando o prox. capitulo!!  bjs

    2011-08-10
  • rosana franco

    O Harry ainda tem que treinar muito para poder se controlar, acho que a Hermione esta presisando de um pequeno susto de verdade para encarar e aproveitar oq esta rolando entre os dois,sabe não gosto muito qd a coisa fica muito unilateral ou seja só um tentando e o outro escapando.

    2011-07-31
  • Tito Shacklebolt Finnigan

    Muuuuuuito sem noção sua fic!!! To gostando demais!! A parte mais legal da sua fic é esse companherismo do lado do trio da Grifinória e um trio da Sonserina, que não são amigos, mas se respeitam e talz... Muito interessante! Tava lendo seus comentários ai em cima, no site da JK Rowling ela fala que a Lilá e a Parvati lutam durante a a batalha de Hogwarts, mas o destino delas é desconhecido... se a autora não sabe o destino delas fica complicado né? Hahahaha Agora tell me, e qual o destino que você planeja para a nossa figura Luna Lovegood?  E o que a McGonagall falou pro Harry? Outra dúvida: o Dumbledore vai aparecer de alguma forma na história? Nossa, chega de perguntas!! =) Ahhh... Não demora a atualizar não... =]

    2011-07-27
  • PamyPotter

    Adorei! Santo quadribol! Capítulo ótimo, a Mione é muito racional, que força de vontade para ficar longe do moreno gato! Coitada de Li, eu tbm ñ entendi se ela morreu ou não. Em relação a Gina: eu até gosto dela (qndo ela não está com o Harry, importante relembrar) mas no sexto ano, o quinto dela, ela ficava com todo mundo, então ficou (desculpe a palavra) "putinha". Cara a única que falta explodir é a Mione, isso iria ser hi-lá-rio! O Harry ficou mal mesmo depois daquela explosão. O que a McGonal falou para ele? Não demora a postar. Beijos!

    2011-07-24
  • Miillaa

    Ahh que pena que não vai mostrar eles com o Ted, mas de qualquer jeito tenho certeza que vai ser fofo o momento deles com o pequeno *-* Enfiim, adorei o capitulo, adorei mesmo, não vejo a hora de rolar um beijo do Harry com a Hermione. E eu adoro sempre que o Harry fica fodasticamente poderoso, pena que isso pode matar ele, se não ia tá rezando aqui pra ele dar uma de sou fodastico de novo. continua flor, porfavor, beeijos

    2011-07-24
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