Uma Ajuda do Melhor nas Aulas

Os exames finais iam se aproximando e Léo ia estudando e treinando no vale de Merlin, hoje ele iria ensinar a Léo o feitiço estuporante, que deixava a pessoa inconsciente por várias horas.

Léo estava em um grande salão na casa de Merlin, com a parede coberta por espelhos, e um único boneco de pano bem no centro do aposento.  Merlin olhou Léo e disse:

-Pois bem meu caro amigo, se concentre mire bem o alvo e diga estupefaça! Olhe bem:

O mago se posicionou a vinte metros de distância do boneco, empunhou a varinha e disse:

-Estupefaça!

Ouve um estampido descomunal, e um jorro de luz vermelho rubi, atingiu o boneco no peito, este foi arremessado no ar pelo feitiço, sendo lançado para o outro lado do salão, seus olhos de botões se fecharam. Um sinal de que estava desacordado. Merlin murmurou um contra feitiço e o boneco abriu seus olhinhos de botões, Ele o pôs novamente no centro do salão. Léo encarou o boneco, sacou a varinha, mirou na barriga do boneco e disse:

-Estupefaça!

Ouve um pequeno estampido e um jorro vermelho rubi derrubou o boneco, seus olhos mostravam que ele estava apenas tonto. Léo tentou de novo, mas sem sucesso.

-Este é um feitiço muito avançado rapaz, se não conseguir, fique tranqüilo.

Mas Léo teimou e tentou mais uma vez e desta vez deu certo. O feitiço não fora tão perfeito como o de Merlin, mas já estava bom. Merlin serviu a Léo um tônico para Deuses, que fez Léo se animar, Quando a bebida vermelha tocou seus lábios, Léo sentiu seus ânimos subirem, sentiu mais energia correr em suas veias. Merlin então o ajudou-o em poções, ajudou Léo a fazer várias poções simples e outras mais complexas, Léo sentiu que iria se sair bem em todos os testes. Merlin se postou diante de Léo e disse:

-Bem agora, iremos aprender um pouco do assunto de Defesa Contra as Artes das Trevas que você aprenderá no seu próximo ano letivo, as criaturas mágicas... Exato! Iremos passear pela África, Amazônia, Florestas Européias e Ruínas Gregas!

-Mas senhor, as ruínas são muito distantes, como chegaremos?

-Aparatando.

Disse Merlin com simplicidade, bom para os leitores que não sabem, aparatar e desaparatar, e a arte de como nós trouxas chamamos de teletransporte! Você desaparata de um lugar e aparata para outro vejam!

-Bem vamos á Grécia e Roma do vale. Segure meu braço.

Disse Merlin. Léo obedeceu á ordem de seu tutor, e no momento que segurou firmemente o braço magro de Merlin, o chão que havia em baixo de Léo desapareceu e tudo escureceu, e Léo sentiu um embrulho no estômago, Merlin era apenas um vulto disforme, Léo tinha a sensação de que iria sufocar, iria morrer afogado, quando não agüentava mais, tudo passou, ele estava ofegante, ao lado de Merlin, em um lugar de ruínas de uma cidade, pilastres quebrados e caídos, muros destruídos cobertos por plantas trepadeiras, eles não estavam sós...

Seis ou cinco Centauros estavam rodeando-os, eles não eram como os da floresta proibida, eles eram um pouco menores, e eram um tanto uniformes. Todos tinham as metades cavalos negras como as escamas da Hidra, as partes humanas eram brancas como a neve, com cabelos dourados ou louros. Uns com olhos azuis ou amarelos, com um ar de imponência e um tanto de arrogância. Merlin encarou-os como se fossem velhos conhecidos e saudou-os:

-Olá Maugrim, Durion, Kirom, Rabastan e Lanetus, como vão?

Os cinco gloriosos Centauros murmuraram algo positivo, e começaram a fitar Léo com certa curiosidade, Merlin percebendo isso disse:

-Ah! Bem este é o senhor Leonardo Jonys Harris, Léo este são Maugrim, Durion, Kiron, Rabastan e Lanetus, o rebanho de Centauros no vale de Merlin.

Os centauros trotaram com seus enormes cascos em direção a Léo, o encararam novamente por um instante, e Maugrim, o centauro de aparência mais imponente e forte, provavelmente o líder do rebanho indagou a Merlin:

-Este é o humano que irá ajudar-nos a derrotar a grande Hidra?

Merlin assentiu com a cabeça, e Maugrim prosseguiu:

 - Parace, um tanto gorducho, e assustado, mas no fundo sinto muita lealdade, coragem e audácia dentro dele...

Léo não sabia se ficava feliz, ou não, mas tirou isso da cabeça quando Merlin começou a se dirigir para o rebanho: - Bem pessoal, vou levar o Sr. Harris para um passeio no vale, com sua licença...

Os centauros, assentiram com suas cabeças em coro, e deixaram Léo e Merlin passarem.  Léo e Merlin se embrenharam naquele monte de construções destruídas, arbustos e plantas trepadeiras, foi incrível!

Léo ficou sabendo sobre os Vulpinos, Minotauros, Fúrias e muito mais!  Além de adquirir conhecimento, ele pode interagir com estas criaturas! No final do dia Léo retornou para o castelo, nem sequer ficou conversando com seus amigos, ele foi dormir! No dia seguinte, Dora estava azul e amarela, Eddie estava vermelho e roxo! Léo foi acordado cedo por eles, que estavam guinchando de fome, como era domingo, Léo foi visitar o Hagrid, teve uma divertida visita ao gigante, e depois ele deixou Léo colher algumas folhas de acelga e catalônia para dar a os porquinhos...

Ambos os porquinhos ficaram muito satisfeitos com os vegetais, Dora foi a que comeu mais, pois estava grávida!

O Resto do dia foi bem tranqüilo, e os exames finais chegaram! Merlin revisou tudo com Léo no dia anterior, e Léo estava com tudo na ponta da língua!

O primeiro foi de história da magia, e o fantasma Bins, passou uma prova muito complexa sobre revoluções e os nomes citados durante as aulas, Léo achou fácil e concluiu que iria tirar um sete ou oito. No exame de transfiguração, era prático, e a velha McGonagall fez os alunos transformarem botões em moscas e depois reverter o encanto. Isso foi fácil para Léo que estudara tanto! Mas o exame de Defesa Contra as Artes das Trevas foi mais fácil ainda! O de feitiços também, já o de poções não foi muito fácil, mas Léo achou que se saiu bem... O de herbologia, era simples, os alunos teriam que diferenciar certas plantas, o boletim seria entregue nas férias de verão...

 

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