A Cauda Negra da Floresta



O resto da semana se passou rápido como o vento, Léo e Greyce tiraram 7 no trabalho de transfiguração. Na sexta feira, Léo terminara de ler o livro sobre grandes bruxos, ficou sabendo tudo sobre Merlin, Morgana a assassina de Merlin, Dumbledore, Harry Potter e muitos outros.


Em um sábado qualquer, Léo pegou Dora e levou-a para fora para pastar, escolheu um lugar a uns 5 metros de distância do lago sem se preocupar pois as corujas mensageiras não faziam mal algum a Dora, o porque Léo desconhecia. Dora estava hoje com manchas normais laranjas e negras, ele ficou um bom tempo observando a forma gorducha e peluda que era Dora, Mylena chegou e ambos ficaram se divertindo com a porquinha, discutindo quando iria chegar Edmundo ou Eddie o porquinho da índia que seria o par da Dora, sua tia Flávia o mandaria de alguma forma que Léo não sabia.


-É difícil ele vir por correio-coruja My. Não da para imaginar uma coruja segurando uma gaiola com um roedor dentro.


Disse Léo, ambos caíram na gargalhada a pensar nisso, mas foram interrompidos por um Hagrid um tanto assustado chamando Léo.


-Léo é, bom tem algo que possa lhe interessar.


Disse ele um tanto trêmulo, o gigante tomou fôlego e virou o olhar para Mylena e disse:


-Você pode vir junto se quiser, venham!


Léo foi correndo guardar Dora no dormitório e voltou o mais depressa possível com a varinha em mãos, Mylena também sacou sua própria varinha, e os três se dirigiram a direção que supostamente levava a cabana de Hagrid, mas ao invés de entrarem na pequena cabana, foram em direção a floresta, Léo balançou a cabeça um tanto aturdido e indagou:


Hagrid, estamos indo para a floresta, não é perigoso?


O gigante quis resmungar algo mandando Léo esperar e os três continuaram.


Estavam entrando floresta adentro, uma neblina sombria e agourenta assombrava-os, a medida que eles entravam na floresta, os espaços entre as árvores iam se tornando menores, e as arvores mais espessas. Uma vez ou outra Léo pensou ouvir barulho de cascos, provavelmente Centauros que zanzavam por ali.


Andaram mais um pouco até que chegaram a uma pequena clareira, caído atrás de um grande tronco caído e chamuscado, havia o que seria aparentemente restos de um cavalo em uma poça de um líquido prateado.


Hagrid, o gigante, inspirou fundo e disse:


-Isso é um Unicórnio, e a coisa prateada e sangue de um. São raros os que são mortos aqui na floresta proibida, se vocês observarem, o chifre dele está logo ali ensangüentado. Léo, Mylena, temos que descobrir o que está atacando os animais daqui.


Léo reparou que Mylena estava com uma cara de nojo e de pena. Ela de repente olhou reto para as árvores, seu rosto empalideceu-se e balbuciou:


-Ali, L-l-léo, Hagrid!


Ambos olharam e avistaram uma grande cauda negra sumindo na vegetação. Hagrid puxou Léo e Mylena e o trio voltou correndo para o castelo em busca de segurança. Quando chegaram a Orla da floresta os três estavam ofegantes, Hagrid se dirigiu a sua cabana e Léo e My foram para o castelo. Quando eles adentraram na sala comunal da Grifinória, encontraram Andressa e Sophie conversando. Pararam a conversa para cumprimenta-los, e perguntar porque ambos estavam pálidos e suando.


Andressa já sabia da história dos animais mortos, mas Sophie não. Léo, porém não achou mal algum contar o que acontecera a elas, pois Sophie era muito confiável, só era um tanto espalhafatosa.


Ambas ficaram de boca aberta ao ouvir a história, contada parte por Léo, parte por Mylena.  

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