Ligando Cauda e Dragão



 O tempo passou e dia 22 de Abril chegou, juntamente com as férias de páscoa. Os alunos que iriam passar a páscoa em casa, iriam ir de expresso de Hogwarts, que levaria a estação King Cross em Londres.


Léo iria para casa nestas férias, embarcou no expresso na estação de Hogsmeade, escolheu uma cabine onde as únicas ocupantes eram Mylena e Andressa. O trem partiu, e cada segundo que se passava os contorno do enorme castelo se tornavam menores e menos distinguíveis.


Do nada adentra dentro da cabine um menino do terceiro ano chamado Mateus, Léo era amigo de Mateus, ele era muito magro, baixo para sua idade, cabelos loiros e encaracolados, o ego um tanto grande e olhos azuis claros.


O menino demasiado magro com os joelhos ossudos, passou o olhar por Mylena, Andressa e por último por Léo e perguntou se poderia entrar.


Léo respondeu que por ele sem problema, mas Mylena e Andressa preferiram que não. Léo saiu e ajudou Mateus a achar outra cabine e retorno a sua.


Léo adormeceu no meio do caminho mais acordou com uma dor terrível no ombro, abriu os olhos de repente e viu que Andressa o mordia, ela era, achava Léo valente honesta e um tanto ecxêntrica, fazia isso com freqüência em Léo e em outros garotos, Léo olhou para Mylena pedindo ajuda mas a mesma estava tampando os olhos em um sinal que estava sentindo vergonha e repugna de Andressa no momento. Léo então sacou a varinha com o braço livre e com um breve aceno e falando Relaxo, houve um pequeno estampido, um lampejo amarelo e Andressa, foi empurrada para o outro lado do sofá da cabine. Léo esperou que ela se revoltasse, mas ele Mylena e a própria Andressa começaram a rir, a dor da mordida latejava as vezes, e dava pra ver a marca em seu ombro.


Depois de uns 15 minutos, Léo já estava entediado e contou uma piada um tanto sem gosto sobre uma bruxa e um leprechaun. Mylena deu uma risada forçada e Andressa revirou os olhos apenas. Quando chegaram a estação King Cross, Léo pode avistar sua mãe, seu priminho Iago, de 6 anos que possuía cabelos loiros acizentados, olhos verdes acastanhados, orelhas grandes, uma cara de sapeca, e bochechudo.


Também pela janela, viu os pais de Mylena e a mãe de Andressa. Desceu se despediu de Mylena, Andressa, Sophie de Mateus e de Greyce. Naturalmente de despedira de Gordon, Charlie e de Hagrid na escola, pois eles iriam ficar por lá, E Hagrid, bom ele mora lá.


Chegou ao alcance de sua mãe e de Iago. Sua mãe usava um Chapéu vermelho vivo com uma pena verde para enfeite. Uma capa estilo xadrês de vermelho rubro e vermelho vivo juntamente com um vestido verde esmeralda. Iago usava uma camisa que pertencera a Léo quando tinha a idade dele.  Léo abraçou os dois e foram até o carro contando o que acontecera, exceto o caso da criatura na Floresta Proibia pois Lisiani a mãe de Léo era um tanto super protetora e poderia se preocupar.  Chegando em sua casa Léo deu a gaiola com Dora e o seu malão para sua mãe guardar e viu Bobby seu cão ancião um Poodle toy, pequeno gordo velho e cansado, mas leal e temperamental, ele correu em direção a Léo e se apoiou em suas pernas, deu-lhe varias lambidas e latidos de Boas- Vindas, ele atravessou o jardim com a grama muito bem aparada, as petúnias vivas e coloridas, uma ou duas ninfas por ali perambulavam, e era possível avistar os gnomos feios como pequeninas batatas enrugadas fazendo caretas ao Léo passar.  


Chegando ao Pátio onde uma churrasqueira antiga e feita de pedra se encontrava, uma grande mesa com um vaso com uma planta carnívora que ficava devorando as moscas que por ali passavam, mordia o dedo de alguém ás vezes, mas não era doloroso. Ele espiou a sua piscina limpa e impecável, e olhou a casa de vovó Dorot, que ficava atrás da sua. Pequenina e apertada, um tanto mal-cheirosa as vezes, mas sempre aconchegante, correu para lá e pode avistar a velhinha sentada no sofá, enrugada, os óculos redondos na ponta do nariz, tricotando e sendo admirada pelo quadro do falecido vovô Valdomiro, Dorot quando percebeu a presença do neto virou a cabeça e com um enorme sorriso correu para o abraço, e disse com o sotaque que ganhara onde nascera, no Paraná um estado Brasileiro, país natal de Léo.


- Finho quanto tempo, de grande, foi bem de aula fio?


-Sim, sim vó, a senhora ta mais bonita.


Ela deu um sorriso e deixou Léo ver o resto da casa dele.


Léo atravessou o caminho pensando que mentira, pois ela não estava mais bonita, mas continuava meiga, doce e cômica sem ao menos perceber...  Quando adentrou pela cozinha, viu quadros de paisagens a pia e a mesa. Lá estava sua Tia Flávia que viera de Northants, juntamente com Flávio, seu marido que era primo de Léo por parte de pai e tio por parte de mãe, era meio confuso, enfim Flávio era o tio-primo de Léo.


Observou os olhos verdes e penetrantes de tia Flávia, e um dos olhos menor do que o outro, seus cabelos loiros, e estava um tanto mais gorducha do que da última vez que a vira, mas Léo também não era nada magro, então não podia dizer nada.


Abraçou os dois e apareceu tia Mirian, tio Almir, sua prima Priscila e o namorado de Priscila Mailton, todos vieram de Kent.


Tia Mirian tinha olhos verdes como os de Flávia, gorducha, ruiva e com uma cara de sapeca assim como seu filho caçula Iago.


Tio Almir era alto com um nariz grande, uns fios de cabelos grisalhos no alto da cabeça que lhe deu um abraço-quebra-ossos!


Priscila estava magra e linda como sempre, Léo herdara os olhos dela, seus cabelos compridos e castanhos esvoaçando por ali. Deu-lhe um beijo na bochecha e um grande abraço.


Mailton era negro, alto e com um grande porte físico pois era jogador dos canhões de Chuddley, um time de quadribol famosíssimo da           Grã-Bretanha. Vô Harold e Vó Zilda também vieram receber Léo, com uma ótima notícia, uma das cadelas que seu vô possuía, a Chica criara oito lindos filhotinhos, mas infelizmente quatro faleceram. Léo passou pela sala de estar, onde se encontrava uma grande laleira, onde as chamas dançavam felizes.  Léo observou a árvore que ele e sua mãe plantaram em um vaso e colocaram ali. Ao invés de folhas pequeninas borboletas esvoaçavam por ali e ao invés de frutos, saltavam dos galhos pequenas madrepérolas. 


Seu pai estava sentado em uma poltrona e saltou de lá e abraçou ele.


Léo atravessou o corredor e chegou a um aposento deserto onde apenas se encontrava a árvore genealógica da família de sua mãe e a de seu pai. Mas ele sacou a varinha e fez um movimento amplo e complicado, e uma escada caracol dourada caiu do teto revelando o alçapão que levaria a o quarto de Léo.  Onde sua cama ficava cercada por um guarda-roupa esculpido na madeira bruta onde Léo guardava suas roupas trouxas, e outro guarda-roupa do outro lado da cama onde Léo guardava penas de escrever, pergaminhos rabiscados e com bonitos desenhos, Léo sempre tivera talento para desenho era natural.


Um metro em cima da cama estava um armário onde se encontrava, grossos livros, dicionários de runas, livros infantis de seu tempo de infância, livros sobre animais do mundo mágico e muitos outros. Ao lado do guarda-roupa de roupas trouxas havia um armário com vários casacos pendurados feito de peles de animais. E guardados em um baú de madeira havia brinquedos que Léo tivera desde pequeno, como por exemplo. Dragões pequenininhos feitos de madeira que se fugirem do baú ficariam soltando faíscas e voando pelo quarto. Léo também tinha três vassouras de brinquedo, e uma antiga, mas muito boa Firebolt em ótimas condições, também possuía a coleção completa de sapos de chocolate, e alguns animais de plástico que emitiam sons.


Na escrivaninha havia um rádio velho, um computador trouxa que seu tio Flávio fez funcionar sem energia, mas sim com magia apenas com um aceno de varinha, e também Dora que já estava lá, fazendo os costumeiros cuí cuí, que os porcos da índia emitiam. Se espreguiçou e voltou para baixo para contar as novidades para família.  Depois mesmo estando muito cançado, foi brincar de esconde esconde com Iago, Léo não queria, mas brincava mesmo assim, se acabava por se divertir um pouco.


No dia seguinte depois no almoço Léo ao invés de dormir, abriu seu livro de animais do mundo mágico folheou a página até a Hidra, que curiosamente ele não tinha encontrado da última vez.


Léo se empertigou na cama e começou a ler. Quando terminou foi olhar a foto de um dragão Hidra que ali havia.


Com três metros e meio de altura, com sete metros de comprimento. E uma, uma grande cauda negra reluzente que Léo percebeu com a sensação de um nó no estomago que era idêntica a cauda da Floresta Proibida! Mas Léo devia estar enganado, Hidras vivem em Roma, não poderiam ir a Grã-Bretanha! Mas uma das cabeças da hidra cospe fogo! Isso explicaria os animais queimados!


No livro também dizia que elas se alimentavam desde lebres a unicórnios!


Léo resolveu mandar uma carta para Hagrid ou para McGonagall, mas resolveu mandar a Hagrid. Atravessou a cozinha passando pela gaiola onde se encontravam os porcos da índia de tia Flávia que ela trouxera de sua cidade, passou por sua mãe que perguntou onde ele ia, e ele respondeu que iria escrever a Hagrid o que era uma verdade. Passou pela casa da Vó Dorot, pela sua horta e andou mais e chegou a uma grande gaiola onde havia uma imponente coruja orelhuda chamada Louie, que deu um pio alto e suave ao ver que teria uma entrega a fazer.


Léo começou a escrever:


Olá Hagrid, as férias de páscoa estão ótimas, ótimas mesmo, nas não estou lhe escrevendo para falar de minhas férias, tenho um livro sobre animais do mundo mágico e bom eu estava lendo sobre Hidras. Vi a gravura de uma e a cauda é a mesma que vimos na floresta. E uma cabeça da Hidra sempre gospe fogo! Isso se encaixa as queimaduras nos cadáveres e a cauda!


PS: Guarde segredo, não conte a ninguém nem mesmo a McGonagall. 


Desejo-lhe boas férias.


Ass: Leonardo Jonys Harris


Léo revisou cuidadosamente a carta, colocou-a em um envelope. E amarrou nas garras de Louie que voi voando em direção ao castelo. Em quanto voltava da gaiola de Louie, sua mãe o parou para perguntar o assunto da carta, Léo se assustou, não iria contar a ela sobre a Hidra então disse-lhe que queria contar as novidades.


O resto do dia passou rápido e Léo foi dormir no seu quarto. Sua Mãe e seu pai no deles, Tio Mirinho (Almir), tia Mirian e Iago, dormiram em um Colchão na sala, Pri e Mailton cada um em um sofá, Flávio e Flávia na cama pequena do quarto de visitas, vô Bruno e vó zilda no quarto grande de visitas e vó Dorot em sua casa.


Ao amanhecer, Léo acordou cedo para que sua Mãe não recebe-se a carta de Hagrid.  Todos exceto Pri, Mailton, Tia Flávia, tio Flávio e Tio Mirinho, não estavam presentes, pois sempre dormiam até tarde quando podiam, foram tomar café da manhã na grande mesa da garagem, Iago fez um estranho sanduíche com salsichas e geléia de amendoim, Léo comeu rápido e ficou olhando além do muro esperando ver de longe a forma de Louie aparecer no horizonte com a resposta de Hagrid.  E a sorte estava do lado de Léo naquele dia, Louie não tardou á aparecer com um pergaminho que seria a resposta de Hagrid, Léo pegou a carta e primeiro fingiu que leu em voz alta perto de tia Mirian e de sua Mãe dizendo que Canino o cão de Hagrid adoecera.


Correu para o quarto e leu a verdadeira carta na letra grande e garranchosa de Hagrid:


Oi Léo, nossa realmente as coisas se conectam uma a outra, hoje estava na floresta e pensei ter visto uma coisa enorme correndo entre as árvores! E logo depois outro Testrálio é morto! Temos que descobrir como acabar com esta criatura Léo.


Boas Férias


Ass: Guarda Caça Hagrid

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