Os Bichos Chamuscados



Léo passou o resto de seu tempo livre sentado na beira do Lago Negro, olhando a lula gigante se espreguiçar lentamente na superfície negra do lago. Ele então resolveu ver Hagrid que estava se dirigindo para a cabana com todo seu corpo e peso.  Léo atravessou os Jardins correndo e quando estava passando pela orla da floresta, viu o gigante e seu cão de caçar javalis, Canino, recolher algo, aparentemente um animal morto. Quando chegou perto do Grandalhão disse:


-Oi Hagrid, Hagrid ah o que é exatamente isso?


 


-Ah, oi Léo, que bom ver você. Esse é o terceiro do dia. Bom isso aí eu acho, que é um coelho, mas tem gambás, cervos, corvos e até mesmos unicórnios e testrálios.


Léo sabia oque era um unicórino, já vira um, mas não sabia o que era um testrálio. Mas deixou isso para outra hora.


Hagrid estava recolhendo a cabeça queimada e ensangüentada de um coelho.  Hagrid convidou Léo para entrar e comer um pedaço de bolo de frutas, Léo já sabia que Hagrid não era um bom cozinheiro, mais aceitou do mesmo jeito. A cabana era pequena para alguém tão grande como Hagrid. A cozinha ocupava quase todo o espaço, tinha uma porta para o banheiro e uma cama ao lado da cozinha, e varias peles de bichos penduradas no teto. Léo se sentou e o gigante lhe serviu chá em um copo do tamanho de um balde, e um grande pedaço de um bolo de frutas de aparência asquerosa.


Léo aproveitou quando Hagrid se virou e deu o pedaço de bolo a Canino que ficou muito satisfeito. Léo ficou conversando com Hagrid sobre várias coisas, mais o assunto em pauta foram os animais mortos e o que poderia estar matando eles. A sineta tocou novamente e Léo foi para a aula de transfiguração, e enquanto atravessou os jardins viu Mylena conversando com Andressa outra grande amiga de Léo, Andressa era alta, com os olhos negros e penetrantes, rosto redondo e cabelos longos e negros. Ele apressou o passo e alcançou-as, foram até a sala de aula conversando, Léo contou-as sobre o coelho e os outros animais mortos e ambas ficaram intrigadas. Quando chegaram a sala só se via um gato listrado com marca de óculos em volta dos olhos, que em um pequeno estalo se transformou na diretora que afinal era uma animaga, animagos são pessoas de desenvolvem habilidade de se transformarem em animais. A aula de transfiguração era em dupla com a Sonserina, e Léo avistou umas das poucas pessoas  da Sonserina que Léo gostava e sentou-se ao lado dela, seu nome era Greyce, Greyce era baixa, com cabelos muito negros, olhos castanhos frios e penetrantes, branca, com as bochechas ligeiramente rosadas, o que a vazia parecer, uma pequenina e delicada boneca de porcelana. Cumprimentou-a, e esperaram a  professora falar:


-Bom dia alunos. Copiem o texto que está sendo passado no quadro negro, e para o final da aula, preparei uma atividade para unir mais as duas casas! Darei mais explicações quando acabarem de copiar.  Um giz de cera estava flutuando e ao mesmo tempo escrevendo as últimas palavras na grande lousa.  Léo terminou de copiar o texto, logo depois de Greyce acabar, Léo ficou um tanto envergonhado, pois sua letra era garranchosa e um tanto desproporcional, mas legível, e a de Greyce, colorida e caprichosa... Passaram-se alguns minutos até todos terminarem, então McGonagall se levantou da cadeira com seus óculos quadrados reluzindo e disse:


-Alunos, vocês iram fazer um trabalho em dupla para entregarem na próxima terça de manhã. As duplas serão um aluno da Grifinória e outro da Sonserina.


Ouviram-se algumas vaias e muxoxos de desaprovação mais todos escolheram o que menos odiavam, Léo fez par com Greyce. Combinaram de se encontrar nos jardins na quarta feira cada um com um livro para escolher o que iam transfigurar.


 

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