Happy brithday Inês



Capítulo 7


Eram oito quando Diana por fim desceu acompanhada de Sofia e de Inês, já traziam o uniforme de Hogwarts posto, com o símbolo dos Gryffindor reluzente. Contra todas as expectativas, a nova perfeita era Inês e não Hermione, que ainda não tinha aceitado muito bem isso, ao lado de Harry como seria de esperar.


- Muito bem Sr. e Sra. Perfeita! – Rigel adorava gozar um bocado da cara de satisfação da prima, afinal o melhor de tudo tinha sido a própria Inês a tirar brilhante a tudo enquanto Hermione havia tirado apenas 10 brilhantes e 1 excede as expectativas.


- Muito bem, agora que já estamos todos podemos finalmente ir!?


- Que apressado, olha que a Madeleine não foge!


- Que piada prima, que piada.


A conversa entre Rigel e Inês era melhor que outra coisa…


- Agora que já tem 16 anos já pensa que pode dizer o que quiser…


- Cala-te! Tinha de vir o comentário, não era?


- Claro priminha. PARABÉNS!


Inês sorriu e abraçou o primo. Ela não havia comentado sobre o seu aniversário por causa do grande aparato que iam fazer, detestava ser o centro das atenções, era do próprio feitio.


Os restantes acabaram por lhe dar os parabéns, mas ela nem tinha ideia do que se ia seguir…


Seguiram finalmente para a plataforma 9 e ¾, acharam e tendo em conta as recomendações de Dumbledor, que aparatar era o mais certo.


Assim que lá chegaram, e estranhando o facto de Dobby ter ido com eles, Inês com a ajuda de Draco começou a arrumar a bagagem na carruagem do fundo.


E quando Diana lança um feitiço sonoro e se começa a ouvir por toda a estação… “Parabéns a vocês nesta data querida, muitas felicidades muitos anos de vida…”


Inês imediatamente virou-se para trás e só vê os gémeos Weasley a lançarem foguetes mágicos com a frase “Parabéns para a nova perfeita de Hogwarts” e bastante bolas coloridas que rebentavam e lançavam confettis mágicos. Rigel com a várias fazia sair várias serpentinas vermelhas e douradas em homenagem a Gryffindor. E Dobby aparecia com um enorme bolo de chocolate onde se podia ler “Parabéns Inês”.


Ela parecia surpresa com tudo, e ao seu lado Sofia e Diana cantavam-lhe os parabéns, assim como todos os estudantes de Hogwarts que estavam na estação. Gryffindor e Slytherin, juntamente com os de Ravenclaw e de Hufflepuff cantavam a Inês Black os parabéns.


Nenhum dos mais velhos sabia disto. E tal como os outros batiam palmas.


- PARABÉNS À INÊS!


Ela assoprou com força e apagou as 16 velas mágicas do bolo.


- Parabéns prima! – Rigel, Sofia e Diana abraçaram Inês, assim como Harry, Hermione, Ginny, os gémeos é claro e o irmão.


 - Parabéns querida – A mãe desejou-lhe entregando-lhe na mão o seu presente. – Abre quando estiveres na carruagem.


- Está bem! – Sorriu sendo depois felicitado por Sirius.


- Parabéns Inês.


- Obrigada tio. – Aquilo ainda soava estranho mas ele sorriu. – Parabéns Inês. – Bellatrix e Andromeda desejavam a sobrinha.


- Obrigada.


E naquele dia, o comboio partiu as 11 horas, como de previsto, mas com um grupo de alunos que prometia surpreender Hogwarts em tanto


É claro que Ron e Hermione decidiram ficar com Ginny num carruagem do costume, Harry disse que ia lá ter mais tarde, mas queria ficar um pouco mais com Diana.


Sofia, Draco, Inês, Rigel, Diana e Harry sentaram-se numa das mais espaçosas cabines.


- Hora dos Presentes! – Rigel anunciou para Inês, que ainda tentou retrucar que não era preciso terem-se incomodado, mas não valeu a pena.


- Toma, este é o meu, espero que gostes.


Sofia entregou-lhe um saco dourado com pequenos bordados. Ela abriu cuidadosamente e tirou de lá dentro uma pulseira de prata com vários pendentes. Ele começou a explicar.


- Cada um deles simboliza o que passamos todos juntos.


Ela sorriu e abraçou-a ternamente.


Ainda assim receberá presentes muito bonitos e que demonstravam sobretudo o que aquilo que os outros sentiam por ela.


Sofia dera-lhe um livro sobre poções e antídotos raros, do século V, edição especial. O que Inês não correrá atrás daquele livro… Draco oferecera-lhe um conjunto de tratamento para a varinha, bastante útil, Diana uma caixa para as jóias feita por Goblins, Harry um diário e Rigel um perfume. No final e com a desculpa que tinha de ir para a reunião dos perfeitos, Harry e Inês retiraram-se, ele foi ter ainda com Ron e Hermione, enquanto Inês dirigiu-se a uma cabine pequena e vazia do fundo do comboio e tirou do bolso o saco que a mãe lhe tinha dado.


De dentro dele tirou o colar mais bonito que alguma vez tinha visto, como pendente tinha uma gota mágica que brilhava num tom de luz azulado com pequeno brilhos que se soltavam em volta. Lá dentro trazia ainda uma pequena nota da mãe.


- Parabéns mana. Adoro-te.


Querida Inês, hoje que completas 16 anos, queria dar-te algo que me pertenceu. Este colar foi-me dado pelo teu pai no meu 16 aniversário, e agora pertence-te. Irá proteger-te do que precisares.


Com muito amor


Narcisa Black


Ela sorriu e guardou o bilhete dentro do bolso do manto, enquanto colocava o colar ao pescoço saindo para a reunião, pois já dariam pela sua falta…


Entretanto na cabine do comboio


 - E a vida dá grandes voltas, não é? – Sofia falava calmamente, enquanto se acomodava no peito de Draco, que lhe afagava suavemente os cabelos ruivos.


- É verdade. – Diana falava enquanto lia um livro, esperando por Harry – Vamos começar o quinto ano em Hogwarts, os meus pais vão ter mais um bebé e nós estamos todos a namorar e…


- Os tios vão ser pais? – Draco perguntou – Porque é que eu não sei de nada…


- Ninguém te contou, és triste. – Diana disse para o primo – Eles anunciaram mas tu ainda não estavas lá. Pois é querido primo, vai ter um bebé pequenino dentro de seis meses, lá por casa, ou seja lá para Fevereiro temos um bebé!


- A minha mãe já sabe?


- Sim, eu ouvia falar com a minha mãe a dizer que tinha de decorar o quarto do bebé… Acho que iam começar hoje.


- Só sempre o último a saber!


- Também não perguntaste.


- Claro Diana, eu até tenho por hábito perguntar se as pessoas andam grávidas, assim só por acaso!


- É uma hipótese.


Caíram todos na gargalhada…


O resto da viagem foi calma e mais uma vez, fazendo juz a tradição, empanturraram-se de doces e fartaram-se de rir, porque agora tudo parecia estar bem, mas só por agora…

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