The disastrous Potions's Class



Capítulo 8


- Oi! – Hermione chegou perto de Draco, Sofia e Diana – O comboio chega em menos de cinco minutos, preparem-se.


- Obrigada. – Sofia respondeu com um sorriso.


- De nada. – Ela ia a sair. – Hermione, porque não ficas aqui?


Hermione sorriu, nunca esperou que aquele grupo lhe pergunta-se aquilo, bem porque por mais que Draco Malfoy mudasse, ela não se sentia minimamente confortável ali, afinal eles ainda eram sangues-puros e ela um nascida muggle…


- Oh não, obrigada, o Ron está numa carruagem a minha espera.


- Mas ele que venha, nem percebi bem porque é que não se sentaram ao pé de nós…


- Diana. – A voz de Harry surgiu por detrás de Hermione, caindo mesmo no momento certo, e vinha com quem? Ron, é claro.


- Sentem-se aqui! – Inês que tinha acabado de chegar parecia achar aquilo o mais normal, e sem grandes discussões sentaram-se todos, acabando por pôr sobre os ombros os mantos da escola.


Em fim chegaram a estação!


- Olá Hagrid! – Harry parecia mais feliz que nunca por o ver.


- Oh, olá Harry, Ron, Hermione – O meio gigante sorria feliz por os ver. – Olá!


Ele dirigiu-se ao restante grupo que só se apercebeu da sua presença mais tarde.


- Olá – Responderam todos, mesmo Draco que apesar de não o dizer com o mesmo sorriso que os restantes, respondeu.


- É melhor irem andando. – Ele disse – Vemo-nos em Hogwarts, venham depois até a minha cabana.


- Claro Hagrid. – Hermione sorriu.


E assim foi, em duas carruagens puxadas pelos famosos cavalos alados, em direcção a Hogwarts.


E como era bom entrar por aqueles portões a dentro, sentiam-se todos em casa, já havia passado por lá cinco vezes durante toda a sua vida, mas sentiam cada vez mais conforto, mais segurança, era como voltar a casa… iria ser sempre.


Entraram pelas portas principais do castelo, Draco e Sofia beijaram-se levemente em frente de todo o castelo, o que deixou muitos confusos e principalmente surpresos, porque afinal um casal em que ninguém pensaria, seria Draco Malfoy e Sofia Potter, um Slytherin e uma Gryffindor, tudo aquilo era motivo de cochichos e comentários, eles sabiam bem, mas valia a pena.


Diana e Harry entraram também eles de mão dada, apesar de não fazer tanta impressão como Draco e Sofia, o clube de fãs de Harry Potter não parecia gostar muito da brincadeira, principalmente Romilda Vane que no momento em que viu o seu "Harryzinho" com Diana Black de mão dada sorrindo um para o outro, desatou num prato que parecia não mais acabar, sendo ela "a sua vida amorosa estava arruinada para todo o sempre!"


Inês sorria juntamente com Rigel e Ron, enquanto Hermione tentava-se conter de riso, mas falhou miseravelmente. Harry não prestava grande atenção a isso mas Diana sim, e parecia se estar a divertir bastante com tudo aquilo, mas não gostava, no entanto, sem um pouco do olhares das raparigas de Ravenclaw e de Slytherin, as primeiras olhavam-na como se ela fosse uma oportunista que só andava com Harry pela sua fama, e as segunda olhavam-na com um certo nojo, porque afinal uma sangue-puro verdadeira nunca andaria com aquele traste que havia destruído a glória do Senhor das Trevas.


Com as de Slytherin podia ela bem, não lhe faziam grande diferença, mas as restantes, custava bastante porque ela realmente gostava de Harry, e ela não queria nem precisaria de algum tipo de protagonismo, porque ela era a DIANA BELLATRIX BLACK, a primogénita dos Black, a mais bela e mais perigosa… E podia fazer qualquer um sucumbir ao seu poder e nome.


Sentaram-se todos, Inês, Sofia e Ron de um lado e a sua frente Hermione, Rigel, Diana e Harry. Ouviram o discurso do Director, recomendava cuidado e fazia um apelo para que todos se mantivessem unidos em tempo como os que se avizinhavam.


E por fim, deliciaram-se com o fabuloso banquete, com todo o requinte e com as melhores iguarias que faziam as delícias de quem as comia.


E por fim, regressaram as salas comuns, porque aquele ano ia prometer muita aventura e magia.


Na manhã seguinte no salão nobre


Diana e Sofia foram as últimas a descer, conversavam animadamente, contando piadas e rindo da cara de metade das Gryffindor.


- Já sabes que agora iremos ser o foco de atenção dos próximos meses, e o melhor não é ligarmos.


- Ai pois é Sofia, eu ainda passo mais despercebida que tu, mas a destemida Sofia Lily Potter namora com o Slytherin mais prepotente de toda a história, Draco Lucius Malfoy. Absolutamente fantástico.


Riam alegres, desde de pequena, que juntamente com Inês, haviam-se tornado as melhores amigas, e estavam lá desse no que desse.


Entraram no salão, e dirigiram-se a mesa de pequeno-almoço. Diana sentou-se junto à Harry e beija-lhe os lábios, dizendo "Bom dia amor".


Sofia sorria a Draco, bebe um golo de sumo de abobora, deixando a mesa com um enorme sorriso, e como ainda falta cerca de meia hora para a primeira aula de Poções, com a equipa de Slytherin.


Passearam pelos campos, já se notava a chegada do Outono, as árvores começavam a adquirir os tons amarelos, castanhos e dourados, as flores começavam a perder a cor e o tempo ficava nublado, muitos achavam aquele tempo triste, mas para Sofia era a melhor época do ano, porque tu parecia mais mágicos e mais feliz.


- Draco, é melhor irmos voltando para dentro, tu sabes que o Snape não perdoa atrasos!


- Pois é amor, é melhor voltarmos.


E bem a tempo, foram os últimos a chegar sob o olhar atento de Snape, que não parecia engraçar com o facto de Sofia se sentar na mesma mesa que Draco, e de que Harry se encontrava no fundo da sala ao lado de Diana, afinal elas eram as melhores alunas, juntamente com Hermione e Inês (Principalmente Inês, que só mesmo ela para ser melhor que a Granger).


Snape entrou com o seu enorme manto negro pela sala a dentro, e com a varinha na mão, e a medida que passava pelas janelas fechava-as instantaneamente, odiava aquela luz nojenta de Outono.


- Muito bem, este ano terão os vossos OWL'S, e como sei que os trols do costume me iram deixar mal visto, este ano deixarei que façam os vossos pares para poções, mas desde de já vós aviso que ao mínimo deslize eu tratarei de mudar o que bem entender. – Ele começou com aquele sorriso estúpido e sarcástico – Hoje começaremos com a poção Veritaserum, e será que o alguém me poderia dizer o que é a poção e o meu modo de preparação. Talvez o Mr. Black nós possa esclarecer, já que está tão entretido a ler o que não deve na sala.


Snape imediatamente tira a revista de Quidditch a Rigel com aquele maldito sorriso no rosto de glória.


-Menos cinco pontos para Gryffindor, agora vamos, diga de uma vez antes que retire mais dez pontos à sua equipa.


Rigel respirou e concentrou-se para não pegar na varinha… Maldito Snivellus. – A poção Veritaserum é a conhecida poção da verdade mais forte e perigosa que existe, uma vez que não tem cheiro, sabor e é transparente e bastam apenas três gotas para que todos os segredos da pessoa possam ser revelados. A pessoa que ingerir essa poção entrará em uma espécie de transe hipnótico e responderá com a mais pura verdade, todas as perguntas que façam a ela, sem poder mentir ou omitir a verdade. Ela leva um ciclo plenilúnio para maturar e demora praticamente um mês para ficar totalmente pronta. É usada em casos de extrema necessidade, como devoradores da morte e prisioneiros de Azkaban. Antigamente era muito usada, principalmente nas escolas, mas hoje em dia, ela é proibida segundo a regulamentação do Ministério da Magia. A poção demora um mês para ficar pronta, e seu ingrediente básico são as penas do dedo-duro.


Rigel respirou, afinal também ele era um bom aluno, mas porque a mãe o obrigava e porque Diana como irmã, facilmente saberia este tipo de coisas.


- Muito bem Mr. Black, pelos visto herdou a inteligência da sua mãe e não a prepotência do seu pai. Pode escolher o seu par!


- Eu fico com a Inês.


E com um toque da varinha, Snape fez aparecer o pergaminho onde Rigel escreveu o seu nome e o da prima.


- Caldeirão nº1, para ali.


- Muito bem, passando a um próximo … aluno, Miss Black, a menina poderia explicar em que consiste a Poção Wiggenweld?


- A poção Wiggenweld é uma poção muito fácil de ser preparada, ela tem o poder que restaurar as forças de uma pessoa que esta demasiada fraca por estar doente, por ter-se magoado ou simplesmente por estar muito cansado. Sua cor é verde e é de fácil manuseamento. Ela é muito encontrada na Ala Hospitalar. Os ingredientes são Casca de Wiggentree, Muco de Verme Gosmento, Moly e Ditamno.


- Ora, ora… Estamos muitos inteligente, está correcto Miss Black, escolha o seu par.


- É o Harry.


- Infelizmente acho uma escolha pobre, mas o problema será inteiramente seu. Caldeirão nº2.


E assim foi, um por um os launos escolheram os seus pares, Hermione ficou com Ron, Sofia com Draco, Neveille que foi o último a ser escolhido havia ficado com Goyle, e tremia de medo devido a isso, Snape por seu lado parecia rir-se bastante.


- Podem começar, não quero ajudas entre grupo, porque se tal acontece seria obrigado a tirar-vos pontos, e isso seria lamentável! Não?


Todos os alunos abriram o novo livro. "Contravenenos Asiáticos" de Libatius Borage e começaram a tão complicada poção. Os primeiros pares parecia estar a conseguir alguns progressos, mas mesmo assim pouco significativos. Diana contudo parecia ser a única a conseguir que a poção estivesse a ficar transparente.


- Vamos ganhar isto! – Ela dizia. – Passa-me o Veneno de Acromântula, por favor.


Rigel e Inês parecia também estar a conseguir que a poção estivesse a adquirir a inicial cor dourada.


No final da aula, apenas cinco pares tinham conseguido concluir a poção. Diana e Harry haviam ficado com a melhor poção, seguidos de Rigel e Inês, Hermione e Ron, Sofia e Draco e por fim, por Katherin Louise e Madison Casterwill dos Slytherins.


Mas a atenção de toda a classe estava voltada para o caldeirão de Goyle e de Longbotton. Em vez da cor transparente, o caldeirão apresentava um azul florescente com emanações com cheiro a ovos de Dragão da Nigeria podres. Ninguém no seu perfeito juízo acharia que aquilo se poderia assemelhar a uma poção da verdade, parecia mais um veneno para vomitar até morrer.


- Mr. Longbotton, acho que vou pedir a comissão de exames do Ministério para deixar o seu exame de lado. – Neveille olhava-o com um olhar confuso, não entendi. – É que acho completamente desnecessário avaliar trols, porque mesmo ensinados por mim, o menino nunca conseguirá sequer fazer uma sopa de legumes pré-feita, quanto mais uma poção de nível cinco. Fique bem claro que por minha vontade o menino nunca teria passado do primeiro ano, mas agora pensando melhor no assunto, nunca o deveria ter-se deixado matricular em Poções, uma vergonha, uma total vergonha, nunca conseguirá ser um feiticeiro em condições, é uma total vergonha, até o Weasley irá ser melhor feiticeiro, porque conseguiu fazer uma poção desta simplicidade.


Longbotton baixou a cabeça e graças a Merlim a campainha tocou. Toda a turma saiu calada, excepto os Slytherin que se riam a bandeiras despregadas

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