Beijo Ocasional



Beijo Ocasional



Os lábios de ambos formigaram, desejavam e também receavam.

Sem muito se importar com conseqüências, Hermione, cuidadosamente, levou as mãos para o pescoço de Harry. Finalmente, com ansiedade e dúvida, os lábios se encontraram, sentiram e se perderam pela primeira vez. Com um encaixe exato e completo, não faltava nada ali.

O calor que Harry emanava, Hermione podia sentir nitidamente, sentia o cheiro dele espantosamente e era tão bom, que entorpecia... Seu beijo, Como Gina lhe falara algum dia, era apimentado, tinha um carinho que ela se perguntava de onde vinha. E... Gina, só não havia falado uma coisa, seu beijo era... Era doce. Um doce inebriante e consumidor...

Ela se rendeu, passou a acariciar seus cabelos. Pressionando-se cada vez mais contra ele. Harry nunca havia pensado que um beijo poderia lhe envolver tanto, mas esse lhe envolveu. Ela tinha algo especial, isso ele sempre soube. Mas ele não pensava muito nisso (como pensaria se, antes de tudo, era sua amiga?)... E aquele sabor menta estava o deixando louco... Não, não só o sabor, o conjunto era todo ótimo, os lábios de Hermione, macios e carnudos, eram um sonho. A língua dela averiguando lugares na dele o deixava extasiado. O ar começava a faltar mais isso não era importante, não naquele momento...



-Papai? – Érica chamou. Assustados, eles se separaram. – Onde o Sr. está? Não disse que iria estudar comigo? – Hermione agora, estava muito interessada num vaso que se encontrava na mesinha de centro da sala.



-Eu... – Sua voz saiu rouca. – Hum. Hum... Estou indo Érica. – Mas a menina já estava na escada.



-Mione! – Ela desceu as escadas rapidamente. –Aconteceu alguma coisa?



Hermione sorriu fracamente.



-Não querida, eu só vim lhe trazer o seu jogo de Xadrez.



-Ah! Não precisava se incomodar... Eu podia ter pegado na quarta, com Maycon.



-Como eu disse pro seu pai, – Ela falou com a voz um pouco trêmula, ao lembrar do ‘papai’ da menina. – Não foi nada de mais. Mas tenho que ir, meu filho está em casa sozinho. Tenham um bom dia.



Ela não se atreveu a olhar para Harry, estava morta de vergonha. Como o desejo, - “desejo?! Estava sentindo desejo por Harry? Isso não era bom, não era nada bom...” – Substituiu a sua quase imbatível coerência? – Certo que ele era pintoso, admitindo, ele é muito lindo. Mas ainda assim é Harry Potter, que antes de lhe beijar havia dito que a odiava, – “coisa mais contraditória...” – Mas e se ele falou da boca pra fora? Significa que ele gosta de mim? E se ele estava só brincando comigo? Mas espera! Para isso, eu não teria que sentir algo por Harry pra que ele possa estar me usando?

Resumindo, Hermione estava confusa e não estava colaborando a sensação de ainda ter o gosto de Harry em sua boca... Chegou em casa com uma baita dor de cabeça. Já Harry, não estava com um ânimo dos melhores.



-Então pai. Vamos estudar? Já troquei de roupa.



-OH! Filha, deixa eu tomar um banho que juro que a gente estuda...



-Tá bom.



*****



Harry dirigiu-se pro banheiro com um pouco de dificuldade, sua mente girava e girava em pensamentos obscuros e confusos, que misturavam raiva e paixão, ilusão e satisfação, angústia, sofreguidão e sensações prazerosas.

Quando fechava os olhos, lembranças e mais lembranças ocupavam sua cabeça, boas e ruins. Discussões tolas, brincadeiras de mau gosto, risos, choros, ensinamentos, o aflorar da amizade e aventuras, perigosas...

Ninguém saberia, mas Harry teve sim uma pontada de ciúmes de Malfoy, a princípio, ele pensava que era só proteção, era amigo e se preocupava, mas logo percebeu que sentir Hermione longe, nas nuvens, era doloroso. Naquela época tentou esquecer, não sento muito difícil, havia a guerra, talvez estava confundindo amor e carinho de irmão e ainda, achava que amava Cho... Ah! Cho fora uma ótima companheira. E Harry gostava muito dela. Viveu com ela como se fossem os únicos no mundo, foi muito feliz e amado.

Harry ficou muito triste ao perceber que Hermione defendeu Draco, na briga que tiveram e furioso, pois sabia que aquele homem nunca a faria feliz ou alegre, mas era um risco que ela, Mione, e Harry, porque tinha o medo que a mesma não demonstrava ter, que correriam. Não foi assim, Harry não pôde consola-la quando seu casamento acabou, havia se afastado dela e pretendia continuar assim, mas sua filha e o filho de Hermione brigaram e tudo começou, os caminhos deles se entrelaçando de novo e de forma mais aprofundada e sem volta, pois o carinhoso que Érica demonstrava ter por sua... Como poderia nomeá-la? Ex. amiga, inimiga ou desafeto, não importava, só sabia que Érica gostava muito de Hermione, e Hermione dela. Por mais estranho que pareça Harry também gostava de Maycon, era um menino esperto, inteligente e diferente de Draco, graças a sua mãe, que era justa e meiga.

Finalmente, depois de tantas voltas, chegou ao assunto principal, Hermione Granger. E ali a confusão da cabeça daquele homem iniciava, porque entrara na sua vida depois do longo período separado? Não foi uma escolha sua e nem dele, pelo que dava pra ver. A tempo, seus amigos em comum tentavam entender esse afastamento, pareciam sincronizar, se Hermione estava, Harry não estaria. E se tentavam falar do assunto, eles desconversavam. Todos achavam que os filhos deles seriam criados como irmãos, seus pais eram tão amigos, não seria diferente com os filhos... De certa forma aconteceu, tardiamente e não como irmãos, mas as crianças tornaram-se amigas, mesmo depois de desavenças...

Novamente, estava ele fugindo do tema principal, nunca fora bom em entender o que se passava por seu coração ou qualquer que fosse o lugar, só sabia que tinha muita magoa e amargura guardadas nele. Queria somente continuar a vida como se Hermione ou qualquer coisa que a lembrasse não existisse, como se houvesse uma parte em branco do seu passado que sempre seria intocado e esquecido, que nunca voltasse a tona e não o fizesse sofrer ou temer o que viria após.

Então aconteceu, primeiro olhares receosos, troca de monossílabos, brincadeiras com os filhos, consolo, brigas infantis, curativo, novas brigas e... Um beijo. Foi inesperado, primeiro porque antes estava com raiva e segundo, era demasiado irreal algum contato sem intenção platônica da parte deles (a não ser um tapa). Mas quando viu o olhar triste e magoado da mulher, sua máscara caiu, e ficou visível aquele menino que só algumas pessoas viam, e que Hermione tinha o poder (mesmo sem saber) de faze-lo aparecer e se libertar do ódio e frieza que sempre era manifesto quando olhos deles se encontravam, pelo mínimo contado...

Fora tão surpreendente e em parte assustador, quando os olhos dela, implorantes, se negaram a chorar, a vontade que Harry teve foi de se bater, sumir ou apenas faze-la sorrir, sentir-se melhor, talvez a resposta do aproximar deles estivesse ali. Harry não estava mais ligado ao passado ou ao futuro quando tocou os lábios dela ou ela os seus. Apenas... Sentia o presente, ilusório e prazeroso, mas o presente. De certa forma, não foi o que ele esperava, estava bem consciente que poderia levar um esplendoroso tapa pelo atrevimento, mas Hermione simplesmente o aceitou e retribuiu a carícia. O contato fez desmoronar toda a força de vontade de Harry (a não ser aquela que queria Hermione ainda mais próxima), todo ressentimento guardado por anos e sua promessa de não tocá-la e vê-la.



Harry desligou o chuveiro e se enrolou na toalha. O pensamento impreciso, a cabeça, ainda girava num redemoinho de idéias e suposições hediondas.



-O que foi que eu fiz? – Achava que tinha errado, mas isso, nem de longe, significava que se arrependia...



*****



-É, eu os deixei lá sozinhos.



-Você tá maluca?



-Calma, eu sei o que estou fazendo.



-Tentando matar Érica e Maycon cremados e/ou asfixiados? – Rony perguntou nervoso. – Você sabe como o Harry é, e a Mione também... É mais fácil Draco Malfoy – Pequena careta. – Ficar pobre...



-Não exagera! – Gina exclamou. – Você e seu desânimo.



-Você parece não conhecer os nossos amigos.



-Eles têm que se entender! Como podem parar de se falarem do nada? E também, são amigos de anos.



-Eram. Ponha isso na sua cabeça. Eram. – Rony insistia.



-Rony, você sabe de alguma coisa que eu não sei, não é? – As orelhas do homem tomaram uma tonalidade escarlate.



-Não sei do que está falando.



-Quem você pensa que engana? Desembucha!



-Não é nada Gina...



-Anda Rony! Não vou pedir mais uma vez. Olha que eu sei muitas coisas suas!



-Eu só sei que tem a ver com Draco. Só isso.



-Com o patife do Malfoy? – Gina tentava juntar fatos. – Aquela cara vai falar. Ah! Vai!



-E como você pretende fazer isso, Srta. ‘Sou a toda poderosa’.



-Assim você me deixa encabulada... – Disse Gina fingindo ruborizar. E num tom que não costumava usar, continuou. – Ninguém magoa meus amigos, e também, - Ela sorriu sórdida. - Tenho Malfoy bem aqui. – Ela apontou pra palma da mão. - Está parecendo uma inofensiva cobra, sem presas ou veneno, e eu, querido, sou a hipnotizadora... – Ela deu um breve aceno e saiu da loja, deixando pra trás um Rony abobado e preocupado, odiava quando sua irmã ficava com aquele ar irritante de ‘defensora honorária da paz’.



*****



Hermione não demorou muito pra chegar em casa e foi diretamente ver o filho.



-Maycon, como está? Demorei muito?



-Estou bem, mãe. Não, mas a Sra. saiu?



-Fui entregar o tabuleiro de Érica. – Disse cansada.



-A Sra. poderia ter me levado né mãe...



-Eu não demorei lá. Só foi o tempo de entregar o tabuleiro. – Ela disse dando um beijo na testa do menino. – Eu vou tomar um banho, qualquer coisa chama. – O menino já tinha sido colocado no próprio quarto.

_______________



Hermione estava revoltada, consigo mesma, como pôde se deixar levar de tal modo ‘E que modo!’? A sensação de estar nos braços de Harry nunca tinha soado tão certa, quanto naquele momento. Aquele que a fez fraquejar, – Ela respirou fundo ao pensar em como ‘fraquejou’. – Impossibilitar-se, perder a razão, coerência, responsabilidade e... Levitar, a ponto de pensar estar no paraíso. Realmente, estava começando a sentir raiva. Raiva de estar satisfeita, realizada, feliz. – ‘Falando assim, me sinto contraditória...’.

Mas tudo aquilo era tão confuso, Harry era tão confuso, ela mesma era confusa. Como estava com raiva por se sentir bem? Era simples, a culpa é de Harry (‘coisa simples de se fazer, sempre coloque a culpa nos outros’). Certo, não era hipócrita, verdadeira tinha gostado do ‘contato’ que teve com ele, foi... Mágico, perfeito. – Hermione balançou a cabeça. – Não! Só era pra ser. – Ela fechou os olhos, o que sentia? Poderia estar confusa, mas não se arrependia da nova forma de, digamos inclinação, entre eles. Um sorriso maroto surgiu dos lábios da mulher. – É, eu acho gostei.



*****



Gina, sem aviso, entrou numa das inúmeras salas do ministério da magia.



-Quero respostas e agora! – Ela se dirigiu pro homem sentando numa confortável cadeira.



-Não bate mais na porta, não? – Perguntou exasperado. – Onde está sua educação, Weasley?



-No mesmo lugar que sua cara vai ficar se você não me responder o que quero saber.



-Estressadinha...- Ele zombou. – Só porque agora seu pai é ministro da magia e tirou a barriga da miséria, – Ele disse arrogante. - Não significa que pode entrar em qualquer lugar, aqui é área só de aurores. Tem projetos secretos aqui. – Ela sorriu desdenhosa.



-A quem você quer enganar? Esse departamento está quase sendo instinto! Graças a Harry, que derrotou Aquele-que-não-deve-ser-nomeado. – Draco revirou os olhos.



-A mesma ladainha de sempre, é? Não estou com tempo pras suas idealizações e o seu estereotipo de herói, que é Potter.



-Olha aqui, Draco. Tenho muitas coisas comprometedoras sobre você, e posso usá-las.



-É uma ameaça? –Perguntou, os olhos estreitos.



-Trate como quiser. – Disse sentando-se na mesa.



-O que quer saber? – Gina sorriu, como era fácil manobrá-lo.



-Harry e Hermione. Por que eles brigaram?



-Não tenho idéia e não dou a mínima.



-Você pode fazer melhor que isso. – Ela disse com uma sobrancelha erguida.



-Eu não sei. – Ele disse procurando algo nos papéis que se encontravam sobre a mesa. – Quando ainda estávamos namorando, eu e Hermione, na época da guerra, ela chegou pra mim chorando muito e disse que o Sr. ‘Potterfeito’...



-Sem ironia, por favor.



-...Tinha discutido feio com ela e – Ele não deu atenção à interrupção dela. – Ela falou que ele não a entendia, eu não lembro. Mas ela estava arrasada.



-Você lembra que dia foi?



-Acho que no fim do baile de inverno do meu sétimo ano. –Ele disse a olhando. – Pronto? Acabou o interrogatório?



-Sim, ou pelo menos por enquanto. E como eu disse, não se aproxime mais da minha amiga, porque posso fazer coisa bem pior que domingo. – Ele a olhou sem expressão.



-Vai pro inferno.



-Deixa de ser idiota. Por que não pode ser civilizado?



-Eu sou civilizado, só com quem me convém. Mas agora vai embora.



-Sabe que eu não tô afim? Essa mesa é bem confortável.



-Esta atrapalhando meu trabalho... – Disse serrando os dentes.



-Adoro ver raiva estampada em seu rosto... – Ela falou casualmente. – Você tem que aprender que nem meu pai conseguiu me por freios, não será você que conseguira tal proeza.



-Não duvide de mim. Sou capaz de tudo.



-Não é não... Hermione está fora de seu alcance.



-E quem disse que a quero?



-Domingo achei que você quisesse.



-Charme! – Ele disse abanando as mãos.



-Ou orgulho ferido? –Ela perguntou astuta.



-Weasley, Weasley. Está brincando com fogo. Não sabe do que sou capaz...



Gina sorriu matreira. Inclinou-se na mesa pra poder olhá-lo melhor.



-E o que pensa fazer? – Ela sussurrou. Podia sentir hálito quente dele. Os lábios dela rosando nos dele, levemente, como um toque quase inexistente, enquanto falava.



-Muitas coisas. –Ela recuou um pouco



-Adeus Malfoy. – Disse voltando à posição anterior e saiu elegantemente pela porta.



Draco balançou a cabeça, aturdido.



*****



Gina teria que falar com Hermione pra descobrir a razão da briga, o único problema e total era a própria Hermione. Gina duvidava que Mione falaria algo relacionada a aquilo... Teria que tentar senão a opção era a estratégia dois...



Cansada de bolar planos mirabolantes, aparatou na casa de Hermione, mais precisamente no seu quarto. Onde ela estava sentada na cama, parecendo imersa em pensamentos, Gina só não sabia quais. Não tinha o mesmo dom de Harry e Hermione, não sabia legimancia só oclumencia, mas naquele momento daria todo pra saber...



-É, acho que gostei.



-Gostou do que?



Hermione pulou.



-Por Merlin, Gina! Você quase me matou de susto!!!!



-O quê? Do que você gostou?



-Estava só pensando alto. – Ela ruborizou e colocou sua experiência em oclumencia em prática, por via das dúvidas. Estava em dúvida se contava pra Gina.



-Em que?



-Nada de mais Gina. – Hermione revirou os olhos.



-Vamos Mione, sou tua amiga.



-Eu sei. Mas não é nada importante. –Disse olhando nos olhos de Gina com dificuldade. Gina ficou desconfiada, porém deixou pra lá, tinha vindo por um assunto mais importante.



-Onde está Harry?



-Foram embora há algum tempo, Ele e Érica.



-‘timo, melhor assim.



-O que disse?



-Nada. Estava pensando alto... Quero saber uma coisa, é muito importante e você tem que falar.



-O que quer saber?



Gina a olhou de lado. – Por que vocês pararam de se falar?



-De novo com isso? Você não cansa?



-Não, até me falar vou te atazanar, no bom sentido.



Hermione suspirou. – Porque nós brigamos.



-Isso é óbvio, mas por que?



-Eu não gosto de falar sobre isso.



-Você nunca fala! Vamos, Hermione. Por favor!



Hermione virou para arrumar a cama. – Nós discutimos por causa de Draco e no calor da discussão eu dei um tapa nele... Harry falou umas verdades e disse que nunca mais olharia na minha cara.



-Esse escarcéu todo, por causa do Malfoy?



-Você não estava lá! Não ouviu o que ouvi e o que falei. Não foi um simples bate-boca, Gina. – Hermione disse angustiada.



-Mas, pelo Malfoy?!



-Ele naquele dia disse que era falsa e não confiava em mim, em mim Gina! Que sempre estive do seu lado. Que ainda iria me arrepender, falou horrores de Draco. – Gina não pode deixar de concordar intimamente com Harry, mesmo sem saber as palavras ou desaforos usados pelo mesmo para falar de Draco. – Nunca poderei esquecer como seus olhos estavam frios, e como demonstravam desprezo. E isso me deixa tão confusa com... – Ela parou e voltou-se pra Gina, que demonstrava curiosidade.



-Confusa? Por que?



Hermione olhou pra porta entreaberta, pegou a varinha e a fechou, colocando em volta do quarto um feitiço de silêncio.



-Sente-se. – Mione disse pra amiga.



-O que aconteceu Hermione?



-Sente-se Gina, vamos!



Preocupada, ela obedeceu.



-Aconteceu... Er... Hum... A coisa mais, digamos improvável, - Ela corou. – Comigo, com ele, conosco... – Ela balançou a cabeça levemente.



-Estou esperando.



-Ele, eu, bem, eu não sei direito quem... – Estava constrangida.



-Vocês o que? – Gina estava com uma curiosidade histérica.



Hermione olhou pra janela. – Nós nos beijamos... – Ela sussurrou tocando a boca. Então sorriu.



-O que? Eu não ouvi. – Corajosamente Hermione dirigiu-se pra amiga, um pequeno sorriso tomando forma.



-Nós nos beijamos.



Os orbes de Gina saltaram, - Assim, como eu e ele na festa ou beijo de despedida? –Hermione sorriu e corou.



-Como... Vocês. –Então Gina se viu maldosa e com uma voz que imitou perfeitamente Hermione, falou.





-Então eu nunca vou entender! – Fazendo Mione lhe jogar uma almofada. – Pra quem nunca iria entender como é o beijo de Harry James Potter, você foi muito rápida a mudar de idéia. E então o que achou?



-Gina! Isso é pessoal.



-É, eu sei, eu sei. Mas como foi?



-Eu vou ver Maycon.



-Nem se atreva! Você vai me contar isso tudo, sem faltar um suspiro! Nem que eu tenha que te dar a poção da verdade. – Não foi preciso muito pra convencer Hermione a contar. E ela o fez.



-... Oh! Gina, e eu me senti como se tivesse novamente dezesseis... Minhas pernas tremeram, meu coração bateu como louco, minha boca brilhava e meus olhos sorriam... Foi incrível. Sentimentos contraditórios invadiram minha mente, e por um segundo pensei em me afastar, foi o que ele precisou pra decidir me segurar pela cintura e me puxar pra ele. Eu não seu como vai ser agora, só seu que foi assim... – Ela terminou sorrindo, não pensaria nisso agora, teria tempo.



(continua)

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Oie!

E ai? Ficou legal?

Bem, na parte que Hermione está falando com a Gina, o trocadilho foi proposital.

Nussa! Eu ia ser má com vc’s! Eu não ia colocar o beijo não... Mas ai veio isso.

Espero que tenham gostado e comentem, ok?!

Desculpe-me qualquer erro, mas eu não corrigi, tá legal?

B-joks pra vc’s!!!


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