Bonus II



Bonus II


- Eu não quis dizer isso, por Merlin, Phoe!


- Seu inconsciente, sim!


- Quem liga para inconscientes?


- Eu ligo. Seu inconsciente é você. Ele diz o que você quer, ele mostra quem é você realmente, seus desejos, suas escolhas. Tudo, seu inconsciente.


- Mas que droga, pare de querer sempre a razão, tudo certinho!


- Falou aí, a menina mais perfeccionista que eu conheço!


- Você é mais.


- E você, uma covarde.


- Não sou.


- É, sim.


- Não.


- Sim.


- Não!


- Sim! E chega dessa porra, essa discussão não vai levar nada a lugar algum.


Silencio.


Mais silêncio, olhares se cruzam, culpados.


- Desculpe, eu fui grossa, Herms.


- Não, desculpe-me, eu sou realmente covarde.


- Ei, não ligue para isso, às vezes eu sou sincera demais, não meço as conseqüências quando falo.


Sorriso.


- Eu gosto da sua sinceridade. É algo raro nos dias de hoje.


 


- E aí, Herbologia?


A outra franziu o cenho.


- Por que, se você já me ensinou a matéria do resto do ano?


- Ah, dar uma revisada, sei lá.


- Você é louca, Hermione, cruzes!


- Não sou eu que fico sendo expulsa das aulas, ao menos – acusou.


- Ei, eu sou expulsa porque quero, ok?


- E depois fica por aí, resmungando que é uma droga ter que ter ajuda na matéria.


- Ah, por Merlin, você não é meus pais.


- Continua sendo errado sair da aula, quanta irresponsabilidade, Phoebe!


- Mas não é nada demais…


- Você é impressionante.


- Você que é! Droga, é Herbologia, quem liga pra isso? É a Sprout, credo!


- Oh, agora a desculpa é por ser a Sprout a professora… De qualquer forma, é desrespeito com ela…


- Ah, tá bom! Credo! Eu paro, ok?


- Ué, eu não sou seus pais, não me deve nada. O respeito, aparentemente eu tenho. Se quiser mudar, faça-o porque quer.


A menina de olhos verde-azuis joga a cabeça para trás, cansada.


- Vamos com Runas?


 


- O que vai comprar de presente?


-Um livro, para minha mãe, ela se interessou pelas histórias bruxas – riu – Para meu pai nem faço idéia, e você?


- Nada.


- Nem para seus pais? – a jovem negou novamente – Por que?


- Bem, geralmente eu compro para minha mãe uns docinhos da Dedos de Mel, mas eu disse para ela, na ultima carta, que esse ano não enviaria, porque ela está engordando. – a grifinória arregalou os olhos e riu.


- Nossa!


- Que?


- Como você tem tato com os outros!


- Eu tenho…


- To vendo que tem, menos 75%, não é? – e riu, antes de levar um tapinha na cabeça.


- Cale a boca. Além do que é verdade, oras, os amigos do papai no Ministério não param de dar festas, mamãe está feliz da vida com isso. Menos com a balança.


- Haha, como você é simpática com os outros, Phoebe. Eu me impressiono, sério.


 

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