Insania e Razão



                                                          *Capitulo Vinte e Um: Insânia e Razão*


 


                                                           “Há algo no jeito em que ela se move, Que me atrai como nenhuma outra.”


 




 As luzes do quarto estavam levemente escurecidas, apenas uma luz baixa do abajur iluminava o ambiente, que ao som da chuva que se intensificava lá fora, tornava o ambiente aconchegantemente sonolento.


Ela podia jurar que estava sonhando enquanto a mão de Remo deslizava por seu corpo e o corpo dele aquecia o próprio corpo, deitado sobre ela, deixando-a sentir o contato da pele dele à dela causando-lhe arrepios pelo corpo todo.


Perdera o juízo, o controle e já não conseguia se importar muito com aquilo. Ela não era a única sem juízo e isso a fazia sentir vontade de rir, pareciam dois loucos apaixonados, cometendo as primeiras loucuras.


Loucura, ela precisava se lembrar do significado dessa palavra, antes que essa palavra se tornasse muito mais real naquela noite.


Remo parecia totalmente entorpecido na loucura, desejo e o perfume do corpo de Patsy que parecia penetrar todas as células de seu corpo, entorpecendo-as completamente e tirando-lhe todos os sentidos do resto do mundo.


Remo deslizou os lábios pelo lóbulo da orelha de Patsy e sentiu o corpo dela tremer sob o seu, fazendo-o ouvir uma deliciosa respiração falha, antes do nome dele ser pronunciado roucamente.


Afastando o rosto do pescoço de Patsy, Remo encarou aqueles olhos lindos e viu o rosto dela corar, fazendo-o sorrir e aproximar o rosto do dela, deixando seu nariz roçar levemente ao dela, enquanto ele sentia-se no paraíso.


― Eu devo ta sonhando. – Ele deixou escapar as palavras em sussurro e ouviu a risada tímida de Patsy, o fazendo abrir os olhos e encarar aqueles olhos novamente.


― Somos loucos. – Ela disse entre risos e Remo a acompanhou, fazendo uma leve careta, enquanto acariciava o rosto dela carinhosamente.


― Eu com certeza estou louco. – Ele sorriu e Patsy viu aqueles olhos castanhos claros brilharem antes de fechar os olhos sentindo o nariz dele roçando novamente ao seu. – Louco por você.


Patsy deslizou a mão pelas costas de Remo, levando-a aos cabelos macios do maroto para em seguida desliza-la pelo rosto dele, o acariciando levemente.


Remo afastou novamente o rosto, encarando-a e ela sorriu, fazendo o coração de Remo disparar sem motivo algum no peito, enquanto ela acariciava-lhe o rosto.


― Seu pai vai me matar. – Remo riu e Patsy revirou os olhos.


― Ele esta tentando fazer o mesmo, que prender dois pássaros, loucos para voar.


― O meu passarinho com certeza ele prefere que fique preso. – Remo gargalhou enquanto Patsy batia em seu braço sem força alguma numa tentativa de repreendê-lo.


Remo!


― Estou brincando, amor. – E beijou os lábios dela carinhosamente, selando os lábios deles antes de separá-los rapidamente.


― Como você esta fazendo para me ver tanto se seu pai proibiu o nosso namoro? – Indagou Remo, enquanto deslizava o corpo para o lado, deitando-se na cama, apoiando o cotovelo na mesma e o rosto na mão, permanecendo ao lado de Patsy.


― Ele anda ocupado demais na empresa pra perceber se eu fico em casa ou não. – Ela respondeu simplesmente, deslizando a ponta dos dedos pelo peitoral de Remo, com os olhos fixos no caminho que os dedos percorriam.


― Até hoje eu não consigo entender porque ele proibiu nosso namoro. – Remo passou a mão pelo rosto de Patsy, levando uma mexa de cabelo dela para trás de sua orelha enquanto ela erguia os olhos para encará-lo.


― Nossos pais se odeiam, eu te contei a briga do hospital.


― Eu sei, mas ainda assim não entendo, porque seu pai odeia tanto meu pai? Tem que ter um motivo, Pat.


― Eu não sei, Remo, só acho que deve ter acontecido algo muito grave para o meu pai dizer que seu pai arruinou a família dele.


― Eles se conhecem então. E se eles se conhecessem há muito tempo, quem sabe quando eram jovens? – A mão de Patsy que acariciava o peito de Remo parou a meio caminho assim como a mão de Remo que acariciava a face de Patsy.


Eles se entreolharam, e a idéia pareceu brilhar nos olhos dos dois.


 


                                                                                             ***


 


Ele já não sabia o que pensar, na verdade ele não conseguia pensar em nada toda vez que sentia aquela imensa vontade de beijar os lábios dela, como se tivesse um imã, que puxasse ele para aqueles lábios e o fizesse perder o sentido e controle de tudo.


Talvez o certo fosse Thiago não pensar mesmo, nunca pensara demais quando a questão eram meninas, ele simplesmente fazia o que elas esperavam dele: ficava com elas.


Claro que nem todas que queriam isso poderiam ter, mas a maioria sim, e mesmo que Lilian não fosse como as outras, o que Thiago logicamente sabia, ele não conseguia ser outra coisa alem dele mesmo e agir do jeito que ele sempre agira, porque ele simplesmente era assim, sempre fora assim e nem sabia se mudaria, na verdade ele nem sabia se realmente queria mudar, e essa era uma questão que naquele momento ele nem precisava pensar.


Por isso ele deixava seus dedos se afundarem naqueles macios cabelos ruivos enquanto seus lábios, despreocupadamente, saboreavam-se dos deliciosos lábios de Lilian, que de uma coisa o fazia ter certeza, ela era a melhor que ele já tinha ficado até então. Não sexualmente falando, claro, porque ele não experimentara isso com a ruiva ainda, e ele já tinha tido algumas experiências que seriam difíceis de serem superadas, mas fora isso, a ruiva tinha o melhor beijo que ele já tinha provado até então.


Thiago sentiu a mão de Lilian acariciando seus cabelos e sua nuca, sentindo a unha dela roçando em sua pele o fazendo se arrepiar levemente e sorrir entre o beijo, enquanto ele apertava mais a cintura dela e pressionava o corpo dela contra o dele, intensificando o beijo.


Caramba, eu não sei o que essa ruiva tem, mas Deus não me deixe parar de beijá-la.


― Pontas.


Ok Deus, retiro o que eu disse.¬¬


― Pontas, graça’Deus achei você... Cara, você não vai acreditar.


“Bentido” Diggle.  


Pensou Thiago, antes de separar, de má vontade, seus lábios dos lábios de Lilian para encarar o baixinho com seu pior olhar assassino.


― Como pode uma coisa tão pequenininha ser tão irritante? – Disse Thiago e Lilian riu sem jeito enquanto o garoto fazia uma careta ao maroto.


― Foi mal, Pontas, mas eu preciso que você vem comigo cara.


― Que isso, Diggle, acha mesmo que vou trocar essa ruiva por você?


― Não cara, é sério.


― O que aconteceu? – Disse Thiago, dessa vez sem piadinhas, encarando o garoto.


― O Sirius ta numa encrenca.


 


                                                                                          ***


 


Sirius já não conseguia se lembrar de quase nada daquela noite mais, enquanto o que poderia ser a milésima bebida descia por sua garganta e já não parecia fazer muita diferença quando o teor alcoólico das novecentas e noventa e nove bebidas ingeridas anteriormente já haviam atingido o nível máximo de embriaguez em seu cérebro.


Suas roupas antes completamente encharcadas agora estavam levemente úmidas, ele já conseguira se livrar do paletó do smoking e de sua camisa de seda, e alem das bebidas, ele conseguira encontrar outra maneira de se aquecer. E era nessa maneira que ele se entretinha assim que a bebida terminava de ser ingerida, levando seus lábios agora ao encontro de lábios que ele nem se importava de quem quer que fossem, enquanto a menina prensada a parede puxava seus cabelos e Sirius deslizava a mão desocupada pelo corpo da menina apertando-a com o máximo de vontade que ele conseguia.


Era típico de Sirius quando queria esquecer alguma coisa, beber o máximo que conseguia, ate ficar tão bêbado que mal conseguia lembrar quem era e beijar, ou melhor dizendo,  pegar todas as meninas que aparecessem em seu caminho, sem se importar com nada mais. E era exatamente isso que ele fazia.


Seus lábios se perdiam nos lábios da garota, suas mãos se perdiam no corpo dela, agora deslizando por baixo do vestido da garota, sentindo na palma de sua mão a pele macia enquanto ele deslizava a mão pela bunda da garota, subindo e apertando-a sem o menor pudor. Totalmente entorpecido no beijo, na pele da garota e nas reações de seu próprio corpo, Sirius mal percebeu quando dedos, com enormes unhas roçaram em sua face, puxando seu rosto em seguida fazendo seus lábios deslizarem pelo rosto da garota e logo encontrar outros lábios, que o beijaram com urgência, fazendo-o nem ter tempo de recobrar o fôlego, enquanto sentia um estranho gosto de menta misturado a vodca nos lábios da garota que o agradara muito.


Inconscientemente ele soltou o copo de sua bebida, a qual ele segurava com a outra mão, e a levou ao rosto da garota que o beijava, deslizando a mão rapidamente aos cabelos dela e grudando seus dedos de forma selvagem enquanto intensificava o beijo, sentindo que a outra garota, que ele beijara anteriormente, agora deslizava os lábios pelo pescoço dele fazendo-o arrepiar-se e excitar-se ainda mais.


Ele estava no paraíso. Só poderia estar, não se lembrava de sentir-se tão livre e tão ele mesmo ate então, talvez fosse isso que estava lhe fazendo falta ultimamente, ser o Sirius Black de sempre.


Sem conseguir pensar em nada, enquanto sua mente se concentrava apenas nas sensações e reações de seu corpo e nos corpos das garotas a sua volta, Sirius mal percebeu a principio que novas mãos envolviam-no por trás, deslizando-se pelo seu peitoral nu e o arranhando levemente, antes de, desce-las perigosamente por sua barriga, fazendo-o prender a respiração por segundos, e sentir em seguida novos lábios roçarem por sua nuca e sussurrar próximo ao seu ouvido.


― Agora você é meu.       


 


                                                                                                   ***


 Se antes eles pareciam dois loucos entorpecidos pelo desejo, agora eles pareciam dois loucos entorpecidos pela curiosidade, enquanto Patsy, agora usando apenas a camisa de Remo que batia até seu joelho, observava levemente encurvada, com as mãos apoiadas aos joelhos, Remo cujo vestira uma bermuda rapidamente, tentando abrir a porta do escritório de seu pai.


― Remo, você esta louco? Se seu pai pega a gente tentando arrombar o escritório dele... – Ela não conseguiu terminar a frase, levando uma mão ao rosto e fechando os olhos por segundos, enquanto sentia seu coração batendo a mil no peito.


― Eles tão num evento. – Remo disse enquanto encaixava um grampo de cabelo, pego no quarto de sua mãe, no buraco da fechadura e tentava abrir a porta do escritório de seu pai. – Ele tinha uma chave guardada em algum lugar.


― Remo, amor, deixa isso pra lá. Talvez a gente nem encontre nada ai.


― Não custa nada tentar, Pat, e com eles fora fica mais fácil.


― Amor, você não vai conseguir abrir isso ai com um grampo, essas coisas só acontecem em filmes ou...


CLICK.


Patsy parou ouvindo um barulho de porta se destravando e em seguida, Remo girava a maçaneta abrindo a porta e lhe sorrindo marotamente.


― Só em filmes ou se você é um maroto. – Ele piscou-lhe e ela sorriu levemente surpresa e admirada, enquanto entrava no escritório logo atrás de Remo e encostava a porta.


Remo rapidamente puxou a cadeira da mesa de seu pai e ligou o computador, enquanto abria algumas gavetas à procura de alguma coisa.


Patsy se aproximou da mesa, observando o namorado, levemente tensa por estarem, agora, revirando o escritório do pai dele.


― Remo, não devíamos fazer isso.


Remo empurrou a gaveta depois de constatar que na mesma só havia documentos da empresa e encarou a namorada, vendo-a levemente tensa.


― Pat, não estamos roubando ninguém amor, só estamos tentando descobrir porque nossos pais se odeiam, é um direito nosso saber, já que envolve nosso namoro.


Ainda levemente tensa com tudo aquilo, Patsy viu Remo levantar-se e caminhar até ela, a abraçando e beijando-lhe carinhosamente o pescoço.


― Você não precisa fazer nada, ta?! Eu só vou dar uma olhada no PC dele e já vamos, tudo bem?


Afastando-se levemente de Remo ela o encarou, mordendo o canto dos lábios, nervosa.


― É meu pai, Pat, ele não vai brigar se me ver aqui. Eu digo que a porta estava aberta e só vim pegar umas fotos de infância que ele tem no PC. Ele não vai brigar.


Pensando que talvez não fosse tão perigoso assim, Patsy assentiu.


Remo, carinhosamente enlaçando a cintura da namorada, a puxou com ele até a mesa de seu pai, onde puxando a cadeira, ele se sentou, a puxando para sentar-se em seu colo.


Remo rapidamente abriu o computador e examinou pasta por pasta sem nenhum sucesso, fosse lá o que fosse que ele estava procurando, ali não parecia ter nada.


― Não tem nada amor. E a gente nem sabe o que estamos procurando.


― Eu sei, Pat, mas se eles se conheceram antes tem que ter alguma coisa que os ligue. Deve ter.


Sem desistir, Remo abriu a pagina da internet e digitou o endereço de e-mail da empresa de seu pai, mas assim como o computador ali não havia nada.


Nem no e-mail, nem nas pastas da empresa, nada. Nada ali parecia ter alguma pista que ligasse seu pai a qualquer membro que fosse da família Kensit.


― Remo, não tem nada. Vamos. Antes que seus pais cheguem.


― Só mais uma coisa, Pat.


Remo ainda na pagina da internet, digitou o e-mail pessoal de seu pai e entrou com a senha em seguida.


 


Senha ou e-mail incorreto.


 


― Senha incorreta? Como assim se meu pai usa a mesma senha em tudo?


― E se ele fez esse e-mail antes dos outros? Talvez a senha seja diferente, por ser mais antigo.


Encarando os olhos brilhantes de Patsy, Remo selou seus lábios aos dela, carinhosamente.


― A gente vai descobrir porque seu pai proibiu nosso namoro e vamos resolver essa situação. Eu prometo.


 


                                                                                                 ***


 


 Thiago normalmente costumava adorar Sirius, mas quando o maroto era o responsável por ele ter que parar seus melhores momentos, ele tinha vontade de matar o amigo. Porque ele sempre aprontava quando Thiago menos queria saber dele?


Deve ser ciúme patológico, só pode.


― Eu não sei por que EU tenho que ir socorrer ele. Procura o Aluado, ele é mais maduro, vai saber dar uma bronca no Almofadinhas, agora eu to ocupado.


Thiago sem se importar muito, levou a mão ao rosto de Lilian, o acariciando levemente antes de aproximar seus lábios dos dela. Quando seus lábios tocaram os lábios de Lilian...


― Eu não sei onde o Aluado ta, cara, e sério, o Almofadinhas vai apanhar se a gente não achar ele antes.


― Diggle você idolatra o Sirius né cara? Relaxa, ele sabe se virar.


Novamente, Thiago, ainda com a mão no rosto de Lilian, aproximou seus lábios dos dela, mas dessa vez não foi Diggle que o impediu de fazer o que pretendia.


― Mas, porque o Sirius vai apanhar?


Thiago afastou o rosto da ruiva, contrariado e a viu encarando o garoto com os olhos curiosos.


Ué, porque esse interesse todo no Sirius?


― Relaxa, Lilly, o Sirius normalmente sempre apronta e sempre tem gente querendo bater nele.


― Mas ele tava com a Lia! – Exclamou Lilly, encarando Thiago antes de desviar os olhos novamente para Diggle.


― Ele não tava com a Lia pelo que eu soube.


― O que? – Indagou Lilly ouvindo uma nova musica agitada e barulhenta demais embalar a multidão a sua volta e sem pensar muito, ela grudou sua mão na de Thiago, antes de segurar no ombro de Diggle e o ir empurrando em direção ao final da pista, onde pudessem conversar sem aquela barulheira toda.


― Agora me conta, Diggle. – Disse Lilian finalmente, agora com Thiago ao seu lado e Diggle a sua frente, onde o barulho e a multidão eram menores. – O que aconteceu? O Sirius estava com a Lia no baile, porque agora querem bater nele?


― Olha, Lilly...


― Pra você é, Lilian, baixinho. To de olho heim. – Disse Thiago cortando o garoto e Lilian o fuzilou com os olhos.


― Deixa ele falar, Thiago.


Olhando temeroso de Thiago pra Lilian, Diggle continuou.


― Então, eu não sei o que rolou não, mas eu sei que o Frank ta louco atrás do Sirius, porque viram ele pegando a mina dele.


― O Sirius pegando a mina do Frank? Mas o Frank é do time, o Sirius não pegaria a mina dele...


― Eu também ouvi dizer que ele estava sem camisa, super bêbado e pegando ela e mais duas.


― Ela e mais duas? Caralho e o Almofadinhas nem me chama.


Lilian desviou os olhos de Diggle para fuzilar Thiago.


― Quer parar? A gente precisa achar o Sirius. Anda.


Lilian, segurando novamente a mão de Thiago, virou-se para seguir para o outro lado.


Mas Thiago, sem Lilian esperar, puxou a mão, soltando-a da mão de Lilian antes que ela desse dois passos e parou, vendo a ruiva se virar para encará-lo.


― Potter! A gente precisa achar o Sirius.


― Porque essa preocupação toda com ele? – Indagou Thiago erguendo uma das sobrancelhas e encarando a ruiva.


Lilian franziu o cenho, confusa, enquanto Diggle olhava de Thiago para Lilian sem ter coragem de dizer uma única palavra antes que sobrasse pra ele.


― Ele é seu amigo!


― É isso ai, é meu amigo. Não é nada seu que eu saiba.


― Potter, eu não sei o que se passa nessa sua cabeça cheia de titica, mas se o Sirius esta pegando geral e quase apanhando, isso significa que aconteceu alguma coisa entre ele e a Lia. E se a Lia não ta com ele, onde ela esta? A gente precisa achar o Sirius e saber o que aconteceu e onde esta a Lia.


E dessa vez, sem segurar a mão de Thiago, Lilian saiu pisando fundo, enquanto Thiago encarava Diggle, com a boca ligeiramente aberta enquanto o baixinho dava de ombros e corria atrás de Lilian. Sem muita escolha, Thiago correu atrás dos dois, era melhor encontrar Sirius logo e voltar a ter sua noite em paz, antes que Sirius conseguisse acabar de vez com a sua noite.


 


                                                                                                ***


 


 Não tinha nada no mundo que Sirius adorasse mais do que bebida, mulher e futebol, mas ele sabia que trocaria qualquer jogo e qualquer bebida, por uma mulher, principalmente se fossem três de uma vez.


Sorrindo safado entre os lábios maravilhosos que agora mordiscavam seu lábio, ele sentia outros lábios mordendo seu pescoço enquanto mãos deslizavam perigosamente por sua calça e outros lábios beijavam sua nuca, o fazendo se arrepiar completamente e se excitar loucamente.


Elas o levariam a loucura, ele tinha certeza disso.


― Agora chega, meninas. – Ele ouviu as palavras, tendo certeza que não era aquilo que ele queria ouvir naquele momento. - Vocês já tiveram ele por tempo demais.


Sirius sentiu, tristemente, os lábios que estavam grudados nos seus se afastarem, enquanto ele ofegante abria os olhos tentando entender o que acontecia, mas sem ter tempo suficiente para raciocinar sobre o assunto enquanto seu corpo era puxado por mãos que o empurraram, fazendo suas costas, quente, colidirem contra algo gelado que ele pensou talvez ser alguma parede.


Lábios deslizaram por seu pescoço, mordendo-o e beijando-o enquanto uma mão sorrateira deslizava entre seus corpos por sua barriga e em direção a sua calça, tornando sua excitação ainda maior do que já se encontrava.


Sem tempo a perder, Sirius deslizou uma das mãos até a bunda da garota, a apertando cheio de vontade, enquanto com a outra mão, Sirius segurava os cabelos da garota a puxando, fazendo os lábios se afastarem de seu pescoço, para encará-lo.


― Você. – Ele disse simplesmente.


Ela sorria daquele jeito perigoso, enquanto passava a língua pelos lábios, antes de aproxima-los, mordendo o queixo de Sirius.


― Surpresa.


Sirius sentiu a mão da garota apertando por sobre sua calça, e não conseguiu pensar em mais nada, perdendo totalmente a razão.


Sem hesitação, ele a virou de lado, sem deixar que o corpo dela se desgrudasse do seu, e a empurrou, fazendo-a dar alguns passos para trás, enquanto passavam por uma porta e ele encontrava o destino que desejava.


Sem o menor tato ou paciência, Sirius deslizou as duas mãos pelas pernas da garota, as segurando e erguendo-a do chão, fazendo a garota se sentar a beira da pia enquanto ele deslizava os lábios pelo pescoço dela, beijando-o com vontade.


A garota, que não parecia se importar com nada mais no mundo tanto quanto ele, deslizou a mão pela calça de Sirius puxando o botão da mesma e abrindo-a rapidamente, fazendo o zíper deslizar pra baixo enquanto a calça de Sirius, junto com sua cueca Box, escorregava por sua cintura até as coxas, deixando-o seminu.


Descendo os lábios em direção ao decote da garota, Sirius sentiu um leve gemido escapar de seus lábios enquanto sentia a mão quente da garota apertando seu membro, fazendo-o perder ainda mais o juízo que ele já não tinha. Puxando o decote do vestido da garota mais pra baixo com uma das mãos, enquanto com a outra ele segurava o quadril dela, puxando-o pra frente, Sirius a fez inclinar as costas levemente para trás deixando seus lábios deslizaram pelo seio da garota de maneira selvagem.


Ele já não pensava em nada, a única coisa que o fazia agir era seu instinto, como diriam as mulheres, ele pensava com a cabeça de baixo naquele momento. Literalmente.


― Você só fode a minha vida, sabia? – Disse Sirius enquanto deslizava os lábios pelo colo dela e erguia o rosto, vendo o sorriso perigoso da menina estampado em seus lábios.


Sem hesitação, Sirius levou as duas mãos novamente às coxas da garota e com pressa ele a puxou, fazendo as pernas da garota envolverem sua cintura no instante em que ele sentia seu membro deslizando para dentro da garota, fazendo-o sentir um calor e uma excitação maior que tudo percorrer seu corpo todo, enquanto ela apoiava as mãos atrás na pia e inclinava a cabeça pra trás, deixando Sirius ver seu pescoço e seus seios expostos, fazendo-o afundar, em seguida, os lábios no pescoço dela, enquanto sentia seu corpo colidindo-se com uma vontade quase exagerada ao corpo dela.


― É por isso que eu adoro fuder você. – Ele sussurrou ao ouvido dela, enquanto pressionava mais seu corpo contra o dela, sentindo seu corpo latejando num calor excitante, fazendo-o apertar mais as coxas dela e puxá-la mais pra si enquanto ele penetrava-a mais intensamente.


― A verdade... – Disse a garota, roucamente entre a ofegaçao e os gemidos baixos. – É que você não vive sem mim.


Ela virou o rosto, aproximando seus lábios dos dele, puxando o lábio inferior de Sirius enquanto sorria perigosamente.


Rindo debochadamente, Sirius segurou o queixo dela.


― Cala a boca, Bellatrix. – E virou o rosto dela, deslizando os lábios pelo pescoço da garota, deixando os lábios seguirem direto aos seios dela, enquanto fazia seu corpo ir num vai e vem ainda mais selvagem.


 


                                                                                               ***


 Remo agora só tinha uma coisa em mente e ele não sossegaria até conseguir o que queria: Descobrir os segredos de seu pai e o de Patsy.


Por isso naquele momento, enquanto sentado à frente do computador de seu pai, com Patsy ao seu colo, ele pensava seriamente em como descobrir a senha do e-mail pessoal de seu pai. Se esse e-mail era o único com uma senha diferente, talvez tivesse alguma coisa importante.


― Eu não sei há quanto tempo meu pai tem esse e-mail, mas sei que é antigo.


― Mas quando eles eram jovens não existia internet, existia?


― Não sei, talvez não.


― Então, Remo, não deve ter nada ai como não tem nada no escritório.


Remo pensava, tentava raciocinar, enquanto seus olhos caiam sobre uma foto, em cima da mesa, no porta-retratos, uma foto antiga de seu pai abraçado a sua mãe.


Com os olhos brilhando de repente pela idéia, Remo, digitou rapidamente a senha no e-mail e apertou “Enter”, vendo o e-mail processando rapidamente antes de abrir a pagina inicial.


― Isso! – Exclamou Remo, vendo o sorriso surpreso de Patsy novamente, antes de beijar rapidamente os lábios dela.


― O apelido que ele costuma chamar minha mãe. Anuxinha. – Remo fez uma leve careta e Patsy riu.


Mal esperando o e-mail terminar de carregar, Remo clicou direto nas mensagens recebidas mais antigas, procurando por algum e-mail recebido com o sobrenome de Patsy, mas nada encontrou. Fazendo o mesmo nas mensagens enviadas, Remo também sentiu a decepção tomando conta de si. Não tinha nada. Não era possível! Não tinha nada, absolutamente nada, sobre o assunto?


Voltando aos e-mails enviados antigos, Remo passou a abrir um por um.


― Remo amor, isso pode levar a noite inteira. – Disse Patsy, beijando carinhosamente o rosto do namorado.


― Eu sei Pat, mas pode estar escondido aqui e a gente nem vai saber.


― O que pode estar escondido, Remo? A gente nem sabe o que está procurando.


Mas Remo não respondeu, olhando curiosamente um e-mail enviado para o pai dele, do próprio, Remo franziu o cenho, clicando no e-mail para abri-lo.


Percebendo o interesse de Remo, Patsy observou a tela atentamente.


― O que é isso?


― Um anexo. – Disse Remo, clicando rapidamente no anexo, para abri-lo. – Meu pai mandou para ele mesmo. Que estranho.


― Eu normalmente faço isso quando quero guardar algo importante. Alguns e-mails nunca perdem o que a gente manda. – Disse Patsy que alisava agora, carinhosamente, a mão de Remo que batucava a mesa, ansiosamente, esperando o anexo abrir.


Quando o anexo terminou de carregar, uma imagem se abriu.


Remo encostou-se a cadeira, pasmo, enquanto seus lábios se abriam ligeiramente sem fala, fazendo seus olhos desviarem da tela para o rosto de Patsy, que se encontrava igualmente assustado.


A imagem, uma foto, provavelmente um scanner de uma carta, escrita a mão, tinha apenas uma frase escrita.


 “Você matou meu irmão.”


 


                                                                                               ***


 Thiago sabia que, se Sirius estava em apuros, era porque ele merecia, mas ele sabia também que nunca deixara Sirius se meter em enrascadas, sem socorrê-lo antes que o pior acontecesse, assim como Sirius fazia o mesmo por ele. Por isso ele corria atrás de Lilian, por isso e pelo fato da ruiva também estar correndo atrás de seu melhor amigo, o que internamente o incomodava e muito ver a preocupação da ruiva com o amigo.


Mas até quando correriam atrás de Sirius? Aparentemente ele não estava em canto algum, e aquele lugar imenso e totalmente cheio, não ajudava em nada.


Cansada e ofegante, Lilian parou, encostando-se a parede, depois do que parecia quase meia hora procurando Sirius e encarou Thiago.


― Você é amigo dele, não é possível que não sabe onde ele se enfia com as meninas em festinhas assim?


Rindo, Thiago passou a mão involuntariamente pelos cabelos, fazendo Lilian revirar os olhos, enquanto pegava uma bebida da bandeja de um garçom, virando-a num só gole, constatando que a coca-cola, não muito gelada e sem gás, parecia melhor do que em qualquer outro momento enquanto descia por sua garganta quase seca.


― Bom, provavelmente em algum canto ou banheiro.


― Banheiro? – Indagou Lilian fazendo uma feição de nojo. – Ai como vocês homens são nojentos. Ou mais nojentas ainda são as meninas que deixam fazer isso com elas.


― Ah qual é Lilly, nem todo mundo é santinha igual você. E alem do mais, bêbados e com tesão, qualquer lugar ta valendo.


Fazendo cara de nojo e revirando os olhos, Lilian se desencostou da parede.


― Ok, então vamos procurar nos banheiros.


Mas inesperadamente, antes que Lilian desse um passo a frente, ela viu o corpo de Thiago se aproximando, enquanto seu corpo era colado a parede novamente e Thiago apoiando a mão a mesma, se aproximava ainda mais de Lilian, que o encarou levemente nervosa, sentindo seu corpo tremer levemente.


― Thiago, o que pensa que esta fazen... – Os lábios dele colaram-se aos seus.


Era sempre igual, todas às vezes, sem exceção, quando ela sentia os lábios dele nos seus, ela esquecia-se completamente de tudo. Era como se todo o resto do mundo virasse um branco inexistente e sem a menor importância. Era como se ela tivesse uma amnésia temporária e não conseguisse se lembrar de mais nada, alem dos lábios dele nos seus.


 ― Potter.


Lilian só se lembrou da realidade quando os lábios de Thiago se separaram dos seus e ela, ofegante sentiu o vento gelado a despertar, fazendo-a perceber que o rosto maravilhoso de Thiago se separara do seu. Então desviando os olhos dos lábios de Thiago a sua frente, ela viu um garoto parado ao lado deles, os braços cruzados, a feição fechada, os encarando sem a menor cerimônia.


― Frank, e ai cara. Beleza? Lilly esse é o Frank, nosso melhor zagueiro. – Thiago sorriu exageradamente e deu um soquinho de leve no ombro do garoto, que reparara Lilian, era alto e musculoso, com certeza ninguém passava por ele na zaga.


Ela sorriu, percebendo que o garoto chamado Frank, ao reparar no olhar de Lilian em seus músculos, sorriu lisonjeiro a ela, fazendo-a finalmente perceber o que Thiago tentava fazer.


― E ai, fiquei sabendo que o pessoal da Durmstrang disse que esse ano a gente vai perder de quatro pra eles na final.


Thiago gargalhou, fazendo Frank gargalhar junto.


― De quatro? Eles que vão, com certeza aqueles boiolinhas vão ficar de quatro pra gente. – Riu mais ainda Frank e Thiago, discretamente, lançou um olhar a Lilian, tentando fazer a ruiva ajudá-lo.


― Ah com certeza vocês vão ganhar deles, são muito melhores. – Lilian sorriu, olhando para Thiago com o canto dos olhos. – São tão fortes. – Lilian nada discreta, mordeu o lábio enquanto seus olhos, propositalmente desciam em direção ao peitoral malhado de Frank.


― Tenho certeza que ninguém passa por vocês.


 Thiago pensou que Lilian era realmente boa em seduzir quando queria, porque tanto Frank quanto Diggle, ao lado deles, olhavam para Lilian levemente abobalhados, enquanto ela sorria charmosamente, desviando os olhos do peitoral para o rosto do garoto e em seguida virava o copo da bebida em seus lábios de maneira sensual e ingênua ao mesmo tempo.


Hipnotizado, Thiago, voltando a si e sentindo um monstro dentro dele se revirar inesperadamente por ver os garotos olhando daquele jeito para Lilian, pigarreou alto, dando um tapinha nas costas do garoto em seguida, fazendo o mesmo sair de seu transe.


― Vamos acabar com eles heim Frank.


― Ahn? Ah, com certeza, Potter.


Voltando os olhos para Lilian, Thiago a censurou com os olhos. Já estava bom aquele teatrinho todo.


― Bom, a gente vai ali pegar uma bebida, sabe como essas minas deixam a gente né, Frank. – Rindo Thiago enlaçou a cintura de Lilian.


― Com certeza. Falow Potter.


Puxando Lilian rapidamente pela cintura, Thiago saiu caminhando com ela e com Diggle em seus calcanhares, o mais rápido possível para o mais longe que conseguissem de Frank.


― Ufa, essa foi por pouco. Eu achei que ele ia brigar com você por causa do Sirius.


― E ia, ele sabe que eu e o Almofadinhas somos amigos pra caralho, com certeza ele ia querer saber onde o Sirius tava, ou me socar no lugar do Sirius.


― Ele nem parecia tão bravo assim. – Disse Lilian levando o copo aos lábios novamente, do mesmo jeito que fizera enquanto, entre aspas, admirava o peitoral malhado de Frank. Vendo isso, Thiago parou e encarou a ruiva de maneira furiosa.


― Já acabou o teatrinho, Lilian, pode voltar a ser você mesma.


Afastando o copo dos lábios, Lilian gargalhou.


― Teatrinho? – Ela ergueu uma das sobrancelhas e riu alto, fazendo Thiago cruzar os braços olhando-a irritado.


― Então aquele olhar sensual pro Frank era de verdade?


Gargalhando, Lilian grudou no braço de Thiago, voltando a puxá-lo enquanto caminhava entre a multidão.


― Deixa de ser bobo, Potter.


― Ele usa bomba viu, aqueles músculos lá nem são de verdade. – Lilian gargalhou enquanto Thiago olhava para ela, pelo canto dos olhos, irritado. – E eu também sou forte.


Thiago resmungou, olhando para o próprio peitoral em seguida, se perguntando se ele era mesmo tão forte assim, claro que nada comparado ao bombado Frank, mas até que ele tinha um tanquinho legal, uns braços fortes e um peitoral bem definido, bom, pelo menos, até então, nenhuma garota nunca reclamara.


― Anda logo, a gente precisa achar o Sirius.


 


                                                                                             ***


 


 Sirius sentia sua cabeça levemente zonza, talvez pelas prováveis mil bebidas ingeridas desde que voltara ao baile, seu peitoral bem definido estava suando levemente e seu rosto, agora abaixado enquanto ele observava seu corpo se colidindo ao de Bellatrix, estava levemente vermelho, deixando suas bochechas num tom levemente rosado, o que o deixava ainda mais lindo. Os cabelos, que normalmente caiam displicentemente aos olhos, agora estavam levemente úmidos, não mais pela chuva, mais de suor, enquanto caiam por seu rosto, sem Sirius se preocupar com eles. Os lábios, levemente entreabertos, estavam vermelhos e por sua garganta estar levemente seca, ora ou outra Sirius passava a ponta da língua pelos lábios, molhando os mesmos. A respiração ofegante, o fazia puxar mais o ar para os pulmões e sua vontade de terminar aquilo logo e virar uma latinha inteira de cerveja bem gelada, aumentava junto com sua excitação, que a cada movimento mais intenso contra a garota, a fazia gemer mais alto ainda, sem a menor preocupação se alguém ouvia ou não. Na verdade, ninguém mais entrava no banheiro desde que a ultima pessoa entrara e vira os dois numa cena pra lá de indecente, como diriam alguns.


Mas Sirius não parecia se importar com isso, ele não estava se importando com nada mais, desde que Lia lhe dera um tapa e saíra correndo o deixando sozinho debaixo da chuva. Talvez fosse por isso que naquele momento ele transava com Bellatrix no banheiro mais sujo do colégio.


Eu não to comendo a Bella só porque a Lia me bateu.


Ok, então talvez Sirius estivesse transando com Bellatrix no banheiro porque ele era um cafajeste. E talvez, por mais que Lia não estivesse certa em culpá-lo pela aposta, talvez ele merecesse o tapa por usá-la e depois ficar com a menina que mais a odiava.


Eu não usei a Lia.


Não?


Não pow, eu fico com ela por que...


Por quê?


― Droga, a Lia sabe. – Sirius deixou o pensamento escapar mais alto, enquanto irritado ele apertava mais as mãos nas coxas de Bellatrix, aumentando e intensificando o movimento.


― O que? – Ele ouviu Bellatrix indagar roucamente ofegante, para ele responder um “nada” mais ofegante ainda, enquanto se concentrava no movimento que seu corpo fazia agora automaticamente.


Sentindo, inesperadamente, a mão da garota em seu queixo, fazendo-o erguer o rosto, Sirius encarou o rosto de Bellatrix, sem parar com os movimentos.


― Eu não acredito que você esta pensando nela, agora, Sirius.


― Não estou pensando em ninguém. – Ele abaixou os olhos, apertando mais as mãos na coxa de Bella a puxando mais pra ele e sentindo o corpo dela colar mais ainda ao dele, fazendo-o assim aprofundar ainda mais o sexo.


― Você esta apaixonado por ela? – Indagou levemente indignada Bellatrix, deixando escapar um gemido involuntário quando Sirius ergueu o quadril dela, colando-a mais a ele, aumentando mais os movimentos e a intensidade com que colidia seu corpo ao dela, numa tentativa de cala-la, enquanto ele podia ficar sozinho com seus pensamentos.


― Eu não to apaixonado por ninguém, porra.


― Não? – Mais uma vez, Bellatrix segurou o queixo de Sirius fazendo-o erguer o rosto para encará-la.


― Para de neura, Bella.


― Então porque esta pensando nela enquanto esta fazendo amor comigo.


― Eu não to pensando em ninguém porra. – Sirius aumentou mais os movimentos, segurando firmemente o quadril de Bellatrix, fazendo-a ficar mais colada a ele enquanto ele intensificava os movimentos e ela apoiava as duas mãos na pia, com as costas encostada ao espelho.


― Então você não vai voltar correndo atrás dela né?


― Você já conseguiu o que queria, Bella, então me aproveita enquanto você tem. – Segurando firmemente o quadril de Bellatrix, Sirius soltou a outra mão e levou a perna dela, colocando-a por sobre o ombro dele, e em seguida, deslizou a mão pela bunda dela, a apertando antes de deixar um tapa acertar com vontade a bunda da garota, fazendo-a soltar um grito baixo em meio aos gemidos que se tornavam mais intensos.


― Sirius, eu sei que você fica comigo porque gosta. – Ele ouviu a garota dizer roucamente ofegante, enquanto ele respirava fundo, tentando controlar a própria respiração.


Tava ai uma boa pergunta: Porque ele ficava com Bellatrix? Será que ele gostava dela realmente?


 


                                                                                            ***


 


“Você matou meu irmão.”


 Remo não conseguia pensar em nada, o que significava aquilo? Com certeza não era a letra do pai dele, ele conhecia bem demais a letra do pai dele, mas então de quem era aquilo?


Desviando os olhos da imagem, ele olhou pra Patsy que parecia mais assustada que ele, nos olhos lagrimas brotavam, deixando os olhos dela levemente avermelhados.


Quando Remo abriu os lábios para indagar o que estava acontecendo, Remo fechou-os em seguida.


Um barulho se fazia presente no andar de baixo.


O sangue de Remo congelou, enquanto Patsy, também assustada, pulava de seu colo, se levantando rapidamente, enquanto Remo apressadamente, clicava em “imprimir”, antes de esperar rapidamente a imagem ser impressa numa folha sulfite, para em seguida ele puxar o fio do computador da tomada, desligando-o.


Segurando a mão de Patsy, Remo saiu correndo do escritório do pai dele, puxando a porta, ao sair, deixando-a como se estivesse do jeito que se encontrara mais cedo.


Tentando pisarem o mais leve possível no chão enquanto corriam em direção ao quarto de Remo, os dois ouviram os passos no andar de baixo se intensificarem.


Remo puxou rapidamente Patsy para seu quarto, fechando a porta o mais silenciosamente que pôde.


― Ai meu Deus, Remo, eu não posso ficar assim.


Pela primeira vez desde que a idéia sobre o segredo do seu pai e o de Patsy passara por sua cabeça, Remo percebia que os dois estavam vestidos de forma que os denunciariam ou pior, fariam os pais dele pensarem que eles haviam feito coisas que eles não chegaram propriamente a fazer.


Então apressadamente, Remo pegou o vestido de Patsy e entregou a ela, puxando-a pela mão em direção ao banheiro do quarto dele.


― Se veste rápido e se ajeita, eu invento uma desculpa.


Ele nem esperou Patsy fechar a porta do banheiro para tirar a bermuda, as pressas,  pegando a calça social e vestindo-a aos pulos, para em seguida, vestir a camisa de seda abotoando-a o mais rápido que pôde, antes de calçar os sapatos e enfiar a própria bermuda em baixo da colcha da cama.


Quando ele ouviu barulho de passos na escada, Remo rapidamente puxou a colcha da cama, passando a mão pela mesma, tentando deixa-la arrumada, e enfiando a imagem imprimida no bolso da calça, ele sentou-se a cama, pegando o celular e fingindo estar mexendo em alguma coisa, distraidamente.


A porta do quarto dele se abriu e ele viu o rosto de sua mãe espiando na porta.


― Eu vi a luz do seu quarto acessa quando chegamos. – Ela disse, como quem justifica o motivo de estar espiando o quarto do filho. Adentrando o quarto, a mãe não pareceu notar nada de estranho, enquanto se aproximava de Remo. – Chegou cedo filho, esta tudo bem? Aconteceu alguma coisa? Não sentiu nada, nem passou mal no baile né?


A mãe preocupada levou a mão ao rosto do filho, enquanto Remo se afastava levemente da mãe.


― Eu to bem mãe, calma, não aconteceu nada comigo. A Pat passou mal daí eu trouxe ela pra cá.


― Ah coitadinha, passou mal por quê?


― Ah tava bem quente lá, quase insuportável, deve ter sido isso.


Antes que a mãe de Remo dissesse alguma coisa, Patsy abriu a porta do banheiro, saindo do mesmo totalmente sem jeito e sem graça.


― Esta melhor querida? – Indagou a mãe de Remo, se aproximando de Patsy e levando a mão ao rosto da garota, com a mesma preocupação que tivera com o filho. – Você esta gelada. Vamos lá na cozinha, eu vou fazer um chazinho ótimo pra você.


Patsy sem conseguir dizer uma palavra, olhou pra Remo enquanto a mãe dele saia em passos firmes do quarto, reclamando sobre a festa.


― Essas festas de hoje em dia não são mais feitas pra se divertir, fecham os lugares e enchem de fumaça, claro que vão passar mal.


Erguendo a mão à Patsy, Remo a chamou, vendo-a em seguida sentar-se a cama, ao seu lado, calçando as sandálias e olhando para Remo estranhamente.


Levando as mãos ao rosto de Patsy, Remo a fez olhá-lo, enquanto ele acariciava-lhe o rosto.


― Esta tudo bem. – Ele disse baixinho. – Ninguém vai saber de nada dessa noite, não se preocupe.


― Eu sei amor. – Ela disse com a voz baixa e rouca, e Remo a olhou preocupado.


― O que foi, Pat? Porque você ficou tão perturbada quando viu aquele anexo?


Remo também se assustara com o que parecia ser uma carta enviada a seu pai, mas era obvio que aquilo abalara muito mais Patsy.


Espiando a porta, Remo enfiou a mão no bolso, retirando o papel, dobrado de qualquer jeito, e encarou-o pensativo, enquanto nos olhos de Patsy um horror surpreendente perpassava, fazendo Remo olha-la preocupadamente.


Sem conseguir dizer nada, Remo apenas observou Patsy passar as pontas dos dedos por sobre a letra impressa no papel, antes de abrir os lábios, aparentemente mais secos que o normal, antes de dizer roucamente.


― É a letra do meu pai.


 


                                                                                                 ***


 


Thiago estava começando a ficar irritado, aquela noite que era pra ser dele, exclusivamente para ele se divertir, agora estava praticamente sendo baseada em procurar Sirius.


― Essa novelinha de procurar o Sirius esta acabando com a minha noite.


― Procurando Sirius. Onde ele esta? – Lilian, brincalhona, imitou a peixinha Dóri, do filme procurando Nemo e Diggle gargalhou, enquanto Thiago por meio minuto se esquecia da raiva que estava sentindo de Sirius e admirava o jeitinho de Lilian.


Meio minuto de admiração passado, Thiago bufou irritado, enquanto saiam do terceiro banheiro em que procuravam Sirius.


― O Sirius esta longe de ser um serzinho adorável igual o Nemo.


Diggle gargalhou mais uma vez, acompanhado de Lilian que passou a mão em volta dos ombros de Thiago.


― Relaxa, Thiago, pensa pelo lado bom, pelo menos você esta procurando o Sirius ao lado da minha adorável pessoa. – Ela sorriu a ele daquele jeito sensualmente ingênuo e piscou os olhinhos adoravelmente e Thiago ficou mais uma vez meio minuto admirando ela, enquanto se sentia um completo idiota.


― Ta, pode ir parando com esse sorriso enfeitiçador ai, ok? Isso não funciona com Thiago Potter.


Lilian gargalhou.


― É verdade, a única coisa que funciona com Thiago Potter são meninas sem nada né, sem nada no cérebro e no corpo.


― É, de preferência. – Disse Thiago, rindo, enquanto, Lilian o arrastava em direção a um banheiro feminino, fazendo-o parar a porta de repente, antes mesmo que entrasse.


― Opa, ai é um banheiro das meninas. Não posso entrar.


― Então vocês só fazem certas coisas no banheiro masculino? – Indagou Lilian erguendo uma sobrancelha, vendo Thiago dar de ombros.


― Bom, a gente não costuma olhar as plaquinhas antes de entrar, sabe como é...


― O vazio no cérebro delas é contagioso né?


Diggle gargalhou e dessa vez foi censurado pelo olhar mortífero de Thiago.


― Então o Sirius pode estar aqui né, vamos ver.


― Você entra, em são consciência eu não entro em banheiro feminino. Sabe como é, pega mal.


Lilian gargalhou.


― Ok, Sr.eu sou muito macho para entrar no banheiro das meninas, eu entro e vejo se o Sirius esta lá.


Lilian ainda risonha, empurrou a porta do banheiro, entrando e dando alguns passos para dentro do mesmo enquanto seus olhos capturavam a imagem do banheiro a sua frente distraidamente.


Então seus olhos se arregalaram enquanto seu corpo parava estático, sua mão erguia-se involuntariamente em direção a sua boca, calando rapidamente o grito assustado que escapava de seus lábios, enquanto a sua frente ela via a cena que ela preferiria milhões de vezes nunca chegar a ver. Segundo depois, o barulho da porta a despertava de seu horror, fazendo-a virar-se rapidamente para ver Thiago, e Diggle atrás do mesmo, entrando rapidamente no banheiro.


― Lilly, o que foi?


Lilian fechou os olhos como se ainda visse a cena a sua frente, mesmo estando de costas pra ela.


― Ai meu Deus, eu não quero ver mais isso.


Thiago levando a mão ao rosto, riu, vendo Lilian de olhos fechados e de costas a cena que ele agora via, sem se importar muito.


― Caralho será que não da nem pra comer em paz?


 


                                                                                              ***


 


Ele já não sabia o que era estranho, se bem que o dia todo já tinha sido bem longo, e já tinham acontecido coisas bem estranhas, então era melhor ele não pensar muito nisso.


Principalmente em toda aquela baboseira que ele estava pensando. Ele não devia levar a serio as coisas que Bellatrix dizia, até porque ela nunca dizia nada com nada, a única coisa que ela tinha de bom era o corpo, porque o resto...


Bom, então era por isso que ele ficava com ela? Claro, porque ele sabia que, com ela, ele tinha sexo quando quisesse, sem o menor esforço, às vezes até quando não quisesse, ela sempre estava lá, agarrando ele, se esfregando nele, e ele como um bom homem, não deixava isso passar. Afinal, que homem vai deixar uma mulher se esfregar nele sem fazer nada?


Só um bixinha mesmo.


Ele quase riu com essa idéia, mas tanto o riso quando os pensamentos, fugiram totalmente de sua mente quando ele ouviu um grito e olhou pro lado, sem conseguir parar os movimentos, para ver apenas uma mecha ruiva se virando enquanto Thiago e Diggle invadiam o banheiro.


Putamerda, não tenho sossego nem quando vou comer.


― Caralho será que não da nem pra comer em paz?


― Comer? – Disse Lilian, com a voz de nojo. – Meu Deus, como você é nojento Sirius.


― Você viu porque quis ruivinha. – Disse Sirius, desviando os olhos do corpo de Bella, para olhar pra Thiago pelo reflexo do espelho, que agora se encontrava encostado a pilastra com um sorriso zombeteiro nos lábios. – E ai, vieram assistir eu comendo a Bella?


― Que bundinha heim Almofadinhas. – Thiago e Diggle gargalharam, e até Thiago pensou ter visto Lilian tentando olhar a bunda de Sirius.


― Vai se fuder, Pontas.


Thiago gargalhou.


― Ae, viemos atrás de você porque o Frank ta louco pra te pegar na porrada.


― Caralho. O que eu fiz? – Sirius desviando os olhos do espelho onde ele via o reflexo de Thiago, sem parar os movimentos, voltou os olhos para Bella, que mordia o lábio tentando reprimir os gemidos e apenas olhava dele pra Thiago atrás de Sirius. Provavelmente, pensou Sirius, pensando em como seria ela pegando os dois.


― Dizem por ai que você pegou a mina dele e mais duas.


― A mina dele? E quem é a mina dele?


― A Alice, que estuda no C, junto com a Marlene. – Disse Lilian, agora com os olhos abertos, mais ainda de costas. – Já parou com essa nojeira Sirius? Posso me virar?


― Pode.


E Lilian se virou, vendo rapidamente Sirius, em pé, sem camisa, as calças caídas no meio das pernas, deixando a bunda, mais branca, de Sirius a mostra, enquanto ele segurava, praticamente no ar, a bunda de Bella, movendo o próprio quadril pra frente e pra trás, deixando pequenas imagens do membro dele aparecer enquanto ele se movimentava, sem a menor preocupação se estavam vendo ou não.


Deixando escapar outro grito, Lilian fechou os olhos e virou-se de costas, causando risos em Sirius e Thiago.


― SEU MENTIROSO NOJENTO. Ai que horror, meu Deus, como a Lia consegue gostar de você?


― Nossa, Lilly, parece que nunca viu um pau na vida.


Sirius gargalhou e Thiago riu, tentando não deixar Lilian ver.


― Se bem que eu acho que ela nunca viu mesmo.


―POTTER!


Sirius riu, voltando os olhos ao espelho, vendo Thiago rindo, antes de perguntar.


― Falando em Lia, cadê ela?


― Ae Bella, porque você não conta pra amiga da Lia o que você fez? – Disse Sirius, voltando os olhos para Bellatrix, vendo-a praticamente descabelada enquanto tinha as costas e a cabeça encostadas ao espelho, e batendo levemente as costas contra o mesmo enquanto sentia a pressão de Sirius contra seu corpo.


― Eu só disse a verdade a ela. – Disse Bellatrix com os olhos agora brilhando enquanto encaravam os de Sirius.


― O que você disse a ela? – Ele indagou, a raiva agora perpassando por seus olhos, enquanto seu quadril continuava os movimentos automaticamente.


― A verdade, Sirius, que você apostou que transaria com ela.


― O QUE? VOCÊ APOSTOU QUE TRANSARIA COM A LIA? – Dessa vez, sem se preocupar com o que Sirius estava fazendo ou mostrando, Lilian virou encarando Sirius, mais irritada do que Sirius ou Thiago já haviam visto na vida.


― Eu não apostei nada. Você sabe disso, Bella. Não tinha que falar merda nenhuma pra ela.


― Você apostou, Si, eu vi.


― Você apostou isso, Almofadinhas? – Indagou Thiago agora sério, ainda encostado a  pilastra do banheiro.


Sirius bufou irritado, agora tendo todo mundo olhando pra ele, enquanto ele não parava de “comer” Bellatrix e o acusando de uma coisa que ele não só não tinha feito, como já tinha até apanhado por aquilo.


― Eu não apostei nada, os meninos estavam zuando com aposta, mas eu não apostei porra nenhuma.


― E o que aconteceu? – Perguntou Lilian de braços cruzados, encarando Sirius. – Cadê a Lia? O que essa puta fez com ela?


― Puta é a ... – Começou Bella, mas Sirius tirando a mão da bunda de Bellatrix, levou aos lábios dela, colando dois dedos a boca de Bellatrix, impedindo-a de continuar.


― É você mesmo. – Disse Lilian, nervosa. – Uma mulher que se presta a esse papel, é puta.


― Lilly. – Disse Thiago baixinho, olhando pra ruiva, como quem diz “sem mais encrencas”.


― Fala logo, Sirius, cadê a Lia?


― Foi embora. – Foi tudo que Sirius conseguiu dizer, sentindo um nó se formando na garganta.


― O que você fez?


― Eu não fiz nada, porra. Agora me deixem gozar em paz, caralho.


Sem esperar, Thiago rapidamente deu passos decididos em direção a Lilian, enlaçando a cintura dela e a puxando pra fora do banheiro.


― O que aquele idiota fez com a Lia?


Thiago respirou fundo, passando a mão pelos cabelos, vendo os olhos de Lilian se enchendo de lagrimas.


― Lilly... – Ele começou, mas incapaz de dizer qualquer coisa.


Não poderia defender Sirius, ele tinha sido mesmo um idiota, claro que isso não era novidade, mas ele avisara Sirius pra não fazer nada do tipo com Lia, porque afinal de contas, eles tinham todos se tornado amigos, e alem disso acabar com a amizade, Lia era uma garota que não merecia as cachorradas costumeiras de Sirius.


― Eu vou embora. – Disse Lilian, secando a lagrima que escorria por seu rosto e saindo rapidamente em direção à saída.


Ela pensou que aquela noite seria divertida, que ela e as amigas se divertiriam, aproveitariam e se lembrariam pra sempre daquele baile, se lembrariam bem, mas agora as chances de se lembrarem com raiva daquela noite eram bem maiores.


E sem contar que agora a sua melhor amiga devia estar na casa dela, péssima, por que um babaca, idiota, cachorro e cafajeste que estava lá comendo a própria garota que ajudara a machucar sua amiga, não valia um centavo furado.


― Lilly. – Thiago segurou no braço de Lilian quando ela quase alcançava o portão.


Ela o encarou, com os olhos vermelhos e ele não conseguiu fazer outra coisa a não ser abraçá-la fortemente.


 – Ele é um babaca eu sei, a Lia não merecia, mas é o Sirius. Ele ainda precisa aprender muita coisa.


― E crescer também. – Disse Lilian abraçada a Thiago, com o rosto afundado em seu peitoral, molhando o tecido de seu smoking, sem Thiago se importar com isso.


― É crescer, principalmente, mas isso vai demorar um pouco.


― Eu não sei como vocês garotos conseguem partir o coração de uma menina e nem se importarem com isso. – Lilian ergueu o rosto para encarar Thiago. – Machucarem e depois ir tomar uma e comer outra. Como vocês têm coragem de fazer isso? Vocês não se importam? Vocês não têm sentimentos?


Thiago não soube o que dizer, talvez, porque nem ele mesmo saberia responder. Porque afinal de contas, os garotos conseguiam partir tão facilmente o coração de uma menina?


 


 


*N/A (nota da autora):


Eu ando tao boazinha =P
Eu nao sei se anda chovendo em todo lugar, mas em São Paulo anda chovendo muito, e eu ando com muito problema na net por causa da chuva ¬¬
entao provavelmente passarei um tempo sem net, e como o carnaval ta ai, junta o problema com net e tudo mais
resolvi postar o capitulo 21
Mas gostaria de deixar avisado que talvez eu demore um pouco pra postar o proximo, vai depender da chuva e da net colaborar \z

Enfim, acharam que o baile tinha acabado né?
 asuashuahushuahusa
Acho que o baile começou de verdade nesse capitulo \z
Ate porque, parece que festa, só é festa de verdade quando Sirius pega geral \z
ahusahushuahushuasa
Mas com certeza, o mais legal foi ver o Thiago e a Lilian nesse joguinho de provocações e ciúmes, enquanto procuravam o Sirius. Esses dois me fazem rir demais
E o Sirius, como sempre, cachorro, fedaputa, que não muda \z
eu já disse que não tenho controle sobre esses marotos né? Pois repito \z
Esse Sirius não vale nada, indo “comer” justo a Bella ¬¬
mas digamos que ela bem que ‘mereceu’ essa cena né, porque era obvio que ele estava com ela, pensando na Lia, o que eu achei o máximo =P


Alias, espero que não tenha ficado muito indecente \z
eu sei que fics com cenas eróticas parecem fazer mais sucesso *tscs* mas não tenho a intenção de deixar a fic erótica, até porque não tem nada a ver com meu enredo
Bom, eu queria poder dizer o que vai acontecer nos próximos capítulos, mas como esses marotos são imprevisíveis, não posso dizer nada
então, nos encontramos no próximo capitulo para sabermos o que esses marotos aprontaram \z
E não esqueçam, comentários pra que te quero =P


 


Ah, antes de partir, vou deixar os agradecimentos aos comentarios ^^

Camila W. Potter: Nhaaa obrigado por achar minha fic perfeita *-* eu axo que ainda falta muito pra perfeiçao, mas eu tento o maximo possivel deixar a historia interessante, legal, com tudo que torna uma historia legal sabe, mesmo que muitas vezes eu nao consiga ter um controle real da historia, por mais dificil que seja acreditar nisso \z nem eu acredito as x ;p
Ahh finalmente o Thiago esta se tocando né, tava meio muito lesado mesmo de nao sacar q ele tbm gosta da Lilly, mas eu pergunto, sera que ele vai mesmo sossegar? sei nao, vc sabe como meninos sao neh, esses galinhas sao dificeis de serem domados, axo que a lilly ainda vai ter trabalho \z
E a Bellatrix é mesmo uma vadia, sem sombra de duvidas, mas o Sirius é um cachorro, entao... fica tenso \z
Bom, eu falo muito, ja reparou? ahsuahsa Brigado pelo carinho e por estar sempre aqui *-* Beijoo


 


Vanessa Sueroz: o capitulo 19 foi bem pequeno né \z foi mals, mas o lance meloso nao dava pra ser estendido demais kkkkkk ate porque eu sinto que esse lance meloso nao combina muito com os marotos, o Sirius e o Thiago pelo menos nao curtem mto hm'
espero que o 20 e 21 tenham compensado o pequeno cap 19 \z
bom eu sou suspeitissima pra falar, porque eu adoro ver o Sirius pegando geral, q ele nao me ouça falando isso, mas sempre axo esses caps que ele pega geral perfeitos \z
asuausuhashua
Mas obrigada pelos comentarios, que andam bem construtivos, ando achando o maximo isso, ver comentarios tao legais e interessantes.
Alias, eu percebi que algumas de vcs que comentam tambem tem fic, prometo ler a fic de todos, porque eu tbm amo ler fics, e divulgo elas aqui ok? ^^
qdo eu tiver um cadim de tempo e minha net colaborar claro
enfim, Brigadao Vanessa. Beijoooo

Bela Moony. : pancadaria entre a Bella e a Lia? hasuhahusasa
eu achei a ideia perfeita :x a Bella ia ser massacrada HOHOHO
mas eu nao sei se a Lia chegaria a tanto, pelo que eu conheço dela, ela vai arrumar outras maneiras de atingir a Bella, ate porque a Bellatrix anda pegando pesado com a Lia né, eu acho que ta na hora da Lia dar um troco bem foda nessa Bella ¬¬
E quais as suas ideias sobre o lance do pai do Remo e da Pat??? *O* fiquei curiosa agora pra saber suas ideias, mas olha o lance entre eles é tenso pelo que sei :x mas nao posso contar *lala
ahsauhshuaa
Valeu pelo carinho viu amore ^^ e espero que a Floreios nao atrapalhe mais nos coments =P

Poly Malfoy: kkkkkkkk adoreiiiiiiiiii o que vc faria com a Mayara se fosse a Lilly, eu tambem faria o mesmo sabe, aquela menina é um porre, fala serio, nao tem um pinguinho de simancol, fica em cima do Thiago que nem formiga no açucar, fala serio, menina chata ¬¬ tbm nao gosto dela
e cara, essa vaca vai dar trabalho viu, só falo isso ¬¬ a Lilly vai ter mesmo que começar a ser assim, axo bem digno, e quem sabe assim o Thiago nao se tocava que a Lilly é phoda? pq fala serio, ela eh mto foda, dxou o Thiago meio que todo bobo =P
E a Bella, eu axo que seria muito bem feito esfregar a cara dela no chao, de preferencia um chao cheio de merdinha G_G ela merece mesmo ¬¬ P***, bem digno como a Lilly chamou ela lixa*
ahsuuasuhasa
Poly ja falei que seus coments sao fodas neh, me sinto ate importante =P kkkkkkkk
brigada mesmo pelo carinho *-* vcs andam me dxando boba dmais com os coments /nao to reclamando ta =P

Chrys Malfoy: Aii menina o Sirius é um bobao mesmo, nem da bola tscs*
ashuausuhauhsuahsa
eu achei a ideia perfeita de jogar a Mayara do predio, posso incluir outra Mayara junto? kkkkkkkkk
e cara essa menina chata e irritante, vai fuder mto com a vida da Lilly ainda
ops :x dxa eu me calar, ando falando dmais hoje, perceba G_G kkkkkkk
Valeu pelo carinho amore, e por estar sempre aqui
eu sei que vc some as x mas sempre volta *-*


Bom se eu esqueci alguem perdão, é que esta ficando bem grande isso aqui né \z


Mas enfim, obrigado a todos pelo carinho
Ate o próximo capitulo

Beijos
Lanah Black

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Comentários (1)

  • Alice Spring

    lado mau:COMO VOCÊ PÔDE FAZER ISSO COM A LIA!!!TOMARA QUE VOCÊ SEJA BOA EM DCAT!/Lança azarações/lado bom:uau a fic tá boa mesmo!lê a fic ´´como deveria ser a história de lilly e tiago``?/olhar suplicante/ por favor se ler comenta nem que seja pra dizer que tá uma bosta, por que isso já sei!!! 

    2012-08-18
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