A sala do 20º andar



Capítulo 7 – A sala do 20º andar


 


         Harry chegou correndo no campo de Quadribol com a Firebolt nos ombros e as vestes da Grifinória já postas, encontrando todos o esperando impacientemente.


         Jake estava com a cabeça apoiada em um dos braços enquanto com a varinha tinha enfeitiçado o bastão de batedor parabater contra o bastão de Nicholas, que também era bater e tinha enfeitiçado seu bastão de batedor também.


         Gina, Kátia Bell e Agatha passavam a goles entre elas mesmas enquanto estavam no ar em suas vassouras e Rony estava deitado parecendo a ponto de dormir ali na grama mesmo.


- FINALMENTE! – exclamou Jake quando reparou Harry ali, exagerado como sempre.


- Ah, finalmente, capitão – brincou Agui quando desceu ao chão, segurando a Firebolt (dada pelo pai).


         Harry sorriu atravessado, corando um pouco quando viu um bonito sorriso no rosto de sua melhor amiga.


- Desculpe, estava ocupado vendo uma coisa – não iria mencionar o fato de ser o Herdeiro. Não agora, pelo menos.


         Começaram a treinar já que, graças a Merlin, não teriam que fazer testes para alguém entrar no time, afinal, ele estava completo.


         Eles treinaram a manhã inteira, já que era um sábado ensolarado, e, caso contrário, ficariam na torre com Mione os importunando sobre fazer as tarefas, mas esta se encontrava sentada na arquibancada comendo uma torrada com geléia.


        


         O mês de Outubro veio rápido, e Harry não conseguia uma oportunidade de ir a sala dos fundadores desde que descobrira como ir.


         Sempre tinha alguém com ele, fosse Rony, Agui, Gina, Mione, Jake, Nick ou até mesmo Neville.


         As aulas e seus deveres também o deixavam sobrecarregado.


         Em Transfiguração aprendiam a conjurar coisas maiores, como conjutos inteiros de chá. Tentou, fortemente, não ficar surpreso ao ver que ele conjurou de primeiro, mas, para sua sorte, somente Minerva viu e olhou desconfiada.


         Na aula de Feitiços aprendiam um curioso feitiço Aquamenti, que fazia água aparecer, mas Harry, fora tão bem (ou tão mal em seu ponto de vista) que quando apontou para sua bacia, ela transbordou de água.


         Defesa Contra as Artes das Trevas era a matéria favorita dos alunos, isso era visivel. Apesar das complicadas tarefas, elas eram basicamente práticas, e Lílian sabia quando não tinham feito. No momento, aprendiam a lançar feitiços não-verbais, mas, na realidade, em praticamente todas as aulas tinha sido assim. A diferença era que estavam praticando Estupefaça não-verbal e este era mais complicado do que um simples Vingardium Leviosa.


         O Morcego, quer dizer, Snape pegava muito no pé de Harry, e este suspeitava fortemente porque seu pai e seu padrinho tinha explodido uma bomba de bosta no escritório do Mestre de Poções, por mais infatil que parecesse. Entretanto, Snape não pode dizer nada da poção do Morto-Vivo feita perfeitamente por Harry, que ele nem sabia como conseguiu, só veio naturalmente na sua cabeça, e isso o confundia demais.


         Em Herbologia as coisas estavam um tanto estranhas, pois cuidavam de umas plantas com tentáculos bem esquisitas e que guinchavam, que quando se cortava os tentáculos era, basicamente, o guelricho que Harry usara no seu quarto ano para a segunda prova do Torneio Tribruxo.


         O moreno se sentia em casa no Clube de Duelos, pois isso era sua especialidade. Tiago e Sirius tinham avançado do Expelliarmus para Protego, e muitos acertavam-se sem querer, pois mandavam o feitiço errado.


         Na quarta-feira a noite, 14 de Outubro, eles tiveram Clube de Duelos, e como toda aula tinha um duelo exibicional, não seria diferente dessa vez. Exceto, pelo fato talvez, de que o duelo ia ser em duplas, e isso deixou todos muito excitados.


         Muitos alunos repararam que neste dia, todos os professores, inclusive Dumbledore, estava na mesa dos professores examinando a aula.


         Tiago e Sirius tinham dois cálices de onde tinham todos os nomes dos alunos de todas as casas. Do primeiro cálice tinham tirado o nome Blás Zabini e Pansy Parkison, o que foi de certa forma, bizarro, pois ela subiu com o nariz empinado.


         E do segundo, saiu Harry Potter e Agatha Black, uma dupla que foi vaiada pelos Sonserinos, mas eles sorriam e nem ligavam.


- Se cumprimentem – falou Tiago.


         E, como sempre em um duelo Sonserinos x Grifinórios, não passou de um aceno de cabeça.


- Estupefaça! – berrou Pansy num tom de voz enjoativo.


         Agatha sorriu antes de desviar fazendo uma, impressionante cambalhota para frente, o que deu algumas palmas.


- Maestria! – mas ninguém conhecia esse feitiço, exceto os Marotos.


         E quando o feitiço acertou Blás Zabini, ele começou a cantar ópera muito alto e desafinado.


- Alguns não levam jeito para cantar, Agui – disse Harry desviando-se rapidamente da azaração lançada por Pansy.


         Parkison murmurou um ‘Finite Incantatem’ e livrou o parceiro da cantoria.


- Ora, Black! – rosnou Zabini – Estupefaça!


 E Pansy gritou logo depois: - Lumus Maxima!


         A luz da varinha dela saiu forte, cegando-os por alguns instantes e sem saber quando o feitiço de Zabini ia acertá-los, Harry simplesmente gritou:


- Protego!


         Quando a luz se dissipou, ele e todo ficaram surpresos ao ver uma bolha azul envolvendo ele e Agatha, e não somente uma barreira para ricochetear o feitiço de Zabini.


         Sem paciência para pensar nisso, falou um feitiço que nunca ouvira falar, mas fez um bom efeito:


- Serpentius Milenius! – e da ponta de sua varinha saíram cinco grandes cobras de pelo menos dois metros ou mais cada uma, e elas tinham um tom vermelho-sangue profundo.


         Agui deu um sorrisinho, apesar de arregalar os olhos e se afastar um pouco, como os que estavam próximos demais do palco.


- Ataquem eles! – falou em língua de cobra e apontou para Pansy e Blás.


         As cobras deslizavam pela passarela em que duelavam e rapidamente chegaram aos dois Sonserinos que gritavam “Vipera Evanesca!” mas o feitiço não fazia efeito em nenhuma das cobras cor de sangue.


         Uma das cobras deu o bote, mas Zabini pisou nela, e Harry sentiu dor como se tivesse sido um soco em sua cara.


         E, mais uma vez sem saber de oned veio esse feitiço, falou: - Aquamenti! Choquiam!


         As cobras tinham ganhado eletroestática! E quando Zabini pulou e pisou em cima de uma das cobras, dando dolorosamente um “soco” em Harry, levou um choque o fez desmaiar.


         Pansy deu um gritinho agudo demais quando uma das cobras mordeu seu calcanhar e ela caiu ao lado de Zabini com quatro cobras a cercando.


- Parabéns, Srta. Black e Sr. Potter – falou Sirius dando o duelo por encerrado, mas nem sabia como desfazer as cobras de Harry.


         Mas estas, como se tivessem entendido, deslizaram até Harry, e para a surpresa até mesmo do próprio, não lhe deram um choque.


         Agui, hesitante, deixou uma das cobras cor de sangue enrolar-se em seu braço direito, e a cobra pareceu bem a vontade.


         Mas Harry fez elas sumirem com um aceno de varinha.


         E os dois desceram do palco sobre os olhares dos outros alunos, curiosos, excitados, temerosos.


- Dispensados – falou Sirius e todos começaram a sair do Salão aos sussurros apressados.


         Antes de sair Harry deu uma olhadela ao diretor, e teve a impressão de ver os olhos azuis do diretor brilharem e ele estar sendo “escaneado” ou fazendo Raio-X.


         Naquela noite, já na cama e enquanto ouvia os roncos de Neville, Rony e Jake sem sincronia nenhuma, ele não pode deixar de levantar.


         Tinha que ir até a sala dos fundadores, tinha que saber o por que dessas coisas.


         Levantou, vestiu uma blusa de moleton e uma calça jeans. Pegou a capa da invisibilidade e o diário de Godric e Rowena, que ainda estava em forma de mapa, que o levaria até a sala dos fundadores, e ainda funcionava como o Mapa do Maroto mostrando as pessoas.


         Caminhou pelos corredores de Hogwarts, parando uma vez ou outra para checar o mapa, mas rapidamente chegou em frente a Sala Precisa.


         Passou três vezes em frente a parede e imaginou uma sala que o levasse para o vigésimo andar, como dizia o diário.


         Quando abriu uma porta como a de um armário de vassouras, só tinha uma longa escadaria de madeira, que virava depois de alguns degraus.


         Ele começou a subir e viu que era uma subida meio... Quadrada. De dez em dez degraus a escada fazia uma curva reta.


         Quando já estava praticamente se arrastando pela (longa) escada, Harry viu uma porta. Era uma porta dupla de madeira com verniz. Ela tinha um leão, uma serpente, uma águia e um texugo juntos com um enorme H neles. Era todas ornamentada com rubis, safiras, esmeraldas e ouro.


         Dando um ‘finalmente’ em pensamento, abriu a porta e o que viu o fez ficar maravilhado.


         A sala dos fundadores era enorme, maior do que o Salão Principal de Hogwarts.


         Tinha várias portas, quatro delas tinham cada uma o símbolo de cada casa com uma cama. Uma tinha um livro na frente, outra tinha uma varinha e uma espada cruzadas, já outra tinha tipo uma cruz vermelha de hospital trouxa na frente. Uma mais no fundo tinha uma cesta de frutas, que provavelmente indicava ter comida.


         E o grande salão já era, por si só, belo.


         Tinha uma lareira clássica e branca em um canto, com sofás e poltronas de aparencia macia a rodeando. Os tapetes eram de linho fino e dourados. Algumas mesinhas de cabeceira com, o que o surpreendeu, abajures. E tinha escrivaninhas também, cheias de penas e pergaminhos.


         E, é claro, quatro enormes quadros.


         Da esquerda para a direita estavam: Godric, Rowena, Salazar e Helga.


         Godric estava num enorme quadro com uma linda moldura dourada, e o fundo era o Salão Comunal da Grifinória. Os cabelos castanhos estavam bem bagunçados e seus olhos brilhavam num dourado forte, transmitindo aquela coragem que dizia ser de todos que pertenciam a sua Casa.


         Rowena estava num quadro do mesmo tamanho de seu marido, Godric, mas era bronze. O fundo era o Salão Comunal da Corvinal, e tinha uma janela aberta na parede, fazendo seus negros cabelos como a noite esvoaçarem, lindos. Os olhos verdes esmeraldas brilhavam contentes e transmitiam tanta sabedoria a ponto de sufocar Harry.


         Salazar sorria zombeteiro do seu quadro prateado com fundo do Salão Comunal da Sonserina. A pele estava bem pálida, mas, como no seu sonho a algumas semanas, ele parecia gozar de excelente saúde. Os cabelos eram loiros-prateados a ponto de parecer uma Veela, por mais bizarro que fosse e os olhos castanhos tinham um ar de desdém.


         E, por fim, Helga na sua moldura amarela como a cor de sua casa, amarela e preta. Ao fundo o Salão Comunal da Lufa-Lufa, a lareira estava acendida mais atrás, fazendo sua pele porcelana brilhar um pouco. Seus cabelos eram num loiro sol e cacheados como molas. Seus olhos num preto profundo.


         Todos sorriam, por mais que o sorriso de Salazar fosse zombeteiro – apesar de ter uma nota de orgulho.


         Harry caminhou até eles, lentamente, como se não acreditasse.


- O-olá – gaguejou debilmente.


- Como vai, querido? – perguntou Rowena muito gentil.


- Oi, H.H. – falou Godric empolgado e passando as mãos no cabelo, o que fez Harry rir.


- H.H? – perguntou, confuso.


- Herdeiro Harry – vendo a confusão no rosto do garoto, Godric complementou – Achou sinceramente que Rowena não soubesse seu nome? Ela teve muitas visões sobre você – sua voz tinha uma nota de ciúmes, o que o fez rir.


- Como vai, garoto? – indagou o criador da Sonserina.


- Bem, eu acho. Confuso, mas bem. Entretanto, não vim aqui para isso, vim para... – mas foi interrompido por Helga.


- Para saber sobe o que está acontecendo com você?


         O queixo do moreno caiu, mas ele logo se recompôs.


- É – sua resposta pareceu tão simples e débil, que por um instante sentiu-se realmente estúpido de ter ido até a Sala dos Fundadores a essa hora da madrugada.


         Os fundadores se entreolharam, antes de Rowena começar: - Sabe, Harry, você deve estar se perguntando, primeiro, por que o Herdeiro ou Escolhido é você, exatamente, você, certo?


         Harry corou um pouco sobre o profundo olhar que ela lhe dirigia, mas respondeu:


- Sim, quero dizer. Já existe uma profecia entre eu e Voldemort, e agora, isso – enfatizou a palavra num sussurro, como se tivesse medo que alguém ouvisse, apesar de só ter ele e os quatro quadros na sala.


- Bom, entenda. – disse Godric – A pessoa que fosse o Herdeiro teria de ser alguém puro, leal, gentil e poderoso. Um dos primeiros motivos de você ser o Escolhido, é sua descendência. Ser ancestral de Rowena e eu não é algo que se vê todo dia – brincou.


         Harry dirigiu-lhe um sorriso constrangido.


- Outro motivo são os Espelhos Reais – falou Helga – nomeamos os três espelhos assim, porque ele sempre irão mostrar a verdade. O Herdeiro deveria ser alguém extremamente amável e gentil, no sentido literal.


- Ãhn? – ele entendeu, mais ou menos.


- Por exemplo, se você olhasse no Coeur, verá somente a si mesmo, pois já tem tudo o que deseja e é realmente feliz, sem ganância. Você poderia usar Coeur como um espelho normal – disse, Salazar, sabiamente – o que parecia estranho.


         Uma coisa pinicou nas lembranças de Harry. No seu primeiro ano...


- No meu primeiro ano em achei um espelho... O espelho de Ojesed, que, na verdade, é Desejo, ao contrário – e terminou sob os sorrisos dos fundadores.


- Ah, sim. Ao longo dos anos os espelhos foram adquirindo vários nomes. O mais conhecido foi o criado por Sal, o Coeur. O nome foi mudado para Ojesed, a alguns séculos. Por isso muitas pessoas não sabem que o espelho de Ojesed é o espelho criado pelos fundadores de Hogwarts – disse Rowena, dando um sorriso.


- O que significa Coeur? – perguntou Harry, de repente, curioso a esse nome.


- Ah, significa coração. Colocamos os nomes em francês, pois todos conseguíamos falar essa língua e, além disso, o vidro dos espelhos foram feitos por uma areia mágica da França – falou Godric animado, quase quicando.


- E Esprit? E Âme? – indagou, continuando suas longas perguntas, que guardou por algum tempo depois de ler o diário.


- Esprit é mente. O Coeur, ou Ojesed, mostra os desejos do coração, entende? E Esprit, ou Etnem, mostra os maiores medos da mente. E Âme, ou Amla, mostra a essência de sua alma. Mas, acho que você já viu tudo isso no diário dos dois pombinhos que-me-dão-ânsia-de-vomito ali – zombou Salazar, fazendo uma cara de enjoado falsamente.


         Harry não precisou pensar muito para descobrir que Amla era alma ao contrário, e Etnem era mente ao contrário. As pessoas não tem muita criatividade com nomes, pensou divertido.


- Certo, agora, hoje tivemos aula de duelos, e lancei feitiços que eu nem conhecia e executei perfeitamente – falou, visivelmente confuso.


- Qual foi o feitiço que você usou? – perguntou Rowena, franzindo, ligeiramente, a testa.


- Ãhn... Primeiro eu usei um chamado... – tentou lembrar-se – Ah! Choquiam!


- Ah-ah! – exclamou Godric, animado, não que o moreno não tivesse percebido que o ancestral era assim – Eu criei esse feitiço! Uma azaraçãozinha útil, não? Se jogar água antes, da mais choque ainda. Você fez isso?


- Fiz – respondeu e, se não estivesse tão confuso, teria rido ao ver Godric Gryfindor fazendo uma dancinha “da vitoria”.


- Esqueça isso – falou Helga apontando para o quadro do amigo – Qual foi ou quais foram os outros feitiços que você usou?


- Serpentius Milenius – respondeu prontamente.


- Sim, sim. Lembro-me deste. Eu criei, muito útil para mim, imagina que você seja ofidioglota? – indagou Salazar do quadro dele, parecendo bem menos mau-humorado do que quando Harry entrou.


- Sim, eu falou. De acordo com o diretor Dumbledore, eu falo porque Voldemort fala.


         Os quatro fundadores não perguntaram quem era Voldemort, então, imaginou Harry, eles deveriam saber pela clarividência de Rowena.


- Você não fala a língua das cobras por causa de meu Herdeiro – praticamente cuspiu o nome, Salazar – você fala porque eu falo. Você é o Escolhido e tem características nossas.


- Entendo.


- Mas, bem, voltando ao Serpentius Milenius – comentou Salazar vagamente – É um feitiço muito útil, quero dizer, se você conseguir controlar as cobras, porque, do contrário, você também poderá ser atacado.


         Harry assentiu, entendendo.


- Olha, eu tenho que voltar, já deve estar tarde – falou.


- Bom, você pode voltar a vontade, entretanto, tarde não está – começou Helga.


- O tempo aqui não passa, se você entrou aqui meia-noite, você saíra daqui meia-noite do mesmo dia – completou Godric, sorrindo simpático.


         Harry despediu-se e já ia saindo, quando ouviu a voz sábia de Rowena:


- Saía pelo quadro de Godric, abra e ele dará direto no Salão Comunal da Grifinória, não é a toa que temos este fundo no quadro.


         E ele andou para o quadro, abriu e quando ia fechando pode ouvir Godric gritar: - Da próxima vez imagine um elevador! E não uma escada!


         Harry sorriu. Iria voltar logo, logo. E, de preferência, com os amigos. Não conseguiria guardar segredo por muito tempo, principalmente de sua melhor amiga, Agatha Mirella.


         O quadro deu diretamente ao lado do retrato da Mulher Gorda, pelo lado de dentro.


         Quando chegou lá, viu Agui, a única no Salão Comunal, sentada de costas para ele, em uma das poltronas vermelhas, fitando, tristemente, o fogo.


- Agui? – perguntou hesitante.


- Onde você estava? Com quem você estava? – ela perguntou virando-se.


         E ele se assustou ao ver os olhos azuis dela, lacrimejando. E, assustou-se mais ainda, ao ver uma nota de ciúmes na voz.


         Conhecendo sua amiga como conhecia, ela não o perdoaria facilmente.


         Não quando se tratava de assuntos de amizade... E – forçou-se a admitir isso – e do coração.

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