Um beijinho....



  Na manhã seguinte, Sábado, Harry acordou aturdido. Ainda se lembrava perfeitamente de ter que olhar no diário de Godric e Rowena.


  Seus companheiros de quarto ainda dormiam, então não teria problemas em pegar o diário e lê-lo ali mesmo, por enquanto pelo menos.


  Levantou-se da cama e foi para o banheiro tomar um banho rápido. Em baixo da água quente relaxou, era o que precisava seriamente. Voldemort poderia estar quieto, mas não mudava o fato de ter que ser ele a matá-lo.


Maldita profecia, pensou antes de sair do chuveiro.


  Vestiu-se rapidamente. Uma roupa trouxa já que era fim de semana, era melhor que ficar com o uniforme.


  Foi até o malão e começou a remexê-lo em busca do pequeno diário. Encontrou sua vassoura com um feitiço para diminuir... A caixa dourada que guardava a varinha de Godric... Suas roupas... Alguns livros... Ah! Ali estava!


  Pegou o diário. Continuava igualzinho, não que pensasse que tinha mudado. Olhando melhor, pode reparar que dentro do diário tinha algumas folhas soltas enfiadas entre um pagina ou outra. Bem, veria isso depois.


  Sentou-se na sua cama e começou a ler a primeira página.


 


Este diário pertence a Godric Griffindor e Rowena Ravenclaw.


 


  Interessante. Por que Godric ou Rowena colocaria seu nome ali? Seria facilmente identificável... Bem, talvez pensasse que não ia cair em mãos erradas, pensou o moreno.


  Ele virou a página e viu que nesta pagina, que era meio desgastada por causa dos anos, começava o diário. A primeira coisa que reparou foi: não tinha o dia que fora escrito. Bem, bem... Começou a ler.


 


Comecei a escrever esse diário a fim de que alguém o encontrasse e pudesse saber das coisas mais interessantes sobre mim. Mas parecia simplesmente ridículo escrevê-lo sozinho, então decidi dividi-lo com minha esposa, Rowena Ravenclaw, e depois que ficou comigo seu mais novo sobrenome, Griffindor.


  Sou Godric Griffindor, ajudei a criar Hogwarts e sou também criador da Griffinória, como meu próprio nome sugere. Para você, caro leitor do meu diário, pode parecer realmente idiotice lhe explicar essas coisas. Hogwarts ainda deve estar funcionando quando você ler este peculiar diário meu.


  Hoje, estou muito excitado, Rowena, ah, sempre inteligente, teve uma idéia maravilhosa.


  Salazar Slytherin, criador da Sonserina, ficou relutante em aceitar tal idéia, mas, por fim, concordou.


  Helga sempre foi amiga de Rô, então, aceitou prontamente.


  Eu, bem, nem preciso dizer que aceitei tão facilmente quanto Hel, sou apaixonado por minha genial esposa.


 A idéia brilhante era juntar nossa Magia numa só. De modo que seria uma Magia, um poder, mais forte de todos. Um poder que, quem tivesse, poderia ser dono do mundo se quisesse.


  Mas, obviamente, não pensamos desse jeito, queremos unir nossa Magia em uma só para o bem.


 


  A página acabava ali, o escrito acabava ali. Na outra página já tinha uma letra diferente, de Rowena, ou Rô, pensou o garoto divertido.


  Era interessante saber isso, quem sabe ali tivesse a localização dos espelhos. Coeur, Esprit, Âme.


  Ainda tinha um tempinho antes de seus companheiros acordarem, ou as garotas entrarem pela porta forçando-os a levantar.


  Começou a ler a outra página.


 


  Godric é uma pessoa feliz. Literalmente, acho que é isso que descreve ele. Principalmente, pelo menos.


  Ele me veio com essa idéia de diário. Eu e ele escrevermos um diário! Eu sei, cada idéia...


  Mas, secretamente, eu achei genial. Que ele não leia essa página.


  Uma coisa que estou extasiada para abafar é: eu sou clarividente. Ver o futuro é uma arte fascinante. É claro que eu não falo de bolas de cristal ou cartas, isso é muito antiquado. Falo verdadeiramente de ter poderes.


  No inicio, era involuntário. Perturbador, eu diria. Me causava fortes dores de cabeça freqüentes. Quase quis arrancar minha cabeça uma vez.


  Mas Helga, Godric e Salazar me ajudaram. Agora, eu controlo minha clarividência. Posso ver a maioria das coisas, na maioria das vezes quando eu quiser.


  Uma coisa que eu vi que tinha me intrigado foi que eu, Godric, Helga e Salazar deveríamos unir nossa Magia, em um só. Desse modo, formando uma imensa Magia, a maior de todas.


  O futuro é subjetivo, variável conforme nossas decisões, mas essa visão me deixou intrigada, e contei minha idéia para meus dois amigos e meu marido.


  Concordaram depois que eu lhes expliquei melhor. Amanhã, iremos realizar o ritual de junção da nossa Magia. Espero que tudo ocorra bem.


 


  Harry suspirou e analisou melhor o que tinha lido dos dois. Parecia, a seu ver, que eles tinham escrito no mesmo dia essas coisas, só que cada um com seu ponto de vista.


  Fechou o diário, iria ver mais coisas mais tarde, pois Rony estava dando sinais de acordar.


  Levantou rapidamente da cama e guardou o diário no malão, bem na hora que Rony acordou.


- Caraca Harry – falou Rony sonolento – caiu da cama?


- Não, Ron, só tive um pesadelo – mentiu.


  Como Rony não era nada silencioso, Neville, Jake, Nick e Simas logo acordaram também e começaram a se arrumar.


  Harry avisou que iria esperá-los no Salão Comunal e desceu para o mesmo. Não ficou nada surpreso ao ver uma cabeleira preta, uma morena e uma ruiva.


- Bom dia, senhoritas – falou com um ar brincalhão e sentou ao lado de Agui no sofá.


- Bom dia, Harry – disseram em uníssono.


- Ai, ai! Que noite de sono esquisita – comentou para ter algo para falar.


- É? Por quê? – pergunto Gina curiosa.


- Tive um sonho engraçado – falou Harry. As imagens dos fundadores vieram a sua cabeça, mas logo depois ela foi preenchida pela imagem de Agatha. Ele não entendia isso.


- Por quê? O que tinha nele? – perguntou Agatha.


  Harry sentiu suas bochechas esquentarem um pouco. Olhou para baixo.


Ele estava gritando em sua cabeça: “Hei! Por que eu me sinto assim? Por que sonhei com Agatha?!”


  As meninas ficaram olhando Harry corar e baixar a cabeça. Iam perguntar por que ele corou, mas logo os outros meninos chegaram.


  Neville as cumprimentou rapidamente e passou pelo buraco do retrato para ir ver Luna. Simas também lhes disse um “Oi” murmurado e saiu com Dino.


- Olá, olá meninas! – cumprimentou Jake animadamente.


- Oi, Jake – falaram elas ao mesmo tempo. Como se fosse novidade ele estar animado...


- Bom dia, meu amor – falou Nick e deu um beijo na namorada.


  As orelhas de Rony ficaram vermelhas, o que não era um bom sinal.


- Olha aqui, eu posso tirar essa permissão de vocês namorarem – falou ciumento para a irmã.


- Desde quando preciso de sua permissão? – perguntou Gina.


  Nicholas a abraçou pelos ombros e passaram pelo retrato da Mulher Gorda. Rony, Harry, Hermione, Agatha e Jake os seguiram.


- Rony, você devia parar com isso, ela não precisa mesmo de sua permissão – falou Hermione.


- Mas ela é minha irmãzinha, ele não pode sair beijando ela por ai! Em publico, quase se engoliram! – exasperou num tom de que não admite isso.


- Foi só um selinho – disse Agatha interrompendo a briga.


- Claro que não! Praticamente se engoliram, pareciam duas enguias! – falou Rony nervoso.


- Não, foi um selinho! Tipo assim! – falou Agatha, e para a surpresa do demais deu realmente um “selinho” em Harry.


  Os amigos não disseram nada.


  Harry estava chocado com a atitude da amiga. O que mais incomodava era que ele tinha gostado.


  Jake estava em confuso, abria e fechava a boca, mas não saía nenhum som, parecia um peixe.


  Nick, que tinha o braço em volta dos ombros de Gina, ficara imóvel. Tanto quanto sua namorada, que tivera a mesma reação.


  Rony olhava para os dois, atordoado. E Hermione, era a única calma, tinha um sorrisinho no rosto, como se soubesse o que estava acontecendo.


  Agatha estava muito, muito vermelha. Tinha feito aquilo só porque Rony estava ciumento, percebeu somente depois que fez.


  Os olhos azuis dela começaram a marejar e não muito depois estava chorando.


- Oh, Harry! Me desculpe, eu fiz isso sem querer! Só estava mostrando a Rony, me desculpe! – e antes que ele pudesse dizer alguma coisa, ela já tinha corrido dali chorando.


  Harry ficou mais confuso ainda, na sua cabeça tinha uma tempestade.


- Vamos, cara, temos que tomar café – falou Jake puxando Harry pelo braço.


  Andaram todos em silencio e quando chegaram no Salão Principal sentaram-se na extremidade da mesa da Griffinória, que estava cheia.


- Sabe, eu estou cansado! Vocês não? Mione, você vai ser uma pessoa maravilhosa e nos deixar copiar seus deveres não é? – perguntou Rony presunçoso.


- Claro que não, Ronald. Vocês mesmo tem que fazer, e não acredito que pediu isso para mim – falou Hermione voltando a comer seu mingau.


- Pois acredite, Mione. Ele te pede isso desde sempre – disse Nick sorrindo.


- É verdade. Ele também pede para você, não é Nick? – falou Gina mordendo uma torrada.


- Pois é. Quando a Hermione diz não pra ele, ele vem até mim.


- Não muda muita coisa, você também não... – mas Rony interrompeu-se, pois Harry levantou abruptamente da mesa e caminhou a passos apressados para fora do salão.


  Os amigos olharam ele sair, preocupados.


- O que aconteceu? – perguntou uma voz atrás dele.


  Eles viraram e deram de cara com Tiago, Sirius e Lilian. Os três adultos estavam preocupados, pois viram somente Harry sair apressado do Salão Principal sem dizer nada.


- Nós não sabemos porque ele saiu assim, deve ter sido pelo que aconteceu antes – falou Hermione.


- O que aconteceu antes? – pergunto Lilian alarmada.


- Calma, Tia Lily, não foi um ataque de Comensais não – avisou Jake sorrindo.


- Jake seu insensível. Você é que nem o Ronald, tem o emocional de uma colher! Não vê que Harry está confuso? Ou que Agatha está se sentindo culpada? – exasperou Hermione.


- Não me mete nessa historia não! Sempre dizendo que eu sou insensível – reclamou Rony de boca cheia.


- Sério, Hermione, você devia escrever um livro sobre garotas – falou Nick.


- Dá para vocês ficarem quietos e me explicarem o por que de Harry sair daquele jeito? Ou por que Agatha não está aqui? – perguntou Sirius sem paciência.


- Ah, certo – disse Hermione – É que quando acordamos, os garotos desceram e Nick deu um beijo de bom dia em Gina, e Rony ciumento como só, reclamou que eles estavam quase se engolindo.


  Nick, Rony e Gina coraram.


- Hermione disse que não foi nada disso. Disse que Gina não precisa da permissão dele para namorar Nick – falou Jake – Rony e Mione, como sempre, começaram a brigar. Mas Agatha se intrometeu na briga deles, dizendo que fora só um beijinho de nada, não precisava desse escândalo.


- Mas Rony disse que não. Que eles pareciam enguias se enroscando – disse Hermione continuando a historia – E para provar que fora só um beijinho, a Agatha deu um selinho no Harry.


  Compreensão passou no rosto de Tiago, Sirius e Lilian.


- E o que aconteceu depois do tal... Beijinho? – perguntou Lilian.


- Ah, bem. Nós não sabíamos o que falar, é claro. Eles sempre foram amigos, não mais que isso. Quando Agatha se tocou do que ela tinha feito, começou a chorar e desesperadamente pedir desculpas – falou Hermione – e depois de pedir desculpas, saiu correndo. Agora, na mesa, Harry não estava falando nada, então ele levantou de repente e saiu. E, bem, não sabemos onde os dois estão.


  - Tudo isso por causa de um beijinho? Nem um beijo decente? – perguntou Tiago, quase rindo.


- Vocês homens realmente não entendem não é? – disse Lilian – Agatha e Harry estão confusos, porque são amigos de infância. Estão preocupados, pois esse beijo, por menor que seja, pode arruinar a amizade deles. E estão se sentindo culpados.


- Hei, Tia Lily, não quer escrever o livro com a Hermione? – brincou Jake.


  Harry estava caminhando apressado por todo o castelo. Não sabia aonde a amiga poderia estar.


  Mas é claro! Como não pensara nisso antes.


  Correu até o sétimo andar e parou em frente a uma parede, sem porta. Entretanto, passou três vezes ali na frente.


  Uma grande porta ornamentada surgiu. Respirando fundo, abriu a porta.


  Era bizarro isso, ele entrou em uma sala, mas parecia um jardim. Estava numa grande colina, não tinha nenhuma árvore ali, mas várias rosas azuis no chão.


  Na grama verde, rosas azuis, os botões de rosas. E uma menina de costas, que parecia não ter notado sua presença. Os cabelos caiam até a metade das costas, meio ondulados.


  Parecia uma pintura de tão bonito.


  Harry andou até lá e sentou-se ao lado da amiga.


- Olha, Agui – suspirou. Como ia continuar?


- Não, Harry. Deixa eu falar. Eu sinto muito por ter de beijado, aliás, não foi bem um beijo... Foi só um selinho, como eu disse. Mas eu não queria, foi só para mostrar ao Rony, eu não estava raciocinando – ela explicou rapidamente.


- É... Certo, tudo bem. Não estou te culpando. – falou Harry e sorriu – Amigos? Para sempre?


  Agatha olhou para os olhos verdes do amigo. Eram reconfortantes, era a oportunidade perfeita para dizer o que sentia, mas... Como ele reagiria se soubesse que ela amava seu melhor amigo? Como falaria isso para ele?


- Amigos – finalizou ela sorrindo, por dentro, estava berrando.


 


  O time de Quadribol da Griffinória estava completo, não havia motivos para testes, que, de fato, não foram realizados. O que garantiu aos integrantes do time o resto do fim de semana livre. Os treinos começariam somente na semana que vem.


  Os Marotos e Marotas foram obrigados a fazer os deveres de casa no domingo, o que realmente acharam chato.


  Harry não teve mais tempo no sábado e domingo para ler o diário de Godric e Rowena, já que estava sempre com os amigos.


  A semana também passara rápido. A aula de Transfiguração fora surpreendentemente fácil. Ainda estavam estudando mudar sua própria aparência. Foi tão fácil, na verdade, tinha conseguido na primeira tentativa. O que rendeu 30 pontos para a Griffinória de uma impressionada Minerva McGonagall.


  Na aula de DCAT eles continuavam estudando o feitiço do Patrono. Lilian estava impressionada com a melhora dos alunos. Todos estavam ficando melhores, a maioria já fazia um corpóreo, mas ainda tinha alguns que só faziam uma fumaça prateada.


  Poções estava um inferno para Harry – no sentido literal do termo. Snape estava mais rabugento do que nunca. Implicava demais com os Griffinórios, deve ser porque Harry ganhara o duelo com Malfoy.


  Herbologia estava fácil, não fácil... Estava normal, era isso que descrevia essa aula para Harry.


  Feitiços era como Transfiguração. Não a matéria, mas a facilidade que Harry tinha.


  Na terça-feira tinham tido o Clube de Duelos novamente. Diferente da ultima vez, eles tinham começado a treinar. Tiago e Sirius começaram com algo básico, o Expelliarmus, pois muitas pessoas não sabiam fazer. Todos tinham ficado em duplas e praticado. Alguns iam bem, outros... Nem tanto.


  Entre tudo isso, ainda tinha os deveres passados. Os deveres de NIEMS eram realmente muitos, e difíceis de dar conta.


  E, como se quisessem dificultar, ainda tinham as garotas. Elas olhavam para Harry e davam risadinhas. Algumas chegavam a chamá-lo para sair, ou simplesmente conversar, mandando algumas indiretas.


  Era a segunda semana e já tinha todo esse agito, impressionante!


  Mas, realmente, para piorar o que já estava ruim, tinha Voldemort. Ele finalmente dera as caras. Estava matando alguns trouxas, para Harry somente por pura diversão. Claro, ele e os Comensais da Morte. Sem falar, de alguns dementadores passeando por vilarejos trouxas, dando o “beijo”.


Garotas, deveres, aulas, amigos, Snape, Malfoy, Voldemort, Comensais!


  Como alguém podia ter tantas coisas nos ombros?, pensava Harry nessa semana, toda noite que ia dormir.


  Os amigos de Harry notavam que o moreno estava cansado e estressado. Isso era visível para qualquer um que andasse com ele. Tentavam ajudá-lo de alguma forma, mas não sabiam o que o chateava.


  Sexta feira a noite, Harry deitou-se na cama e deu graça a Merlin por essa semana infernal ter acabado. Mas algo o cutucava, ele virava de um lado para o outro na cama, mas o sono não lhe via.


  Suspirando, levantou da cama e pode ver que seus companheiros de quarto já estavam dormindo e roncando, alto.


  Caminhou até o malão e pegou o que procurava o diário.


  Era isso, queria achar logo a sala dos fundadores. Isso o cutucava a semana inteira, e somente agora teve tempo de olhar o diário.


  Sentou-se na cama e pegou a varinha na mesinha de cabeceira.


- Lumus – murmurou baixinha e uma luz saiu da ponta de sua varinha.


  Rony parou de roncar por um instante, então Harry pensou que tivesse acordado o amigo e logo iria desligar a luz da varinha, mas logo os roncos continuaram.


  Abriu o diário. Não tinha tempo para ler, ia somente achar a página que tinha a sala dos fundadores. Quando virou para passar terceira página, teve uma surpresa.


  Todo o resto estava em branco, os escritos iam somente até onde ele tinha lido o que Rowena escrevera.


  Mas... Como? Do que adiantava ter um livro com somente duas páginas? E duas páginas que não explicavam absolutamente nada.


  Ele ficou um tempo encarando a pagina que Rowena escrevera. Mas no sonho ela dissera que ele ia encontrar ali.


  Decepcionado, virou para a página seguinte. Quase arfou de surpresa. Letras começaram a aparecer. Eram as letras de Godric.


  Mas como era possível? Tinha visto o resto do diário estava em branco.


  Folheou rapidamente o diário novamente. Continuava em branco, nenhuma letra, nenhum rabisco, nenhuma tinta pingada.


  Tentou pensar em como... Mas é claro, pensou Harry quase rindo pelo que descobrira. Ele tinha que ler, na ordem, somente assim aparecia o que estava escrito em seguida. Até mesmo nas páginas soltas, estavam em branco talvez também fosse assim.


  É, seus problemas tinham acabado de aumentar.


  Ele tinha que ler o diário na ordem para a escrita aparecer. As páginas soltas, ou arrancadas pelo que parecia, tinham que estar dentro dessa ordem. Ou seja, ele teria de descobrir a ordem, literalmente.


  Suspirou cansado, iria ver essas coisas amanhã. Colocou o livro em sua mesinha de cabeceira, tirou os óculos e os colocou em cima do diário.


  Dormiu antes mesmo de perceber.

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