Nova Rotina



NOVA ROTINA




-Esperando há muito tempo? – perguntou Dumbledore, aparecendo na entrada de seu escritório.


-Acabei de chegar.


-Vamos entrar então. – subiram e sentaram-se. O velho mago continuou – Primeiro, eu gostaria de parabeniza-lo pelo ótimo desempenho contra os dementadores.


-Mas como sabia que era eu?


-Quem mais o teria feito? E também houve testemunhas. A maioria membros da AD.


-O segundo assunto é sobre seu treino pessoal. Você vai treinar todas as noites com Moody e Lupin.


-Mas e o quadribol? Eu não vou sair do time. Não agora que Umbridge se foi.


-Eu nem pediria isso, afinal, você é o capitão e a Minerva me mataria. Vai treinar com eles depois do quadribol.


-Tudo bem. Mais alguma coisa?


-Na verdade, sim. Como membro da ordem perfeitamente capaz de lutar, vai começar a sair em missões. Mas como é um novato, pelo menos oficialmente vai estar acompanhado do Remo. Aqui, - disse, entregando uma caixa – estão as vestes que vai usar – Harry abriu a caixa e viu que as vestes eram inteiras brancas, com adornos em prateado e capuz – se chegar a subir mais na Ordem, ganha vestes com adornos dourados e se chegar no conselho, as vestes são azuis. Para nos comunicarmos, decidimos usar a idéia de Voldemort: uma tatuagem. Essa tem a forma que quiser e pode ser removida facilmente. Quando quiser que ela apareça ou desapareça também basta um simples feitiço. Agora, que forma quer?


-Que tal uma fênix?


-Bem pensado. Acho que devíamos padronizar. Sabe que ninguém pensou nisso?


-Ah é? E qual é a sua?


-Um picolé de limão. Eu adoro.


-Legal, mas a idéia da fênix não foi bem pelo nome da Ordem.


-Ah, sim. Agora lembro que Remo me contou sua forma como animal. Muito interessante. Acredito que o primeiro caso. Isso era outro assunto. Ia pedir que se transformasse.


-Tudo bem. – logo estava planando. Era a primeira vez que fazia isso desde que chegara em Hogwarts.


-Sabe, - recomeçou o diretor, enquanto observava o garoto voar – eu também sou um animago ilegal – e logo se transformou numa águia. – achei que fosse ser um leão, sabe. Por causa da sua descendência. – Harry não acreditava. Estavam se comunicando – telepaticamente. Preciso te ensinar a fazer isso, ou vai ser um monólogo. Mas outra hora, talvez durante as aulas de oclumência, que continuarão. Agora que tal uma volta? Veja se pode me seguir.


E saiu voando por uma janela lateral. Harry admirou o vôo da águia durante um tempo, mas logo foi atrás. No começo teve dificuldade para acompanhar o velho sábio, mas logo que se acostumou, descobriu que – a fênix é a ave mais rápida que existe, mágica ou não mágica – comentou Dumbledore.
Durante o vôo, Dumbledore contou que se transformava numa águia, pois era descendente de Rowena Ravenclaw e que, infelizmente, Helga Huflepuff não tinha herdeiros.


Depois de algumas horas sobrevoando a floresta proibida e vendo coisas extraordinárias, voltaram para o escritório. Harry já começava a se comunicar telepaticamente, pois era fácil de aprender, pois era instintivo e qualquer animago o fazia.


Quando Harry voltou para a torre da Grifinória estava tão cansado do vôo e por ter acordado cedo que dormiu rapidamente. Acordou realmente cedo, por volta das cinco, e sem sono, resolveu levantar e dar uma volta. Não tinha certeza se poderia andar por ai a essa hora, mas não se importou.


Resolveu subir até a torre mais alta do prédio de astronomia para ver o sol nascer. Foi andando tranqüilamente, porém, ouviu um barulho vindo de alguma sala do corredor em que se encontrava. Parecia um grito, um gemido. Lembrou que muitos casais iam lá para namorar. Resolveu continuar andando, apesar da curiosidade de descobrir quem era.


Quando chegou à escada no final do corredor ouviu um grito alto e depois silêncio. “Quem será?” pensava consigo mesmo. Ficou tanto tempo pensando que quem quer que esteja lá dentro estava saindo, pois ouviu o barulho da porta. Rapidamente pulou para trás de uma estátua.


Quando viu quem saia não acreditou. Rony e Mione vinham abraçados.


-Hum. Pensei que ela se desse mais valor. – comentou baixo consigo mesmo.
E logo continuou seu caminho, pensando no tempo que passou com Hermione nas férias, e em como isso não o chateava tanto como no começo. A verdade é que sentia falta dos amigos. Tudo bem, os outros companheiros de Grifinória eram legais e também tinha a Parvati, mas sentia muita falta dos dois.


Chegou ao topo da torre oeste e se acomodou. Ainda estava escuro. De onde estava conseguia ver o corujal. Lembrou-se de Norberto, o dragão norueguês. Realmente, passou muita coisa com Rony e Hermione. Até mesmo com Gina, que desde alguns anos atrás deixara de ser a irmã mais nova de Rony e se tornara... Gina.


Lembrava-se bem de quando esta estuporou Lucio Malfoy. Essa lembrança logo foi substituída pela de Sirius sendo atingido pelo feitiço de Bellatriz.

Depois disso, ela fugiu e Harry foi atrás. Ele simplesmente fora incapaz sequer de vingar o padrinho. Tentara usar a maldição cruciatos, mas não fora capaz. E depois ela fugiu. Ela matou Sirius. Ela o fez sentir culpa. Ela iria pagar, assim como Voldemort. Harry estudaria e treinaria para vingar os pais e o padrinho, além de todas as outras pessoas feridas.


Mas logo esses pensamentos que o atormentavam desde a noite no departamento de mistérios foram varridos. Sol começou a sair e Harry ficou a admira-lo, perdido. Sentiu os raios atingirem seu rosto e um calor se espalhar pelo corpo. Desceu para o café duas horas depois, pensando que não adiantava lamentar. Esforçaria-se de agora em diante para conseguir o que queria, mas agora iria comer, pois estava faminto.


No caminho de volta encontrou casais que saiam de todos os lados. A ala de astronomia parecia um motel durante a noite. O mais interessante do ponto de vista do menino que sobreviveu foi Malfoy, que vinha seguido por Pansy Parkinson, que parecia apaixonada.


-Grande conquista, Malfoy.


-Não enche, Potter.


-Ela late também, ou só tem cara de cachorro?


-Já falei pra não encher. – zangou-se, sacando a varinha.


-A gente poderia duelar aqui, mas ela vai te alcançar se perder muito tempo.

E se me vencer, o que duvido, vai ganhar um grande beijo como premio de sua amada.


-Dessa vez passa, mas logo terei minha vingança.


-Mal posso esperar. – respondeu, assitindo ao loiro desaparecer de vista – Acho que ele te ama. Nem quis brigar comigo. – disse ele quando Pansy passou por ele, e ao ouvir essas palavras, abriu um sorriso, mesmo tentando esconder.


Harry continuou seu caminho para o salão principal. Estava quase vazio, pois era domingo. Tomou café e foi sentar em frente ao lago, assistindo aos movimentos da lula.


-Olá. – era Cho. Ela continuava bonita, mas Harry já não sentia o mesmo. Não estava nervoso como costumava, ou encabulado.


-Oi. Acordou cedo, hein?


-É. To ansiosa com esse ano. É o meu último, sabe?


-Vai ter que ralar por causa dos N.I.E.M.s, hã?


-É, mas já é assim desde o ano passado. Sei que piora um pouco, mas o sexto ano é bem complicado, porque os professores ainda podem te dispensar se as suas notas caírem.


-Ah. Animador. Mas e aí, o que vai fazer quando terminar Hogwarts?


E os dois continuaram conversando até que a garota avistou alguns amigos e Harry quis visitar Hagrid. Bateu na porta da cabana e quando abriu a porta e um sorriso. – Por que não entra? Senti saudades.


-Eu também. – respondeu o garoto, dando um abraço no amigo meio gigante, antes de entrar e se chocar. Rony e Mione estavam lá. – Bom, eu vou indo então.


-Você fica. – Hagrid pegou Harry pela gola da camisa e jogou-o dentro da cabana. – vocês três têm muito que conversar.


-Olha Harry. – quem tomou a palavra foi Rony. – sei que a gente devia ter te consultado antes e que a gente errou feio, mas eu, quer dizer, a gente não agüenta ficar sem você. Poxa, a gente sempre foi amigo e, mesmo tendo errado feio, queremos continuar assim.


-É Harry. – agora quem falava era Hermione – eu fui a maior idiota. Nunca devia ter te traído. Eu realmente me arrependo, mas é que eu realmente amo o Rony. Mas ainda assim não deveria ter feito o que fiz. Você é o melhor amigo que a gente poderia querer e como a gente paga? Traindo. Isso foi a maior estupidez da minha vida. Nunca me senti tão mal quanto quando te encontrei.


-Desculpa a gente. – pediu Rony.


-Mas vocês são, quero dizer, eram meus melhores amigos. E me traíram.


Como podem pedir para eu confiar em vocês de novo?


-Não confie, se não quiser. Apenas deixe a gente estar com você e te provar que somos dignos de uma segunda chance.


-Tudo bem. – os dois abriram um sorriso. – mas eu quero uma prova.


-Qualquer coisa. – disse o casal em uníssono.


-Quero que a Mione me dê um beijo.


-Que? – Rony não acreditava naquilo. – Ficou maluco?


-É Harry. Não dá para pedir outra coisa?


-Não. Isso é a maior prova que podem me dar. Então?


Rony abaixou a cabeça e fechou os olhos, como que assentindo, mas não querendo ver.


-Tudo bem. – concordou Mione, ainda incrédula. Ela chegou perto de Harry, olhou nos seus olhos verdes e quando estava a uns dois centímetros, ele desviou.


-Você não tem que fazer isso. – Rony pareceu voltar à vida e a garota colocou a mão no coração aliviada – Só o fato de se disporem a isso já prova que realmente estimam minha amizade.


-Você nunca deveria desconfiar disso. – Rony logo se arrependeu de dizer isso, pois Harry lhe lançou um olhar assassino. – então, amigos de novo? – perguntou incerto, estendendo a mão.


-Claro. – e puxou Rony para um abraço. – senti muita falta de vocês. – e logo Harry abraçou Hermione também.


-Você é o cara mais legal que eu conheço. – comentou Hagrid que assistira a toda a cena e agora chorava. – que tal bebermos uma cerveja amanteigada para comemorar?


-Não tem nada mais forte? – perguntou Rony esperançoso.


-Ter até tenho, mas não seria prudente servi-los.


-AH. Entendo. Então uma cerveja amanteigada.


-Bom. Muito obrigado, mas eu tenho que ir. Vou discutir algumas coisas com os professores. Porque sou monitora chefa, sabe? – desculpou-se Hermione e antes de sair deu outro abraço em Harry e emendou – Você é o melhor.
Os três, Harry, Rony e Hagrid, ficaram conversando a tarde inteira. No começo o menino que sobreviveu ainda não ficava à vontade com o ex-ex-melhor amigo, mas acabou se soltando e ficou até feliz quando percebeu que o amigo realmente amava Mione. Ficaram conversando e voltaram pro castelo depois da janta (por isso passaram na cozinha).


Quando chegaram na torre da Grifinória, encontraram Gina e Mione conversando e sentaram com elas. Harry um pouco decepcionado por não ver Parvati. Ficaram conversando até mais tarde do que o prudente, pois no dia seguinte teriam aulas. Quando já estavam sozinhos havia algum tempo, Rony e Mione resolveram dar uma volta pelo castelo.


-Esperava isso do Rony, mas você Mione? – provocou Harry – Pensei que fosse uma menina direita. – continuou – Cadê a senhora sabe tudo? – todos riram, inclusive a garota, pois Harry imitou o Rony falando.


-Ei – reclamou o amigo – tá querendo sabotar a minha noite? – então resolveu entrar na brincadeira – pensando melhor, é melhor não irmos. – Piscou pra Mione e depois olhou para Harry que o encarava intrigado – Acha que vou deixar a minha irmãzinha nas suas mãos?


-Qual é Rony? – agora Gina entrou na brincadeira. Harry estranhou ela não ter enrubescido, pois ele mesmo estava meio sem graça – Você também não colabora. Eu aqui querendo dar uns amassos no menino que sobreviveu...


-Harry. – emendou o garoto se fazendo de ofendido.


-e você fica me atrapalhando. – continuou ela – assim não vou conquista-lo nunca. – e começou a rir muito, seguida de Hermione. Harry e Rony acharam graça, mas elas tavam meio exageradas. Na verdade tavam falando meio assim desde que chegaram.









N/A- comentem, plz... faz tempo q escrevi essa fic e naum eh minha primeira, mas eh a primeira q posto aki...

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