De Volta a Hogwarts



DE VOLTA A HOGWARTS





-Hermione.


-Que?


-Nada. Vamos para a cabine?


-Vamos. Nossa, ta ficando frio.


-É mesmo. Que estranho. – mas então o trem parou, ouviu um grito e percebeu que aquilo não era um frio comum. – dementadores. Volta pra onde a gente tava. – e saiu em direção ao grito.


Viu Rony e Mione vindo em sua direção correndo, mas estava uma bagunça tão grande, que eles não o viram. Muitos alunos corriam em direção ao fundo do vagão. Harry era o único no sentido contrário.


-EXPECTO PATRONO!!! – gritou ele pensando no que acontecera há dez minutos atrás, assim que avistou um dementador, com uns vinte às costas.


Da varinha de Harry saiu um veado, que galopou em direção aos dementadores, que debandaram e aquela sensação começou a passar. Seu patrono agora galopava em torno dele mesmo. Harry sorriu. Conseguira.


Saiu então à procura de algum aluno que estivesse machucado, desmaiado ou qualquer coisa do tipo. Todos pareciam bem, até que no primeiro vagão encontrou o maquinista desmaiado.


-Enervate.


-Ãh, eu tentei fazer um patrono mas eles eram muitos e... Quem é você?


-Harry. O senhor está bem?


-Sim, sim, estou. O que aconteceu com aqueles... monstros?


-Foram embora.


-Mas quem...


-Parece que algum aluno os expulsou.


-Nossa, gostaria de conhecer esse herói. Eles eram muitos. – Harry sentiu-se satisfeito, mas receava que houvesse mais que dementadores no ataque e precisavam sair dali.


-O senhor consegue fazer o trem voltar a andar?


-Claro. É melhor. – e o trem começou a se movimentar de novo – Aposto que foi Harry Potter. você o conhece?


-Conheço. Agora vou voltar para a minha cabine. Atenção, hein? Não queremos que isso se repita. – e deixou o maquinista sozinho, indo se juntar aos amigos. Não acreditava na facilidade com que conjurara aquele patrono.


Escreveria para Lupin depois para contar.


-O que será que aconteceu para eles irem embora? – perguntava Neville quando Harry entrou na cabine dos amigos.


-Dizem que foi Dumbledore. – falou Simmas – parece que ele conjurou um patrono lá de Hogwarts.


E essa conversa continuou, até chegarem em Hogwarts. Harry e Parvati passaram a viagem toda trocando olhares, mas não conseguiram ficar a sós novamente. E Neville ficava olhando para Harry, que achava que o garoto desconfiava de quem havia conjurado o patrono.


Quando foram subir nas carruagens puxadas por aqueles cavalos estranhos, que os levaria a Hogwarts, tiveram um impasse: não caberiam os seis na mesma. Então Harry acabou indo sozinho com Neville.


-Foi você, não foi? – perguntou Neville, assim que a carruagem entrou em movimento.


-O que fui eu?


-O patrono. Lembro do dia que mostrou para a classe do AD. E vi o patrono no trem. Era o mesmo. Além do mais, quem mais no trem faria isso?


-Olha, Neville...


-Não se preocupe. – interrompe – não sei porque você quer esconder isso, já que você é um herói, mas se não quer que outros saibam, não vou contar.
-Obrigado. Olha, chegamos no castelo.


Durante a cerimônia de seleção, sentou junto aos companheiros de viagem e viu Rony e Mione do outro lado da mesa.


-Harry! Posso falar com você? – Gina chamou, enquanto todos comiam.


-Claro. – respondeu. Levantando-se . percebeu que Parvati o fuzilava com o olhar.


-Vou direto ao ponto: por que você e a Mione terminaram? E por que você e o meu irmão estão brigados?


-Eu prefiro não falar disso.


-Mas ele não quer me contar e eu acho que como irmã dele tenho o direito de saber. E de um jeito ou de outro vou descobrir. – acrescentou de forma ameaçadora – Além do quê, não sou mais uma criancinha, então me conta logo.


-Olha Gina, eu acho melhor não...


-Me conta ou espalho pra todo mundo sobre você e a Par...


-Como você sabe?


-Eu tava me trocando na cabine ao lado e ela gritando do jeito que tava. Você deve ser realmente bom... – ele estava roxo de vergonha.


-Desde quando você é assim?


-Assim como?


-Tão desbocada, cara de pau.


-Desde que eu perdi a vir... vergonha. A minha vergonha.


-Não é isso que você ia falar.


-Pára de mudar de assunto. Por que brigaram?


-Eu conto com uma condição: me conta o que ia dizer, aliás, o que ia dizer já sei. Me conta com quem foi e como foi.


-Ta bom. Então me encontra na sala comunal às 3 da manhã. Amanhã não tem aula por ser sábado, então não tem problema dormir tarde.


-Ta. Vou voltar pra janta.


-Eu já terminei de comer. Vou pro salão comunal.





-A Gina é muito gostosa. – comentou Dino enquanto Harry terminava de comer.


-É. Ela é gata mesmo. – Concordou Simmas.


-Ela não é tão bonita assim. – interveio Parvati meio revoltada – É, Harry


-Eu prefiro não falar nada. ela é irmã do meu melhor amigo – e vendo que Parvati parecia aborrecida, acrescentou – e é como uma irmã pra mim. – Pronto. Dessa vez acertara.


O resto da janta transcorreu normalmente. Isso é, se o trio maravilha estar separado for normal.


Às três da manhã o menino que sobreviveu já estava sentado numa das poltronas perto da fogueira, na sala comunal que estava deserta, à espera de Gina Weasley.


-Adivinha quem é. – disse a garota tapando seus olhos com as mãos.
-Hum... não sei. – tirando as mãos de seus olhos e puxando a garota pra se sentar ao seu lado.


-Oi. Agora conta. Por que brigaram?


-Você tem certeza que quer saber? Porque sei que você não vai gostar de ouvir isso.


-Fala logo o que o meu irmão aprontou. – e Harry contou o encontro que tiveram no beco diagonal. – Não acredito. Sabia que ele era apaixonado por ela, mas te trair desse jeito. Ah, ele vai ouvir poucas e boas.


-Não. Não fala nada. não quero discutir mais.


-Tudo bem. Ainda não acredito que eles foram capazes de fazer isso.


-Nem eu.


-Se bem que você já ta trabalhando em esquecer isso. Bom, ta tarde, então vou dormir. – e se levantou, mas foi pega pelo braço e obrigada a sentar novamente.


-Não sai sem antes me contar com quem você perdeu a vergonha.


-Já que prometi, vou contar. É o Dino Thomas, do seu ano. A gente tava namorando, mas eu descobri que ele tava a fim da Lilá, então como último recurso, dei pra ele. Não vai contar pro Rony, hein?


-Eu nem to falando com ele. Além do mais, não faria isso com você.


-Que bom.


-Então quer dizer que estão juntos?


-Não.


-Mas...


-Ele se aproveitou de mim e me dispensou.


-Que sacana. Vou ter uma conversa séria com ele.


-Não vai não. Assim como você, eu não quero briga. E, alem de tudo, eu até dou certa razão pra ele.


-Como assim? Ele te dispensou pra ficar com outra.


-É, mas ele começou a perder o interesse em mim, porque sabe que na verdade não consegui esquecer outro por qual sou realmente apaixonada.


-E quem é esse outro?


-Ah, isso não fazia parte do trato e não adianta perguntar pra ele, porque ele não sabe. Só sabe que tem outro. Você ta com sono?


-Na verdade só um pouco, por que?


-Vamos dar uma volta. Daí você aproveita e me conta mais sobre você e a Parvati.


Os dois ficaram andando até o sol nascer, o que assistiram da sala comunal. Gina era muito simpática, e como os garotos disseram, atraente. Harry não sabia como não havia reparado. Provavelmente porque ela sempre fora somente a irmã mais nova do seu melhor amigo.


-Sabe, - começou ele – quem quer que seja o cara por quem está apaixonada é um cara de sorte, e ao mesmo tempo muito idiota por não te querer.


-Pode ser – respondeu meio envergonhada pelo elogio – mas ele não sabe que eu gosto dele.


-Então devia contar.


-Você acha? Mas ele tem namorada.


-Bom, acho que deveria contar do mesmo jeito, mas você decide. Vou dormir um pouco agora.


-Só mais uma coisa. Você acha que conseguiria perdoar a Mione?


-Pra falar a verdade, acho que já perdoei. Pelo menos perdoaria se viesse me pedir desculpas. Sabe, no fundo eu concordo com ela. A gente se amava muito, mas somente como amigos. Mas não se atreva a dizer alguma coisa para eles. Quero que tomem a iniciativa e venham me pedir desculpa.
-Nossa.


-Que foi?


-Você é realmente nobre. Boa noite, então.


E os dois foram para os respectivos dormitórios.


-Acorda, Harry. Eu trouxe alguma coisa pra você comer. – era Parvati acordando o garoto pouco mais de três horas depois dele ter dormido.


-Bom dia. – disse ele sem conseguir abrir o olho de tanto sono. Em seguida puxou-a para um beijo.


-Estão todos nos jardins, então achei que não haveria problema em subir aqui. Além do mais a cortina tá fechada, então, caso alguém entre, não vai me ver. Agora come logo pra gente tomar banho.


NA.: Acho que essa parte eu posso pular.




-Onde estavam? – perguntou Dino quando Harry e Parvati chegaram para o almoço.


-Na sala comunal. – respondeu Parvati – Gente, eu tenho um anúncio – continuou, chamando a atenção de Neville, Dino, Simmas e Lilá – eu e o Harry estamos namorando. – as reações foram animadas. Dino e Simmas vieram dar os parabéns a Harry por ter conseguido a garota mais gata da serie, Lilá deu um abraço na amiga, depois de bater palmas e dar pulinhos entusiasmados e Neville apenas deu os parabéns ao casal, apertando a mão de ambos.


Os seis passaram a tarde inteira nos jardins, se divertindo, conversando e, no caso de Harry, Dino, Lilá e Parvati, namorando. Ver Dino e Lilá juntos deu um pouco de raiva no menino que sobreviveu, pois lembrava bem do que Gina contara.


O dia passou rápido e logo era hora da janta, porém, quando entrava no salão, Harry foi chamado pela profª McGonnagal e mandado à sala de Dumbledore.


-Acho que vou ter que esperar. – Harry comentou consigo ao chegar na sala de Dumbledore e lembrar que não sabia a senha da sala do diretor.


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