Verdade ou Desafio?



Verdade ou Desafio?




-Vocês andaram bebendo? – perguntou Rony curioso. Elas mexeram nas bolsas e tiraram garrafas de tequila e vodca.


-A gente tava começando, mas ai o salão comunal encheu.


-Agora ele ta vazio. – provocou Mione. No final ficaram bebendo e se divertindo por volta de mais umas duas horas, quando Rony e Mione finalmente saíram pro passeio.


-Não esperem acordados. – falou Rony antes do quadro tapar a passagem de novo.


-Bom. Acho que vou dormir então. – falou Harry, mesmo que não sentisse sono. Apenas estava desconfortável na presença da garota. Começou a vê-la como uma mulher e temia não se segurar, principalmente depois de ter bebido.


-Vamos terminar a garrafa antes. – pediu ela mostrando a garrafa de vodca que estava pela metade. Harry sabia que dificilmente terminariam, pois os quatro juntos só haviam bebido metade dela e já estavam beeem alegres (a de tequila ficou intocada).


-Tudo bem. – aceitou, pegando a garrafa e dando o gole mais longo que agüentou. Em seguida sentou ao lado dela, que ficou de joelhos e chacoalhou a cabeça dele. – Não acho que isso faz muita diferença, exceto pelo fato de eu ficar um pouco tonto. – falou ele encarando a garota.


Percebeu que ela ainda estava com as mãos na sua cabeça, mas ao mesmo tempo ela também pareceu perceber, pois soltou-o e sentou-se. Perigosamente perto.


-Que tal um jogo? – propôs Gina.


-Que tipo de jogo? – perguntou ele, reparando nas pernas da “mulher” ao seu lado, e logo se repreendendo por isso. “mas ela tem um corpo lindo”, “pára com isso. Ela é irmã do Rony”.


-Verdade ou desafio. – respondeu ela


-Ta bom. Verdade ou desafio?


-Hã... verdade. Não tenho o que esconder. – e deu risada. Por causa da bebida, pensou Harry.


-Hum... quantos caras você já beijou?


-Cinco.


-Sério? Nossa, você já beijou mais do que eu. – ela corou – não. – tentou arrumar ele, percebendo que a ofendera – eu é que sou meio lerdo mesmo.
-Percebe-se. – Harry corou dessa vez. – Bom, agora é minha vez. Verdade ou desafio?


-Verdade. Também não tenho o que esconder.


-Qual o tamanho do seu... você sabe.


-Do que? – perguntou Harry se fazendo de desentendido.


-Do seu pênis. – pronto. Ela falou. Ele estava envergonhado, mas respondeu assim mesmo:


-Não sei.


-Mentira.


-Juro. – ele realmente falava a verdade.


-Então me deixa ver.


-Que? Não. Só num desafio.


-Mas quero saber a verdade. – argumentou ela com um sorriso maroto. Ele acabou cedendo, mas com uma condição:


-Vai ter que ficar nua também.


-Tudo bem. – respondeu ela prontamente. “deve estar realmente bêbada” pensou Harry, que agora não tinha como voltar atrás. Achava que ela não concordaria.


-Agora é minha vez. Verdade ou desafio? – perguntou Harry sem conseguir tirar os olhos da garota. Ela era mais gostosa que Parvati.


-Verdade. Afinal, agora que não tenho mais o que esconder mesmo. – e foi tomar um gole de vodca, mas viu que os dois tinham acabado com tudo. Agora estava explicada a falta de vergonha.


-O que mais excitava seus namorados? O que você fazia melhor? Cite as três coisas mais excitantes que sabe fazer. – Gina ficou pensando durante um tempo e então se aproximou dele. Começou a beijar a orelha dele, meio que lambendo o que o excitou muito. E ela percebeu.


-Essa é a terceira. A segunda, é... – e começou a descer, beijando o pênis dele e logo pagando um boquete. Mas logo parou. – e o que mais excita é isso – pegou no pau dele, já excitado e começou a massagear, depois a se esfregar nele, ao mesmo tempo em que beijava o pescoço e fazia o negocio da orelha. Depois parou. – agora eu pergunto: verdade ou desafio?


-Desafio. – respondeu o garoto transbordando de excitação.


-Quero que me beije. – ele não acreditava no que ouvia. Mas aceitou o desafio. Sentia-se culpado, mas não sabia bem porque. Talvez por Rony.
Começaram devagar e logo foi esquentando. Agora ele ia satisfazer toda aquela excitação. “Ela é bem melhor que a Parvati” pensou logo ele. A Parvati!


-Não posso. – falou ele se tocando que estava cornando. – Eu não vou trai-la.


E subiu para o dormitório antes que mudasse de idéia. Antes de dormir, porém, foi aliviar a dor que aparecia de tanto tesão não satisfeito.


No dia seguinte, recebeu o horário durante o café da manhã e não gostou. Sua primeira aula de segunda era poções com a Sonserina, a Corvinal e a Lufa-lufa, todas juntas.


Lentamente, depois do café, foi até as masmorras, onde teria aula. Pegou uma carteira no fundo da sala. Morria de dor de cabeça da noite anterior, mas tinha que estar lá se fosse virar um auror. Logo, Mione se juntou a ele.
-Nós somos os únicos grifinórios que vão continuar aqui. A maioria que continuou é da corvinal e alguns da Sonserina. Da lufa-lufa só tem uma aluna, a Anna Abbot.


-Ahn. Que pena. O Rony não vai poder virar auror.


-Não só ele, mas muitos outros da Grifinória. Mas eles ainda podem conseguir. Só que vão ter que pegar aulas extras agora ou depois de terminarem a escola. Falando nisso, acho que te devo os parabéns pelos N.O.M.s. só não vai continuar em Historia da Magia e Adivinhação.
-Brigado, mas foi você a melhor aluna de série. Com certeza vai ser uma grande medi-bruxa.


-E você um grande auror. Isso é, se começar a estudar.


-Mas eu estudei pra caramba nessas férias. Principalmente enquanto estava na sua casa.


-Ah, esqueci de perguntar. Por que teve que ir embora?


-É que eu... – PÁ. Snape tinha aberto a porta com tanta força que ela bateu na parede.


-Muito bem, alunos. Saibam que só aceito os melhores na minha turma de N.I.E.N.s e espero notas acima de excede expectativas. Isso ou excelente, que seria o ideal. Menos que isso será inadmissível e o aluno terá que abandonar o curso se terminar um semestre com isso ou menos. Esse ano terá muita matéria assim teremos um tempo do ano que vem para revisões, por isso, vamos começar a aula.


-Sr. Potter – chamou o professor, o que não foi uma surpresa – como se prepara uma poção mata-cão?


Essa Harry sabia bem. Além de ter lido o livro inteiro para se preparar pra aula do seboso, ainda ajudava o Lupin, que agora já fazia sozinho, pois não tinha mais a ajuda do Snape. O garoto respondeu tranqüilo e a aula seguiu. Depois do almoço, (a aula de poções só acabava pouco antes do almoço) Harry teria DCAT, o que o deixou ansioso. Sabia que o professor seria o verdadeiro Moody.


A aula foi surpreendente. O professor começou a ensinar feitiços de defesa e, mesmo já sabendo por causa dos treinamentos, Harry achou a aula bastante interessante.


-E esse ano vai voltar o Clube de Duelos. – falou o professor ao final da aula. – confiram os horários nos avisos no salão principal e na sala comunal de cada casa. E Sr. Potter. Aguarde um estante, por favor.


-O que foi, professor? – perguntou o menino que sobreviveu quando o último aluno saiu, fechando a porta.


-Gostaria de avisa-lo que terá treino todos os dias à noite e que treinará olcumência com o Dumbledore nos dias que não tiver quadribol. Está certo?


-À noite, que horas?


-Meia noite e meia. Na sala precisa.


-Gostou da minha idéia do ano passado, hein?


-Na verdade, gostei. Afinal, ela vai ter tudo de que preciso, certo? – e o garoto concordou com a cabeça se retirando para a janta.


E a semana transcorreu sem maiores incidentes. Todo dia Harry namorava a Parvati e a Gina só voltou a conversar normalmente com ele depois de certa insistência da parte dele. Ela se culpava e dizia que tinha sido imatura, mas ele a convenceu de que não passou de uma bebedeira e que ninguém tinha culpa de nada, pois nada realmente acontecera. Se bem que ele não tirava o beijo, o corpo e o contato com ela da cabeça.


Pensava que tinha sorte em estar com Parvati e não achava justo pensar em outra, mas não conseguia evitar. Porem, pouco depois do começo da aula de poções na segunda seguinte, Harry sentiu o chamado da ordem.
Olhou para Snape que mexia no braço e o fitava. Harry teve uma idéia. Iria custar caro, mas era o único jeito. Enquanto mexia sua mistura no caldeirão, se concentrou e fez com que explodisse usando magia sem varinha.


-Você fez a mistura errada. Ta querendo explodir o colégio? Vamos comigo até a minha sala. Vou mandar Filch tomar conta de vocês. Saindo da sala os dois correram até a sala de Dumbledore.


-Estávamos esperando. – falou o velho diretor com o rosto sério – vamos. O ministério está sendo atacado.


Todos subiram nos degraus da gárgula e essa os levou até o saguão de entrada do ministério. Estava tudo uma bagunça. Començais, aurores, animais, dementadores e varias outras criaturas.


-Você vem comigo. – disse Remo para Harry – vamos fazer o seguinte: você nos protege e eu lanço os feitiços.


E assim o fizeram. Harry já estava com prática num feitiço de defesa bem avançado, que só era mais fraco que aquele conjurado por Voldemort naquele mesmo saguão no ano anterior.


Mesmo Dumbledore parecia estar tendo problemas. A confusão era tamanha que mal se identificavam os aliados. Logo, as forças das trevas recuaram para o lado de fora, onde a batalha seria mais difícil para a defesa, uma vez que poderiam se agrupar e não teriam que ficar entrando por uma porta.
Remo e Harry saíram e logo perceberam que estava em menor número. Agora estavam cercados por sete comensais.


-Droga. São muitos. – falou Harry que estava tendo dificuldade para defender seu companheiro.


-Não desanime. Vamos continuar. Está fazendo um ótimo trabalho. – era difícil não desanimar. Via aurores e membros da ordem tombando por todos os lados e nem sinal de Voldemort, graças a Deus. Harry vislumbrou Dumbledore estupefando um gigante com um único feitiço.


Mas essa distração custou caro. Lupin foi atingido por um feitiço estuporante e agora o garoto se via cercado por onze comensais (outros haviam se juntado) e estava muito bravo. Havia deixado acertarem Lupin. Tinha que fazer alguma coisa. Seu feitiço de defesa segurava os ataques, mas ele sabia que não duraria para sempre.


Teve uma idéia então. Muito arriscada e muito ousada, mas muito ousada mesmo.


-Agora está sozinho. É melhor se entregar. – zombou um comensal. Harry tirou o capuz – Mas vejam só. Ele é só um garoto.


Harry então lançou um feitiço. O feitiço que aprendera na mansão Potter. Aquele que atinge mais de um inimigo ao mesmo tempo. Da ponta da sua varinha saiu um feitiço que derrubou todos os comensais. Aliás, quase todos. Sobrou um de pé.


-Mas como? Como fez aquilo? – perguntou o comensal meio perdido.


-Estupefaça. – bradou Harry e mesmo tendo se defendido a tempo de novo, o comensal caiu. O garoto, então, ia correr em direção ao amigo, mas viu que não muito longe dali Snape parecia em perigo. Estava cercado por dois comensais e não estava conseguindo atacar.


-Estupefaça. – Snape atacara um deles, mas esse se defendeu e nesse meio tempo o outro atacou Snape.


-Protego. – Harry, à distancia, conjurou um escudo em volta do professor.
-Estupefaça. – dessa vez Snape derrubou um comensal.


-Expelliarmus. – Harry desarmou o outro.


-Eu cuido dele agora, Potter.


Harry nem pensou duas vezes. Saiu em direção a lupin, com medo que alguma coisa pudesse ter acontecido com o amigo. No caminho reparou que as forças das trevas estavam debandando.


-Vencemos. – gritou um auror.


-Não. – o menino que sobreviveu ouviu Dumbledore falar enquanto acordava Lupin – esse ataque foi só uma distração. Ouve um ataque ao mesmo tempo na rua dos Alfeneiros.


-Calma. – pediu Lupin, sentando-se – eles devem estar bem. Agora me conta o que aconteceu aqui.


-Bom você desmaiou e...


-E o que? – Dumbledore chegou por trás do garoto. – Você está bem, Lupin?


-Estou. Mas continua Harry. O que aconteceu aqui? Quem derrubou todos esses comensais?


-Você. – mentiu o garoto – Pouco antes de cair lançou um feitiço que derrubou onze comensais.


-Pensei que tivesse lançado um feitiço estuporante.


-Ah. E me desculpe por ter falhado. – ao mesmo tempo que estava aliviado pelo amigo estar bem, também se culpava pelo erro.


-Vamos voltar então. – disse Dumbledore e logo todos estavam em sua sala. – Agora antes que saiam quero que assinem isso. É uma assinatura mágica que dá o direito de aparatarem e disparatarem de Hogwarts.


E assim o fizeram. Logo só restavam Harry, Remo e Dumbledore na sala.


-Os Dursley estão bem, mas aquela casa já não é mais segura. – por algum motivo o garoto sentiu um alívio, afinal, aquela ainda era sua família. – e queria te pedir um favor. Eles poderiam morar na sua casa?


Harry pensou em tudo que passara, mas eles o tinham acolhido, não tinham? Por que não retribuiria o favor?


-Tudo bem.


-Então está certo. Agora tem mais uma coisa que gostaria de te pedir. Podemos fazer uma festa lá? É porque eu acho super importante esse tipo de coisa nessas épocas. Toda a escola seria chamada e os membros da ordem também, é claro.


-E eu poderia passar o fim de semana lá com alguns amigos para ambientar os Dursley?


-Tudo bem. Na verdade acho que deveria passar essa semana lá. Pode levar mais alguém. Mas só uma pessoa.


-Ta bom. Obrigado.


-Obrigado você.


-Não acredito. – finalmente Lupin abriu a boca – Uma festa na mansão Potter. Nunca pensei que vivenciaria outra. Pelo menos não até o nosso Harry ter se mudado para lá.


-A questão é que Harry já se mudou para lá e, já que está tão animado, o que acha de ser o encarregado? Vai ter que estar lá para as aulas dele de qualquer jeito. O que ainda ta fazendo aqui? – perguntou Dumbledore, olhando para Harry – se vai falar com alguém, é melhor aproveitar o almoço.
E o garoto saiu correndo. Chamou primeiro a Parvati.


-Não posso perder uma semana de aula pra ensinar sua família trouxa como morar numa casa, mas pode ter certeza que vou para a festa.


-Obrigado pelo apoio. – ele não acreditava na resposta que obtivera.

Começou a pensar então em quem escolher: o Rony ou a Mione? Mas antes que decidisse avistou alguém muito melhor, pelo menos naquele momento: Gina.


-Claro que topo. – aceitou ela assim que recebeu o convite. – mas eu não tenho vestes a rigor. O Rony ganhou dos gêmeos e tal, mas eu não tenho um vestido para uma festa assim. Mas eu aceito passar a semana ajudando seus tios a se adaptarem.


E pouco mais de uma hora depois estavam na sala de estar esperando os Dursley.


-Por que me convidou? – perguntou Gina, sem muita certeza.


-Porque não queria ter que escolher entre o Rony e a Mione. Além do mais eles não iriam querer ficar separados.


-Mas e a Parvati?


-Eu convidei, mas ela não aceitou.


-Então quer dizer que sou a segunda opção? – ele ficou, vermelho, depois roxo e quando estava verde ela completou – Tudo bem. Eu entendo, afinal vocês estão juntos.


-Não por muito tempo. – falou ele sem pensar.


-Como assim?


-Eu falei alto? Droga era só um pensamento. É que as coisas já não tão como antes. A gente continua só ficando, e nenhum dos dois quer mais. Na verdade, foi uma coisa passageira e a gente já perdeu o interesse e hoje, a recusa dela foi como que dizer que acabou.


DING DONG.


Os Dursley tinham chegado.


Harry passou a tarde inteira ouvindo o tio falar que Harry devia ter dividido o dinheiro com eles, a tia Petúnia tentar achar defeito em tudo, mesmo que não houvesse e Duda babar Gina, que Harry apresentou como sua namorada, vendo que Duda importunaria a coitada, caso ela fosse apresentada como só uma amiga.


-Por que não convida a Penélope para jantar conosco, querido? – perguntou tia Petúnia. Penélope era a namorada do Duda. Ela a convidou, mas fez cara feia, pois a namorada era feia pra caramba e pentelha.


-Vocês moram aqui? – perguntou impressionada.


-Moramos. – respondeu tio Valter que vestia um terno. Alias, todos os Dursley estavam vestidos deste modo, enquanto Harry se contentara com calça jeans e camisa e Gina, calça jeans e uma blusinha que acentuava suas curvas perfeitas.





N/A- nesse capitulo tem uma cena mais pesada.... e quero ouvir comentarios sinceros... sobre ela e sobre a fic em geral....

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