Seleção de Casas.



Capítulo 2: Seleção de Casas.


 


– O que o Black quis dizer com “Seguidora do Voldemort”? – perguntou Lily. Elizabeth a olhou e suspirou.


 


– É uma longa história.  


 


Todos ficaram em silêncio, os olhos de Lily desviaram-se do olhar de Elizabeth, tentando disfarçar a ansiedade de saber. Harry olhou para Elizabeth, admirando-a. Percebendo isso, Elizabeth olha para o moreno e murmura em um tom inaudível. “Ta olhando o quê?”. Que desvia imediatamente o olhar para a paisagem. Olhava a paisagem, mas o que realmente via era Elizabeth. Seus devaneios foram quebrados, quando Allan disse:


 


– E então... Qual é seu nome? – perguntou ele se dirigindo a Lily.


 


– Lily Evans.


 


– Evans? – perguntou, começou a olhar o teto, fez uma cara pensativa, enrugando o cenho – Deve ser nascida trouxa... Nunca ouvi falar... Estou certo? – perguntou olhando-a novamente.


 


– Esta... – respondeu a ruiva, e arregalou os olhos em seguida – Nossa! Ta tão na cara assim? To ruim hoje, né? Pareço uma ignorante vendo assim!? – perguntou agitada. Os outros riram baixinho. Harry a olhou, e sentiu um enorme carinho por ela. Respondeu:


 


– Não, é que pelo sobrenome nós já percebemos, quando é, por exemplo, o sobrenome Longbottom, é de família bruxa, mas quando não conhecemos... Ou é porque é um sobrenome que se perdeu depois de anos, ou é de nascido trouxa. É algo normal os bruxos se reconhecerem entre si por sobrenomes.


 


– Você é irmão gêmeo do tal James? – perguntou Samantha.


 


– Não, acredito que não... Meus pais não respondem quando pergunto... Também não dizem o significado dessa cicatriz. – respondeu, e levantou a franja que caia em sua testa, revelando uma cicatriz em forma de raio, soltou sua franja deixando o seu cabelo ainda mais desarrumado.


 


– Acho melhor nos trocarmos, logo chegaremos a Hogwarts... – comentou Allan, e Harry confirmou com um balançar de cabeça. Os dois pegaram suas malas e saíram. O trem foi diminuindo a velocidade, até que parou.


 


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Enquanto desciam do trem, crianças iam se empurrando. Quando Harry conseguiu sair da bagunça, deu de cara com Hagrid, o meio-gigante que conhecera a quinze dias, no Ministério. O cumprimentou cordialmente com um gesto de mão, mas de longe. E caminhou para um barco, onde estavam sentados Allan, e duas crianças, que disseram se chamar, Frank e Alice. Ouviram as suas costas a voz grossa de Hagrid, se viraram e viram que o meio-gigante estava em um barco só para ele:


 


– Acomodam-se todos! – disse – Iremos partir... Prontos!? Hey, garoto tire este dedo do nariz e entre no barco! Tudo pronto agora...? VAMOS!!


 


Levaram alguns minutos, até que chegaram em “terra” firme, eles subiram por uma passagem aberta na rocha, acompanhando a lanterna de Hagrid, andaram um pouco, e desembarcaram em um gramado fofo e úmido à sombra do castelo, e no fim se aglomeraram em frente a uma enorme porta de carvalho.


 


A porta se abriu, revelando uma mulher magra e alta, de cabelos pretos e vestes marrons escuras. Tinha um rosto severo, e Harry pensou rapidamente que iria gostar de ter aulas com ela. Gostava de professores firmes em relação aos alunos, firmes significava, mais tempos de estudo.


 


– Alunos do primeiro ano, Profª Minerva McGonagall. – disse Hagrid.


 


– Obrigado, Hagrid. Cuido deles agora. – informou ela e o meio-gigante entrou – Crianças venham comigo. – continuou agora se dirigindo aos alunos a sua frente.


 


Abriu a porta. O saguão era enorme. As paredes de pedras, iluminadas com archotes flamejantes, e uma imponente escada de mármore em frente, levava aos andares superiores. Por incrível que pareça, Harry não achou impressionante ter visto tudo aquilo, muito pelo contrário, era como se fosse uma reprise. Djavú.


 


Eles acompanharam a Profª Minerva pelo piso de lajotas de pedra. Ouviram-se os murmúrios de centenas vozes que vinham de uma porta à direita. O restante da escola já devia estar reunido. Mas para o alívio das crianças, McGonagall os levaram para uma sala vazia ao lado do saguão. Muitos estavam nervosos com o que poderia. Mas havia algumas exceções, como James e Sirius. Que conversavam animadamente.


 


– Bem-vindos a Hogwarts – disse a Professora – O banquete de abertura será servido daqui a pouco, mas antes vocês serão selecionados por casas. Tão a casa, como a seleção é importante para vocês, pois a casa será sua família em Hogwarts, e a seleção irá mostrar o “caminho” para a casa. Vocês irão fazer as tarefas escolares com seus colegas de casa, irão dormir no dormitório da sua casa, e passar os tempos vagos na sala comunal.


 


“Para os que não sabem as casas são Hufflepuff, Ravenclaw, Gryffindor e Slytherin. Cada casa tem uma bela história para ser contada, e cada casa criou bruxos e bruxas extraordinários. Vocês irão render pontos pelos acertos, mas tanto quanto rende, pode ser perdido com os erros. No fim do ano letivo, nós, funcionários somaremos os pontos das casas, a casa com a maior pontuação receberá a taça da casa, uma honra em meu olhar. Espero que honrem o nome de suas casas.


 


“A seleção realizará em dentro de alguns minutos. Uma sugestão... Se arrumem, pois irão ficar no meio do salão sob o olhar de todos que la estão.”


 


– Professora não preciso me arrumar, nasci lindo mesmo... – comentou Allan alto o bastante para a Profª. Minerva ouvir. Harry revirou os olhos e balançou a cabeça negativamente. A professora o olhou e perguntou:


 


– Qual o nome do senhor?


 


– Allan Eichman – respondeu com orgulho. Minerva o olhou mais atentamente e franziu o cenho antes de suspirar, e fixar seu olhar em duas pessoas. James e Sirius. Que pela conversa animada deles, parecia que nem chegaram a ouvir um sequer “a” da professora. Harry olhou para seu irmão, e fixou o seu olhar nos cabelos desalinhados dele, suspirou lembrando-se que seu cabelo era tão desalinhado quanto os dele.


 


– Voltarei quando estiverem prontos para recebê-los. Aguardem em silêncio – disse ainda mirando James e Sirius. E saiu. Harry virou-se para Allan.


 


– Como será essa seleção? Papai nunca me respondeu, sempre diz para eu ficar morrendo de curiosidade com isso, mas mamãe sempre da um esporro nele por isso... O que não ajuda muito, porque não fico sabendo mesmo... – falou e sorriu com a lembrança. – Bom, enfim, você sabe qual é o tipo de seleção?


 


– Sei sim, meu pai disse uma vez... – disse e em seguida começou a sussurrar de um jeito que só o Harry ouvisse – Agente só entra no Salão Principal, sobe uns três degraus de uma escadariazinha, daí tem uma cadeirinha na frente de uma mesa gigante onde fica o diretor e os professores, daí...


 


– A seleção, estou falando da seleção.


 


– Ai, você é muito estresse menino... Já tava chegando la. – reclamou o loiro.


 


– Já tava chegando la hoje ou daqui uma semana? Não tenho todo esse tempo.


 


– Humpf! Então... Agente coloca um chapéu mágico na cabeça e ele vê seus sentimentos e escolhe a melhor casa possível para você. – disse. Harry o olhou espantado, não lhe agradava a idéia de ter um chapéu mágicos vendo seus sentimentos. Olhou para os lados e viu Elizabeth conversando calmamente Lucius Malfoy. Sentiu algo queimar em seu peito, e sentiu uma vontade louca de lançar um feitiço naquela cara de fuinha cabeluda.


 


Conheceram fantasmas enquanto esperavam pela professora. Pouco tempo depois a Profª McGonagall chamou-os e falou para eles fazerem uma fila. Entraram no salão, todos os olhos estavam voltados para eles. Harry baixou depressa os olhos quando a Profª Minerva silenciosamente colocou um banquinho de quatro pernas diante dos alunos. Em cima do banquinho ela pôs um chapéu pontudo de bruxo. O chapéu não esta la na boas qualidades.


 


Um rasgo junto à aba se abriu como uma boa – o chapéu começou a cantar, mas Harry não prestou muita atenção, só voltou do “mundo da Lua” quando ouviu aplausos e viu o chapéu fazer uma reverência para as quatro mesas e em seguida ficou muito quieto outro vez.


 


Conheceram enquanto esperavam pela professora.


 


– Quando eu chamar seus nomes, vocês irão porão o chapéu e se sentarão no banquinho a para seleção. Malfoy, Lucius! – Lucius sentou no banquinho, mas não foi preciso colocar o chapéu direito em sua cabeça que o chapéu já gritou “Slytherin!” – Black, Sirius!


 


– GRYFFINDOR! – A professora continuou chamando, Remus, James e Peter entraram para a casa Gryffindor, junto com Sirius. Belatrix Black, Rodolphus Lestrange e Allan entraram para a casa Slytherin. Viu Alice, a garota com que dividiu o barco, entra para Gryffindor. Lily Gryffindor, Mariah Hufflepuff e Smantha Ravenclaw.


 


– Potter, Harry! – disse a professora. Harry suspirou e caminhou até banquinho.


 


– Hum, você corajoso. Sede razoável, Gryffindor. Seria muito bom... – Não irei para casa do Sirius, quero ser diferente, não irei para Gryffindor pensou calmamente. – Entendo... Entendo se sentimento. Esta bem aqui. Transparente. Você não irá para Gryffindor, sua casa é... SLYTHETIN! – encaminhou-se para a mesa da sua casa, onde Allan o esperava. Viu James olhando-o de olhos arregalados. Viu que Elizabeth entrara para Slytherin também. Acabara de quebrar uma tradição Potter. Frank Longbottom, Ravenclaw


 


– Snape, Severus – era o último. Viu um garoto magricela, olhos e cabelos pretos, seus cabelos estavam até o queixo, só que havia algo diferente em seu cabelo. Parecia muito seboso. Slytherin, foi a casa que entrou.

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