Segundo Ano



Capítulo 6: Segundo Ano.


 


Harry estava sentado em um dos bancos, que ficava ao lado da janela, em um vagão qualquer, sua cabeça encontrava-se encostada ao vidro da janela, estava cansado; havia sido acordado aos berros pelo irmão, por estarem atrasados para pegar o trem. Acordou sonolento e teve só tempo de tomar um rápido banho e jogar tudo em seu malão. Sem perceber já estava aí sentado no banco, “descansando os olhos” (N/Bia): Uma vez, quando tinha 6 anos, estava querendo assistir Zorra Total, só que era muito tarde para mim, então tomei bastante café pensando que iria ajudar, grande ajuda... Minha mãe falou para eu ir dormir e eu falei na maior cara-de-pau: “Não estou drumindo, só to descansando os olhos”.


 


Ouviu a porta abrindo-se, sentiu um frio, teve uma forte vontade de fechar a porta na cara de quem a abrira, mas não quis levantar-se para fazê-lo, e parar com a maldita com a corrente de frio, estava muito sonolento. A porta fechou-se, momentos depois sentiu o banco que estava sentado abaixar-se, pesadamente, levantou a cabeça, deparou-se com Allan, Kyle, Carolyn e Emily. O primeiro muito alegre, não só o cumprimentou como gritou para o moreno, que se assustou e bateu com a cabeça no vidro, os outros se desataram a rir descontroladamente. Kyle acenou para o moreno com a cabeça e se sentou as duas fizeram o mesmo. Allan abriu um largo sorriso e falou alegre:


 


 – Ei, Harry, você ta parecendo uma múmia, que aconteceu?


 


– Isso lá é da sua conta? – resmungou o moreno mal-humorado.


 


– Nossa, Allan, depois dessa, hein... Eu cuspia no chão e saia surfando! – debochou Kyle. (N/Bia): Mateus, da minha classe que inventou essa D: Thanks Guazzelli!! :D)


 


– Fica quieto, Kyle!


 


– Não, acho que quando eu quiser FECHAR a minha boca eu te aviso...


 


– Ninguém merece...


 


– Idem.


 


– Qual é o problema deles? – perguntou Harry enojado.


 


– Sei lá... – comentou Emily – Nós duas estavam procurando um compartimento... E depois chega esses dois, começando a nos seguir e brigar como hienas.


 


– Sei... Sei como vocês se sentem. – os dois riram, Carolyn os acompanhou, Kyle olhou-os depois olhou para Allan e perguntou:


 


– Eles estão falando de nós, né?


 


– Hã? É o quê!?


 


– Meu Merlin! Allan, você é uma mula.(N/Bia): Acreditam que também acho isso D:?)


 


– Não, não, sou gente fio!


 


– Ninguém merece, viu!


 


– Cara feia não, isso significa fome...


 


– Fome é...? Você vai ver a fome na tua cara. – disse Kyle apontando sua varinha para Allan, que se encolheu, imediatamente


 


– Ta legal, calei.


 


A porta abriu-se, revelando Lilly, Samantha, Elizabeth, Mariah e mais uma garota, muito parecida com Samantha. A garota olhou todos que já estavam no compartimento e corou extremamente. Correu para sentar-se com Samantha, quando a outra o fez. As outras três fizeram o mesmo.(N/Bia):Tipo... Elas sentaram e não correram sabe... Oo) Alguns minutos ficaram sabendo que a garota era irmã da loira e se chama Carolyn.


 


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James estava sentado, bem acomodado, ocupando mais ou menos três espaços dos bancos do compartimento, Sirius estava do mesmo jeito. Enquanto Remus e Peter tinham um espaço medíocre que lhe restava. Sirius olhou James com um sorriso sapeca e disse maroto:


 


 – E então...? Vai participar do quadribol como eu? – James sorriu do mesmo jeito, mas antes que respondesse, Remus interveio:


 


– Sirius como você pode ter certez...


 


– Não fale mais nenhuma palavra Remus... Eu SEI que vou entrar.


 


– Meu Merlin! Sirius, você consegue ser mais seboso que o Seboso. – disse Peter, metendo meia dúzia de sapos de chocolate, goela a baixo, e a seguir se engasgando, tendo Remus para socorrê-lo.


 


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 Já na seleção de casas, Harry mal percebeu quem entrava nas casas. Só prestou um pouco de atenção quando Carolyn, foi a cadeira para ser selecionada... Acabando na Gryffindor(N/Bia):Errr... Sobre a Carolyn... :P Essa é a irmã da Sam, não a Slytherin ok? ;D... Complication =X) Olhou em volta, viu seu irmão, James, o observando. Então desviou o olhar como a velocidade da luz.(N/Bia):Eu tava tc aqui essa parte e em vez de por “velocidade da luz”, puis “velocidade do “verde”, mas iria ficar muito estranho, então tirei u.u O_o)


 


Hphphphphphphphp


 


Harry acordara cedo naquela manhã, (já tinha passado uma semana de sua chegada a Hogwarts e o início das aulas) tomou um banho rápido e desceu para a Sala Comunal da Slytherin. Olhou para uma das janelas e viu que ainda amanhecia.


 


Pela sua surpresa, Allan, estava acordado também, olhando um folheto, com uma cara excitada, quase pulando no sofá, que estava sentado. Calmamente sentou-se ao lado de seu amigo, e pegou o pergaminho da mão do loiro, que fez um bico até o chão. No pergaminho estava falando sobre as vagas no time de Quadribol. Harry fez uma careta de nojo e jogou o pergaminho no ar, fazendo que Allan o pegasse na velocidade de um Hipogrifo. Allan olhou para o moreno e disse:


 


– Maneiro, não? Vamos participar do teste?


 


– Err... Não!


 


– Não para que? Maneiro ou para o teste? – Harry girou os olhos e perguntou:


 


– Qual a diferença?


 


– A diferença é que se for para o maneiro, tem ainda chance de você fazer o teste.


 


– Ah, sei... Então... Não e... Não.


 


– Ah, Harry...! Você é muito chato. – Foi assim até que começou a chegar mais gente na sala. Quando Kyle desceu, os três se encaminharam para fora, indo direto tomar café.


 


Hphphphphphphp


 


Kyle e Harry estavam em baixo de uma árvore qualquer, enquanto terminavam a lição de poções, lá estava vazio, estavam em uma parte afastada. Depois de um tempo eles ouvem um barulho de alguém limpando a garganta, viraram-se e viram Allan com um livro um pouco velho. Ele sentou-se entre os dois e começou dizendo alegre:


 


– Ei, gente... Olha só o que eu afanei na sala do professor Mylor... – disse ele estendendo a mão e mostrando a capa do livro. Era de alunos do 6º ano de DCAT.


 


– Ta... E o que agente vai fazer com esse livro encardido? – perguntou Kyle olhando o livro.


 


– Sei lá... Aprender feitiços... – respondeu Allan, com uma cara de gozação.


 


– Olha Harry, que bonitinho... Allan quer aprender. Nunca pensei que ele um dia fosse pensar em algo igual...


 


– Ah, fica quieto, Kyle.


 


– Que eu falei...?


 


– Não... Pela primeira vez, o Allan ta certo... Fica quieto Kyle. Vamos ler o livro... Para ver se tem algo de interessante... – disse Harry sombrio.


 


– Não, não... Não leiam ainda... – Harry o olhou interrogativo e perguntou:


 


– E eu poderia saber o por quê?


 


– Pois eu tenho outra coisa para mostrá-los... Sigam-me os bons – disse levantando-se. Os outros dois entreolharam-se e começaram a arrumar suas coisas as pressas. Vendo-os prontos e levantados, Allan, saiu correndo, o que fez com que os outros dois fizessem o mesmo.


 


Ainda ali... Duas sombras saíram da floresta. Uma revelando-se Elizabeth e a outra Emily. Emily olhou os três se distanciando e falou:


 


– Viu isso, Beth...?


 


– Vi... É melhor nós seguirmos eles.


 


– Sim...


 


Hphphphphphphphphphphp


 


Escadas e mais escadas, Kyle e Harry já estavam se cansando de tudo aquilo e nunca chegar ao tal lugar onde Allan estava guiando-os. Depois de muito tempo, Allan parou, em um corredor vazio, em frente de uma parede, que no momento parecia normal. Kyle, irritado, resmungou:


 


– Você nos chamou aqui, para ver uma... Parede!? – falou ele, contrariado.


 


– Shh... Fica quieto... – disse agora passando três vezes na frente da tapeçaria dos trasgos dançando balé.


 


– Nossa... Eu sabia que você era louco, mas... – ia dizendo, só que teve de parar, quando viu que a parede, começou a formar-se em uma porta.


 


Allan abriu a porta e entrou, quando a porta já tinha se formado por inteira, Harry o seguiu. Kyle depois de algum tempo com cara de tacho, entrou também. Era uma sala. Tinha decoração da Slytherin, com lareira, mesa, com espaço de 6 pessoas, sofás, etc... Uma quase copia da Sala Comunal da Slytherin. Sua antiga cara de tacho reapareceu. Allan estava com Harry sentado em um sofá, o moreno não parecia muito melhor que o castanho. Olhava tudo espantado.


 


Por um momento ninguém falou nada. Allan estava olhando os dois com sua cara de gozação novamente, enquanto, os dois, não tinham palavras alguma. Harry, depois de recuperar o fôlego, olhou para Allan e perguntou:


 


– Como você descobriu isso...? – olhou o teto e voltou a olhar o loiro – Afinal o que isto é?


 


– Como...? Um Ravenclaw do sétimo ano ficou falando que tinha essa sala como um idiota... Isto é a Sala Precisa, ou melhor, esta é a Sala Precisa.


 


– Sala Precisa? – perguntou Kyle, como se tivesse um ponto de interrogação em cima de sua cabeça.


 


– Sim, viu o jeito que fiz para aparecer à porta...?


 


– E quem não viria? – disse Kyle, Allan o olhou irritado.


 


– Enfim... Continuando... Eu tenho que fazer tudo aquilo, enquanto penso no que preciso, para a sala aparecer, daí vem o nome “Sala Precisa”.


 


– Legal...


 


– Mas a sala é da escola... Não podemos usá-la quando bem entendemos né, Allan? – Harry.


 


– Sim, infelizmente.


 


– Mas mesmo assim isso é ótimo... Boa Allan! – disse Kyle alegre.


 Hphphphphphphphphp


 Dias se passaram Harry e Kyle, foram se aprimorando, com o ambiente da sala, de como era feito. Agora usavam a sala e o livro muitas vezes. Em um dia desses, os dois estavam fazendo um “treino” com os feitiços. Quando Allan chegou eufórico e disse:


 – Posso tentar um feitiço? Só para ver se aprimorei...


 – Err... Claro. – disse Kyle, cansado.


 – Ok... Harry venha aqui... – disse, Harry levantou-se e foi para perto de Allan – Fique bem aí, vou para o outro lado da sala. Kyle fique a postos... Prepare sua varinha para um belo “Incêndio”, ok?


 – Ta... Mas para quê... – ia dizendo, mas fora interrompido, quando Allan, pronunciou:


 – Serpensortia – quando o loiro falou isso, da ponta de sua varinha saiu uma cobra. Harry olhou a serpente com os olhos arregalados, sem perceber começou a falar com ela, enquanto a cobra se aproximava:


 – Saia de perto de mim... – disse, agora com o rosto fechado e então repetiu, quando percebeu que a cobra continuava a ir em sua direção – Saia de perto de mim... – Ao seu lado, ouviu a voz de Kyle dizendo, “Incêndio”. A cobra começou a pegar fogo. Um silêncio constrangedor instalou na sala, tirando os sons que Harry fazia, tentando recuperar fôlego. Então Allan disse:


 – Por que nunca disse que era um ofidioglota?


Continua...

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