Luxúria



Na manhã seguinte, Hermione acordou estranhamente feliz. Nunca havia beijado alguém como Draco: alguém que por mais bizarro que parecesse, a fez mais feliz em alguns minutos que estiveram juntos, do que havia sido durante anos com Ron. Mas a felicidade se misturava com a preocupação, já que Draco e Astoria se casariam daqui a duas semanas. Astoria havia se tornado sua melhor amiga nesses 3 meses, desde que elas se conheceram e Hermione passou por dificuldades, a amiga sempre esteve a seu lado. Rose também adorava Astoria e já estava completamente adaptada a casa. Hermione percebia que agora, os poucos dias em que Rose ficava com Ron, não demoravam tanto tempo a passar. O divórcio já estava há tempos completo, e se antes, no fundo ainda havia um pouco de esperança na reconciliação, agora ela nem existia. Mesmo assim, Hermione continuava feliz.


Na semana passada, havia saído ela, Rose e Harry. O amigo ainda não compreendia essa felicidade de Hermione, mas ficava mais tranqüilo de ver que ela não se abatia facilmente. Vladmir Hagi, por enquanto cessou os ataques, mas seu retorno era iminente.


Rose e Draco estavam se dando bem. Apesar de no início Draco detestar a presença da menina, com o tempo ele foi se acostumando e passou a vê-la não como insolente e enxerida, mas como uma menina encantadora. Astoria dizia que Rose tinha esse talento natural para conquistar as pessoas e isso se devia ao fato dela ser naturalmente adorável.  


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Desde que voltara da Romênia, Harry morava no Caldeirão Furado, pois sempre gostou do Beco Diagonal, o primeiro lugar mágico que visitou. Seu quarto tinha as paredes cobertas de murais e pregados nestes, páginas de jornal, boletins e qualquer pista sobre Vladmir e seu misterioso paradeiro. Seus ataques eram cometidos de Oradea a Sighisoara e eram caracterizados pelo estupro seguido de assassinato de moças, todas jovens. Motivos: Desconhecidos. A última aparição foi há mais de um mês, nos arredores de Sebes, na Romênia, mais especificamente na região da Transilvânia.  No chão do quarto ainda haviam cartas que seu colega Ioan mandava, todas informavam que não tinham ideia do paradeiro do vampiro.


Ouviu as batidas na porta e foi atendê-la.


- Olá Harry. Eu estava com saudades. – diz Gina sorrindo e entrando no quarto. – Eu quis fazer uma visitinha. Ah Harry – diz ela suspirando de forma dramática- Estou me sentindo tão sozinha...


Gina se vira de costas para Harry e fica de frente para a parede, Harry a mirava estático.


- Eu nem sei como dizer isso, mas a verdade é que não consigo ficar longe de você. Sinto-me totalmente perdida sem sentir você ao meu lado, perto de mim.  


- Gi, eu sempre vou estar ao seu lado. Nós sempre fomos amigos, brigamos, mas não deixamos nossa amizade de lado. – fala Harry de maneira carinhosa. Gina se vira para ele novamente e o abraça.


- Eu me arrependi de ter falado aquelas coisas para você, Harry, você não merecia ter ouvido aquilo, eu lhe peço desculpas pela maneira horrível que... – fala Gina de maneira chorosa.


- Calma Gi, está tudo bem.


- Então vamos começar de novo. – diz Gina se soltando do abraço – Vamos, me conte tudo. Não me esconda nada.


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“Uma semana. Falta apenas uma semana”. Pensava Draco. Ele se lembrava dos tempos de Hogwarts, tempos anteriores ao horror da guerra, tempos em que suas preocupações se resumiam aos estudos, acabar com o “Santo Potter” e é claro, namorar. Lembrava-se de quando conheceu Astoria, irmã de Dafne, a amiga de Pansy. Ele e Dafne nunca se deram muito bem, visto que ela, assim como Pansy era fútil e destrambelhada. Já Astoria despertava nele um maior interesse pois não era exibida e isso a fazia um pouco misteriosa na sua opinião.


Por outro lado, lembrava-se da amiga do Potter, daquela sabe – tudo insuportável, daquela garota que ontem era isso tudo e hoje se tornara uma mulher incrível. Como podia olhar para ela agora? Justo agora que estava prestes a se casar com Astoria e daria a sua vida um rumo. “Agora é tarde. Não adianta persistir nessa vontade de tê-la.” “Não posso magoar Astoria, que é tão especial, por qualquer uma.”


Mas quem disse que Hermione Granger era qualquer uma?


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Dobro os joelhos
Quando você, me pega
Me amassa, me quebra
Me usa demais...


Sentia o calor do corpo, as unhas marcando suas costas, a boca macia e sua respiração tensa. Ansiava por aquele momento em que a faria sua. As poucas roupas que restavam fora rapidamente tiradas, as mãos percorriam todo o seu corpo, os beijos eram cada vez mais quentes e possessivos. A última gota de inocência já tinha se esvaído.


Perco as rédeas
Quando você
Demora, devora, implora
E sempre por mais...


O calor aumentava, o contato entre os corpos era o maior possível. Nada mais importava durante aqueles segundos de prazer absoluto. Beijos, risos, gemidos e apenas o instinto. O instinto era o que prevalecia cada vez mais naquela complicada relação. Embora nenhuns dos dois tenham percebido conscientemente, o instinto, apenas ele prevalecia. O instinto de sobreviver.


Eu sou navalha
Cortando na carne
Eu sou a boca
Que a língua invade
Sou o desejo
Maldito e bendito
Profano e covarde...


Houve mais outro gemido, dessa vez acompanhada do ranger das taboas da mesa que servia de apoio para tal ato.


- Não devíamos fazer isto.


- Proibido é mais gostoso.


Desfaça assim de mim
Que eu gosto e desgosto
Me dobro, nem lhe cobro
Rapaz!
Ordene, não peça
Muito me interessa
A sua potência
Seu calibre, seu gás...


Draco nem pôde argumentar, Hermione o calou com um beijo. Suas mãos novamente percorriam o corpo dela buscando o prazer. Ela aproximava seu corpo a fim de facilitar e assim provar uma vez mais a fonte de êxtase.


Sou o encaixe
O lacre violado
E tantas pernas
Por todos os lados
Eu sou o preço
Cobrado e bem pago
Eu sou
Um pecado capital...


Eu quero é derrapar
Nas curvas do seu corpo
Surpreender seus movimentos
Virar o jogo
Quero beber, o que dele
Escorre pela pele
E nunca mais esfriar
Minha febre...


Alguns segundos depois estavam novamente seguindo os instintos que foram interrompidos pela porta que se abrira, seguida de uma exclamação e uma lágrima descendo pelos olhos claros.



N.A.: Gente é isso, esse capítulo é tudo que consegui escrever, espero que alguma alma caridosa me deixe mais contente com um comentário : )
Por favoooorrrrr comentem, é de graça.

Quanto as imagens que prometi no cap anterior, vou adiar um pouquinho mais XD

beijos

Isah Malfoy

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