Natal, Sangrento Natal



N/T: tem a musica “Domingo, Sangrento Domingo – U2” tradusida e modificada! Não liguem! Só mudei de Domingo, para Natal!




A manhã chegou e Rony acordou com a boca seca e com a cabeça doendo. “Ressaca, pensou”, foi até o banheiro de sua suíte e molhou o rosto. Se lembrou que era manhã de natal, abriu o seu malão e pegou os presentes que ia distribuir para todos. Andando calmamente entrou no quarto de Neville, e colocou o presente aos seus pés, foi no de Agatha, Susan, Justino, não encontrou o quarto de Sthefany e Hermione parecia já ter acordado, então desceu as escadas para entregar o de Harry.

Ao abrir a porta, teve a desagradável surpresa de descobrir que Harry dormira sem pijama e o cobertor lhe descobrira as nádegas. Segurando o riso se aproximou para deixar o presente, mas se estancou ao ver a sua companhia. Com os olhos arregalados ao ver o rosto sorridente e em sono profundo, parecendo ter bons sonhos, de Sthefany, ele deu meia volta e saiu pela porta furtivamente, com cara de espanto.

- O que há Rony? – perguntou Hermione ao vê-lo fechando a porta, com uma cara estranha.

- N-nada.

- Ora Rony – disse se aproximando e abrindo a porta. Rony tentou a impedir, mas ela já vira. Ela parecia ter estancado na porta, ao ver Harry num estado tão intimo com Sthefany, quando Rony interveio.

- Você só pode olhar para a minha bunda! – disse Rony indignado, puxando-a.

- Se você não tivesse bebido tanto, quem sabe eu teria visto – respondeu sorrindo marotamente. Rony engoliu em seco.

- Vamos deixar isso para lá, ok? – propôs Rony.

- Ok. Colloportus! Para evitar mais papais-noéis.

Os dois desceram para tomar café da manhã rindo da situação. Ao mesmo tempo todos os outros desciam as escadas, desejando feliz natal.

- Onde estão os outros dois? – indagou Neville.

- Eles se divertiram muito ontem a noite, deixem-os dormirem um pouco mais – disse Rony com um sorriso maroto. As garotas riram, enquanto Justino e Neville boiaram.

- O que você quer dizer com se divertiram? – interpôs Justino.

- Quero dizer que tiveram uma noite longa... – agora os outros dois entenderam.

Enquanto esses comentários maliciosos rondavam o café da manhã preparado por Dobby e Winky, Harry acordara com uma brisa gelada na retaguarda. Após colocar sua cueca, voltou à cama para ficar olhando sua amada dormindo. Deitando-se muito próximo, ficou observando como aquele rosto lhe transmitia paz, ficou passando as mãos pelos seus lisos cabelos. Poderia ficar ali por horas, apenas a olhando dormir, mas infelizmente ou talvez felizmente ela acordou, abrindo vagarosamente as pálpebras, revelando os olhos que tanto o enfeitiçam. Olhos verdes, penetrantes, que o fazem se sentir bem, esquecer o resto do mundo.

Ao ver que Harry a observava dormir, Sthefany, sorriu levemente, um sorriso sincero que valia por mil palavras para Harry. Antes estavam separados por um oceano, agora estão unidos por várias coisas, um amor inabalável. Ela devia ter dormido depois de Harry, pois já estava com sua sensual camisola.

- Feliz Natal – disse Harry serenamente.

- Pra você também... – disse dando um calmo bocejo. – A noite foi linda...

- Eu te amo, mais do que nunca, nem sei como te dizer – disse com o coração, pedindo para amá-la mais e mais.

- Pois eu o amo, tanto quanto você me ama, é como eu consigo expressar – essa palavra se dissolveram como cerveja amanteigada no corpo de Harry. Beijaram-se, como se esse fosse o ultimo de suas vidas.

Após o beijo ser interrompido, por falta de fôlego, Harry se virou e abriu a gaveta da mesa-de-cabeceira e retirou um pequeno embrulho. Virou se para uma Sthefany com o coração acelerado e disse:

- Seu presente – sorrindo. Sthefany abriu, e dentro havia um anel prateado, com uma pequena águia, em alto relevo, de olho verde de esmeralda. – Anel de compromisso.

- Ai, ai, ai... É lindo Harry – disse espantada. Harry viu sua afobação e pegou o anel e a ajudou a colocar. Com um toque da varinha na caixinha, Harry revelou outro anel, prateado, como um pequeno veado em alto relevo, os chifres não se apontavam para fora do anel, mas também tinha olho verde de esmeralda.

- Espero que não riam da minha cara por causa desse animal – Sthefany riu e o ajudou a colocar o outro. Harry imaginou como os marotos deveriam ter se engraçado para cima do pai, por causa da animagia. Mais um beijo com ardor e Sthefany se levanta para tomar banho.

- Meu presente está lá em baixo – disse tirando Harry do transe de a observar com a camisola.

- Não se preocupe, já ganhei o meu presente – disse sorrindo marotamente.

- Não vem tomar banho? – Harry ergueu-se num pulo. Sthefany afastou as alças de sua camisola, deixando a cair até os pés, quando entrou pela porta do banheiro, com um sorriso tentador.

Harry estancou, pensou e se adiantou entrando no banheiro, encontrando ela já no box. Dava para ver as suas belas curvas, por entre o vidro embaçado. Abriu a porta para ver os cabelos e rosto dela molhados e sorridente, não tinham mais vergonha um do outro, se amavam e não havia crime nisso. Com um beijo debaixo da água quente, se amaram, e passaram mais uma meia hora na mesma.

Os amigos, já estavam ficando preocupados com o tempo que o chuveiro, já estava ligado. Quando pensaram que a água quente da casa acabaria, o ouviram sendo desligado.

- Acho que tava boa a água do chuveiro, para os dois... – disse Susan, risos.

- O Harry é fogo – disse Agatha.

- A Sthefany é mais fogo – disse Rony, recebendo um cutucão de Hermione. Risos.

- Espero que tanta água tenha apagado um pouco esse fogo – disse Neville, todos tentando conter os risos.

- Sorte é que a Sthef veio preparada para todo esse fogo – disse Susan, lembrando-se da poção que ela havia tomado, para não engravidar.

- A Sthefany, foi a melhor coisa que aconteceu para o Harry, eu e o Rony podemos dizer isso – disse Hermione. – Ele estava insuportável, frio, estourado antes... já agora, parece um canarinho...

- Cantando pra todo o lado – completou Rony.

Estavam todos jogados na sala de estar, aproveitando a lareira e o chocolate quente, quando ouviram os dois descendo as escadas.

- Feliz Natal! – disse Rony ao ver eles nos pés da escada. – E bem feliz!

- Feliz Natal! - cumprimentaram os dois, abraçados, estava meio difícil se soltar.

- Dobby preparou um super-café! – disse Justino. – Devem estar com fome.

- Tomara que ainda tenha água, para eu poder tomar meu banho – disse Neville.

Harry estranhando as indiretas corou levemente, enquanto Sthefany riu baixinho.

- Que anéis são esses? – indagou Susan, se aproximando para ver. – Que lindos! E criativos... Compromisso?

- É – respondeu Harry. – Presente de natal. E de quatro meses e duas semanas de namoro.

Todos ficaram no aquecimento da residência Potter. Depois do meio dia todos saíram para fazer bonecos de neve. Bichento e Snuffles se davam muito bem, as demais corujas ficaram caçando. O dia foi passando, novamente muito rápido, sendo que no dia seguinte teriam de retornar a Rogwarts, por outra chave de portal. Porém, na ultima noite em que Harry e os amigos estava se descontraindo, Susan desceu as escadas com uma cara de pavor e um espelho na mão.

- Meu pai! Vai atacar os tios de Marry! Ela está lá! Ai meu Deus! Temos que impedir!

Natal, Sangrento Natal

Não posso acreditar nas notícias de hoje

Oh, não posso fechar os olhos e fazê-las desaparecer

Quanto tempo...

Quanto tempo teremos de cantar esta canção?

Quanto tempo? quanto tempo...

Porque esta noite... podemos ser como um

Esta noite

Harry num salto foi até seu quarto e disse “Armoreum!”. Sua reluzente armadura voou e se prendeu ao seu corpo, encaixando-se perfeitamente, trazendo junto a espada. Desceu a escada ainda com toda a agilidade que possuía, e viu Susan chorando a um canto com Justino, xingando o pai, de tudo o que ele tinha direito.

- Aonde você pensa que vai? – indagou Hermione.

- Que pergunta tola... Sthefany, aonde é a casa dos tios dela, você sabe? – Sthefany também não gostou. – Escutem, são só comensais, novatos provavelmente, vou só apagá-los. Nunca terão tempo de chamar Voldemort... Agora me diga a coordenada. E Rony, Neville vão avisar os aurores, eu vou lá sozinho, o mais rápido possível.

Sthefany concordou, e disse aonde era a casa, Harry saiu para o quintal e aparatou. Chegando lá, viu uma casa de dois andares, com algumas luzes acesas e na sala de estar, as pessoas estavam reunidas em torno da árvore de natal. Harry tentou sentir a presença dos comensais, mas nada conseguiu. Adiantou-se e entrou na casa, com “aloramorra”. Desembainhou a espada e a varinha. O tio de Marry se adiantou para entrada, para ver a origem do barulho.

- Quem é você? – indagou um homem, que Harry presumiu ser o tio de Marry.

- Harry Potter, vocês estão em perigo – neste momento Harry percebeu que eram trouxas. – Marry me conhece, apaguem as luzes.

- Harry... o que você faz a... – Harry a calou, agora sentira a presença de vários vultos na parte exterior da casa.

- ABAIXEM-SE! – bradou, quando vários raios verdes cruzaram a janela, quebrando-a, despejando milhares de cacos no chão. Harry, o homem e Marry estavam deitados, mas Harry levantou os olhos e viu que a tia de Marry estava sentada no sofá, agora sem vida. – Fiquem aqui – sussurrou – não se mecham.

Garrafas quebradas sob os pés das crianças

Corpos espalhados num beco sem saída

Mas não vou atender ao clamor da batalha

Ele me irrita, me encurrala

Natal, sangrento Natal

E a batalha apenas começou

Muitos perderam

Mas me diga quem ganhou

Trincheira cavadas dentro dos nossos corações

E mães, crianças, irmãos, irmãs separados

Natal, sangrento Natal

Harry se levantou, com a espada na mão. Podia sentir um dos vultos, dando risadas, se aproximando da porta de entrada, para arrobá-la como já havia o feito, o comensal poderia suspeitar que existe mais alguém na casa. Harry odiou mais do que nunca as gargalhadas.

- Alguém chegou aqui antes de nós – disse a voz de um homem.

- Impossível – disse uma voz que ardeu nos ouvidos de Harry. Era Belatrix. – Deve ter sido um ladrão, vai morrer também. Entrem logo novatos e terminem o serviço.

Quando o comensal entrou, Harry saiu da sala e foi para a entrada, apareceu na frente do comensal, como um vulto. O comensal apenas sorriu amarelamente e usou “AVADA KEDAVRA!”. O jato verde ricocheteou na armadura e Harry, emanando a mesma aura de fúria palpável de Dumbledore, se adiantou, usando sua espada para atravessar o peito do comensal, banhando-a de sangue. Belatrix, que continuava do lado de fora, estranhou os barulhos, mas logo os outros três comensais entraram. Harry se adiantou até a porta, onde se aglomeravam, desviou dois jatos verdes com um escudo de energia branco, causando um estrondo, e, usando a espada, decepou a cabeça do primeiro, sujando as paredes com mais sangue. Os outros atônitos se afastaram e Harry usou um feitiço, que causou uma explosão a sua frente, eliminando mais dois comensais e destruindo parte dos quadros da parede. O único som agora era de corpos caindo no chão.

- O bebezinho Potter, está com a namorada. E o lorde das Trevas pensou que ele estaria em Hogwarts. Parece que nossa informante não é de confiança – disse Beliatrix, do lado de fora, ainda olhando a cena.

Harry fez o feitiço anti-aparatração, para que Belatrix não fugisse.

- Então Belatrix, acho que você está na pior, não vai conseguir avisar seu queridinho Voldemort de que a informante dele, não é de confiança.

- Cale a boca, seu tolo.

- A única tola aqui é você. Não adianta tentar aparatar – disse Harry olhando amargamente, para a assassina de seu padrinho, ainda emanando a aura. - Você me disse que eu nunca chegaria aos seus pés Belatrix, desde aquele dia no Ministério da Magia, venho esperando esse momento. Mas aprendi que não devo sentir ódio de você, devo sentir pena de ser um pau mandado de uma cobra peçonhenta que é Voldemort. Agora aceita um duelo, com o bebezinho Potter?

- AVADRA DEDAVRA! – berrou Belatrix.

O jato verde, que veio na direção da cabeça de Harry, foi impedido por outro escudo de energia esbranquiçada, sempre causando um estrondo.

- Que feio. Até o sujo do Voldemort tem bons modos em duelos – Belatrix exibia uma face de fúria. – Voldemort já não lhe disse que não sou mais o mesmo?

Belatrix transfigurou uma cadeira, num animal medonho que parecia ser um zumbi de pantera negra. Ao mesmo tempo que o animal atacava Harry Belatrix usou Avada Kedavra. Harry se protegeu do jato verde com mais um estrondo e usou a espada para impedir o bote do animal, a ficando no centro do crânio. Com duas batidinhas da varinha no peito, a luz ofuscante surgiu e Belatrix já não enxergava mais nada.

- Então bela, como se sente perdendo para o filho de uma sangue-ruim, que estudou com você?

Belatrix nada respondeu, sabia que estava em desvantagem, o Lorde das Trevas havia lhe avisado dos poderes de Harry Potter. Apontou a varinha para onde imaginou estar Harry e invocou:

- AVADA KEDAVRA!

Quanto tempo...

Quanto tempo teremos de cantar essa canção?

Quanto tempo, quanto tempo?

Porque hoje à noite podemos ser um

Hoje à noite

Hoje à noite

Enxugue suas lágrimas

Enxugue suas lágrimas

Enxugue seus olhos injetados

O feixe não ia acertar, mas Harry o rebateu com a espada, voltou contra Belatrix, que morreu sem honra. Da pior maneira, humilhada, quando não conseguia responder uma simples questão, questão pela qual veio lutando a vida inteira, torturando e tornando mais e mais vidas infelizes. Harry a olhou com desprezo, nem um duelo havia aceitado. Voltou para ver como estava Marry, e percebeu que ela assistira a cena, de pé, na porta que levava ao corredor, de onde Harry havia se precipitado.

- Eu sinto muito pela sua tia... – disse Harry, como ela ainda parecia enxergar normalmente, imaginou que somente presenciou a morte de Belatrix. Sem responder ela foi para a sala chorando.

Esperou que os aurores viessem, para poder voltar para casa. De repente uma série de estalos, notificaram a chegada de bruxos aparatando. Harry notou serem os aurores. Estava triste pela tia de Marry, a garota era alegre e agora estava em prantos. Juntamente com os aurores, vieram Rony, Hermione, Sthefany, Neville e Agatha, que correram para Harry que estava sentado no Hall de entrada, com a espada fincada no chão.

- O que houve? – indagou Agatha. Todos olhavam a espada suja de sangue, preocupados.

- Não fui rápido o bastante, a tia de Marry faleceu – disse tristonho. – Mas o tio e ela estão... bem... chorando no corpo da tia agora, aconselho a alguma de vocês duas, que a conhecem melhor, irem ampará-la – Agatha foi e Sthefany sentou-se ao lado de Harry.

- Você fez o que pode – disse colocando a mão sobre a perna, coberta pela armadura.

- Matei Belatrix – disse Harry sem rancor. – Os outros, eu perdi o controle... – pelos outros, Harry achou ter exagerado, ainda carregava um certo rancor, mas sabiam onde estavam se metendo quando entraram para o lado das trevas. – Temos que voltar para casa, se Voldemort, descobrir que estamos aqui...

- Temos que avisar os aurores, para não notificarem que foi você que os impediu, pela questão da Susan – disse Hermione. – Se Voldemort descobre, que foi você e não os aurores, vai querer estudar o caso a fundo, já perdeu uma das suas melhores comensais.

Hermione foi avisar o auror superior, da questão, então voltou para os amigos, confirmando a resposta. Harry se levantou e aparatou, seguido de seus amigos, apenas Agatha, ficou com a amiga.
Na casa Harry se tornou muito distante, Sthefany, não querendo estragar a noite de natal, se aproximou, para consolá-lo.

- O que há? – perguntou calminha, abraçando o namorado, que estava no sofá ao lado da janela.

- Eu matei, me rebaixei ao nível deles – respondeu Harry tristonho, deixando uma lágrima solitária escorrer pelo rosto. – Poderia ter evitado...

- Harry, você nunca se rebaixará ao nível deles. Principalmente porque eles matam inocentes e nem ao menos sentem remorsos. Você matou assassinos e pensa que poderia ter evitado. Você estava nervoso...

- Eles estavam rindo... – pensou Harry, lembrando-se das gargalhadas. – Como podem rir da morte?

E é verdade que somos imunes

Quando o fato é ficção e a tv realidade

E hoje milhões choram

Nós comemos e bebemos enquanto amanhã eles morrem

A verdadeira batalha começou

Para reivindicar a vitória que Jesus conquistou

Natal, sangrento Natal

- Eles não são gente Harry, você deve esquecer isso – estava falando séria. - A profecia disse que a guerra está no fim, então logo poderemos esquecer toda essa dor e sangue derramado.

- Hermione está escrevendo para os pais dela virem passar umas férias aqui. Ela não pode esperar que algo aconteça – disse nervoso. – Aqui é mais seguro. Falei para Dumbledore o que aconteceu então pedi para ele marcar logo a data que será a “conferência” de Susan. Então realmente estarei lá dentro. Vou conhecer aquela força, no Departamento de Mistérios. Susan já avisou ao pai, que será em Junho, depois dos N.I.E.M.s. Ele pareceu descontente com a demora, mas feliz com a certeza que Susan lhe deu, de que eu estaria lá.

- Não posso o impedir de ir, mas irei junto – nesse momento Harry a olhou como se aquilo fosse ridículo. – Você também não pode me impedir, estamos juntos naquela profecia – depois disso Harry, pensou e pensou.

- Não quero que você vá... Haverá mortes, você pode se ferir, Dumbledore não sabe exatamente o que Voldemort irá usar. Só está se preparando o máximo que consegue... – disse indignado.

- Isso mesmo, quanto mais ajuda melhor – disse com veemência. – E lembre-se, estaremos eternamente unidos, não vou o abandonar.

Sem argumentos, Harry se fez de peixe fora d’água e por fim calou-se. Sthefany sorriu, a insistência do garoto e o deu um beijo. Ele olhou de canto, mas logo sorriu e tornou a beijá-la. Era uma tempestade, uma tempestade que passaria, mas não importando o fim, estariam sempre juntos.

- Precisamos é de muito amor para passar por esses tempos difíceis – disse Sthefany marotamente. – O que você me diz?

- Concordo! Não sei o que seria de mim se não fosse você – disse a levando para o quarto, em seus braços.

Harry não sabia, se estaria vivo na manhã seguinte, mas sabia que deve aproveitar o presente. Todos já haviam ido dormir, mas estavam muito tristes, com o ocorrido, Harry também, não podia esquecer, mas precisava agir, não ficaria de braços cruzados enquanto as pessoas morriam. Tinha tempo para se preparar... seis meses, será que mais alguém próximo teria de morrer, durante esses seis meses?

Foi inalando o perfume que saia do corpo de seu amado que Sthefany adormeceu, sentindo-se protegida. Ele nunca a deixaria sofrer, assim como ela nunca o deixaria, isso era um algo que a confortava. Dias melhores, quem sabe virão...

Natal, sangrento Natal...

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