Apenas algumas verdades




– Então mostre – risos
– Bem, tem um lugar aqui na casa que você vai gostar, principalmente no outono ou inverno, é muito bonito!
Luna estava impressionada com o jeito que Malfoy a tratava, de fato, ele estava mudado?
– Mais não é esse lugar que eu vou lhe levar agora.
Draco levou Luna até o sala que ontem eles estava, os dois desceram as escadas e Draco tirou um pano de cima de um piano.
– Nossa, não sabia que isso tinha aqui nessa casa
– Nem eu, rs. Na verdade descobri não faz muito tempo. Eu tento tocar algo quando meus pais não estão em casa, sabe... “Draco você não é garotinha para se interessar por musica” – Draco fez uma voz imitando seu pai, fazendo Luna rir e ele também.
– De fato, seu pai não lhe ajuda muito com apoio moral né?
–É, eu sofro com isso, é muito humilhante as vezes. Ele me trata bem, me da tudo que eu quero, seria o pai perfeito, se não tivesse se juntado a Você-Sabe-Quem.
– Ah, será que isso não é passageiro?
– Acho que não, meu destino também é servir a ele.
– E você vai deixar ser levado para esse lado?
– E eu tenho escolha?
– Claro que tem!
– O outro lado é o do Potter, O-Menino-Que-Sobreviveu, e todos sabem o ódio ou raiva que tenho sobre ele!
– E porque você tem?
Draco ficou pensativo
– Alem dele ser metido, ele quer ser melhor que eu em tudo!
– Acho que é bem pelo contrário você não acha?
– Como você sabe tanto de mim?
– Digamos que eu tenho o dom de adivinhar as coisas.
– Interessante!
– Você tem que aprender a não querer ser melhor que todos, nem competir Draco.
– Meu pai dis que eu tenho que ser o melhor em tudo
– AH, e quem se importa com o seu pai Draco?
– EU!
– Draco, enquanto ele não mudar esse pensamento de segui o, o outro lá, você tem que se convencer  que as idéias dele lhe levaram para o mesmo caminho que ele.
– Você está disendo que eu teria que me juntar a Potter?
– Necessariamente não, mais se ele luta cotra Voldemort por uma causa bem complexa, porque não luta também? Draco, é ele que mudou tanto seu pai! E eleestá mudando você também.
– Besteira!
– No fundo você sabe que não!
– Você fala com ose tivesse certesa!
– E TENHO! Draco você é um menino bom! Não acredito que você seja o menino mesquinho e metido que anda pela escola com 2 guardas-costas e uma menina de cara amarrada junto.  Tenho certeza que você faz isso para chamar a atenção que você não consegue sem isso.
– Você esta me comparando a Potter por tabela!
– E eu citei o nome dele? Não né, mais se você citou, vou comparar! O Chapel servil não? Então,  o Potter chamou a atenção porque ele ajudou a escola,o ministério e varias pessoas, não é as julgando e matando, ou mesmo magoando que você vai ser tão popular!
Draco ficou pensativo e começou a tocar algumas notas no piano, Luna o olhava com um olhar meigo e preocupado, ele estava pensativo.
– Você disse na biblioteca não ter varinha, o que aconteceu?
– Foi numa ... – Luna não poderia diser que tinha cido em uma luta contra os Comesais da Morte no Ministério, seria obvio demais ela ter defendido Potter e depois diser que era sua amiga.
– Numa..?
– Numa, numa, numa colônia de férias. É, um gnomo a engoliu, foi nojento!
Os dois passaram um bom tempo conversando, e assim foram passando os dias, Luna e Draco conversavam todos os dias, se aproximando cada vez mais. Luna ‘trabalhava’ junto na casa dos Malfoy, fazendo as jantas e limpando os pratos a noite, conseguia adiantar serviço para a cozinheira e Marta. Certo dia Luna acordou e sentiu-se mais que diferente. Ainda era madrugada, mais os empregados já estavam acordados.
– Gente o Inverno chego, o inverno chegou.
Luna estava de camisola e saiu gritando pelos corredores até chegar na cozinha, aonde os empregados passavam a maior parte do tempo. Ela saiu correndo para o Jardim, ela passando pela cozinha e saindo pela porta dos fundos, chegando lá estava tudo coberto de neve, naquela noite teria nevado muito ou Luna teria dormido o outono todo? Talvez Luna estivesse imaginando, ela se ajoelhou e começou a olhar em sua volta, tudo estava coberto de branco, as arvores, folhas, flores, telhados. O rouxinol que Luna era amiga era notado de longe.
– Bom dia amiguinho, frio né?
– Menina Luna, ente e coloque uma roupa quente, você vai pegar um resfriado!
Luna correu para dentro de casa, imginando uma musica , passou pela cozinha cantando. Luna estava tão feliz com a chegada do inverno que passou, cantando e rodopiando pela cozinha, a sala de ‘entrada’ da casa, tinha uma escada que levava para os quartos, tanto quanto a da sala que tinha o piano, Draco estava descendo as escadas. Com certeza ele estava mudado, Draco descia aquelas escadas apenas para ficar em volta à lareira lendo ou com os pais, talvez para sair de casa também. Enquanto ele observava a alegria de Luna, ela girava e cantava.
– Feliz a essa hora da manha?
– Ah, oi Draco. É que ele chegou! Draco ele CHEGOU!
– Ah, então fique com ele! – Draco tinha cruzado os braços, Luna teria tido tanto pouco ‘contato’ com meninos e não entendia quando estavam com ciúmes.
– Não Draco, não posso ficar com ele, ele é do mundo todo.
– E quer você também? Eu não deixo!
Luna parou e olhou Draco com uma cara de tonta, tanto o coração dela quanto o de Draco estava acelerado. 
– Draco do que você está falando?
– Eu não sei, mais tenho certeza que daqui você não sai!
– No que você está pensando agora?
 Draco descia as escadas e ia em direção a Luna.
– Como iria doer se eu te perder!
Luna não entendia as palavras de Draco, mais por um momento pensou como iria doer também, ele se aproximou de Luna, Deixando seus corpos quase juntos.
– Bom dia Luna! – Draco sorriu e beijou a bochecha dela.
– Bom,bom dia Draco! –
Luna pos a mão em cima da onde teria cido o ‘beijo’ que Draco havia lhe dado. A loira correu até seu quarto, abrindo a mala e deixando tudo cair. Ela colocou tudo muito rapidamente para dentro da mala, roupas desajeitadas e não dobradas. – Droga! – Resmungou ela.
Luna se deparou com seu uniforme, ela o abraçou e se lembrou de todos os momentos que passará com Harry e seus amigos. Luna começou a chorar, estava sentada no chão do quarto.
– O que houve menina? –
– Ah, Marta. Que susto, bem, nada!
– Ah descurpe, ninguém chora por nada.
– Bem as vezes eu choro!
Luna escondia o uniforme na mala, virada para ela e dando ‘costas’ para Marta. Seria um desastre se alguém soubesse quem ela era realmente.
– Bem, eu vou me vestir, você veio limpar?
– É sim!
– O.k !
Luna entrou no banheiro e se vestiu rapidamente, colocou um vestido rosa e uma ‘capa’ vermelha, com o capus cheio de pele de coelho.
– E ai, fico bonitinho?
Luna saia do banheiro e girava para Marta ver se aprovava.
– Fico muito bonito Luna, posso lhe perguntar algo?
– Claro!
– Você e o senhor Malfoy quase todos os dias conversam, e as vezes saeem brigados daquela sala, uns 10 minutos do dia vocês tiram para conversar, o que tanto conversam que o senhor Malfoy mudou tanto?
Luna riu.
– A gente conversa de tudo um pouco hue!
– Hmmm, sei. Deixe-me ir, tenho que ajudar a cozinheira escolher o cardápio de hoje. Bom dia!
– Bom dia senhora!
Luna foi mais rápida que Marta, passou pela senhora correndo, descendo as escadas apressadas, ela entrou na cozinha e não tinha ninguém. Abriu a porta que levava para o jardim e Malfoy estava perto da arvore que ela conversava com o rouxinol. Sentado e sozinho.
– AAAAAI! Não acredito!
Luna teria feito uma bola de neve e tacado-a em Malfoy, que se virou e riu.
– Quer brincar é?
– Sem magia Malfoy! Aprenda fazer as coisas sem a varinha.
Era um tipo de desafio? Estranho? Sim! Luna havia lançado uma indireta para Draco, que se fez de idiota.
– Eu não sei fazer ‘bola de neve’.
– Aprenda!
–Me ensina?
– Claro! Você pega um punhado de neve, e vai passando a mão bem rapidinho em volta, fazendo assim uma bola! Fim!
Draco riu e deixou a neve toda cair.
– Seu molenga, deixa que eu te ajudo.
Luna chegou perto de Draco e pegou um pouco de neve na mão.
– Assim oh!
–Tudo bem, me deixa ver de perto e.... aaaah! 
Draco havia afundado o pé demais na neve, caindo por cima de Luna e deixando seu pé no buraco.
–Draco, você está bem?
– Aham! – Ele tirou o pé do buraco – Acho que nem entortei o pé não, virei borracha!
Os dois se olharam e riram muito, quando Luna percebeu que Draco estava bem próximo dela, rindo a toa também, porem do seu lado Draco também não teria reparado a não ser pelas mãos dos dois uma em cima da outra. Luna parou de rir devagar, como Draco. Os dois se olhavam e se aproximavam.
–Draco, ãn... – Luna passou a mão no cabelo e Draco se levantou.
– Ah tudo bem, eu também to com frio aqui deitado na neve, acho que não seria o programa perfeito para um inverno frio né!
Luna o olhou e riu. – De fato!
Os dois se levantaram
– Você vai ficar aqui fora?
– Ah vou sim, vou tentar achar folhas que ficarem perto de algum musgo, dizem que as Lunanjas dão um chá ótimo!
–Ah tudo bem então, vou entrando! Você tem certeza que não quer usar magia nem para encontrar isso?
– Claro que não, eu só preciso de paciência.
Draco entrou para a mansão, e Luna percebia que cada vez estava mais próxima de Draco, mesmo que isso tivesse custado seu outono e parte do inverno. Luna caminhou aos redores da mansão,que ela ainda considerava um castelo. Ela não teria achado as folhas Lunanjas, mais sim vermelhas. 
– O que é isso?
Luna escutou um barulho de correntes vindo de trás de algumas plantas, pensou ser algum animal ou bixo. 
– Malfoy de fato tem várias coisas para me mostrar!
Luna avistou um ‘chafariz’ parado, e cheio de musgos. Entrou para o castelo e lavou as folhas.
– Menina, o que você colheu?
– Ah, folhas para chá!
– E o que esse chá vai me trazer de bom?
– Depende da cor folha que você colher, essa aqui é vermelha. Vermelho é afrodisíaco, Lunanja é alegria, Verde é esperança, e... hmm... ah, azul é força mental e espiritual.
– Nossa, como você sabe?
– Meu pai, tem uns 20 livros sobre chás. E eu estudei eles por um tempo.
– Legal! Bem o senhor Malfoy pediu que fizéssemos o almoço com frango e algumas saladas, mais ele saiu depois que voltou do Jardim. Ele lhe disse algo?
– Não! Nadinha!
– O.k, então eu vou ir colher algumas coisas na horta e já, já eu volto.
– Tudo bem!
Luna abria as prateleiras e não encontrava uma panela pequena para ferver as folhas junto com a água. Um barulho de porta havia rompido o silencio da casa, Luna não se moveu, pois sabia que não conseguiria se defender nem do pior bruxo que existia no mundo.


 

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