Memórias e contactos



Hermione não precisou de levantar a cabeça dos seus livros para saber quem havia entrado na Sala Comum. Apenas uma pessoa era vaiada daquela maneira.
Apenas uma pessoa era recebida com gritos, canções e aplausos.
Apenas uma.

Ron Weasley. 

Parecia tão simples, vê-lo ali a ser recebido entusiasticamente, com um sorriso no rosto. 
Parecia fácil vê-lo a dar autógrafos, que já haviam sido dados mais que uma vez.
Parecia fácil.

Mas não era.

Porque Ron Weasley podia significar para muitos FAMA, GLÓRIA, ÍDOLO, REI.

Mas para Hermione Granger significava mágoa, dor e frustração

Mágoa pelo facto do seu anteriormente melhor amigo ignorá-la completamente.
Nem uma palavra, um gesto, um sorriso.
Nada.

Dor?
Era a palavra que melhor definia o estado de Hermione.
Quantas noites havia passado sem dormir, a olhar o céu estrelado e a chorar?
Quantas aulas havia perdido por estar inserida num estado de tristeza de tal modo profundo, fazendo-a estar completamente distraída?
E a culpa?
Era toda dele, TODA DELE!

Frustração.
Não pelo facto de ele ignorá-la, de ele tratá-la como se nunca a tivesse visto.
Não pela mágoa que ele lhe havia depositado no coração.
Nem pela dor.

Frustração por amá-lo cada vez mais. 



Apesar de tudo, Hermione amava-o cada vez mais.
A indiferença havia-a feito passar mais noites em claro por culpa dele.
A mágoa havia-a feito chorar dias, tardes e noites por culpa dele.
A dor havia-a feito gritar.
Por culpa dele.

E, mesmo assim, o seu coração insistia em amá-lo.
E ela enfurecia-se com isso.
Por amar um rapaz que anteriormente lhe proporcionava momentos inesquecíveis.
Mas que agora, era frio e arrogante.
Mas, apenas com ela.
E ela sabia disso e não compreendia.

Foi quando o viu a caminhar na sua direcção, com o olhar posto no chão. Pensou estar enganada, mas não.
Ele estava mesmo a vir até ela!


Iria redimir-se pelo mal feito nos últimos meses?


Era tão bom, tão bom. Será que ele me virá pedir desculpas? - Hermione pensava com uma ponta de esperança a florescer no peito.

- Viste o Harry? - perguntou Ron, num tom indiferente.

A sua esperança havia caído por terra. A pequena alegria que havia sentido tinha-se desvanecido por completo. Ele só queria saber onde estava o Harry.


O Harry.


- Foi mandar uma carta ainda há pouco tempo, mas acho que já não está na Torre das Corujas. Olha-o, ali! - Hermione respondeu ao amigo, apontando para a entrada.

Ouvindo isto, Ron virou as costas a Hermione, indo ter com Harry.

E as lágrimas de Hermione picaram os seus olhos, não pedindo sequer permissão para sairem.

Ele nem sequer havia agradecido.
Nem um simples obrigado, que não lhe custava nada!

Foi demais, Hermione. Nem sequer te agradeceu, e deve estar enjoado de ter falado para ti. - pensou Hermione, ironicamente.

Com estes pensamentos, correu para o dormitório feminino, passando por Harry e Ron nas escadas, sem se aperceber realmente disso.

Quando a viu passar por eles a correr, Ron teve um breve vislumbre dos seus olhos e odiou-se a si mesmo ao ver que estavam vermelhos e cheios de lágrimas. Tudo por sua culpa, ele sabia, ele tinha a certeza!
Ele viu como ela ficara feliz quando ele tinha ido ao seu encontro, para fazer uma pergunta estúpida! E ele, nem sequer lhe tinha agradecido ou sorrido!

És um idiota, insensível e desprezível , Ron Weasley. - os pensamentos de Ron insultavam-se a si mesmo.

- O que tem a Hermione? - perguntou Harry.

- Achas que sei? - perguntou Ron, rude.

- Podias saber. - disse Harry, ironicamente. Ah, mas espera. Tu agora nem sequer lhe falas, esqueci-me disso.

- Harry, pára com isso. Não sei o que ela tem. - continuava Ron, no mesmo tom rude e irónico. E, sinceramente, não estou interessado. Coisas de raparigas, provavelmente.

- É, coisas de raparigas, deve ser deve. - Harry argumentou ironicamente, mas parou por ali.
Não queria iniciar uma discussão, e Hermione já não tinha Ron.
E Harry não queria deixar de tê-lo também.

****************************************************

Diário,


Nunca na minha vida escrevi num, mas hoje, preciso mesmo de falar com alguém e exprimir as minhas emoções. Sei que não és propriamente uma pessoa, mas também sei que vais ouvir e guardar tudo o que te disser. Sei que não vais dizer a ninguém. Também sei que podia falar com a Ginny, ou até com o Harry. Mas, eles são pessoas muito próximas do Ron, e poderiam descair-se.
Se bem que a Ginny não se descai facilmente, muito menos com o Ron.

RON.
 
Sempre ele.

Ele é a razão de todas as minhas lágrimas, de toda a minha mágoa, dor e a razão de eu estar a escrever num diário, pela primeira vez em toda a minha vida.

Mais uma vez, tratou-me como uma estranha. Perguntou-me pelo Harry, eu, esperançosa, respondi-lhe. Nunca o deveria ter feito, pois ele nem sequer me agradeceu. E, após ter prometido a mim mesma não me importar mais com ele, estou aqui, a chorar descontroladamente, com uma mágoa que nunca senti alguma vez.

This time was different,
Felt like I, was just a victim.
And it cut me like a knife,
When you walked out of my life.

Desta vez foi diferente,
Foi como se eu fosse apenas uma vítima.
E cortou-me como uma faca,
Quando saíste da minha vida. 

Tudo por culpa de um amor.
Um amor errado. Muito errado.
Porque eu não só amo o meu antigo melhor amigo, como também amo alguém que me trata horrivelmente mal. Sim, amo-o. Cada vez mais.
Pensei que todo este desprezo da parte dele contribuísse para que o amor diminuísse.

Mas não.

Aumentou, mais, muito mais.

Se ele soubesse como é bom vê-lo ter tudo o que sempre sonhou. Se ele tivesse uma mínima ideia do que eu sofria quando ele estava em baixo por ser pobre, desconhecido e gozado. As noites que não dormi pensando no sofrimento do meu melhor amigo, as aulas que perdi a olhá-lo para saber que estava bem, as palavras reconfortantes que fui buscar sabe-se lá onde.

Se ele soubesse.

Mas, ele não sabe.
Não sabe, e se sabe, não quer saber. Pois, para ele deixou de existir Harry Potter, Ron Weasley e Hermione Granger. Para ele existe apenas Ron Weasley e Glória, juntamente com Harry Potter. Para ele existe apenas a fama, juntamente com um bando de raparigas que anseiam por tê-lo.

Tal como eu.

Só eu sei quanto me custou vê-lo agarrado com a Parvati. Não por ser com ela. Mas por ser ele. Só eu sei o esforço que fiz para não chorar e gritar naquele momento. Só eu, porque ele?
Não sabe, nem quer saber.

Ronald Bilius Weasley.

As três palavras que ocupam o meu coração. Que o fazem palpitar quando o veem sorrir. O seu sorriso. Honesto, bondoso e amigo.
O sorriso que durante anos me reconfortou vezes sem conta.

"Quando me imagino feliz nos teus braços,
Tu chegas e desfazes o meu coração em mil pedaços."

E esse sorriso?
Ele ainda lá está, ainda permanece nos seus lábios.
Mas já não é dirigido a mim, já não me reconforta.
Simplesmente, permanece.

"O sorriso mantém-se nos seus lábios."

Os lábios que me têm feito sonhar.
Os lábios que ao longo dos anos me têm despertado cá dentro um turbilhão de emoções.
Os lábios que tocaram a minha face há uns meses atrás.

Não são uns lábios normais.
São os lábios que eu mais desejo tocar, explorar, saborear e sentir.

São os lábios DELE.

Os únicos que seriam capazes de me aquecer numa noite gelada, que me derreteriam completamente nem que estivesse inserida num bloco de gelo.

Os únicos.
Que eu sonho, desejo e espero um dia tocar.

Porque, a verdade é só uma.
E mais nenhuma.

Ronald Weasley.
Eu amo-te.

Amo-te.
Mais que ontem, e menos, muito menos do que te amarei amanhã.

Hermione Granger."

Foi com um baque surdo e com os olhos marejados de lágrimas que Hermione fechou o diário. Depois disto, olhou para a capa, incrustada de pequenos corações e borboletas.


Fechou os olhos.
E relembrou os bons momentos.

Hogwarts, 3º ano.
Jogo de Quidditch, Gryffindor-Hufflepuff

I'm gonna make you bend and break
(It sends you to me without wait)
Say a prayer, but let the good times roll

Vou fazer-te curvar e partir.
(Isso manda-te para mim sem demoras)
Diz uma prece, mas deixa os bons momentos rolarem.




- Ron, o que estás a fazer? - perguntara Hermione entre risos.

- Eu? Ah, nada! - respondera o ruivo a sorrir. Estou SÓ a tentar deitar o Diggory abaixo da vassoura, apenas isso. Nada de mal.

- Ronald! - Hermione fingia uma expressão chocada. Isso não se faz, é B-A-T-O-T-A!

- Oh, Hermione, que foi? - Ron sorria maliciosamente.

- O que foi, hã? - Hermione respondera no mesmo tom malicioso.

Ron aproximara-se. Estavam bastante perto.

- Até parece que tu também não queres que o Diggory caia abaixo da vassoura e que o Harry apanhe a Snitch. - dissera Ron, num sussurro bem perto da boca de Hermione.

Hermione aguentou-se e continuou o jogo.

- É óbvio que quero que o Harry apanhe a Snitch, mas sem batotas, RONALD BILIUS WEASLEY. - respondera Hermione também num sussurro.

- Ficas tão bonita quando dizes o meu nome completo. - Ron dissera sem pensar, corando de seguida.

Hermione corou explosivamente. E, quebrou a pouca distância a que estavam, dizendo.

- Olha! Marcamos! - dissera, um pouco nervosa.

- É, marcamos... - Ron estava aéreo.

Hogwarts - Ala Hospitalar
3º Ano, Reacções Pós-Jogo

- Ganhamos, GANHAMOOOOOOS! - Ron gritava.



- Ron, shiu! - Hermione advertia o amigo. O Harry está a dormir!

- Tens razão. Desculpa. - Ron sorrira.

- Não faz mal, mas não é por mim, ele precisa de descanso. - Hermione sorrira de volta para o amigo.

- És mesmo atenciosa, Hermione. Tenho uma sorte em ter-te. - Ron dissera, embasbacado, apercebendo-se em seguida do que dissera. Quer dizer... eu e o Harry TEMOS muita sorte em ter-te.

Hermione corara e sorrira com a correcção nervosa de Ron.
Como gostava daquele rapaz!
Aproximou-se do amigo e sorrindo, disse-lhe:

- Eu também tenho muita sorte em ter-te. Em ter-vos.

Ron pegara na mão de Hermione e aproximara-se.
Esta, reagindo instantaneamente depositara-lhe um beijo na face. 
Ron corou violentamente, e levou a mão ao lugar onde os lábios de Hermione haviam tocado.

- Desculpa. - Hermione havia corado também. Foi do momento...

- Não faz mal. Não me importei. - Ron sorria. Eu gostei.

E, a partir desse momento, Ron Weasley apaixonou-se por Hermione Granger. Não que já não estivesse apaixonado, mas a partir daquele dia tudo se intensificou.
Mas, até ao sexto ano, Ron nunca entenderia.

Hermione recordava estes momentos com saudade. Ron havia mudado tanto. O Ron, que havia dito que tinha sorte em tê-la, que havia dito que não se tinha importado com o seu beijo.

Que havia gostado.

Esse Ron, não existia mais.
E Hermione tinha que se conformar com o Ron actual.

O que ela não sabia, é que no dormitório masculino de Gryffindor do 6º ano, um certo rapaz de cabelos ruivos recordava os mesmos acontecimentos, com um sorriso na cara e uma pequena e teimosa lágrima no canto dos profundos olhos azuis.

Nunca deveria ter acontecido. Mas, sei que assim, só assim, conseguirei tirá-la da minha cabeça. - pensava o ruivo.

Mas Ron não sabia que isso estava errado.


****************************************************



Foi com um salto repentino na cama que Hermione Granger acordou no dia seguinte. Estava atrasada!


- Oh, não posso acreditar! O despertador já tocou há 45 minutos! Devo ter adormecido! - Hermione dizia em voz alta, mas apenas para si, já que o dormitório se encontrava vazio. Gosto tanto de fazer as coisas com calma, e agora tenho que me apressar! Apesar de faltarem 40 minutos para a aula.



Hermione preparou a sua roupa cuidadosamente engomada, colocou-a em cima da cama e preparou-se para o banho. Tomou um banho rápido, vestiu-se, penteou-se e pegando no material escolar, colocou-o dentro da mochila e saiu do dormitório com vista a ir tomar o pequeno.

Ao abrir a porta do dormitório feminino, viu que a porta do dormitório masculino estava a ser aberta também. Pensou em não olhar, mas decidiu olhar.
E os seus olhos passaram de normais a tristes ao ver quem era o atrasado.

Ron Weasley.

E, pela primeira vez, em alguns meses, os seus olhos encontraram-se.
E, Ron viu nos profundos olhos castanhos de Hermione (agora avermelhados devido ao choro da noite anterior) mágoa, dor e tristeza. E odiou-se, repreendeu-se e insultou-se internamente. Ambos mantiveram o olhar durante alguns segundos que pareceram uma eternidade.
E, quando Ron abrira ligeiramente a boca, talvez para dizer alguma coisa, Hermione baixou o olhar para o chão e fechou a porta, descendo as escadas sem dizer nada ao amigo ou ouvir o que ele supostamente teria para dizer.

Idiota, falhado, insensível, desprezível, estúpido, anormal.


Ron insultava-se internamente com os melhores insultos que arranjava. E, fechando a porta com uma força desnecessária, desceu as escadas rapidamente, para tomar também o pequeno-almoço.


Maldito atraso!

****************************************************
- Hermione, estás bem? - Ginny Weasley olhava para a amiga com uma expressão preocupada.

- Sim, estou Ginny, foi só... tive pesadelos de noite, foi isso. - Hermione respondeu, admirando a sua facilidade de inventar desculpas credíveis.

- Pesadelos, hein? - Ginny não tinha acreditado. Podes falar comigo Hermione, somos melhores amigas.

- Eu sei, Ginny, é só que... é tão difícil! - Hermione havia falado de mais.

Muito bem Hermione, ela é irmã dele!

- É o meu irmão, não é? - Ginny perguntou, de uma maneira extremamente compreensiva.

- Pronto Ginny, sim é. - os olhos de Hermione voltavam a encher-se de lágrimas.

- Oh Hermione, não chores. - Ginny abraçava a amiga. Ele é um idiota, sempre foi. Só quer o bem dele, não se importa com a felicidade dos outros.

- Não digas isso, é teu irmão... - Hermione dizia, entre lágrimas.

- Pois, e eu já o conheço! Quando ele faz estas coisas tem sempre uma razão mais forte. O Ron é muito teimoso, e quando mete uma ideia na cabeça não há quem a tire de lá. Nem que para isso tenha que magoar quem mais gosta.
Sim Hermione, quem mais gosta.

Ginny repetira as últimas palavras ao ver que Hermione olhara para ela.
A ruiva prosseguiu:

- Ele tem uma razão. Seja ela qual for, ele tem uma razão. E, há-de explicar-te um dia. Nem que seja daqui a anos e anos. Há-de explicar-te.

- Oh Ginny, obrigada! Que seria de mim sem ti? - Hermione agarrava-se à amiga.

- Oh Hermione, de nada meu amor. Sabes que és a minha melhor amiga, e que não te suporto ver triste. - Ginny sorrira, o que fizera Hermione sorrir também.

- Preparem os foguetes. - Ginny comentou ironicamente a entrada de Ron no salão.

Tarde de mais.

- O WEASLEY É O NOSSO REI, O WEASLEY É O NOSSO REI! - um coro de vozes ecoou no Salão.


Mas Ron não estava a ouvir. Ao dirigir-se para a mesa de Gryffindor os seus olhos procuravam a pessoa que havia olhado directamente neles há momentos atrás. E encontrou-a.
E o seu coração pareceu desfazer-se quando a viu abraçada a Ginny com lágrimas nos olhos.

Tens que continuar Ron.


- Bom dia , REI Weasley. - Harry comentou, rindo.


- Bom dia Harry. - Ron respondeu, tentando parecer feliz.


- Acabaste a composição de Transfiguração ontem? - Harry perguntou ao amigo que acabara de atacar os ovos mexidos.


- OH NÃO! - Ron lembrou-se, fazendo todos os olhares virarem-se para ele no Salão.

- Bonito, Rei Weasley! - Harry gozou.

- Não te preocupes resolvo já isso. - Ron tivera uma ideia.

- Como? A única pessoa que... - Harry começara a falar, mas os "gritos" de Ron interromperam-no.

- OH NÃO! - começara Ron. O SEXTO ANO OCUPA-ME TANTO TEMPO, QUE NEM TIVE TEMPO DE ACABAR A COMPOSIÇÃO DE TRANSFIGURAÇÃO! 

Hermione revirara os olhos perante o comentário.
"Francamente" - dissera Ginny.

Foi instantâneo. Dezenos de sextanistas vieram na sua direcção, oferecendo-lhe as suas composições, que tanto tempo haviam perdido a elaborar.

Harry olhava espantado pela solução do amigo, enquanto que Ron agarrava na primeira composição e a copiava.

- Tudo tem um preço meu amigo. - Ron comentava rindo, enquanto ria da cara de Harry.

- Pois é Ron, e ainda haverás de pagar o teu bem caro. - Ginny Weasley aparecera do nada.

- O que queres dizer com isso? - perguntara Ron, confuso.

- Interpreta como quiseres. - completara a irmã, sem dizer mais nada, saindo do salão, seguida por Hermione.

Ao ver Hermione, os olhos de Ron não conseguiram desgrudar, seguindo-a até sair do Salão, cabisbaixa e triste.

- RON! - Harry despertara o amigo dos seus pensamentos.

- Diz. - Ron respondera rapidamente.

- Acaba de copiar isso, também quero! - Harry ria.

- Para quem estava a rir... - Ron gozava com o amigo.

- Despacha-te! - Harry continuava a rir.

Enquanto isso, alguém de cabelos revoltos e castanhos, com bonitos caracóis, lavava os olhos na casa-de-banho das raparigas, pensando nas palavras que uma certa ruiva lhe dissera.

"Nem que seja daqui a anos e anos. Há-de explicar-te."

Não imaginava Hermione que Ginny estava certa.
Mas não precisaria de esperar anos para saber as respostas.

Apenas o tempo necessário.



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N/A : 2º capítulo! Muito obrigada a quem comentou, fico contente por estarem a gostar desta fic! Continuarei, e tentarei aceder aos vossos pedidos de postar rápido xD

Espero que gostem deste capítulo.
A história vai continuar!
Peço desculpa a quem não gosta de ver Ron e Hermione assim, mas a história é assim mesmo!

- continuem a ler, comentar e a dar a vossa opinião.
postarei o 3º assim que possa.

beijo enorme (L)

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